Os Parques da Disney

Eu já tinha ido a Orlando mas apenas nos parques da Universal. Essa viagem foi exclusivamente para conhecer a Disney. Fomos ao Epcot, Magic Kingdom e MGM. Gostei de todos, o Epcot é o mais charmoso, o Magic o mais fantasia, infantil e o MGM mais aventura. No geral, a Disney é mais light que a Universal. Eu sou bem “cagona” para brinquedos fortes, que tenham essas descidas muito íngrimes, então evito os brinquedos mais radicais. Na Disney para vocês terem uma idéia eu fui em todos os radicais, já na Universal eu ia nos mais calminhos, pois os radicais eram realmente muito para mim. Achei tudo lindo na Disney, MUITO, mas MUITO bem feito, bem cuidado, rica em detalhes, um verdadeiro sonho, perfeito. É um show, um espetáculo bem americano.

EPCOT CENTER
O Epcot é uma delícia de parque, acho que foi o que mais gostei, mas não tive muito tempo para ver, foi meio corrido. Aqui a lista do que você não pode perder de jeito nenhum:

Mission Space:
Você vai ter um treinamento para uma missão em Marte. São 4 pessoas por cabine, cada uma com uma função, tem o piloto, comandante, engenheiro e o outro não me lembro. Uma viagem ao espaço, bem realista e com as sensações mais próximas possíveis a que um astronauta sente realmente.
O momento de maior pânico é o momento do lançamento. É realmente MUITO forte, você sente toda a pressão no peito, a velocidade… para mim de todos foi o que senti mais, mas somente na hora do lançamento e do pouso, e pior é que não adiantava fechar os olhos :-). É realmente impressionante.

Test Track:
Esse eu não consegui ir devido a chuva. Uma pena pois ouvi falar MUITO bem. É como se você estivesse sendo um piloto de teste de um carro, a atração é patrocinada pela GM. Dizem que é MUITO bom e MUITO rápido. Fica pra próxima.

Os Países:
São pavilhões que representam países. Adorei todos, o único que não fui foi os EUA, por razões óbvias 🙂 Difícil é dizer qual o melhor. Você se sente realmente nos países que está visitando, até o sotaque dos vendedores das lojinhas são perfeitos. Tudo é perfeito. Em Marrocos, você se sente perfeitamente naqueles mercados de rua. Na Alemanha o restaurante dá a impressão que você está mesmo lá, as casinhas, tudo! Na Inglaterra não deixe de provar o chocolate original da Cadbury, feito lá (é realmente diferente do que é feito aqui nos EUA), É MARAVILHOSO!
A atração que tem no pavilhão da China é imperdível. Um passeio turístico pelo país, que dá vontade de no dia seguinte pegar um avião e ir conhecer. O mais difícil é escolher em qual restaurante comer, já que todos os países tem o restaurante com a comida local. Eu queria o alemão, mas infelizmente não deu tempo.

Illuminations: Reflections of Earth
É a queima de fogos no final de tudo. Imperdível, é a coisa mais linda que já vi em relação a fogos de artifício. Aliás dificil escolher entre ele e o do Magic Kingdom, mas no Epcot, o visual com o lago, as chamas das tochas ao redor do lago, dão um toque mais especial, tudo é muito encantador, fiquei arrepiada durante todo o tempo que durou o espetáculo. Uma pena mesmo é os restaurantes não ficarem abertos depois que o parque encerra as atrações. Coisa de americano, se fosse no Brasil, com certeza os restaurantes fechariam no mínimo à meia noite. Pena que eu tive que correr no final para dar tempo de ver todos os países, precisava de mais umas horas para aproveitar mais. Mas tudo bem, fica a vontade de voltar, para ir no Test Track e comer no restaurante alemão.

Amanhã falo do Magic Kingdom e MGM, senão o post vai ficar gigantesco.
PS: não levei minha câmera no Epcot, pois nao tinha energia para carregar a bateria, por isso a falta de fotos.

