Morando com 19 “amigos”

Eis que você muda pra NYC e se depara com o valor dos aluguéis altos e então resolve procurar outras alternativas. A novidade é a Common, que criou um conceito de “comunidade” onde as pessoas dividem um apartamento gigante, como se morassem juntas  e onde cada um tem seu quarto. Assim eles dividem banheiros, sala, cozinha, e o resto dos espaços em comum. A iniciativa começou em um dos bairros do Brooklyn, o Crown Heights- onde até pouco tempo atrás obtinha alguns dos aluguéis mais baratos da região e também um elevado índice de violência. Obviamente sendo em um bairro mais popular cm promessas de ascenção , os empreendedores conseguiram alugar um imóvel grande e com preço bem mais acessível  do que em regiões mais badaladas. Reformaram, deram um ar super moderno e tentam vender uma vida um pouco distorcida da realidade do local.

Com 1800.00 dólares, a promessa é de viver em uma residência alternativa, moderna, ambiente totalmente mobiliado, terraço aberto no topo do edifício, luz, gás e limpeza semanal inclusa, com 19 outras pessoas. A proposta ao meu ver é interessante, entretanto há muitos pontos a serem discutidos, começando pelo estilo de vida e bairro que estão tentando criar, ser diferente bem diferente da realidade. Com uma semana apenas na mídia, as 19 vagas já tem 300 candidatos, mas o que estão vendendo alí, pode até ser verdade, da porta para dentro. Para fora, já são outros quinhentos, aliás mil e oitocentos.

Quase 14 anos depois…

Observatório do Antigo WTC

O novo observatório
O novo observatório do One World Trade Center

Nos últimos 14 anos, quem desejou ver Nova Iorque do seu ponto mais alto, precisou ir ao observatório do Empire State Building, que depois dos atentados de 11 de Setembro, recebeu de volta essa responsabilidade de tanto prestígio que lhe tinha sido tomada pelo World Trade Center desde 1973, o ano de sua construção.

No próximo dia 29 de Maio, o novo Observatório do One World Trade Center abrirá suas portas e novamente será o dono da vista mais alta e cobiçada da cidade. Serão três andares 100, 101 e 102 que contarão com loja/galeria, bar e restaurante, permitindo uma visão de 360 graus da Big Apple. Os ingressos começam a ser vendidos amanhã, mas antes da estréia oficial, ele será aberto primeiramente aos alunos das escolas locais, trabalhadores que ajudaram a reconstruir e no dia 28 gratuitamente para o público geral.

Os ingressos poderão ser comprados diretamente no site, adultos pagarão $32.00, crianças $26.00, idosos 30.00 e menores de 5 anos não pagam. Os familiares das vítimas e pessoas que ajudaram no resgate dos atentados de 11 de setembro, também terão o passe livre ao novo ponto turístico.

Querem ter uma idéia de como será o novo “rei do pedaço”? Agora você já tem uma nova boa desculpa para voltar a NY esse ano!

Veja o vídeo

O Mistério da Bandeira Branca

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Cadê a bandeira americana que estava aqui?

E ontem a cidade mais visada do mundo acordou com esse mistério, quem trocou as bandeiras dos Estados Unidos, em cima da ponte do Brooklyn por bandeiras brancas? Como alguém chegou até lá, um local onde supostamente apenas pessoas autorizadas podiam ter acesso? Mais um episódio para colocar em cheque a segurança da cidade que é considerada alvo número 1 dos terroristas. Passamos por várias máquinas de  Raio X nos aeroportos, repartições públicas, pontos turísticos e de repente alguém consegue furar esse “bloqueio” nos lugares onde imaginaríamos serem praticamente impossíveis de algum estranho conseguir acessar. Agora a NYPD, desafiada, não vai sossegar enquanto não achar os engraçadinhos que conseguiram escalar uma das pontes mais famosas do mundo, e brincar com o maior simbolo do patriotismo americano, e ainda por cima expor o quão frágil é a segurança do país, quando o mundo inteiro pensa ser justamente o contrário.

