O Eleito

O produto da vez, que eu direi: “Como eu vou viver sem?” foi o suco de morango Del Valle. Cada vez que venho me vicio em algo, a última vez foi o mesmo suco, mas de Uva, aí eu tentava achar algo parecido nos EUA, mas os sucos da Welchs não chegam nem perto. Ai que tristeza pensar que minha temporada de comidas deliciosas, escondidinho, churrasco, amor aos pedaços, bicho de pé, pão de queijo, pastel, carne de sol, pizza decente, está com os dias contados. Voltarei a pensar todo dia o que quero comer, concluir que o que quero não tem, e então escolher uma comida mais ou menos, apenas para sanar a fome, e não por comer por prazer. Isso é aterrorizante!
Estou na contagem regressiva, e todo lugar que vou agora, soa como despedida. Esse sentimento ambíguo de querer voltar e estar com saudades de casa, mas sentir um frio na barriga em pensar que estou indo embora, me acaba. Agora é chegar em casa, organizar a vida, retomar minha rotina, e procurar a melhor solução para Luna e minha volta ao trabalho.
NY, até semana que vem!

MAMADEIRA

mama2.jpg E finalmente chegaram ao Brasil as mamadeiras da Dr. Browns. Ontem passeando pela Alô Bebê, me deparei com elas na prateleira. Claro que o preço é meio salgadinho, mas vale a pena. Diante de tantas opções que temos nos EUA, ficou difícil comprar antes da Luna nascer, e eu tinha decidido por umas da Playtex. Logo que a Luna nasceu, conversando com a pediatra sobre as suspeitas das cólicas e as golfadas da Luna, ela na hora me aconselhou: “Compre as mamadeiras da Dr. Browns”. Elas não são visualmente atrantes, e dão mais trabalho na hora de lavar, pois tem o caninho e um anel dentro, mas para o resultado final, vale o esforço.
Não é que funcionou mesmo? Mal sabemos o que é golfar, e muitas vezes a Luna nem arrota, pois quase não vai ar na mamadeira devido ao sistema de ventilação. É o único que elimida o vácuo e as bolhas de ar que ocorrem na maioria das mamadeiras. Ela permite que o ar entre pelo anel acoplado ao canudinho sem, que seja incorporado no leite. Então o ar corre pelo sistema interno de ventilação (o canudinho) e fica acima do leite, quando a mamadeira é virada.
Acho que daqui a alguns meses, poderei voltar pra mamadeira convencional, já que o sistema digestivo dela estará mais maduro, e não vai precisar tanto desses cuidados com o ar, mas até que isso aconteça, essa mamadeira, realmente faz a diferença.

Feliz 2007!

Votos meio atrasadinhos, mas é que estávamos na praia! Infelizmente peguei mais chuva que sol, mas ainda assim valeu a pena. Agora é contagem regressiva para a volta a NY, fazer a listinha do que falta resolver antes de ir embora, aliás respondam à pergunta: O que eu não posso deixar de fazer/conhecer/comer aqui em SP antes de voltar a NY ? Dia 17 devo estar voltando pra casa, e apesar de já estar com muita vontade de voltar, já sinto saudades daqui só de pensar.
Vou responder alguns dos comentarios que recebi no pot anterior:
Suelen: imagine… eu gosto de todas as dicas. Só não entendi mto bem a relaçao da carie com a alimentação quando o bebe dorme. Qual a diferenca se ela estivesse acordada?
Andrea: Não estou amamentando, a Luna nao engordou com o leite do peito, o pediatra mandou complementar com o Leite industrializado, mas ela mamava 80% do leite e 20% do peito. Aqui no Brasil a cobrança é muito maior, a gente se sente ultra hiper culpada, mas eu aprendi que a gente precisa fazer da matenidade algo prazeroso para as duas, mãe e filha. Amamentar com stress, dar o sangue e ficar um caco sem condições de levar uma vida decente não rola. Nos EUA isso é muito bem resolvido pelas mães, aqui não. É um julgamento atras do outro, mas cada um sabe onde aperta o calo. Conheço histórias de crianças super saudáveis criadas com leite industrializado e crianças amamentada no peito que vive no hospital. Acho que cada organismo é de um jeito, e apesar de o leite materno ser o melhor pra criança, se não foi possível, isso não significa que ela não será tão saudável por estar tomando Nan.
Nanda: Amigaaaa que bom, vc está feliz??? precisamos conversar no MSN!
Chana: é eu ainda dou a mamadeira da 1 da manhã. O problema é que quando eu voltar a trabalhar vai ficar pesado para eu acordar de madrugada, se ela puder passar a noite sem, pra mim será melhor, mas se não puder, acordarei para amamenta-la pois deixa-la com fome, never! As vezes é apenas hábito e não necessidade, isso vou descobrir!