Eu, a viagem e o Charley

Hi Folks, estou de volta!
Essa viagem foi um furacão, literalmente, em todos os sentidos. Para eu pagar minha língua, o Charley resolveu dar uma mudadinha no seu percurso e passou bem em cima de Orlando. Até o momento que eu tinha postado, estava tudo muito light, aliás até às 6 da tarde estava ótimo, foi então que começou a ventania. No fundo eu estava louca para ver o efeito de um furacão mesmo, até porque a previsão era que não fosse ser tão forte a passagem por onde estávamos. Quanto mais ventava (veja o vídeo) mais eu ficava “excited” sem pensar no perigo que poderia ser. Na Tv, começaram a avisar que ia ser mais forte, recomendaram para que ficássemos em casa e a recomendação do pessoal do hotel era para que ficássemos longe das janelas, com as cortinas fechadas. Resolvemos assistir um filme no laptop e no meio do filme a coisa começou a ficar preta. Ventos muito fortes, da nossa janela só se via a piscina, o outro prédio do hotel e as árvores. Elas balançavam MUITO, a cada vento mais forte, pausávamos o filme e íamos na janela filmar e fotografar. Como foi piorando cada vez mais, resolvemos seguir as recomendações, fechamos as cortinas e saímos da janela. Sentei na cama e comecei a sentir a parede vibrar. Foi uma sensação de impotência, misturada com medo e desproteção. Aonde mais eu poderia estar segura naquele momento a não ser no quarto? Era o único lugar, e a qualquer momento estávamos correndo o risco de o vento quebrar as janelas, nossas coisas saírem voando, enfim, uma mistura de tudo e eu estava realmente com medo. Ainda bem que essa parte mais forte não deve ter durado mais do que 40 minutos e depois tudo foi se acalmando. Claro que nessa altura do campeonato, a luz já tinha ido embora e o laptop já tinha acabado a bateria bem no final do filme. Resolvemos então sair do quarto e fiquei surpresa com o que vi, todo mundo no corredor. Crianças dormindo no chão, pessoas comendo, jogando ou apenas batendo papo, mas todos reunidos no corredor. Não entendi se foi medo de ficar no quarto pelo furacão ou pelo escuro, mas estava engraçado, parecia um abrigo.

Dia seguinte (sábado), o caos tomou conta do hotel. Sem luz, sem água e sem informação alguma se os parques estariam funcionando. Os funcionários nada solícitos, não informavam o status do caos, nenhuma previsão de quando iria voltar a luz, não falavam nada, mal respondiam o que nós perguntávamos, e muito menos se teria o ônibus que nos leva gratuitamente aos parques. Fica difícil assim né, ainda mais sem telefone. Não podíamos usar o celular pois além do sinal estar péssimo, tínhamos que economizar bateria. Pudemos ver os estragos do Charley, árvores caídas, postes, os sinais de trânsito apagados, policiais tentando controlar a bagunça nas ruas, batidas de carros, pessoas estressadas. Às 12:00hrs soubemos que os parques estavam abertos e os incompetentes do hotel disseram que estavam fechados. Com o caos instalado na cidade, o taxi demorou uns 45 minutos para chegar, ou seja, cheguei no Epcot depois das 13:00hs. Amei o parque, no próximo post vou falar mais deles, mas foi a maior correria para dar tempo de ver tudo.

Chegamos no hotel e somente o outro prédio tinha luz, mas não tinha água. O nosso quarto tinha luz apenas no banheiro onde colocamos todos para carregar: celulares, laptop e bateria da câmera. Banho só gelado, aliás bem gelado, estávamos sem TV e sem notícias, aonde estaria Charley?

No Domingo saímos cedo, mas novamente não tinha ônibus para os parques e não queriamos esperar novamente 45 minutos pelo Taxi então resolvemos pegar um ônibus da cidade mesmo. Aqui em NY é possível usar moedas de 5,10 e 25 cents, mas lá não. Subimos no ônibus depois de esperar mais de 35 minutos, pois estávamos no lado errado da pista. O motorista foi super grosso e nos disse que moedas somente de 25 cents. Rapidamente trocamos uma nota de 1 dolar por moedas, mas ele começou a resmungar e foi a maior discussão, nós e o mal educado do motorista. Nisso, quando liguei para minha mãe enquanto esperava o ônibus, ela me diz que meu avô faleceu. Ainda bem que eu não tinha muito contato com ele, pois minha cota de sofrimento esse ano já deu, claro que sinto, mas pelo menos ele descansou, já que estava vivendo em cima de uma cama, já não andava mais e nem reconhecia muito as pessoas.

Fomos pro Magic Kingdom, passamos o dia lá e acabou até sobrando tempo no final. Depois conto os detalhes, meu mico com o Mickey e meu ataque de pânico na Splash Mountain. Choveu bastante e esperávamos encontrar luz já no hotel, mas nada. Mesma coisa. Pior mesmo, era ver todas as ruas antes da nossa com luz, perfeito. Justo na nossa a luz não havia chegado. Mais um dia de banho gelado.