O primeiro ato bizarro foi há alguns meses atrás quando um adolescente de New Jersey conseguiu furar a segurança da nova torre construída, a Freedom Tower, no lugar das torres gêmeas, destruídas nos atentados de 2001. O menino de apenas 16 anos passou por um guarda que dormia em serviço e subiu até o topo do edifício ainda em construção. Segurança dorminhoco, adolescente audacioso, e a pergunta que todos fazem, e se fossem terroristas?

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Justin Casquejo , o menino que furou a segurança do local onde aconteceu o maior atentado da história dos Estados Unidos, em setembro de 2001.

Manhattan com carrinho de bebê

Essa semana recebi uma pergunta que me inspirou um post no blog, “Como é passear por Manhattan com um carrinho de bebê?”. Vou tentar responder com a minha experiência de 2 filhos e de quem já morou no Brooklyn pegando metrô todos os dias.

CIMG3919Metrô: A cidade é pensada para quem anda a pé, calçadas largas, bem cuidadas e rebaixadas. Já não podemos dizer o mesmo do metrô. Poucas estações possuem elevadores, na sua maioria sujos e fedidos, isso quando não estão quebrados, mas o site da MTA até que faz um bom trabalho atualizando o status dos elevadores e escadas rolantes. Antes de sair de casa, vale a pena uma consultada na página para saber se o serviço estará disponível. Quando morávamos no Brooklyn tinhamos que vir trabalhar na cidade e trazer a Luna todos os dias no carrinho, então resolvemos comprar o modelo que fosse um dos mais leves. Como na maioria das vezes não tinha como fugir das escadas, precisava de algo que eu pudesse carregar sozinha e com a criança dentro, portanto o carrinho leve era essencial. Dentro do metrô, apesar das recomendações de fechar o carrinho e colocar o bebê no colo, isso raramente acontece, todos descem com os carrinhos abertos, entram e saem com eles do mesmo jeito. Se você for mulher e estiver sozinha, provavelmente alguém irá oferecer ajuda para subir ou descer, basta aguardar um pouquinho no início da escada que logo a ajuda aparece.

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Para passar pela catraca, a melhor maneira  se estiver acompanhada, é que a pessoa passe antes, abra a porta especial, pegue o carrinho e então depois você passa normalmente. Se estiver sozinha, passe o cartão na catraca especial, que normalmente fica ao lado da porta, peça para o funcionário abrira porta  e então passe junto com o carrinho.

No ônibus:
Diferentemente do metrô, no ônibus é obrigatório que se feche o carrinho antes de subir. Quando o motorista é bonzinho, ele deixa que você suba primeiro com ele aberto e feche lá dentro, portanto a dica é, quando estiver esperando o ônibus já tire as tranqueiras que podem impedir o fechamento rápido dele, fique pronta para tirar o bebê, fechar e subir.

No táxi
Apesar de já ter ouvido de muitas mães que os taxistas evitam pegar pessoas com carrinho de bebê, nunca passei por essa situação. Eles param, você tira o bebê, fecha o carrinho, coloca no porta mala e pronto.

Em resumo, o mais importante ao considerar andar por Manhattan com carrinho é que ele seja leve para que você consiga subir e descer escadas com ele no colo, ou então planejar a rota de acordo com as estações que ofereçam elevador e escadas rolantes.

Lost in translation – a hora da carne

Chega de ficar perdido no mercado na hora de comprar carne por aqui. Depois de quase 15 anos de USA, ainda fico na dúvida.

