Bichinhos de estimação

Estava lendo o blog da Adriana, e estava percebendo como é interessante como os bichos tomam nosso coração em tão pouco tempo… Ficamos extasiados, apaixonados por essas criaturinhas as quais o que mais nos encanta nelas são a inocência e o amor incondicional. Eu quase devolvi a Luana quando a comprei pq um dia depois a levei no veterinário e eles disseram que ela não tinha 4 meses como a criadora havia dito, e sim uns 8 mêses.. Fiquei louca, liguei pra mulher, me senti muito enganada, e ela disse que eu poderia devolver a cachorra. Era apenas um dia, eu estava com tanta raiva que resolvi devolver. Chamei o táxi, mas na hora que ele chegou, olhei pra carinha dela e descobri que eu já amava aquela criaturinha. Mandei o táxi embora e tomei a melhor decisão da minha vida.

Eu não me vejo mais sem um animalzinho de estimação em casa, acho que faz um bem enorme para a alma. Vejo várias pessoas que não “gostam”de bichos, cairem de paixão quando alguém da família,contrariando sua opinião, compra um bichinho e o traz para casa. Às vezes pessoas com problemas de relacionamento, pessoas tímidas e até mesmo frias, se transformam com um animalzinho. Um exemplo era meu pai, que é super reservado, nem dava tanto beijo na gente assim, mas com o Pity, era beijo todo dia.
O que mais me impressiona, é que às vezes estou muito irritada, explodindo, a Luana chega perto de mim eu simplesmente amoleço. Abraçá-la nesse momento de raiva me faz sentir muito mais leve. E eles sentem quando estamos assim, ela me dá varias lambidas, como se quisesse agradar, dar um beijinho e me consolar. E consegue. Acho que é o único ser que consegue me acalmar qdo estou com raiva.

A Adriana até comentou se ela gosta tanto assim de um bichinho, imagina quando ela tiver os filhos dela. Acho que o amor que a gente sente por eles pode ser igual a de um filho mesmo, digo acho, pois ainda não tenho filhos, mas acredito que possa ser tão forte quanto, não sei. A Luana só me dá alegrias, dificilmente tenho que brigar com ela, ou fico aborrecida, já com filhos sei que isso vai ser algo constante, daí começa claro as mil diferenças de “relação” mas o amor… deve ser tão grandioso quanto.
Às vezes a Luana vai passar o dia na casa da Sthephanie e doAndré, ela adora ficar com eles. Eu fico em casa morrendo de saudades, mesmo que seja apenas por uma tarde, é a coisa mais estranha do mundo, olhar pro sofá e não ver a minha tchutchuca me olhando, ir ao banheiro e não ver ela me seguindo, derrubar uma comidinha no chão e não ouvir o barulho das patinhas correndo para pegar, que até eu “imagino” os barulhos dela. Aí me dou conta que ela não está em casa e que sou uma dependente. Dia desses eu fui ao cinema numa sexta a noite, e ela foi pra casa deles, e como eu ia chegar tarde a Lu dormiu por lá. Quando cheguei em casa e não recebi aquela festa toda, os pulos, as lambidas, as corridas… percebi o quanto essa coisinha faz falta. Fui dormir estranhando sua ausência, ela abrindo a porta, fazendo barulho embaixo da cama… e comentando com o Sergio exatamente isso, será que vou ser neurótica assim com meus filhos? Preciso ir treinando com a Luana para poder não ser tão possessiva com eles, pois se eu for, estou frita. Os filhos crescem, debandam, saem com os amigos, e o tempo que sobra para os pais, é pouco. Já a Luana.. todo o tempo dela é comigo! Aonde vou ela vai atrás, vai crescer, ficar velhinha e eu serei ainda o ser mais importante na vidinha dela, vai estar comigo pra sempre 🙂
Também é interessante a insegurança e o ciúmes que eu sinto em relação a ela. Quando fui pro Brasil ela ficou 1 mês com a Sthephanie. Eu ficava morrendo de medo de que quando eu voltasse, ela já tivesse adotado Sthephanie como a dona, pois o cachorro não sabe que vc vai, e volta. Claro, ela já estava achando que lá era a casa dela. Quando me viu fez a maior festa, eu a trouxe pra casa e ela ficou meio quietinha naquele dia, devia estar sentindo falta da casa que ela estava, da Sthephanie e do André.
Tô falando que preciso começar a controlar esse meu lado possessivo …

Abaixo, a terceira foto a Luana estudando comigo, a quarta ela estava dentro do móvel que eu ainda estava montando, na quinta ela trabalhando comigo, e a sexta ela querendo também ser o enfeite da minha estante, companheirona não?