3 meses

Minha filhota linda fez três meses hoje. A cada dia que passa ela descobre algo novo, fica mais esperta, mais “falante” e nós, mais apaixonados.
É muito legal acompanhar cada fase do seu desenvolvimento, por exemplo, agora ela está na fase de descobrir as mãos. Vive com elas na boca, e aprendeu a chupar o dedinho. O pediatra disse que é fase, mas que não podemos deixá-la dormir com o dedo na boca, pois aí sim ela pode viciar. Posso ver como ela relaxa quando consegue, finalmente, apontar o dedão e enfiá-lo com todo prazer dentro da boquinha. O conselho é: tira e coloque a chupeta. Difícil é resistir a essa cena linda, ela e seu dedão na maior interação.
Hoje nossa rotina está mais sólida, a Luna dorme as 22:00hrs e só acorda as 7/8:00 do dia seguinte. Só preciso dar uma reforçada na mamada à meia noite enquanto ela ainda dorme. Assim minha vida fica mais fácil e eu tenho muito mais prazer em cuidar da minha lindinha. O Pediatra disse algo muito importante. Disse que quando nasce o filho, algumas mães ficam alucinadas em cuidar deles, não deixando chorar, fazendo de tudo para que o bebê fique bem, e com isso anulando sua vida, ficam como loucas acordadas a noite inteira, e no dia seguinte, está um caco. Isso a deixa mal humorada, sem ânimo e energia para cuidar do bebê e muito menos dar atenção ao marido. A felicidade do casal fica pra segundo plano, mas esquecem que cuidar da familia e do marido é o melhor que pode fazer para o seu filho. Quanto sofrimento passam crianças que vêem os pais se separarem, quantas sofrem por não ter um pai em casa? Portanto, cuidar da família é o passo mais importante para a felicidade do seu bebê, acima de tudo! Isso tudo foi pra me dizer que, quando eu não puder dar a mamadeira da meia noite e ela acordar as 3-4 da manhã, que eu a deixe chorar. Ela já tem “idade” suficiente pra armazenar as calorias que necessita para passar uma noite de sono inteirinha sem acordar.
Tudo está maravilhoso, e a Luna além de muito risonha, está ficando cada vez mais linda. Só estou agora sentindo saudades da nossa casa em NY. Ficar “acampado” durante muito tempo com um bebê, é meio cansativo. Preciso sentir minha rotina de verdade, como será na nossa casa, nós 4, eu, ela Sergio e Luana.

Reencontro!

Sexta feira passada, minha querida amiga Sthephanie aterrisou em SP diretamente de Londres. Pena que o destino final não era aqui e sim o Rio, e depois de alguns dias curtindo por lá ela estará indo pra Recife. Essas horas a gente acaba agradecendo aos horários de conexões não serem muito camaradas e como ela iria ficar aqui por 4 horas, eu fui até Cumbica visitá-la.
Adorei reencontrá-los, e conhecer o Gabriel, que está a coisa mais linda do mundo. Levei a Luana também, pois ela é apaixonada por Sthephanie e André. Pena que foi rápido, pois alem de longe, eu peguei muito trânsito até chegar lá, só ficamos 1 hora juntas. Foi tempo suficiente pra pelo menos matar um pouquinho da saudade, relembrar como era legal a época em que ela morava em NY, que mesmo depois de 2 anos e meio, parece que nos vimos ontem, que o entrosamento é sempre muito legal e também deu tempo de eu dar mamadeira pra Gabriel enquanto ela dava pra Luna.
Como a Luana não podia andar no chão do aeroporto, olhem onde ela ficou… Jamais imaginei que esse carrinho seria tão útil um dia 🙂 Ela ficou ali super comportadinha, e até pegou no sono. Com minhas duas filhotas dormindo, fomos embora.
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Uma grande perda.

