Uma menininha dos sonhos

Desde que pensávamos em filhos, eu e o Sérgio queríamos uma menina. Ele sempre achou mais fofinha, mais charmosa, mais gostosa. Minha opinião era a mesma, só não gostava muito da idéia de ter que enfeitá-la, pois como não sou nada vaidosa, acho que menino nesse ponto seria mais fácil. Quando soube o sexo da Luna na gravidez, foi um momento SUPER feliz, era realmente tudo que queríamos! Começamos a pensar os prós e contras em nosso filh0 ser do sexo feminino. Achei vários prós, um deles é que depois do casamento, a menina convive bastante com a família dela, já o homem tende a ir para lado da família da namorada/esposa. Para o meu lado, o contra é que mulher se apega mais ao pai e eu sou ULTRA-SUPER-MEGA ciumenta e possessiva. Porém o bom está na frente, ela quase sempre é mais companheira, caseira e ajuda a mãe! Olhem a foto abaixo, espero que se torne uma realidade mesmo! Disseram para não me iludir pois isso passa, mas a esperança é a última que morre, né?

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Sunset Jam on the Hudson – updated

Hoje é dia se Sunset Jam, um evento que tem todas as Sextas-Feira nesse verão, bem em frente ao Rio Hudson com vista para a estátua da liberdade. Um “workshop” de batuques e sons para as crianças, no final da tarde com um maravilhoso pôr do sol. Que mais eu posso querer? É simplesmente maravilhoso estar lá, mesmo que a Luna não dê muita bola e nem queira batucar, o ambiente é show de bola.
Foi lá que conheci a Simone, o Lelo, e a lindíssima Helena. A Simone chegou através do blog, quando estava de mudança pra NY, e depois estávamos tentando nos conhecer há um tempo mas as agendas não permitiam, até que um dia deu certo e eles foram lá compartilhar a bela paisagem conosco. A Helena é apenas 2 meses mais nova que a Luna, e a Simone faz aniversário no mesmo dia que a Luna. Semana passada, foi cômico a semelhança entre as duas, que além de term o cabelo exatamente da mesma cor, estavam super parecidas com os vestidos verde.Hoje lá vamos nós encontra-los de novo, se a chuva permitir. É por isso que eu amo NY, posso fazer tudo isso com segurança, num lugar bem frequentado e melhor, de graça!
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Dói, um tapinha dói sim

Antes de ter filhos achava que não tinha nada demais dar uns tapinhas na bunda, e nem era contra uns puxõezinhos de orelha. Hoje, depois da Luna, sou totalmente contra. Concordo plenamente com educadores que dizem que bater, não serve pra educar ninguém, é apenas uma forma de extravasar a raiva que os pais sentem quando o filho apronta alguma coisa. Não condeno quem acha que umas palmadinhas fazem bem, de forma alguma, porém sou totalmente contra violência, aquelas surras fortes, que deixam marcas, machucam (isso ainda existe?). Não conseguiria jamais levantar um dedo pra Luna, pelo menos essa é minha posição até agora, e olha que já passei algumas raivas grandes, e nesses momentos confesso que deu vontade de dar uns tapas,mas também foi nesses momentos que percebi que se eu desse, seria 100% pra aliviar o que eu estava sentindo, mas sem nenhum objetivo de ensiná-la alguma coisa.
Quando começo a pensar ainda mais no assunto e imaginar eu fazendo algo desse tipo, me sobe um “No-no-no” enorme, e afirmo ainda mais a minha posição de que acho absurdo, machucar alguém fisicamente, e pra piorar, alguém você exerça algum poder. Na minha opinião, ninguém tem direito de agredir ninguém, seja pai com filho, homens com animais, pra tudo há sempre outra maneira de ser resolvido. Mais uma vez, não quero criticar os pais que não ligam pra uma palmadinha de vez em quando, estou apenas colocando o meu sentimento em relação a isso. Não me vejo levantando um dedo pra machucar minha filha, faze-la sentir dor com minhas mãos é algo que só de pensar, me dá repulsa.

Diálogo

– Filha, quer água?
– “Aua di côco”
– Ah Agua de côco não tem mais meu amor, vou dar a água normal mesmo tá?
……..entrego a mamadeira na mão dela, ela vai pro quarto e volta, me devolvendo a mamadeira ainda cheia……
– Não, não, mamãe. “Aua di coco”.
É realmente de impressionar a velocidade que as coisas acontecem, a rapidez no aprendizado, o aumento da percepção. Tudo a mil, uma esponja, máquina de aprender. Me impressiono todos os dias, sempre soube que criança aprende tudo rápido, mas só vendo mesmo pra crer e se impressionar que é muito mais rápido do que você poderia imaginar. A natureza, sempre perfeita, não dá uma fora,

