Eu já fui, e claro, tive minhas crises, desobediências, rebeldias, mas nunca fui cruel. Não suporto esses, que além de todas essas chatisses ainda são mal educados, ruins. Hoje presenciei uma cena no metrô de dar nojo, de dar vontade de dar muito tapa e esquecer do certo, do direito, das leis.
Imaginem a cena: um senhor de aproximadamente 50 anos sentado no banco que fica ao lado da porta… melhor vou tentar mostrar com as imagens como estavam dispostos, o senhor e a gangue de monstros assim é mais fácil visualizar o fato.
Os “monstros” entraram na mesma estação que eu e óbvio não me deram preferência para entrar, mesmo estando com um carrinho de bebê. Estavam na maior algazarra, 2 meninas e 4 meninos em torno de 16 anos. Falando alto, rindo alto, berrando, sem respeito algum por ninguém. No meio da bagunça, algo caiu no banco no senhor sentado, que olhou pra eles com cara de poucos amigos (aliás todos em volta estavam os olhando assim) e disse algo que traduzido ao português seria um “menos pessoal, menos, tomem cuidado”. O mais alto riu, e simulou até um pedido de desculpas. Ele segurava um copo de refrigerante aberto, e já tinha derramado um pouco do chão, e o senhor deslizou no banco para a direita para evitar de ser atingido caso eles derramassem. Uma estação antes da minha, eles estavam prontos pra sair, virados pra porta e quando a porta abriu, rapidamente o maloqueiro jogou o copo cheio de refrigerante em cima do homem. Foi tudo muito rápido, e até na Luna respingou coca cola. O cara saiu correndo na hora atrás dos moleques, e eu com muito ódio, se não fosse a baby, tenho certeza que teria saído junto.
Isso me fez lembrar a história dos adolescentes que pixaram a porta do carro do Sergio há uns 12 anos atrás, segundos antes de sairmos, o que deu tempo de ve-los correndo. Fomos atrás, pegamos o gordinho que ficou por último e num acesso de raiva, dei muito tapa nele, que a lata de spray até caiu no chão. Depois o pichamos da cabeça aos pés, e o tenis Nike dele, virou um monte de tinta. É incontrolável, eu não suporto gente mal educada e cruel.
Adolescentes até dá pra aguentar, mas quando se transformam em marginais fazendo mal às pessoas dessa forma, eu não tolero. Imagino como devem ser os pais e mães dessas criaturas. Pra quem mora aqui em NY e pega metrô todo dia, sabe bem de que tipo de gente estou falando, eles estão em todos os lugares, impossível não percebê-los e temê-los.
Adolescentes…
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Só de ler deu ojeriza aqui. É uma revolta com sensação de impotência que não se explica.
Monica, Vc tem razão, esse tipo de adolescente, de gangue, só com muita repressão e partindo pra agressão, e pelo que vc falou além de tudo covardes, pois fizeram bem na hora de sair.
Nojento um comportamento desses. Só de ler já fiquei revoltada, imagino vc vendo a cena.
Bjks
Eu sempre me perguntei se aquelas cenas de ruindades dos adolescentes em filmes americanos era real ou ficção mas, pelo jeito, é realidade pura…
Eu tenho vontade de não só pixar os delinquentes mas tb de colorir de preto todos os donos dos cartões corporativos autorizados pelo nosso presidente Forest Gump….aquele que anda,anda e não sabe bem das coisas,agora foi pra Antártica….será que lá tem Brahma???
Que ódio!!!!! Não dá pra acreditar…
Mas teve uma vez que eu vi uma situação semelhante, mas ao mesmo tempo o oposto no metrô de São Paulo. Eu estava voltando da faculdade à noite e tinha um menino (de uns 10 anos mais ou menos), negro e com uma caixa de engraxate. Ele se sentou num dos bancos (o metrô estava vazio) e tinha um senhor sentado perto (preste atenção, eu disse perto, não colado no garoto). Pra surpresa de todos, o senhor começou a enxotar o garoto, dizendo pra ele ficar longe, descer do trem e pegar outro, enfim sumir da frente dele. O garoto tava quietinho, com uma cara de dar dó e o homem só esculachando. Aí ele disse que ia bater no garoto se ele não saísse. Nisso um outro homem sentou ao lado do garoto e disse pro velho: “se você quiser bater em alguém, vai ter que bater em mim.” E ainda disse pro garoto: “não precisa mudar de lugar. Vc vai ficar aqui!!!!”, e abraçou o menino. Lógico que o velho cagão calou a boca, pq tava quase todo mundo (inclusive eu) querendo pegar o velho na porrada. Que ódio!!!!!
É deprimente e revoltante, e o pior, a maioria são filhos de classe média alta que estudam nas melhores escolas, vestem as melhores roupas, frequentam os melhores locais! E infelizmente, por vezes,os próprios pais ñ sabem como é o comportamento dos filhos qdo estão em grupo!
Aqui tb tem disso e como, já me deparei com muitos no metro tb, qdo trabalhava em Lisboa! Por muitas vezes cheguei em casa chatiada e revoltada com situações iguais a essa!
Citando Christina Yang: Eu já odiava adolescentes quando eu era adolescente!
Juro que fico feliz de imaginar que em pouco tempo eles se acabarão em uma esquina ou numa “boca de fumo”.
Citando Christina Yang: Eu já odiava adolescentes quando eu era adolescente!
Juro que fico feliz de imaginar que em pouco tempo eles se acabarão em uma esquina ou numa “boca de fumo”.
Nossa muito revoltante isso… Eles acham que são os donos do mundo, ams vão crescer e irão descobrir que a vida não é só isso…
Beijinhos
monica vc é muito corajosa adorei vc ja ter pixado um trombadinha isto aconteceu aqui?ou ai?….
Ai , não creio- eu passei por uma situação ridícula esses dias com uma garota no metrô também, que resolveu implicar comigo porque a bolsa que eu carregava esbarrou nela. Detalhe, eu grávida de nove meses ( e meio!!) não tenho como colocar a bolsa na frente, sabe?
afff,que mal criada.
to chocada… que historia horrorosa… bizarro!