A Iza tinha um grande coração, o maior que eu já conheci. Me lembro desde pequena daquela figura brava, aqui na frente da janela do meu quarto, brigando com a minha avó que me colocava sentada na janela – “Essa menina vai cair daí!”. A Iza brigava, adora dar uma bronca, adorava cuidar, se preocupar. Sem ao menos imaginar o quanto eu participaria da sua vida no futuro, sua primeira preocupação comigo foi essa da janela quando eu devia ter meus 6 anos.
Ela foi a pessoa que cuidou do Sergio desde que ele nasceu e o amava como um filho. Era uma pessoa muito popular no bairro, todos a conheciam, falava alto, voz forte. Aliás, era toda forte, ajudava a quem fosse preciso sem pestanejar. Aquela aparência de brava era apenas uma casca, era a pessoa mais generosa que eu conheci em toda a minha vida. Tivemos nossos arranca rabos, vários aliás, principalmente quando comecei a fazer parte da sua família. Ela me recebeu de braços abertos e me amou, isso eu tenho certeza. Eu era pra ela a pessoa que fazia seu filho feliz, mas não somente isso, fui sua companheira por alguns anos quando moramos juntas. Ela comprava pãozinho pra mim na padaria quase toda manhã, reclamaaaaava sempre, ela adora reclamar, mas fazia com o maior prazer do mundo. Sua batata frita era inesquecível, seu pudim de leite então, maravilhoso, quando queria nos agradar, ela nos recebia no jantar com essas surpresas. Quantas vezes na praia ou em casa ela matava meu desejo (às vezes tarde da noite) de comer batata frita, quando eu suspirava pensando nelas. Claro, precisava dar a reclamadinha básica, era sua marca registrada, mas fazia com gosto. Era só eu mostrar minha vontade pra ela dizer: “AAAAAAAAAH eu que não vou fazer batata frita essa hora não, tá louca?” e eu nem ao menos pedi… mas ela levantava e ia fazer.
Que saudades iremos sentir das suas broncas Iza, broncas de mãe, que muitas vezes era só para chamar a nossa atenção. Sem falar das suas cartinhas que sempre chegavam até nós, fosse pelo correio, pela mão de alguém que ia pra NY, elas não podiam faltar. Cartões de Natal, ela não deixava de mandar nenhum, um pra mim e um pro Sé, separado. Assim eu me sentia ainda mais especial.
A Iza ajudava a todos, sem medir esforços. A melhor frase pra definir sua jornada aqui é ” uma pessoa que viveu para se dedicar aos outros” sempre. Ela mesmo com sua idade já avançada, foi a pessoa que veio socorrer meu pai, e eu serei grata a ela por isso até o fim da minha vida. Se não fosse a Iza ele teria ficado aqui sozinho, sem socorro. Ela era assim mesmo, a gente ligava e sabia que alí estava uma pessoa que poderíamos contar pro que der e vier. IZA IZA IZA, help! Lá vinha ela…
Uma coisa é certa, o que falei aqui não descreve nem metade do que foi a Izabel, eu precisaria de um dia inteiro para talvez poder homenagea-la e dizer tudo que tenho vontade. Somente quem a conheceu sabe a figura maravilhosa que ela era, mesmo sendo difícil as vezes, meio complicadinha, atrapalhada, enrolada, não se comparava ao que ela tinha de bom. Fazia amizade com todo mundo, em todos os lugares, se comunicava como ninguém.
Dedicação, entrega, cumplicidade, generosidade, amor verdadeiro, incondicional… IZABEL. Pra sempre.