Segunda Feira fomos ao MGM, que eu amei! Fizemos o check-out logo cedo, fomos para o parque e foi a maior correria, pois só tinhamos até as 15:00rs para aproveitar. Corre de lá, corre de cá, atrasados para o transporte do hotel-aeroporto, mas no final deu tudo certo. Chegamos a tempo, o vôo atrasou, correria para não perder a conexão para NY, e para completar a viagem-furacão, pegamos uma enorme turbulência na chegada. Já não bastava o que sofri naqueles brinquedos, ainda tive o frio na barriga do avião. UFA! O Sergio adorou a aventura, eu só gostei da parte do furacão, mas o caos no hotel, os contratempos com transporte e a correria nos parques, poderia ter passado sem. Se tivesse que resumir a viagem em uma palavra essa com certeza seria FURACÃO



MALDITO FURACAO

Aqui estou, no quarto do hotel sem P. nenhuma para fazer. Os parques da Disney fecharao as 13:00hs e a tarde tudo estara fechado tb. Que azar do KCT planejar uma viagem com 3 meses de antecedencia e um tal de Furacao Charley vir encher a paciencia bem no meu final de semana. Vou aproveitar o dia para dar uma relaxada, ver uns filmes que trouxe, para amanha poder aproveitar bem. Pior eh que aqui em Orlando nao esta ventando, nem chovendo, mas como aqui eles sao precavidos ate demais, ja viram ne… well, shit happens.

RESUMO DO FINAL DE SEMANA

É muito bom receber amigos aqui em NY, sempre fazemos vários passeios turísticos e também matamos a saudade. Essa semana o Mike, mais conhecido aqui nos comentários como MyBike, veio para NY a trabalho e pudemos aproveitar bastante com ele o weekend.

Vou fazer um resuminho com as fotos, pra ficar mais gostoso.

Sexta feira fiz um jantar aqui em casa e ficamos batendo papo, comendo, bebendo vinho e tentando instalar uns joguinhos que ele trouxe do Brasil 🙂

No Sábado, pegamos nossas bikes, ele alugou a dele e fomos pedalar pelo “calçadão de copacabana” à beira do Rio Hudson subindo até o Central Park. Ganhei até uma mordida 🙂 Almoçamos em um lugar bem em frente ao aluguel de bicicletas, uma barraquinha que tem um Cheeseburguer maravilhoso e por apenas U$3.50.

Essa é uma casa-barco que vimos ancorado no Rio, achei o máximo.

Chegamos ao Central Park, esse é o Boathouse, um restaurante com essa vista maravilhosa do lago, e um close de um casal andando de barquinho.

Que gatinho esse Spider-Man!

Achei essa menininha uma graça! Foi um custo fazê-la olhar para trás, tivemos que usar o talento cachorrão do Mike, que começou a latir (ele faz isso muito bem) e a menininha ficou procurando aonde estava o cãozinho.

Tivemos que voltar logo para devolver a bike do Mike (rimou) às 7:00hs. No caminho paramos para treinar umas tacadas de softball.

O pôr-do-sol foi um espetáculo, e vcs já sabem minha paixão por ele né? Uma obra de arte.

Como de costume nesses passeios pelo Rio, acabamos o final de tarde no Bar da Marina tomando uma deliciosa cervejinha e apreciando a paisagem.

Ficamos apenas com 2 bikes e 3 pessoas, o jeito foi o Sergio me levar de carona no banco dele e o Mike ficou com a minha bike, andamos uns 15 quarteirões assim, mas NUNCA MAIS, fiquei quebrada, e ele também.

Domingo foi dia de piquenique de novo com a paisagem do Rio e novamente o pôr-do-sol foi divino. Nada melhor do que uma cervejinha para acompanhar um bom papo e uma paisagem maravilhosa.

Disney lá vou eu

Na próxima quinta feira, estaremos indo para a Disney. Já estive em Orlando mas fui apenas nos parques da Universal Studios, que adorei! Espero gostar igual ou até mais dos parques da Disney. Só teremos 3 dias por lá, e precisamos decidir quais escolher. Aquele que tem só montanha russa eu não vou de jeito nenhum, tenho pavor a esse brinquedo. Vocês que foram, o que me sugerem? Quais os melhores e imperdíveis? Todas as dicas serão muito bem vindas!

Descontinho

Essa semana descobri algo que adorei, aliás já devia saber há muito tempo. O famoso e tradicional restaurante francês Balthazar tem uma “padaria” aonde você encontra baguetes, alguns pães e tortas deliciosas. No dia do aniversário do Sergio, após a Dean Delucca ter fechado as 7:30PM (na cidade que nunca dorme) a única opção que nos restou para comprar um bolo foi o Balthazar. Eles não tinham bolo, apenas uma torta de banana maravilhosa. A etiqueta marcava U$20.00, pedi uma e quando fui passar no caixa paguei apenas U$10.00. Ela disse alguma coisa de desconto que não entendi direito na hora, mas fiquei feliz por ter pago a metade do preço claro! Ontem fui lá novamente comprar uma tortinha de limão, pois a Dean e Delucca novamente estava fechada. A etiqueta marcava U$5.00 e na hora de pagar ela me cobrou U$2.50. Bom, só posso concluir que após as 8:00PM eles vendem o que tem lá pela metade do preço. Aproveitem essa boquinha, a torta é um espetáculo, e pela metade do preço então, fica melhor ainda. O Balthazar fica no Soho, 80 Spring St, entre Broadway e Crosby St.