  • BABY BEEF = coração de alcatra
  • BABY PORK = pururuca
  • BEEF RIBS = costela Cf. SHORT RIBS
  • CHICKEN BREAST = peito de frango
  • CHICKEN DRUMSTICKS = coxa de frango
  • CHICKEN HEARTS = coração de frango
  • CHICKEN LIVER = fígado de frango
  • CHICKEN SAUSAGE = linguiça de frango
  • CHICKEN THIGH = sobrecoxa de frango
  • FILET MIGNON = filé mignon Cf. TENDERLOIN
  • FLANK STEAK = fraldinha
  • GRILLED = grelhado
  • GROUND BEEF = carne moída
  • HUMP STEAK = cupim
  • KEFTA = kafta
  • LAMB CHOP = fran rack Cf. LAMB RIB CHOP
  • LAMB LEG = paleta
  • LAMB LOIN CHOP = carré de carneiro
  • LAMB LOIN ROAST = lombo de carneiro (espinhaço)
  • LAMB RIB CHOP = fran rack Cf. LAMB CHOP
  • LAMB RIBS = costela de carneiro
  • LAMB SHORT LEG = pernil de carneiro
  • LAMB SPARERIBS = costelinha de carneiro
  • LAMB TENDERLOIN = lombinho de carneiro
  • MEDIUM = ao ponto Cf. MEDIUM-RARE; MEDIUM-WELL; RARE e WELL-DONE.
  • MEDIUM-RARE = ao ponto para mal Cf. MEDIUM; MEDIUM-WELL; RARE e WELL-DONE.
  • MEDIUM-WELL = ao ponto para bem Cf. MEDIUM; MEDIUM-RARE; RARE e WELL-DONE.
  • NOBLE TOP SIRLOIN CAP = picanha nobre Cf. TOP SIRLOIN CAP
  • OSTRICH = avestruz
  • PRIME RIB = chuleta Cf. RIB STEAK e T-BONE STEAK
  • PORK (CENTER) LOIN = lombo de porco
  • PORK HAM = pernil de porco
  • PORK RIBS = costela de porco
  • PORK SIRLOIN = picanha de porco
  • PORK TENDERLOIN = lombinho de porco
  • RIB STEAK = chuleta Cf. PRIME RIB e Cf. T-BONE STEAK
  • RUMP STEAK = alcatra
  • RUMPSTEAK = picanha Cf. TOP SIRLOIN CAP
  • SHORT RIBS = costela de ripa Cf. BEEF RIBS
  • SIRLOIN STEAK = contra-filé
  • SIRLOIN TRI TIP ROAST = maminha de alcatra
  • T-BONE STEAK = chuleta Cf. PRIME RIB e RIB STEAK
  • TENDERLOIN = filé mignon Cf. FILET MIGNON
  • TOP SIRLOIN = alcatra Cf. RUMP STEAK
  • TOP SIRLOIN CAP = picanha; picanha gauchinha Cf. RUMPSTEAK e NOBLE TOP SIRLOIN CAP
  • WILD BOAR = javali Cf. WILD PIG
  • WILD PIG = javali Cf. WILD BOAR

 

Pedalando por NY

Desde que mudei para Manhattan, uso cada vez menos o metrô (e sinto falta) e mais os pés e minha bicicleta. Sempre fui bem preguiçosa para pedalar, mas com o trabalho há 10 minutos de casa indo de bike, contra 35 minutos de metrô, e economia de 120 dolares por mês, não tive muito o que pensar. Graças ao furacão Sandy, minha bicicleta estragou, e precisei comprar outra, descobri então que parte da minha preguiça era culpa dela. Mais pesada, e outras coisas que não eram a melhor opção para quem não quer fazer muito esforço, não facilitava meu gosto pela atividade. Agora é todo dia, só não na chuva, pois não tenho capa, e nem paciencia para me encapotar toda e não molhar bolsa, calça sapato. Nessas horas mato minha saudade do metrô e minha meia hora obrigatória de não fazer nada.

