pois é

Mexer em time, no final do segundo tempo, é arriscar demais. Só duas alternativas: perder ou ganhar. Quanto mais longe se vai apostando em algo que não está dando certo, maior o risco. Tem gente que gosta de viver perigosamente, eu prefiro garantir o bem estar e a vitória antes do desespero chegar. Mas cada um é cada um… e diferentemente das outras vezes, merecemos. Agora pagam o preço, mas ainda bem que eles podem pagar, tem din din de sobra. Quem não tem, chora.

“Planejar” é a palavra

Estou na fase dos planos pro quarto da Luna. Ai Ai, mil coisas, mil contas, olhando milhões de opções, e claro as dúvidas pipocando a cada instante. Ao menos consegui me livrar do futon e da estante que estavam no quarto dela, e nesse final de semana fui a Ikea comprar os móveis pro quartinho. Sim eu quero um quarto bonitinho, como eu sempre imaginei pra minha filhota, faz parte dos meus sonhos, e quero realiza-lo. Já é tão dificil pra mim ver outras coisas que sonhei estarem distantes, pois nunca imaginei ter filhos longe do Brasil, que não vou me privar de realizar esse que ainda está ao meu alcance.
Como uma libriana nata, meus neurônios estão a mil, querendo tudo pra amanhã mas sem saber decidir nada. Por enquanto fiquem com a foto do quarto no ínicio da “mudança”. Essa semana chegam as prateleiras que ficarão agora no meu quarto guardando os livros, que ainda estão no chão. Quando estiver pronto, eu mostro pra vocês em primeira mão.

Coisa de americano

Eu
estou há um tempão pensando nessa tarefa que terei pela frente, dar
banho na Luna. Como tenho problema de coluna preciso achar um esquema
muito bom, aquelas banheiras com suporte, pra que eu possa fazer isso
em pé. No Brasil é super fácil achar, mas aqui em todos os lugares você
não acha com suporte, somente a banheira. Aí eu pensava, poxa mas
americano que é tão prático não pensou nisso? Falando com a Sthephanie
ela me disse que a cunhada dela tinha comprado uma aqui nos EUA com
suporte e achei a tão misteriosa banheira. É italiana, e bem parecida
com as que temos no Brasil. Fui até a loja, vi e deixei reservada pra
pegar no dia seguinte. O Sergio quando viu, achou grande. Não vai dar
pra ficar aberta no banheiro, teria que ficar no quarto dela. Se quiser
economizar espaço, teria que fechar todos os dias, o que eu acho que
faria nos primeiros meses ou dias, depois iria acabar ficando aberta
mesmo.

Mais uma ida à Buy Buy Baby e descobrimos o mistério das banheiras
americanas. Elas são feitas para serem usadas na pia da cozinha. Isso
mesmo, na pia da C-O-Z-I-N-H-A. Algumas até anunciam que são feitas
para caber em todas as pias padrões. Eu levei um choque na hora que
imaginei dando banho na Luna na pia da cozinha. O Sergio achando tudo
super normal e eu tendo xiliques. Em todas as banheiras, as fotos do
encarte mostram elas na bancada da pia e dentro da pia. Aí fui me
lembrando de uns vídeos de bebê que eu já tinha visto dentro da pia e
achava super estranho, mas achava que era gozação. Não é. Resolvi
aderir ao costume, e vamos ver o que vai dar, o que sei é que a
banheira com suporte, não caberia em lugar algum fechada, e aberta ia
ficar horrível dentro do quarto.

Vamos ver no que vai dar essa “moda”. Quando ela nascer, eu conto essa experiência exótica.

O Fenômeno Ronaldo

Eu
vejo o jogo do Brasil na maior emoção, mas ao mesmo tempo com uma certa
angústia ao ver como o povo está tratando nosso ídolo Ronaldo. Parece
que esquecem que estão falando de uma pessoa que foi eleito várias
vezes o melhor jogador do mundo, nos ajudou a ganhar 2 copas, se
superou numa recuperação surpreendente onde quase ninguém mais
acreditava nele.

Ele não está numa boa fase? Não está mesmo, concordo. Não está
jogando bem? Não, não está mesmo, apesar de hoje ter melhorado bem.
Temos que mantê-lo no time apenas por ser o Ronaldo? Isso o Parreira
decide, não é o Ronaldo que define isso para que cause o desrepeito
absurdo que estamos vendo com ele, da imprensa e dos torcedores.

Não o estou defendendo na seleção, estou defendendo como pessoa,
como alguém que já nos deus MUITAS, mas MUITAS alegrias. E o Ronaldinho
Gaúcho? Promessa da copa, fez o que até agora? Mas a malhação está
apenas em cima do Ronaldo.

Abaixo, um texto do site “O Fuxico” que expressa exatamente o meu sentimento em relação a isso.