A saga do piercing

Algumas pessoas me perguntaram o que aconteceu com o piercing, vou fazer um post sobre isso, pq até pode esclarecer algumas coisas para quem está pensando em colocar um.

Quando eu decidi colocar, lí agumas coisas a respeito antes de fazer e quando via as complicações que poderia causar, eu ignorei pois conheço muita gente que tem e nada aconteceu, achei que aquilo seria o que aconteceria nas piores da hipóteses. Resolvi então colocar no umbigo. Vale a pena ressaltar que doeu pacas, apesar de várias pessoas dizerem que umbigo é aonde dói menos, eu senti uma dor do cão.

Depois de um mês eu ainda via vermelhidão em volta, ainda inchadinho, e eu ficava preocupada, mas como todos diziam que era normal ficar assim, e que eu estava ficando neurótica, resolvi desencanar. Quando foi em fevereiro pouco antes de eu ir ao Brasil, comecei a perceber uma regiao um pouco dura do lado direito do umbigo, como se fosse uma espinha interna. Resolvi achar que tb era normal e que eu era meio neurótica, e fui pro Brasil. Lá pouco antes do carnaval aquilo começou a aumentar e eu só passando pomada e limpando. Duas semanas depois já estava infeccionado, e meio inchadinho, como mostra a foto. Retornando a NY procurei o médico que me receitou antbióticos e me disse que essa infecção era algo a se preocupar pois poderia facilmente se espalhar pelo corpo. Tomei o remédio mas não melhorou. Resolvi ver o rapaz que colocou o piercing ao invés de voltar ao médico, pois eles sempre acham a melhor opção arrancar logo fora. Ele me pediu para fazer compressas de água e sal marinho, e se não melhorasse realmente teria que tirar. Foi um inferno, duas semanas todas as noites fazendo compressas e nada de melhorar, pelo contrário, aumentava. Eu estava meio relutante em tirar, por isso fiquei tentando tudo antes. Voltei ao médico que me disse que eu deveria ir a um cirurgião para drenar o local aonde estava a infecção, mas não necessariamente deveria tirar o piercing.

Marquei o cirurgião plástico, que quando viu, me mandou imediatamente tirar aquele anel da barriga. Fui ao dermatologista ver se ele tinha uma opinião diferente, e ele foi ainda mais firme. Tire isso já! Ok me enchi vou tirar esse inferno! Com a maior dor no coração fui lá tirá-lo… Se não melhorasse após tirar o piercing, eu iria mesmo pra faca. Claro que não melhorou e eu fui ao cirurgião geral. Isso já com a cabeça em parafuso. Marquei a consulta com o cirurgião para dalí uma semana. Cheguei lá e ele já foi logo me deitando na “cama”, dando anestesia e pá, abrindo. Eu nunca, mas NUNCAAAA senti tanta dor na minha vida. Não sei se a anestesia não pegou devido a infecção, mas eu sofri muito, senti tudo. Sthephanie que foi comigo para dar um help, quase desmaia. Em 4 dias eu deveria abrir o curativo, e tirar a gaze que estava dentro do buraco que ele fez pois estaria ali para drenar o que tinha dentro. Foi a experiencia mais horrivel da minha vida, vendo um buraco na minha barriga com gaze dentro e assim a seco, eu tirar a gaze dali com a pinça. Cada movimento que eu tentava fazer parecia a morte. Doeu muito, ardeu muito! Em uma semana eu deveria voltar lá para ele ver, o corte já estava quase fechando, e eu ingênuamente achando que nao iria sofrer mais, voltei no açogueiro. Ele disse: ah ta bom, ta bem melhor, vamos botar um remedinho. Mas como assim um remedinho? ta quase fechadoooooooo não deu nem tempo, soltei um CARA***!!! Não consegui me conter. Ele simplesmente enfiou um cotonete com medicação pelo único espacinho minusculo que ainda estava aberto, e foi arreganhando tudo.. enfiando o cotonete dentro do corte. Eu vi não só estrelas como o céu inteiro na minha frente. E ele rindo do palavrão que soltei, pois ele entendeu, ele falava spanish além de ser Italiano. Ok, saí de lá azul de nervoso… e aí fiquei expert nos band-aids e gazes, pois até agora, um mês depois ainda estou usando band-aid.