EUA é aqui

Jajá a gente nem precisa mais ir pros EUA, estando em SP estaremos quase lá. Tudo escrito em inglês, as lanchonetes Apple Bee’s, Burguer King, e o café Starbucks. Enquanto nós que moramos lá, queremos comer a nossa maravilhosa comida, tomar nosso magnífico café. Incrível.
As vitrines dos shoppings cada vez mais aderem ao inglês para se mostraem modernas e de alto nível. Péssimo, deveria ser proibido. Como pode a geladeira que minha mãe comprou AQUI no Brasil estar tudo escrito em inglês? Como ela iria saber que na gaveta “Extra Cold” é onde ela deveria guardar as coisas que precisam de mais refrigeração? E a embalagem do presente da Casa das Cuecas? onde você deve abrir está escrito “open”. NAO NAO NAO, isto não pode estar certo. Nos EUA já não é certo tanta coisa escrito em espanhol e chinês, mas ao menos há uma razão “lógica” devido ao alto índice de pessoas que só falam essa língua. Mas aqui? quantos americanos morando aqui? É só firula mesmo, essa mania horrível de brasileiro achar que tudo que é americano é de melhor qualidade, e dá status. Quando iremos perder esse complexo de inferioridade, e ver que o que está “in” hoje é abrasileirar!

foto 1 – Não podia ser “cuidados naturais” ou algo do gênero?
foto 2 – Só faltava ser em Fahrenheit

foto 3 – Os emprendimentos imobiliários são os campeões
foto 4- “Centro Automotivo” iria bem

A maternidade

Hoje depois de 2 meses com a Luna, com nossa rotina estabelecida, conhecendo ela melhor, acostumada ao seu ritmo, me sinto preparada para fazer um balanço de tudo até agora.
A primeira coisa que vi e aprendi é que MUITAS, INÚMERAS mães passam por muita coisa e preferem esconder, apenas dizer que está tudo ótimo, lindo e maravilhoso. Seja por medo, vergonha ou a mais comum das razões: a culpa.
Antes da Luna nascer eu achava meio exagerado o que diziam sobre a mudança que o primeiro filho trazia na nossa vida, o cansaço, o trabalho. Hoje vejo que nada era exagero, o que muda realmente é como a GENTE leva a vida antes dela nascer, e como queremos levar isso depois. A maneira com que eu encaro uma noite mal dormida, é completamente diferente de uma amiga, eu deixar de ir ao cinema e a um jantar pode abalar muito menos a minha vida do que abalaria a de qualquer outra pessoa. Aí é que mora a diferença.
No MEU ponto de vista, hoje digo que achei difícil. É realmente uma grande mudança, medo, insegurança. O mais legal e bonito é dizer que tudo foi lindo maravilhoso e que tudo vale a pena. Mas eu sempre gosto de dizer o que eu realmente sinto, não consigo dizer “está td bem” quando estou me sentindo péssima.
As primeiras semanas com a Luna, me trouxeram muitos momentos e sentimentos contraditórios. Era uma emoção enorme por te-la em meus braços, mas ao mesmo tempo, eu sentia uma vontade enorme de ter minha vida de volta. Chorei inúmeras vezes sozinha com a Luana (dog) nos meus passeios noturnos, questionei muito se era a hora certa, me arrependi em alguns momentos, e em outros tinha toda certeza e amor do mundo pela Luna. Aquela culpa por não estar sentindo aquela “alegria” como as outras mães descreviam, por não conseguir amamentar, por não me sacrificar ao máximo e aguentar toda a dor no bico do seio pela minha filha, misturado com as dores que fiquei sentindo após o parto e as madrugadas acordada me deram dias de muita frustração. Nas primeiras semanas eu me via às 4 da tarde ainda de pijama e nem me lembrava se havia escovado os dentes. É um momento de total aprendizado, que você também precisa de cuidados e descanço, mas só tem uma atenção na casa: o bebê.
Depois da Luna, eu compreendo perfeitamente porque muitos casamentos que não são sólidos, acabam. É preciso muita compreensão e companheirismo para que esse momento difícil não abale um casamento. Também hoje compreendo muito bem o casal que opta por não ter filhos, pois realmente você precisa estar preparado e aberto a esse tipo de mudança, suas prioridades mudam, seu ritmo, sua rotina e até seus assuntos no blog! Se você não está disposto a abrir mão de algumas coisas e do seu modo de viver, cuidar de um filho por obrigação é a pior escolha. A melhor frase que ouvi até agora foi, “saiba que daqui pra frente você será mãe até seu último suspiro”, mas o mais gratificante é ver esse sorriso e pensar que tudo isso valeu a pena.

