Livros

O Sergio diz que sou obsessiva com as coisas, tenho que dar um pouquinho de razão mesmo pra ele. Cada época estou viciada em algo, e faço aquilo o tempo todo. Teve a época do Cazuza, que foi logo que vi o filme, comecei a procurar tudo sobre ele, lí o livro, comprei o DVD. Teve a época dos esmaltes, comprei um monte, e fazia minha unha toda semana, passou. Houve a dos filmes estrangeiros, eu só via isso no DVD e cinema. Fora que quando gosto de uma música, ouço tanto, mas tanto, que enjoo e não consigo mais ouvir.
Agora estou na mania do livro. Fazia um bom tempo que não lia um, os últimos eram sobre gravidez e antes deles, fazia muito tempo que não lia. Em um curto período, no máximo dois meses, já li Rota 66, Abusado, O Caçador de Pipas e estou lendo um agora sobre educação. Esse último é mais chatinho e acredito que não vou devorar como os outros 3 que eu simplesmente AMEI. Mas vou ler rápido pra poder logo partir pra outro, aproveitar a “onda”. Por isso, gostaria de algumas sugestões, alguém que já leu esses 3 que mencionei, que conheça algo parecido, mesmo estilo, pra me indicar aproveitando uma carona que vem do Brasil.
Coloquei alguns na minha lista que andei pesquisando, alguém já leu?
Hiroshima – John Hersey
Limites Sem Trauma– Tania Zagury
O Livreiro De Cabul – Asne Seierstad
Quando Nietzsche Chorou – Irvin D. Yalom
Memória de Minhas Putas Tristes – Gabriel Garcia Marquez
O Vulto das Torres – Lawrence Wright
Cem Anos de Solidão – Gabriel Garcia Marquez
O Último Voo do Flamingo – Mia Couto
Aguardo comentários e sugestões!

Lava a alma

Quando abrimos os portais online para ver notícias, quase nada é agradável. Menina sequestrada, dólar caindo, mortes no morro do Alemão, greve de alunos da USP, a tal da corrupção que não acaba nunca, desemprego… mas de vez em quando algumas notícias como essa, me fazem respirar lá no fundo, aliviada, me dá uma alegria imensa, em imaginar toda essa cena e o final feliz.
Melhor presente pra essa sexta feira fria e chata.

Meu primeiro dia das mães

Mais do que especial, dia das mães com a mãe e com a filha, que poderia querer mais? O marido, claro, todos reunidos, perfeito. Fomos almoçar no Piola, e depois passeio pelo Union Square, parada obrigatória na Babies’r Us e depois, Century 21.
Ainda acho estranho alguém me dizer Feliz dia das Mães, afinal foram mais de 30 anos apenas eu dizendo essa frase, e não ouvindo. Meu maior presente de dia das mães, ganhei no ano passado, dia 22 de setembro. Hoje, esse presentão, me deu mais um presentinho, que sendo o primeiro presente de dia das mães, não poderia ficar de fora do blog. Diz o papai, que ela ontem viu a mamãe olhando o sapato, hoje pegou o cartão dele e foi lá comprar. Mamãe ficou muito contente, vendo aquela coisinha vindo no colinho do papai com a sacolinha na mão.
Ser mãe… é dedicação, esforço, amor, devoção. Só quem é mãe pode saber que sentimento é esse tão forte, que nunca imaginamos que existiria. E ser mãe, ainda é a forma mais clara de entender tudo que sua mãe queria que você entendesse quando era adolescente, e você achava ela uma pentelha. Mãe, merece tudo.
Ah, participamos das fotos de mães de primeira viagem da Globo.com, estamos na foto 48.
Meu primeiro presente:

pau no gato?

Diálogo com um amigo de trabalho:
– Omar, venha ver esse vídeo do filho do meu amigo, ele cantando uma musiquinha infantil.
– Ai que bonitinho, que gracinha, o que diz a música? Do que fala?
– Fala de alguem atirando o pau no gato mas o gato não morreu.
– WHAT? atirar pau no gato? e isso é musica infantil?
– É… nem eu entendo…
– Meu Deus, no Brasil, música infantil também é violenta?
Também…. esse também foi de lascar né?