Não me livrei do castigo, ainda dói, tem um tecido duro em volta e ainda sai um pouco de liquido de lá de dentro. Hj fui ao médico, outro pq naquele louco eu não volto mais. Ele olhou disse que preciso ter paciência que esse tecido duro deve ir embora, e depois de eu implorar e dizer que estava traumatizada pois só de olhar já doía, ele prometeu tomar cuidado. O cuidado dele foi pegar uma pinça e pelo minúsculo buraquinho, abrir o corte de novo com a pinça à seco, e enfiar com o MALDITO COTONETE mais remédio lá dentro. Ok desisto, vou ter que sentir dor mesmo até não ter mais nada aberto e nem a possibilidade de abrir esse treco apenas com a ponta de uma pinça ou cotonete. Da-lhe tomar antibióticos novamente e voltar lá daqui a um mês. Tudo isso por causa de um maldito piercing.

Chuvas?


Lá fora está um dilúvio, eu já estava desacostumada com tanta chuva. NY comparada a São Paulo é uma seca. Esse ano que a primavera resolveu nos castigar e a chuva está muito constante pro meu gosto. Como tudo tem seu lado bom, ontem eu fui dormir só ouvindo o barulhinho da chuva, no maior silêncio. Aproveitando o momento saudosista, fiquei me lembrando da infância, eu deitada na cama ouvindo a chuva e com medo dos trovões. Tb me lembrei de Ubatuba, quando rezávamos a noite para que no dia seguinte fizesse sol, e íamos dormir com a chuva, esperançosos que o dia seguinte seria diferente. Ô chuvinha boa… mas ó, pode ir embora, já deu! Quero sol, praia e muito suor!

Saudade.

Cada dia é alguma coisa que eu sinto falta do Brasil… Coisa simples, que fazia parte da minha rotina e eu nem me ligava que eu gostava tanto daquilo, é engraçado, mas a gente só dá valor para as coisas quando não as temos mais. Há alguns anos atrás eu nunca iria imaginar que eu sentiria saudades do Carrefour. Lembro que eu ia lá quase todos os dias, sempre tinha algo para comprar, e eu lembro que eu até reclamava de tanto ter que ir lá. O gostoso era ficar lá fora naqueles dias de calor, sentada nas mesinhas da Casa do Pão de Queijo, comendo essas delícias, tomando um suco natural de laranja, feito na hora, e olhando o sol indo embora, atrás das árvores do Morumbi! Nunca ia imaginar que aquilo um dia seria como ouro pra mim… Eu sou super idealizadora e sonhadora mesmo, eu fecho os olhos e me vejo alí, morro de saudades e toda vez que vou ao Brasil, volto lá pra cumprir aquela rotininha que um dia achei tão chata, e que hoje eu sinto tanta falta.

Pra piorar ainda mais, aqui em NY só tem supermercados minúsculos. Em nada eles me lembram o meu querido e saudoso Carrefour. Lá eu encontrava de tudo! Pão fresquinho, frango assado quentinho, feito no máximo a meia hora, uma cadeira de praia, e bem a noite, quando batia aquela fome ou um desespero por algum material para acabar o trabalho da faculdade, era só pegar o carro e ir até lá.

Aqui a vida é completamente diferente, apesar de dizerem que NY é a cidade que nunca dorme, tudo fecha cedo. Vai tentar comprar um presente pra alguém antes de ir a uma festa as 11horas da noite. Fica tentando… não acha. As lojas fecham no máximo as 8 nos dias de semana, então quem trabalha até mais tarde só pode comprar nos finais de semana. Que saudades do meu Shopping Morumbi, mesmo quando não tinha lugar pra estacionar, e na época de Natal então? Aquele inferno no estacionamento, o shopping lotado de gente! AI QUE DELÍCIA de inferno!!! 🙂 Estou muito saudosista hoje, melhor parar por aqui senão jajá pego um avião e vou embora.

