SEGURANÇA NO METRÔ

Depois dessa onda toda de atentado e o último em Londres, NY voltou a falar em segurança. Todos sabem que o maior alvo é o transporte público, mais especificamente o metrô. Desde 11 de setembro, várias formas foram discutidas, fizeram orçamentos de milhões de dólares, mas até hoje nada foi feito. Melhor, quase nada, na Central Station/42nd Street já existe um sensor para caso haja ataque com substâncias tóxicas e alguns policiais circulam com cães farejadores. Não é o suficiente.

Por muitos meses discutiram sobre o uso de detectores de movimento, sensores infravermelhos e programas de computador sofisticados para proteger a enorme infraestrutura de transporte, o metrô, túneis, pontes e paradas de ônibus. Ainda está difícil sair esse projeto, estimado em 600 milhões de dólares. Enquanto isso, ao menos uma boa notícia: Estão estudando implementar nos metrôs um sistema para que os celulares funcionem dentro das estações. Importantíssimo quando se trata de segurança, pois o único meio de contato com o exterior são os orelhões. Aliás podiam fazer grandes melhorias no metrô de uma das cidades mais importantes do mundo. Começando por acabar com os milhões de ratos que existem por lá.

Que tal colocar mais bancos? Os trens atrasam, não existe como em Paris o sistema de informar ao passageiro onde está o metrô mais próximo, ou quanto tempo ele irá demorar para chegar na estação. Temos que ficar alí esperando, sem saber por quanto tempo, e ainda esperar em pé. Se fosse no Brasil, é porque é país de terceiro mundo, mas estamos em NY! Claro, não dá para comparar o metrô daqui com o de SP, pois além de aqui as linhas serem MUITO mais velhas, elas são em números muito maiores, e funcionam 24 horas, o que dificulta a manutenção tanto pelo pouco tempo disponível e pelo custo. Mesmo assim acho que daria para ser melhor. Mas estamos em NY… aqui tudo pode.

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