Eu sei que muita gente não gosta da globo, e algumas de suas posições, eu tb às vezes não concordo, mas confesso que a adoro. Quando vim pra NY, eu sentia muita falta das minhas novelinhas, mas principalmente do Jornal Nacional que eu tentava não perder nenhum dia. Logo depois que cheguei, a Globo Internacional estreou por aqui, e rapidinho eu assinei. Nossa foi minha ligação com o Brasil, uma maneira de matar a saudade e quando fechava os olhos e ouvia aquela musiquinha do JN eu me transportava para meu quarto no Brasil, minha cama, com meu cachorro deitadinho do meu lado, minha família reunida vendo fantástico… Eu hoje sou completamente dependente da Globo, não mudo para um apartamento aonde não aceitem minha anteninha querida. Eu mal vejo TV americana, odeio. Com certeza o império que o Roberto Marinho construiu, fez, faz e fará parte mesmo da minha vida e hoje é meu principal canal com a minha saudosa terrinha.
Hoje pela primeira vez em muitos anos, vi o William Bonner não se conter em pleno Jornal Nacional. Nem quando Ayrton Senna morreu, com aquela comoção toda, algum reporter perdeu o controle. Ele se calou, controlou o choro por várias vezes e continuou o seu discurso. Realmente o Sr Marinho deveria ser uma pessoa muitíssimo querida, a comoção foi geral, elogios mil.
Claro que as piadinhas foram bem rápidas, hj recebi uma em meu email: “Briga por audiência é fogo, foi só Silvio Santos falar que iria morrer que o Roberto Marinho morreu primeiro.”
Sem comentários né 🙂
Update: Mais uma piadinha, copiei do blog da Lu:
Roberto Marinho chega no céu e encontra o Bloch (da antiga Manchete).
Os dois se cumprimentam e começam a cantar juntos:
Silvio Santos vem aí, olê olê olá
Silvio Santos vem aí olê olê olá