Ronaldo: Pressão, depressão, falta de respeito
Nos últimos tempos, o rapaz que conquistou o mundo com seus dribles
fantásticos e seu talento fenomenal de dominar a bola com destreza e
magia, deixou de ser paixão nacional para se transformar tema de
piadas, criticas e maldades entre jornalistas, fofoqueiros,
torcedores…

Ronaldo virou piada, ganhou espaço na mídia alemã como um
personagem perfeito para chacotas de todos os tipos. A coisa começou
com o peso do jogador, que virou motivo de chacotas internacionais.

Até o presidente Lula, que deveria concentrar suas forças em
analisar e criticar sua equipe de governo, pra não deixar mais nada
passar despercebido como já ocorreu, resolveu ocupar o tempo reservado
para sua conversa com a Seleção, para questionar o peso do jogador.

Então é assim que se faz? Quando um ídolo sofre com algum
problema, a ordem é virar as costas, tratá-lo com desdém e
imediatamente encontrar substituto para ocupar o seu lugar?

Todos dizem que o Brasil tem memória curta, mas parece que ele
não tem nenhuma memória. Será que o povo do pais do samba e futebol
quer ganhar status por sua falta de respeito e a obsessão pela vitória
a qualquer preço? Tudo bem que a Copa acontece na Alemanha, mas se
comportar com o autoritarismo do famoso – e cruel – Führer que pensava
ser dono do mundo, é uma atitude, no mínimo, vergonhosa.

meu bairro

bay1.jpgMudei
pra cá dia 1 de dezembro, mas até hoje não tive a oportunidade de
escrever sobre o bairro onde moro, Bay Ridge. É a parte mais “longe” do
Brooklyn, lá no fim. Antes eu gastava meia hora de metrô do trabalho
até em casa, hoje gasto 1 hora em média, o dobro do tempo. Mas vale a
pena por uma questão: o bairro é super sossegado, por um valor decente
você mora BEM MELHOR, com muito mais espaço.

Adorei a vizinhança, a única coisa que não gosto é que o povo aqui
não pega o cocô do cachorro da calçada como no bairro anterior. Aqui
vão algumas fotos da vizinhança, a parte que eu mais gosto, é a baía
que tem bem em frente aqui ao nosso apto. Basta atravessar a avenida e
já estamos no parque a beira rio. No verão as árvores atrapalham a
visão pro rio, então nós atravessamos uma ponte e vamos pro calçadão do
outro lado, bem pertinho da água. Domingo resolvi dar uma volta no
“calçadão” pela primeira vez, pra desestressar do final de semana que
foi corrido, com muito trabalho.

Vejam algumas fotos abaixo e o restante no álbum.


bay4.jpg

a barriga

Nunca tinha reparado como as pessoas olham pra barriga de grávida. Só agora é
que percebo como eu também sempre olhava, inconscientemente. É batata,
você olha pra pessoa e desce o olho pra barriga, me lembro
perfeitamente eu fazendo isso até mesmo quando nem pensava em
engravidar, mas sem perceber. Hoje vejo que muitas, mas MUITAS pessoas
na rua, olham pra minha cara e tchum, olham pra barriga. Engraçado
isso.
Diziam também que a gente se apega a ela, e que depois que o bebê
nasce sentimos falta. Acho que a barriga realmente vai fazer falta. Ela
chama atenção na rua, entre as pessoas amigas, sempre que encontramos
alguém eles falam do que? Da minha barriga. Ela é o centro das
atenções, até comigo. Não há como eu me trocar e não olhar pra ela
todos os dias. O Sergio também está se divertindo, sempre pega, mexe,
balança. O legal é que nas minhas camisetas, eu agora consigo ler o que
está escrito abaixo dos seios. Antes só as pessoas que estavam à minha
frente é que liam, agora eu também consigo ler, é só baixar o olho e lá
está aquele detalhe da blusinha que eu nunca havia percebido antes. O
discreto “Paris” em uma delas agora salta aos meus olhos, P-A-R-I-S!
enormeee, esticado!
Eu sonhei esses dias que eu não tinha mais meu barrigão. “BUáaaaaa
cade a minha barriga que estava aqui?” era a reação, e não, “Buáaaa
cadê o meu bebê que estava aqui!” Eu vou mesmo sentir falta dela, mas o
que compensa é que ganharei algo muito bom em troca, a Luna! A natureza
sabe tudo!

Mira nos famosos

Acho que a minha teoria realmente está certa, infelizmente. A polícia só se mexe quando o alvo é alguém importante ou famoso. Se fosse meu irmão, ou o seu que tivesse morrido nesse assalto no Rio de Janeiro, o polícial estaria lá no maior pouco caso para investigar e ir atrás dos bandidos. Como foi o guitarrista do Detonautas, já subiram o morro, já mataram um suspeito. Eu ainda acho que só veriamos a policia funcionar nesse país como deveria ser, se numa semana matassem a Xuxa, na outra o Roberto Carlos, depois o Pelé…