Muita gente me pergunta quando digo que venho todos os dias de bicicleta, se não tenho medo. Fiquei apreensiva quando decidi, mas logo lembrei como eu adorava na minha adolescência me aventurar com minha bike no meio do trânsito e fantasiar que eu estava em um carro igual aos outros do meu lado. Hoje não fantasio mais, afinal a vontade de estar em um carro nesses momentos é zero, mas apenas lembro de como nunca tive esse medo, e modéstia parte dirigia bem a minha magrela. Pensando bem, sim tenho medo, afinal só em 2010 foram mais de 6000 incidentes envolvendo ciclistas, resultando em 36 mortes. As estatísticas assustam um pouco, mas na medida do possível tento seguir as dicas de segurança, como sempre andar na Bike lane, quando disponível, usar capacete (esses faço às vezes) e tento respeitar as leis (também dou umas escapadinhas de vez em quando), mas nada como um bom susto para nos colocar na linha novamente.

As leis para bicicletas são bem parecidas com as dos carros, temos que parar no semáforo, dar preferência ao pedestre na faixa de segurança, ter buzina, luz de alerta, e menores de 14 anos devem usar capacete. Não podemos trafegar nas calçadas, andar na contra mão, e como os carros, recebemos multas. Em Manhattan houve um crescimento de 7% em multas a ciclistas, enquanto no Brooklyn, esse número foi bem mais alto, 81%.  A polícia de Nova York, atribui o crescimento de multas ao novo projeto CitiBike, que aumenta o número de ciclistas na rua que na sua maioria tem pouca experiência e conhecimento sobre as leis, causando mais incidentes.

A verdade é: o trânsito da cidade é caótico, a polícia não tem lógica, multa por você não dar uma seta, mas não multa quem fecha o cruzamento e espalha o caos com as buzinas. Eles fecham cruzamentos na frente dos guardas, que não fazem nada.  Tem os pedestres desatentos que saem da calçada e atravessam a bike lane sem ao menos olhar para os lados e há também os que andam pela ciclovia despreocupados, outros ficam alí no meio parados esperando o táxi. Falando neles… são os piores. Não respeitam, nos fecham, abrem as portas em qualquer lugar, param para pegar passageiro até na lâmpada do poste se for preciso. Carros tiram finas, nos cortam sem dó nem piedade, mas o que mais me tira do sério é que eles tomam conta da nossa pista, estacionam, param para esperar alguém, como se ela simplesmente não existisse. Pior é quando a polícia faz isso… e ainda tem coragem de nos multar! Enfim, ciclista também não é nenhum santo, vejo cada uma que aprotam que me dá vergonha. Passam no farol vermelho mesmo com pedrestres atravessando, pegam a contramão na própria ciclovia, que já é estreita, andam na calçada… no fim somos todos farinha do mesmo saco, Pedestres, motoristas e cliclistas deveriam fazer um cursinho de boas maneiras e respeito ao próximo no seu meio de transporte, mas vale salientar que quem se dá mal na maioria das vezes é o cliclista, que tem não tem a proteção do carro, tem a mesma fragilidade do pedestre  e tudo isso em  velocidade. O jeito é proteger o côco, andar devagar, usar a luz e a buzina, e ter muita paciência.

Esse vídeo traduz tudo que falei acima, e ainda dá para dar uma boa risada.

No Playground com a Suri Cruise

E no final de semana passado, fomos no mesmo playground onde estavam Suri Cruise e Katie Holmes. Levei um susto e a primeira coisa que fiz depois de me recuperar, foi tirar uma foto, já que Suri observava de perto o castelinho de areia que a Luna estava construindo com o pai. A segunda, foi procurar a movimentação em volta delas e para minha surpresa, não havia nenhuma. Onde estavam os seguranças? E as babás? E os Paparazzi? Achei tão estranho não ter ninguém com elas, que fiquei observando durante um tempo todos as pessoas que estavam alí e as que estavam do lado de fora. Em um certo momento achei que o rapaz na foto ao lado de Katie, era algum segurança, já que a vi conversando com ele, mas depois o vi indo embora de lá com quem deveria ser sua filha.