Marcas e roupinhas

Várias pessoas já me perguntaram sobre as roupinhas da Luna. Já recebi emails perguntando se eu tinha interesse em vende-las, e perguntando onde eu compro. Vender eu até tenho interesse, e peço desculpas porque fiquei de mandar umas fotos para algumas pessoas, mas eu estou tão sem tempo, que acabo esquecendo. Vou voltar nessa idéia de um bazar online que está tão na moda, mas tenho que dizer que as mais bonitinhas eu não colocaria, pois ainda pretendo ter o segundo filho, e se for menina, já tenho tudo! Enfim, mas aqui vão as dicas como me perguntaram, sobre lojas, marcas etc.
Minhas lojas prediletas para comprar são a Century21 e a Daffy’s porque além do preço ser ótimo, encontro peças mais exclusivas, de design europeu que eu prefiro. Outras lojinhas de bairro, aquelas pequenininhas são maravilhosas, também vendem marcas de fora, mas com preços salgadinhos. Online é uma boa pedida, são várias que eu procuro por uma marca e acabo achando outras.
Vou colocar aqui as minhas favoritas:
Waiti


Deux par Deux
(meia)

DKNY

Red Sound (calça)

Baby Navy (camisa)

Egg Baby

Claesens

Jaffa Kids (jeans)

Shilav

Hanna Banana

Prazer total

Video Player


E é assim que eu acordo todos os dias as 7:30 da manhã. Com esse gritinho “delicado” (filha do Sergio não dava pra ser diferente) me chamando e avisando que meu dia vai ser bem agitado.
Antes de ter filhos, ouvia dos já pais, que era a coisa mais maravilhosa do mundo. Sabia que devia ser mesmo, já que todos falavam a mesma coisa, mas como imaginar ia ser bom, abdicar de tantas coisas que costumávamos fazer, ter mais gastos, passar noites em claro, deixar de ir ao cinema por um bom tempo, mudar a rotina totalmente e acordar cedo todos os dias? Perfeitamente compreendido o pensamento, antes que o filho apareça. Quem não tem, acha que nada pode ser melhor que toda essa liberdade, quem tem, entende completamente tudo que já havia ouvido antes, que filho realmente é a melhor coisa do mundo.
Minha mãe estando aqui, alguns dias a Luna dormiu na cama dela, e de manhã, ao ouvir sua voz, eu levantava na hora. Minha mãe perguntava porque eu não aproveitava que ela estava com a Luna, para dormir até mais tarde. Não consigo, de manhã a saudade é grande, a vontade de beijar e abraçar supera qualquer horinha a mais na cama. E o cinema? Ela também pergunta porque não aproveitamos que ela está aqui e vamos ver um filme. Ah mãe é verdade… a gente vai. Fomos? Não. Foi passando, passando… acho que no fundo nem sentimos mais falta disso, é mais gostoso vir pra casa curtir a baby e depois ver algo no DVD. Não é que estou me anulando, longe disso, é que simplesmente nesse momento, estar com a Luna, é muito mais divertido e prazeroso que ir ao cinema, mesmo com o terrible two chegando com tudo (o vídeo está aí pra mostrar)

A balada dos babies

Como é legal a grande variedade de opções de lazer que New York oferece para as crianças. Sábado fomos eu, Luna e Sergio para a Baby Disco. Doze doláres por “ser andante”, como eles dizem, com direito a 3 horas de diversão e comidinhas de graça. Quem pensa que a festinha vai agradar apenas aos baixinhos e nós iremos apenas tomar conta, está enganado. É uma balada para todos, os pais e os filhos. As músicas nada tem a ver com as infantis. Tocou Madona, Prince, e até Michael Jackson. Com 1 DJ’s e um MC comandando a balada, crianças dançavam, pais dançavam, num clima totalmente agradável e seguro. Os adultos compram suas bebidas, tem um bar completo no local, e o suco é gratuito para os pequenos. Clima pra lá de gostoso, pois nenhum pai vai exagerar na bebida com o filho por perto, então fica um ambiente super descontraído. Você sente realmente que foi para a balada, a diferença é que essa pode levar criança. O mais legal é o sistema de segurança onde cada criança recebe uma uma pulseira numerada, e o pai fica com a outra parte. Na saída, eles checam se o numero da pulseira da criança, é o mesmo que a outra parte que está com o pai, assim, ninguém sai com uma criança que não lhe pertença.
Valeu a pena essa experiência apesar de a Luna ter ficado com medo, como era de se esperar. Não queria descer do meu colo nem por decreto. Gostou das comidinhas, das bolhinhas de sabão que caiam de vez em quando, mas na primeira oportunidade, pegou a mão do pai, foi levando-o pelo salão, e onde foram parar? Na porta de saída. Ela levou o pai até lá e no caminho já ia dando tchau pra todo mundo. Foi hilário. No finalzinho se acostumou e se soltou um pouco mais, se divertiu com o sobe e desce de dois degraus e então relaxou mais e até ensaiou uns passinhos.
Agora pra repetir a dose, só mês que vem, já que o evento é mensal e não semanal.
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Aprendendo a ser criança