Help


Alguém que passar por aqui e souber aonde nessa cidade, eu encontro um restaurante Árabe que tenha KIBE CRÚ por favor deixe um comentário, estou desejando um! 🙂

Talento

Tem gente que nasce com um talento impressionante. Outros tentam aprender e se aperfeiçoar em algo, às vezes me pergunto, será que uma pessoa sem talento nato, apenas estudando e praticando consegue chegar ao mesmo nível de alguém que já nasceu com esse dom? Ainda não achei a resposta!
Bom estou falando de talentos pq estava olhando o site de uma amiga minha a Kleusa, e cada vez que vejo os desenhos dela eu fico babando… Eu já fiz desenho na faculdade e lembro como era difícil, e com bastante treino eu consegui fazer algumas coisas legais, qualquer dia escaneio e boto aqui, mas acho que parei num limite e dali eu não passava mais.
Vale a pena olhar, ela é fera.

Band Aids

Sempre ouvimos dizer que os americanos pensam em tudo, criam produtos para atender à todas as suas necessidades da forma mais prática possível, e é verdade. Às vezes me deparo com coisas que jamais iriamos pensar existir para solucionar um problema X, não me vem nada a mente agora mas sempre acontece. O mercado de produtos para cachorros então, é uma coisa absurda, até pastilha para mau-hálito em forma de ossinhos eu já comprei. Toda vez que encontrar uma dessas coisas super-hiper práticas/diferentes vou tentar anotar e tirar fotos para mostrar aqui. O que mais me impressionou ultimamente na minha saga contra essa infecção que tive e a cirurgia que fiz devido ao meu piercing, foi a diversidade de band-aids que está à nossa disposição no mercado. São tantos que realmente você fica na dúvida de qual comprar. Às vezes acha um quase igual ao outro mas olhando melhor percebe que tem uma “slightly difference”.
Resolvi pegar os “principais” e colocar aqui no post.
Vejam como é incrível.

1- Band Aid Sheer Assorted- É o band aid comum
2- Advanced Healing Bandages- Promete cicatrização rápidaa prova d’agua, sujeira e germes que possa infectar o machucado.
3-Band Aid Anti-Bacterial- Ajuda a prevenir infecções , contem um ingrediente antibiótico no local que fica em contato com o machucado, Benzalkonium Chloride
4- Sheer Extra Large – É o mesmo que o comum, mas em tamanho super grande
5- Band-Aid Flexible Assorted- material mais flexível que acopanha os movimentos do seu corpo
6- Bandages Water Block Plus – A prova d’agua super fixante mesmo quando molhado
7- Bandages Clear Transparent Assorted Sizes- Transparentes em variados tamanhos, anti aderente, não gruda no machucado
8- Bandages Knuckle/Fingertip- Especialmente criado para áreas de difícil encaixe como articulações e pontas do dedo.
9- Adhesive Pad Medium – É tipo um adesivo, grande área que protege o machucado tem o formato quadrangular
10- Plastic Adhesive Bandages- É feito de um material plástico que adere mais a pele
11- Advanced Healing Bandages Finger-Care – feito para ficar nos dedos por vários dias, a faixa age como uma casca que sela o machucado e usa os flúidos naturais do corpo para a cura do machucado. À prova d’água, sujeira e germes que possam causar infecção.
12- Scar Healing Adhesive Strips – Clinicamente provado, efetiva maneira de desinchar e suavizar cicatrizes avermelhadas salientes. As tiras são de silicone que gentilmente se aderem a pele.
13- Advanced Healing Bandages Blister – Esterilizado, para uso em bolhas. Recheado com gel, alivia a dor enquanto protege a bolha, queimadura etc.Adesivo ultra aderente permacene por vários dias.
14- Bandages Tough-Strips – Material reforçado para maior proteção tamanho grande para maior área de cobertura. Super aderente fica na pele até que você o tire. Não recomendado para uso em pele sensíveis.
15- Band-Aid Liquid Bandage – A mais nova invenção da band aid, sua versão LÍQUIDA!. Funciona como um adesivo transparente, ajuda a estancar sangrmentos leves. 100% à prova d ‘água.
16- Bandages Finger-Wrap Water Block Plus – Oferece um design único para permanecer no dedo enquanto molhado. Ótimo para cortes quando precisa ir pro mar ou piscina.