A Katie é linda! Suri também, mas acho que a beleza dela não se destaca tanto assim das outras crianças que por alí estavam, já a Katie… era outra história. Super elegante, simpática e linda. Uma mãe como todas nós, sentada no banco apenas observando a filha brincar, seguindo seus passos com os olhos e mesmo quando ela se afastava não havia neura alguma, ela apenas levantava para se certificar que não iria perde-la de vista.

Suri então resolveu se aventurar em um brinquedo em que as crianças sobem até seu topo e de lá escorregam por uma barra de ferro para voltarem para o chão. Ela ficou alí um tempão tentando, ou criando coragem, então Katie resolveu subir no brinquedo e lá de cima onde ficou no mínimo uns vinte minutos, ficava encorajando a filha de fazer o oposto, subir pela barra de ferro. Eu estava de longe, não dava pra ver nem ouvir os detalhes mas o que parecia era que Suri ainda não estava pronta. Foi quando a Luna resolveu ir no brinquedo e eu corri lá para baixo para espera-la descer e fotografar. Quando ela desceu, bati palmas e elogiei, foi então que Suri resolveu finalmente subir a barra, para a enorme surpresa da mãe. Katie vibrou com o feito, tentou tirar o celular da bolsarapidamente para fotografar mas não deu tempo e a brava Suri reclamou que a mãe não registrou o momento tão importante! Achei o máximo a simplicidade de Katie que estava alí sozinha com a filha, sendo mãe como qualquer outra e sem precisar de ajuda nem se descabelar porque a babá não estava lá para ajuda-la, era ela quem estava com as mãos ocupadas segurando o vestido e as sandálias da menina. Depois de um tempinho, Suri começou a brincar com umas crianças que estavam no parque, e chamaram a Luna para ajudar com a brincadeira de levar areia para a água, mas Luna esnobou e disse que queria brincar sozinha. Em todo o tempo que ficamos por lá ninguém assediou, apenas duas moças vieram pedir um autografo bem discretamente, mas a minha impressão era de que ninguém tinha percebido quem estava alí a não ser elas e eu!

Na hora de ir embora a mamãe tirou a toalha da bolsa, secou e vestiu a filha. Ela, como toda criança saudável e normal, fez sua birra para não ir embora e brincar um pouquinho mais.


Katie com a filha. Bolsa e toalha no chão


Katie encorajando Suri a subir pela barra

Quem não tem cão…

Em New York temos várias praias, mas não na cidade. Nas mais próximas conseguimos chegar de metrô, essas ficam no Brooklyn. A mais famosa delas, Coney Island, fica ha 1 hora de Manhattan e divide as atenções com Brighton Beach, que também fica acessível via metrô, e Manhattan Beach que fica logo alí, saindo da Brighton e pegando o ônibus B21. Uma das praias de Long Island, a Main Beach foi eleita a terceira melhor praia dos Estados Unidos, ficando na frente até de algumas praias no Hawaii e Califórnia. Um dia por lá, durante a semana custa U$ 20,00 a entrada, mas para esse verão, os “permits” como eles chamam aqui o passe para poder entrar lá, já estão esgotados. Só entra quem comprou antes (U$ 350.00 de maio a setembro, ou quem mora lá.) Em Long Island está o complexo de praias mais chiques do estado de New York. Entre as várias “towns” que existem em Long Island, o East Hampton e Southampton formam as mais badaladas, famosas (e caras) praias do estado, os Hamptons, onde inclusive está localizada a Main Beach citada anteriormente. Se você estiver disposto a gastar um pouquinho, alugue uma casa, um carro e vá passar suas férias ou feriados por lá. A High Society de New York bate cartão, já os “farofeiros” podem se contentar com as mais “populares” Jones Beach, Robert Moses e Long Beach que são acessíveis pelo Long Island rail road, com trens que saem do Brooklyn e Manhattan por um precinho bem mais camarada. (ps: eu sou uma das farofeiras!)

