Adoro São Paulo

Bom curtir as coisas boas da minha cidade querida. Fomos em um bar chamado, se não me engano, “Rasgueira” que fica na rua Leporace com Grabriele Danuzzio, no Campo Belo.

Cara de botecão, pessoal bacana, comidas deliciosas e claro cervejinha beeeem gelada. Comi o tal de escondidinho que todo mundo falava e achei maravilhoso. Carne seca com purê de mandioca e queijo gratinado. E a picanha então? Puxa nada melhor do que um buteco, picanha, cerveja e um bom papo. Isso não tem preço! Ainda mais pagando em dólar hehehe

Pena que nos EUA não tenha a cerveja BOHEMIA, que eu simplesmente adoro! E nesse bar, tem uma geladeira que marca a temperatura que está lá dentro. Na foto abaixo está em -3.0, mas o record que vi foi -5.6. Se tiverem a oportunidade, não deixem de ir e provar o escondidinho, pois a picanha todos já devem conhecer né?



Coisas de São Paulo

Fiquei impressionada como aumentou a quantidade de motoqueiros nessa cidade. Quando saí já eram muitos, hoje está empestiado. Pior é que são mal educados e folgados. Fazia tempo que não dirigia aqui, e a regra número 1 é dar sempre passagem a eles, senão você corre o risco de ficar sem o retrovisor. Falando nos motoqueiros, hoje um no trânsito até invadiu a calçada, e quando voltou pra rua o chamei de folgado. Eu tinha me esquecido do perigo que é fazer isso, já que em NY vc fala sempre o que pensa e no máximo recebe um fuck you. O cara quase parou a moto, além de todos os palavrões que me xingou, se tivesse uma arma poderia ter me dado um tiro. Outro dia foi uma kombi, eu atravessando a faixa quando estava bem no meio o farol abriu, o cara veio na toda, e eu disse: “Dá para esperar”? Ele respondeu gritando: “Dá pra esperar o caralho sua P*&^”. Mundo cão.

Depois do susto, fui até a loja da Diesel para ver os preços das coisas, adoro comparar sempre pra ver como sou feliz :-). O tênis que paguei U$29.00 aqui custa R$370,00, como pode para a sociedade brasileira, pagar isso em um tênis? Eu chorei quando paguei U$80.00 em um outro meu. Mas o pior mesmo foi ao entrar na loja a vendedora falar comigo assim: “Conhece a loja? No primeiro piso all for woman e segundo piso all for men”. Minha vontade foi de perguntar porque ela estava falando inglês se estava no Brasil, ou então continuar falando em inglês e falar algo bem difícil, já que ela queria falar inglês.

Tinha tirado uma foto do termômetro no dia que fez o maior calor aqui em Sampa, dias lindos, mas como tudo o que é bom dura pouco, já acabou 🙁

Enfim, legal mesmo são as propagandas do Itaú, coloquei duas delas aí embaixo, e vou tentar fotografar mais. Essa do post it achei o máximo.

PS: Não estou recebendo meus emails direito, é mais confiavel mandar msg pelo site, e mesmo assim se eu não responder me perdoem, esse micro me tira do sério.


Pelas Ruas que Andei

Hoje foi dia de matar saudades das ruas que eu costumava andar quando ia pra FAAP. Uma das avenidas que mais gosto é a Rebouças e hj passando por lá vi que algumas coisas mudaram, abriu uma KALUNGA enorme! Claro tirei foto para mostrar ao Sergio. Até do trânsito que eu tinha saudades eu tirei foto, e lembrei como é o CAOS na Marginal Pinheiros, mesmo em plena 11:00hrs da manhã. Mesmo assim achei tudo lindo, eu lembrei das minhas manhãs indo para a faculdade, chegava a dormir parada no trânsito.

Dormir novamente no meu quarto também foi muito bom, e agora que minha irmã casou o quarto ficou só pra mim e para a Luana que demorou mas já está quase que totalmente adaptada à casa. Já vai no colo de todos, mas implica com o rapaz que entrega cartas. Fora que estranha os cães enlouquecidos nos portões das casas quando ela passa, pois em NY ela fala com todos eles na rua e sempre é na paz, já aqui eles são mais estressados, pois ficam no quintal vendo o povo passar e latem o tempo todo. Mas como podem ver nas fotos, o chamego está grande por aqui.


Welcome to Brasil

É bom estar em São Paulo, ouvir minha língua apesar de estranhar quando ouço alguém falando português, eu logo penso: “Um brasileiro”.
Coisas de Brasil que eu já estava desacostumada, como um fusca de porta aberta num posto tocando samba e a maior galera em volta, um boteco aonde você entra e toma um suco de laranja natural e salgadinhos por apenas 3 reais, variedade de “snacks”, picanha na chapa em qualquer lugar, nossa é muito bom!

Ruim é ter que ficar neurótica com assaltos, eu me desacostumei. Quando vou ao banco tenho que ficar esperta para ver se não tem alguém me seguindo. Hoje fomos tirar dinheiro, escondi na calcinha, fui para o carro e só depois que guardei na bolsa e a coloquei embaixo do banco. Fora que cheguei aqui com as unhas pintadas de laranja e eu parecia um mico de circo, um monte de gente olhando. Não se pode fazer nada que saia do padrão que você já fica com vergonha, isso é algo que realmente estranhei assim que cheguei.