Minha avó

No dia 28.05 não consegui postar, estava super atarefada, mas ia falar sobre a minha avó. Era aniversário dela caso estivesse viva, iria fazer 89 anos. Não tem coisa mais fofa que vó. A minha era assim pelo menos, e vejo que muitas são… sim algumas são ranzinzas, mas a maioria sempre deixa ótimas lembranças. Minha avó foi quem praticamente me criou pois meus pais trabalhavam fora, e eu hoje só guardo na minha memória os bons momentos que passei com ela, aliás se teve algum ruim, eu nem me lembro mais. Foi a primeira e única pessoa que perdi na minha vida, e a dor foi quase insuportável. Antes de ela morrer, eu criança ia deitar na minha cama e ficava pensando “Poxa, como vai ser quando minha avó morrer” e eu achava que iria morrer junto com ela pois não iria aguentar a perda.

Acho que a morte vai ser sempre na minha vida um assunto que não vou trabalhar e entender bem. De vez em quando ela me vem a mente, e eu literalmente sofro com isso quando não consigo mandar os pensamentos embora. Outra vez que senti algo parecido foi quando meu cachorro morreu. É muito ruim estar um dia com alguém e no dia seguinte essa pessoa simplesmente deixar de existir, você nao vai mais toca-la, vê-la… Vai ficar só na lembrança. Deveríamos ser eternos. Se pudesse fazer um único pedido na minha vida, seria esse.

Felizmente pra mim quando minha avó se foi, eu senti alívio por ela, pois já estava doentinha há algum tempo, e essa passagem foi um descanso. Acho que se ela estivesse boa, eu teria sofrido mais, mas ao contrário, ela não teria sofrido tanto. Enfim, fica aqui minha homenagem e meu agradecimento a ela que foi minha segunda mãe e uma pessoa maravilhosa na minha vida.

Aborrecentes

Hoje eu estava vendo uma Jornal Hoje reportagem sobre adolescentes e cheguei a uma conclusão: “Cara! tipo assim, tô ficando velha!!”. Ainda hoje me lembro de quando EU era adolescente e achava os adultos todos caretas, que gostavam daquelas músicas chatas, aqueles papos sem graça, não entendiam a minha gíria e cheios de nóias pegando no meu pé. Hoje ao ver a reportagem, me vi alí, achando toda minha geração o máximo e toda sabichona, me achando a dona da verdade. Fiquei impressionada como hoje pensamos e vemos o mundo de uma maneira tão diferente, mas com a sensação de que nem tanto tempo assim se passou, parece que minha adolescencia foi ontem… Fiquei espantada com a maneira que os jovens estão lidando com as relações.

Eu já tinha tido uma idéia disso no carnaval desse ano, mas achei que era somente porque era carnaval. Mas na verdade a vida está assim, dentro e fora do carnaval. Na reportagem estavam falando sobre o ficar. “Ficar” na minha época era dar uns beijinhos, e até umas escorregadinhas de mão, mas geralmente vc já conhecia o menino ou se acabou de conhecer, demorava um pouco pra chegar nas escorregadas, claro você sabia o nome dele e pegava o telefone, mesmo que não fosse ligar. Ficava no máximo com uns 2 por noite, exagerando MUITO. Agora o que vi é assim: Ficar significa beijar o máximo que puder por noite, um menino de 17 anos dizendo que é normal ficar com 6, 8, 10, 12 em uma baladinha e depois ainda ficam competindo, contando para os amigos com quantas ficaram, e quem ficou com mais. Muitas vezes não sabem nem o nome da pessoa que beijaram ou então até transaram, já que esse ítem nessa moderna versão de “ficar” foi incluído tipo assim sem nenhum problema! “Você começa a beijar depois vai para o quarto, que é um lugar mais calmo, e até rola um sexo”, disse uma menina de apenas 15 anos.

Putz, se tiver um adolescente lendo o meu post, deve estar pensando de mim o que eu há alguns anos atrás pensava dos meus pais, caretas que não me entendiam… Como não tenho muito contato com adolescentes, quando vejo coisas como essa, realmente fico meio assustada, e olha que eu sempre fui mto cabeça aberta. Imagino como será quando eu tiver um filho e ele estiver adolescente, se hj em dia já estamos nesse ponto… Para completar, após ter visto a reportagem do Jornal Hoje, acabei caindo sem querer nessa reportagem que achei ótima, reflete bem isso que eu senti!