Se ainda tudo parece muito longe ou cansativo, o Nova Iorquino mais preguiçoso pode curtir um clima praiano há poucos metros do metrô sem sair da ilha. O Beekman Beer Garden que fica no lado norte do pier 17 – South street Seaport, é uma boa alternativa, com direito a areia de praia, bebidas, e ainda curtir um visual que dificilmente teria na praia: a famosa Ponte do Brooklyn.

O mais alto, no mesmo lugar.

Desde que em 11 de setembro de 2001 os atentados derrubaram as torres gêmeas, o Empire State retomou o título de o prédio mais alto de Nova York. O edifício foi construído em 1931 no que chamaram de “A corrida ao Céu” quando não somente se tornou o maior símbolo da cidade, como também o símbolo da tentiva do homem do século 20 em conseguir o impossível. Depois da construção da Torre Eiffel,  os americanos se sentiram desafiados a bater o recorde de altura e então começaram a corrida. Primeiro foi o Metropolitan Life Tower, 50 andares e que 4 anos depois foi vencido pelo Woolworth Building, 57 andares e 247 metros. O Bank of Manhattan Building veio 16 anos depois, com 71 andares e 260 metros. A corrida estava bem acirrada, já que o Chrysler Building e Empire State estavam na concorrência, sendo construídos quase que simultaneamente. Sendo construído maior do que o anunciado, o Manhattan Building perdeu rapidamente seu título de mais alto quando o Chrysler Building ficou pronto em 1930, com uma manobra meio contraditória. Embora o Bank of Manhattan tivesse mais altura “construída” o Chrysler ganhou o título colocando uma espiral em seu topo, fazendo assim a altura aumentar consideravelmente ( 77 andares e 319m de altura) e passar a ser o mais alto da cidade.  Os dois ainda brigavam na mídia quando o Empire State chegou em 1931 medindo 380m e 102 andares,  acabando com a disputa e briga dos concorrentes.

Essa coroa durou mais, foram 42 anos até que em 1973 as torres gêmeas inauguraram com 110 andares e 523m de altura, concorrendo também ao posto de símbolo da cidade. Quando parecia já ser carta fora do baralho, em 2001 com a queda das torres, o Empire State retoma seu título 28 anos depois e se torna novamente o edifício mais alto mas dessa vez, sabendo que seria temporário. As autoridades já anunciavam que as substitutas seriam ainda maiores do que as que foram destruídas, e 11 anos depois com o One World Trade Center, ou Freedom Tower, o mesmo local volta a abrigar o maior arranha-céus da cidade de Nova York.

Finalizando um email

Escrever em português obviamente por ser minha primeira língua é bem mais fácil e rápido, e nem na hora de se despedir eu fico na dúvida. O “bjs” facilita muito, e quando é para alguém que não tenho tanta intimidade para mandar beijos, um []’s (abraços) cumpre a tarefa, agora e em inglês?

Fico lá… minutos pensando na melhor maneira de se despedir, pois tudo pra mim soa “fake”e exagerado, ou então formal demais. Hoje, recebi o email de um recruiter e resolvi pesquisar como as pessoas normalmente encerram os emails, e achei interessante, aqui vão algumas sugestões, já que “kisses” não funciona em quase nenhuma situação:

Yours sincerely – usar em cartas e emails quando você começar a carta com “Dear Mr X”.
Yours faithfully – usar em cartas e emails quando você começar a carta com”Dear sir”.

Best wishes – para usar em algum cartão, mas vem sendo bastante usado em cartas e emails informais também.

Best regards – uso em email de negócios.

Kind regards – uso em email de negócios.

Cheers – uso de emails para amigos.

See you later – para amigo próximo.

Ainda temos outras como Keep in touch, Take careWarmly etc…

Estou aqui ainda pensando qual delas devo usar com o tal do recruiter… pra quê tanta opção?