Quando temos filhos, muita gente diz que estamos reaprendendo a ser criança, mas no meu caso, estou aprendendo mesmo, do zero. As musiquinhas que eu sei, que eram da minha época ficam a ver navios. Nada de Dona Baratinha, Atirei o Pau no Gato, Ciranda-Cirandinha, O Cravo Brigou com a Rosa e etc. A Luna chega em casa fazendo umas coisas engraçadas, e aí descubro que são musiquinhas da escola porque os bichinhos dela que cantam, devem tocar as mesmas musicas da sala de aula.
Por não ter nascido e sido criada aqui essas coisas todas são tão novidade pra ela quanto pra mim. A primeira musiquinha foi a “If you are happy and you know it” ela chegou em casa batendo palmas, depois os pezinhos, uma graça. A próxima foi a da aranha, e o mais cômico foi na semana passada, depois que ela dormiu, eu e o Sergio treinando os movimentos da Itsy Bitsy Spider na frente da televisão (que claro só fica agora no canal infantil). Quem visse de fora ia morrer de rir, os pais babões parecendo duas crianças descordenadas. A mais recente é a “Head, shoulders knees and toes” ela só consegue fazer a parte dos toes, pegando nos dedinhos dos pés. Aí eu fico na internet correndo atrás das informações pra poder falar com ela a mesma língua!
Vou ficando viciada nas musiquinhas, e vou cantando no metrô sozinha, jajá coloco no meu ipod. O canal Noggin é o preferido dela, e realmente é maravilhoso. Os desenhos, as atividades, as musicas e os personagens são de uma criatividade e qualidade nota dez. Super educativo e com quase nada de propagandas de produtos infantis. Esse a gente aprende juntas na hora do café da manhã e a noite. São vários personagens com varias musiquinhas e esse é o que eu estou super vidrada, cantando o dia inteiro.(apenas o primeiro vídeo). Sabe quando você fica viciada em uma música e ouve toda hora? Sou eu com esse vídeo. Tem esse também muito engraçadinho (também o primeiro vídeo). Quando esse personagem aparece, Luna paralisa tudo o que estiver fazendo para ficar olhando. Na semana passada era essa que eu não tirava na cabeça. Fica aí a dica pra quem está vindo morar aqui no EUA e tem filhos pequenos, pra mim é o melhor canal infantil que tem na televisão americana.

Blog útil

Achei dez a iniciativa desse blog que relata as atitudes das babás por pessoas anônimas na cidade. “Eu vi a sua babá” é uma cumplicidade entre mães que não se conhecem, mas tem algo em comum, filhos que ficam sob os cuidados de outras pessoas. Em casa é fácil colocar câmera, mas e fora? Os olhos do povo, acaba sendo a câmera que faltava para saber realmente se sua babá gosta do que faz, ou apenas quer o dinheiro, e pouca encheção de saco.
Já presenciei uma vez uma babá que nem ligava pro menininho no carrinho perguntando de que lado vinha o trem. Ele perguntava, perguntava e ainda dizia, poxa me responde! E ela nem aí, eu poderia dizer que é surda, mas nenhuma mãe contrataria alguem assim pra cuidar de uma criança. Fiquei revoltada, mas infelizmente ainda não conhecia esse site. Nele, mais descasos como esse são relatados, e tomara que seja bem divulgado para que as mães tenham conhecimento.
Eu quando esperava a Luna sempre tive em mente que queria uma babá, não tinha dúvidas quanto a isso. Conversando com a Lu, ela me disse que confiava muitomais num daycare do que babá. Mas eu não conseguia imaginar a Luna não tendo a atenção só pra ela, de uma pessoa dedicada somente a ela, se preocupando se ela não comeu, insistindo na comida, vendo todos os detalhes como eu via. Fui praticamente obrigada a optar pelo daycare, pois a babá que eu queria não deu certo de vir, e eu não tinha mais ninguem de confiança. Hoje digo que foi a melhor coisa que fiz. A Luna no daycare não tem manha, a atenção não é só dela, portanto ela não fica cheia de frescura, tem que dividir os brinquedos, interage o dia inteiro com outras crianças, e o mais importante, ela faz atividades! Eu não imagino uma babá durante o dia em casa, estimulando a criatividade dela, com colagens, desenhos, historias. São poucas as que fazem isso e muitas as que ficam na frente da televisão, a criança fazendo o que quer, ou apenas brincando com seus brinquedos. Não me arrependo em momento ALGUM, e estou completamente satisfeita. Apesar de não ter o mesmo cuidado intensivo se fosse sozinha com alguém, sei que lá ninguem irá trata-la com pouco caso, agredir ou coisa parecida, pois sempre tem várias professoras junto, teriam que ser cumplices, o que eu duvido.