Brincadeiras de crianças

clique aqui Fico vendo a Luna e imaginando se a infância dela será gostosa como a minha. Lembro até hoje de muitas passagens, e devo dizer que sempre me lembro da companhia da minha irmã nas brincadeiras. Esse é um dos motivos que me levam a pensar no segundo filho, nada melhor do que ter com quem brincar sempre. Nas recordações estão as brincadeiras com bonequinhas de papel, que moravam dentro da revista Casa Claudia da minha mãe. Me recordo como se fosse hoje, como elas cabiam perfeitamente nas camas daquels quartos dos sonhos, subiam umas escadas de madeira daquelas mansões maravilhosas. Imaginação era o que não faltava nas nossas brincadeiras, e alguns elementos que nós desejávamos muito ter e não tínhamos, também eram presentes nas brincadeiras – como o elevador e cachorro.
O nosso prédio nunca teve elevador e eu não tinha cachorro. Uma das nossas brincadeiras era justamente eu morando no meu apto (quarto da minha mãe) e minha irmã no apto dela (nosso quarto). O elevador tão sonhado, ficava no box do banheiro, com um papel sulfite grudado e os andares desenhados neles. Quando ela tocava minha campainha, eu abria a porta com muito cuidado pro cachorro (um de pelúcia super duro) não escapar. Sem contar o visual, que era com sapatos de salto (minha mãe nem imaginava o que faziamos com seus sapatos) e os limões embaixo da camiseta e sutiã simulando os seios fartos! Os cabelos compridos, eram conseguidos pendurando uma calça de moleton na cabeça e as pernas das calças ficavam penduradas sobre os ombros. Que delicia! era muita imaginação para brincar de mocinhas perdidas no mar, imitar a novela “os ricos também choram” usar as gavetas da cama como escadas para o andar de cima do “sobrado”. Fora o vídeo game nas madrugadas acordadas (escondido da mãe) para acabar logo o Mario Bros.
Isso tudo durou praticamente até meus 12 ou 13 anos, para infelicidade da minha irmã que ainda tinha 9, no auge da sua infância, enquanto a irmã pré adolescente se achando a mais adulta de todas e que não podia mais gostar de bonecas. Me recordo de todos esses momentos até hoje com muita alegria e desejo que a Luna consiga aproveitar dessa forma criativa, fantasiosa e divertidíssima a sua infância, como nós há alguns “aninhos” atrás aproveitávamos a nossa.

TURISTAS

Tenho visto o bafafá que está acontecendo devido ao filme “Turistas” que vai estrear nos EUA essa semana. Lá vamos nós de novo com essa ladainha de que vai prejudicar o turismo no país e bla bla bla. Isso é filme, não um documentário ou programa jornalístico. Se fosse assim, vários filmes que existem com crimes no México, tráfico de drogas na Colômbia e etc. deveriam ser vetados também. E o que dizer de filmes onde pessoas são torturadas, que são feitos em Londres, USA, ou em outros países? Deveriam ser vetados pelo país não concordar que isso ocorra em seu terrítório? Isso é FILME, FICÇÃO. Se estamos preocupados em não denegrir nossa imagem, deveriamos é melhorar a segurança nas cidades e efetivamente não deixarmos que nem turista e nem cidadãos sejam assaltados na saída dos aeroportos. Quanta hipocrisia, não é violento mesmo? Então mexa-se pra mudar isso, assim quando fizerem um filme sobre o nosso país que fale de violência, a carapuça nao encaixa tão perfeitamente e aí a doerá menos.