Não tem coisa mais chata do que perder objetos dentro da sua própria casa. Aí você vira, revira e não acha nada, mesmo sabendo que de casa ele não saiu. Ou como diz minha mãe, “não criou perninhas e saiu andando”. Quando isso acontece, fico com aquilo na cabeça, inúmeras tentativas frustradas de lembrar quando foi a última vez que usei o dito cujo. Tem as simpatias também, o tal do “são longuinho??” não sei quantos pulinhos, que não faço nenhuma.
O jeito é torcer para que um dia, do nada, eles apareçam. Até lá eu enlouqueço sem a minha pinça predileta, morro de calor sem achar o controle remoto do ar condicionado do quarto e gasto mais dinheiro comprando um jogo que ACABEI de comprar e não sei onde enfiei a maldita caixa, fechada, novinha. E vocês no momento, estão com algo perdido pela casa que estão procurando? Eu sempre tenho, são raros os meses que eu estou sem nada “à procura”. Mas esse mês, extrapolou.