Assistam!

Vocês assisitram o filme Before Sunrise (Antes do Amanhecer) que foi lançado em 1995? Se viram e gostaram não podem perder a continuação, Before Sunset (Antes do pôr do sol) que lançou esse mês aqui e no Brasil está previsto para 13 de setembro. Se não viram, vejam para depois assitir a continuação.

Eu não gosto muito dos romances por que a maioria é aquela água com açúcar, super meloso, esse eu adorei especialmente por não ser assim. É leve, contagiante, sutil… adorei o primeiro filme e agora fui ver a continuação, eles se encontrando nove anos depois e ainda por cima em Paris (ai que saudade). A sintonia do casal contagia e acho que todo mundo já sonhou em viver um romance como aquele… recomendo muito!

INTOLERÂNCIA

Aqui no metrô de Nova Iorque você vê tudo que é tipo de gente e situação. Eu até já tive uma briga de quase rolar porrada com uma mulher pinel, tiveram que nos separar. Não espero mais nada de bizarro para ver numa viagem de metrô, mas hoje presenciei uma cena muito desagradável. Estava sentada lendo um livro e ouvindo alguém falando alto, como isso é normal aqui, nem me liguei de nada. O tom de voz começou a aumentar e aí liguei meu tradutor que estava desligado 😉 e comecei a prestar atenção na conversa. Era um rapaz que devia ter entre 25-30 anos, discutindo com outro que parecia ter a mesma idade, sobre russos, judeus etc. Não estava entendendo direito, mas os ânimos de um deles estava bem alterado e pelo que pude perceber, o que estava mais calmo estava tentando mostrar que a coisa não era bem daquele jeito, com todo o radicalismo que ele estava mostrando sua opinião.

Percebi que ele estava acusando os judeus, falando que eles só se preocupam com a própria raça deles, que sugam dinheiro do país e mandam pra Israel matar gente, que os alemães fizeram bem em tentar exterminar essa raça, e mandando que eles fossem embora do país dele. Na frente deles estavam sentados dois judeus, com idade entre 20-25 e ouviam aquilo tudo calados. Reparei que quando o doido falava de judeus, começava a olhar diretamente para os dois garotos, estava mesmo bem declarada a revolta. Depois de uma estação, o rapaz com quem ele estava discutindo saiu do metrô, até então não sei se eram conhecidos ou não. Achei que sozinho, ele iria se calar, mas ficou ainda mais irado e começou a chamar os judeus a sua frente de “motherfuckers” falando que fossem embora do país dele e os acusando de outras coisas que eu não pude entender, mas muito, muito agressivo.

Fiquei imaginando aquela mesma situação no Brasil, os judeus já teriam descido a porrada nele, aliás era o que ele merecia mesmo, estava louca para que isso acontecesse, mas aqui é dificil. Já presenciei várias cenas assim, em que as pessoas se agridem verbalmente até o máximo que podem, mas não se tocam, conseguem ficar naquele bate boca por muito tempo sem agressão física. Estranho né, nosso sangue é bem diferente. Os meninos ficavam quietos, só ouvindo os absurdos, e ninguém no metrô se intrometia. Começou a entrar gente na proxima estação que ficaram chocados com o que estavam ouvindo e acabaram se intrometendo, dizendo que não eram obrigados a ouvir a opinião dele. Um outro senhor que entrou vendendo lanches, também se tocou com aquilo e tentou dar uma lição de moral no indivíduo, mas ele berrava, estava completamente transtornado de raiva. Ainda bem que ele desceu na outra estação e ficamos livres de todo aquele stress, mas morri de pena dos meninos judeus, terem que ouvir tudo aquilo e aguentar calados. Haja paciência e controle…

Nudez no cinema

“Os fãs de Will Smith nos Estados Unidos terão que assistir ao filme “Eu, Robô” na Inglaterra – caso queiram conferir o ator inteiramente nu na telona.
Smith aparece nu durante uma cena em que está tomando banho, mas os americanos acharam que seria obsceno demais exibir a nudez do ator e cortaram os instantes da edição final.” O Fuxico

EU fui assistir esse filme e na cena em que ele aparece nu no começo, nao frontal, mas lateral, o pessoal começou a aplaudir e assobiar. Foi a maior zona, não vi a galera reclamar, muito pelo contrário, queria saber de que americanos eles estão falando, só se for fora de NY. Absurdo esse pudor dos americanos… no país da liberdade