Aparecida

luma.jpg e sem noção, sem noção de ridículo, do brega, do vulgar, do cafona, e principalmente sem noção do que é apropriado ou não. Assim (pra mim) é a Luma de Oliveira. Pré-estréia do Homem Aranha, um filme pra adolescentes, até crianças, e essa mulher vai com essa roupa horrível, inapropriada, e pior, ainda leva os filhos junto. PArece mais uma lingerie do que um vestido, fala sério. Pior é que depois ainda reclama quando fotografam a calcinha… ou a falta dela. Ai ai…

Daycare, again…

Visitei mais um daycare, o Your kids, Our kids. Odiei. Primeiro pelo fato de o tour pela escola ser feito com vários pais ao mesmo tempo, o que achei super impessoal. Segundo porque apesar de ser um espaço grande, as salas não tem parede até o teto, sao baixinhas, o que deixa a escola ultra barulhenta. A gente mal ouvia o que a mulher falava, imagino como as crianças ouvem as professoras… Fora que os móveis eu achei mal cuidados, velhos, berços, brinquedos meio capengas. A escola fornece comida e fraldas, mas as de potinhos. Lista de espera, que coloquei meu nome só pra ter idéia de quando terão vagas disponíveis.
Tem a Tutor Time, que pelo site fiquei muito bem impressionada, mas os reviews que li não foram muito positivos. É uma cadeia grande, e por isso tem uma formatação já muito “programadinha”. Por exemplo, o leite da Luna já tem que ir misturado, nao posso levar a água e o pó pra eles fazerem na hora. Li também que as crianças que mordem as outras, são suspensas (!!!???). Ao invés de suspender, ao meu ver, a escola deveria educar e ensinar que isso é errado. Pra mim soou como se a escola fosse uma “fabriquinha” depois que uma mãe reclamou também que ao pedir a suspensão e a transferência do filho dela, isso foi feito por um recado no papel, nem ao menos foram falar com ela.
A Manhattan Kids Club, eu li bons reviews, mas quando liguei, a fila de espera era de 8 meses a 1 ano. Nem fui ver, também não fornecem comida, os pais que levam.
Buckle My Shoe, muito bem recomendada pelo NYtimes mas além de ser mais caras do que as outras, em torno de 2 mil dólares mensais, também tem lista de espera em torno de 1 ano. Não fornecem comida, temos que levar.
Bright Horizons, a unidade do Rockefeller Center, também é muito bem recomendada, mas custa ainda mais caro do que a Buckle, e a lista de espera enorme. Comida, levamos de casa.
Trinity Nursery School, que também tem lista de espera, e custa U$2250.00. Pra mim fica meio fora de mão, pois trabalho no Soho e ela fica lá pra baixo perto do WTC. A maioria dos frequentadores são filhos de pessoas que trabalham em Wall Street, no mercado financeiro. Já viu o motivo do valor alto…
Love a Lot, gostei bastante, é aquela que fui visitar e hoje, ao deixar a ficha de inscrição, falei com a dona. Ao ler a ficha e ver que a língua que a Luna “fala” em casa é Português, ela se surpreendeu e me perguntou com aquele sotaque bem americanizado “Você é brasileira?” Batemos o maior papo, ela está nos EUA há 35 anos, é de São paulo e já está com dificuldades no português. Descobri porque eu gostei da escola, tem mesmo um toque brasileiro de preocupação com a limpeza, aparência da escola. Ela foi muito simpática e disse que vai dar um “jeitinho” de conseguir minha vaga, pois se sou brasileira, mereço um “jeitinho” hahahaha adorei claro.
Essas foram as principais que achei pela redondeza, e confesso que foi dificil a pesquisa. Muitos daycares não pegam crianças menores de 2 anos. Infelizmente não conheço ninguém que tenha filhos pra poder me recomendar um, fui na raça mesmo atrás dos “disponíveis” e vamos ter que arriscar. Mas o bom é que pras futuras mamães brasileiras em NY, aqui já vai um bom caminho de pesquisa pra daycares, e quem tiver mais sugestões, me escreva!

Saldos da Gravidez

Pois é, 7 meses depois, posso dizer que eu adorei a minha gravidez. Tenho saudades de algumas coisas, inclusive da barriga. Tive uma gravidez muito tranquila, um parto maravilhoso e um pós parto no hospital terrível. Algumas dificuldades depois com a amamentação, mas o saldo geral foi bom, apesar de algumas coisas que poderiam ter sido melhores, mas que a gente não manda:
– As estrias são realmente genética. Eu não usei cremes, e não ganhei nenhuma extra além das que eu já tinha.
– Os seios diminuem, e caem também, mesmo que eu não tenha amamentado, eu li que o que faz o seio cair não é amamentar e sim a própria gravidez.
– Após 5 meses consegui voltar ao peso normal, graças a genética também, e a volta a NY pois no Brasil estava difícil perder peso.
– Os pés inchados, uma das poucas coisas que perturbou mesmo. No final da gravidez, nem havaianas cabiam.
– Mesmo sendo parto normal, o pós é chato, devido ao sangramento que dura 1 mês, e as dores que eu tive no cóccix.
– A anestesia epidural, é a melhor invenção do homem!
– Foi tão light que já estou pensando quando virá o irmãozinho (a) da Luna. 🙂