Precisamos comprar um monitor para a casa da minha mãe, e um simples 17 polegadas custa R$ 600,00. Um cartucho de tinta preto custa 139 reais, sem falar no feijão roxinho que em Ny compro por 1,60 e aqui custa R$5,80. São coisas que realmente estou mal acostumada, pois nos EUA é muito mais barato.

Claro, delirei ao ir ao carrefour, aonde comprei tudo que estava desejando como Yakult, iogurte natural, guaraná, manga de verdade, bisnaguinha seven boys, linguiça toscana e muitas outras coisinhas gostosas. A variedade no supermercado é bem diferente do que em NY, fiz a festa, mas me choquei ao ver o preço do chá que sempre tomo em NY, R$16,00.

Bom estar de volta, apesar dos acontecimentos tristes, mas estou tentando superar da melhor maneira possível. Mil coisas para serem resolvidas agora, aposentadoria, inventário etc etc.

Saudades

A hora que mais sinto saudades do Brasil é quando ouço minhas seleções de axé e pagode. Eu curto todo tipo de música, menos black music e heavy metal, e cada época tenho as minhas preferidas. Hoje resolvi ouvir uns axés e isso levantou meu astral demais. Me faz pensar como eu que sou tãaaaaaaao brasileira consigo viver por aqui. Muitos brasileiros vivem pq não se ligam muito nas coisas que só o Brasil tem e não se encontra em outro lugar. Eu amooooooooooooo nossa música, amo a alegria do nosso povo, as festas, o carnaval! Putz, nem me fale no carnaval, é meu maior prazer. Não faço questão de sair para danceterias, bares etc, mas carnaval realmente faz muito parte do meu sangue. Fecho meus olhos ouvindo essas músicas e me transporto para Olinda, aquela alegria, aquele povo, aquela muvuca… Adoro um maracatu, meu sonho era tocar pandeiro numa rodinha de pagodeiros e tocar a noite toda! E pagodinho na praia então? Não tem coisa melhor… Mas com toda essa paixão no coração como ainda assim me sinto feliz aqui? Acho que porque vejo NY como um lar temporário, não quero realmente viver para sempre aqui e longe de todas essas coisas que tanto amo, e que só encontro na minha terra.

Praia tem no Caribe, Flórida, mas cadê meu pagodinho, minha cervejinha e meu camarão? Carnaval então, nem se fala, pra mim nem o de Salvador deve ser como o de Olinda, nem o verão é igual, aliás nada é igual. Todo lugar tem seus prós e contras, o negócio é aproveitar os prós daqui e sentir saudades dos de lá, pra poder aproveitar como nunca quando voltar, já que a gente dá muito mais valor pras coisas quando não as temos mais…

Saudade.

Cada dia é alguma coisa que eu sinto falta do Brasil… Coisa simples, que fazia parte da minha rotina e eu nem me ligava que eu gostava tanto daquilo, é engraçado, mas a gente só dá valor para as coisas quando não as temos mais. Há alguns anos atrás eu nunca iria imaginar que eu sentiria saudades do Carrefour. Lembro que eu ia lá quase todos os dias, sempre tinha algo para comprar, e eu lembro que eu até reclamava de tanto ter que ir lá. O gostoso era ficar lá fora naqueles dias de calor, sentada nas mesinhas da Casa do Pão de Queijo, comendo essas delícias, tomando um suco natural de laranja, feito na hora, e olhando o sol indo embora, atrás das árvores do Morumbi! Nunca ia imaginar que aquilo um dia seria como ouro pra mim… Eu sou super idealizadora e sonhadora mesmo, eu fecho os olhos e me vejo alí, morro de saudades e toda vez que vou ao Brasil, volto lá pra cumprir aquela rotininha que um dia achei tão chata, e que hoje eu sinto tanta falta.

Pra piorar ainda mais, aqui em NY só tem supermercados minúsculos. Em nada eles me lembram o meu querido e saudoso Carrefour. Lá eu encontrava de tudo! Pão fresquinho, frango assado quentinho, feito no máximo a meia hora, uma cadeira de praia, e bem a noite, quando batia aquela fome ou um desespero por algum material para acabar o trabalho da faculdade, era só pegar o carro e ir até lá.

Aqui a vida é completamente diferente, apesar de dizerem que NY é a cidade que nunca dorme, tudo fecha cedo. Vai tentar comprar um presente pra alguém antes de ir a uma festa as 11horas da noite. Fica tentando… não acha. As lojas fecham no máximo as 8 nos dias de semana, então quem trabalha até mais tarde só pode comprar nos finais de semana. Que saudades do meu Shopping Morumbi, mesmo quando não tinha lugar pra estacionar, e na época de Natal então? Aquele inferno no estacionamento, o shopping lotado de gente! AI QUE DELÍCIA de inferno!!! 🙂 Estou muito saudosista hoje, melhor parar por aqui senão jajá pego um avião e vou embora.