I Want to be a part of it, New York, New York…

New York é muito particular, única, doida. Pra quem nasceu e viveu aqui, algumas coisas são completamente normais, mas até para os americanos de outros estados e cidades, NY é diferente.
Quem pode achar rato andando pelas ruas algo normal? New Yorkers.
Quando chegamos aqui para procurar apartamento, temos que nos acostumar com coisas que no Brasil jamais acostumaríamos. Prédios velhos, paredes mal pintadas, edificio capenga. Isso em SP é coisa barata, de subúrbio, aqui é apenas normal e muito comum.
Ao entrar em um escritório que faz muito dinheiro, não espere necessariamente encontrar aquelas salas enormes, modernas, cheio de móveis caros, uma moça servindo café, perguntando se você quer isso ou aquilo. Você pode estar indo em uma empresa ultra bem sucedida, mas o escritório feio, pequeno, meio velho, móveis antigos.
Eu e minha mãe fomos a uma loja ver uma mesa de jantar. Loja…. bem, não era uma looooooja, era um showroom, no segundo andar de um prédio horroroso no financial district, parecia que eu estava viajando no tempo, de tão velho. Ao chegar lá, um monte de móveis num espaço enorme, dois caras que atendiam achando que estavam fazendo um favor. Eu logo avisei, mãe nem fique horrorizada, isso tudo é muito NORMAL! Elevador e garagem ser algo de luxo? Sim, em NY é, e todos também acham super normal não ter garagem pro carro e nem porteiro ou elevador no seu prédio. Quando você começa a se acostumar com essas coisas, fica mais fácil de avaliar as coisas comparando com o que é NORMAL em NY. Também é NORMAL as pessoas comerem COMIDA na rua, dentro do metrô ou sentadas na calçada, o que no Brasil nunca é visto com bons olhos. Aqui em NY é preciso calibrar os olhos… e ainda assim, depois de 8 anos os meus ainda estão precisando de alguns ajustes 🙂
Hoje a experiência foi na visita a um daycare. Não temos como comparar com as escolinhas maravilhosas e espaçosas que temos em São Paulo. Aqui em NY a maioria dos day cares, até o melhor de todos, quem leva a comida são os pais. Comida, fralda, lenço umedecido e tudo que seu filho vai usar. As pouquíssimas que oferecem comida, são comidas prontas, aquelas de potinhos. Sim, em NY a sensação que passa é que a lei é a do mínimo mínimo mínimo esforço e é super NORMAL. Pessoas simpáticas não são normais, então quando você vai no daycare e a mulher te trata super bem, é atenciosa, e muito simpática, você já tem vontade de assinar na hora. Resumindo, aqui em NY não dá pra termos aquelas “viadagens” ou melhor, exigencias, que podemos ter no Brasil. É assim, gostou, ótimo, não gostou, que pena. Enfim, a escolinha eu “gostei” mas com o filtro de NY, afinal só em NY é normal a creche ser no piso térreo de um edifício de residência. A escola é assim, imaginem um corredor de um prédio, essa é a escola, e os aptos são as salas de aula, pronto, assim é o daycare, e uma das salas é ao lado do elevador. Mas tudo se adapta, para contornar esse pequeno “deslize” eles tem câmeras espalhadas por todo lugar e um segurança na porta. A entrada da escola é na lateral, com alguém vigiando o tempo inteiro, e a saída e entrada dos moradores, em nada vai perturbar o bom andamento da escola, segundo eles.
Já fiquei feliz por ver que as professoras estavam brincando com os bebês, nenhum estava largado, e os móveis eram bonitinhos, os bercinhos também. Pela lei, devem ser 1 professora para 4 bebês, e lá eles tentam fazer 1:3. Nos mostraram a área de playground atrás do prédio, o que já é uma grande coisa, pois em NY isso é até raridade. O que mais gostei foram os carrinhos, que levam as crianças na rua pra passear (foto). Já imaginei a carinha da minha delícia nesse carrinho, mas sei que ainda vai demorar pra ela ir. Agora irei visitar outros, e entrar NA FILA DE ESPERA do que eu gostar mais… That’s NY!