11 de setembro

De novo, mais um ano de homenagens e o local onde ocorreu a tragédia continua o mesmo. Um buraco sem nada, sempre com turistas tirando fotos, olhando lá pra dentro como que imaginando aquelas cenas que não vamos esquecer nunca mais.
Depois de 5 anos eu imaginei que veria já um projeto quase pronto no local, mas nem ao menos o prédio do banco não sei o que, que estava pra ser implodido, não foi. As famílias ficam nessa discussão quanto ao memorial, um quer assim, o outro quer assado, e nisso são mais de 2 mil famílias discutindo.
Semana passada o prefeito de New Orleans deu a melhor resposta quando indagaram o motivo de depois de um ano após o Katrina a cidade ainda não ter sido reconstruída. Disse que se depois de 5 anos ainda tem um buraco no lugar das torres gêmeas, porque uma cidade inteira já deveria estar pronta em um ano? Adorei. E claro que os americanos, como sempre, ao ouvir essa resposta devem ter feito aquela cara de espanto imbecil tipicamente deles e soltado um “óóóóóóóóóóóóóóóh” e claro o cara é tachado de desrespeitoso ou “mean” como eles adoram dizer por aqui.
Ficam nesse impasse pra sempre e o projeto nada de sair. Eu sou a favor que tivessem construído as torres exatamente como eram, odiei esse projeto novo, que se um dia sair, nem pretendo estar mais aqui pra ver.

O Resgate 3 – A Saga do Celular – Disc 1

Parece nome de filme, mas é uma novela. E tudo com o mesmo celular, parece até invenção, mas vamos lá.
Capítulo 1– Lake Placid no início desse ano, vamos na parte de internet do hotel, uso o computador e saio. Deixo o celular na mesa ao lado do teclado e nem me dou conta… Dia seguinte me lembrei do meu celular, até fazer todo o caminho do dia anterior desde a última vez que usei, demorou. Estava na recepção do hotel, acharam e devolveram. Promessa: NUNCA mais deixo em lugar nenhum! e sempre que eu sair de algum lugar olho em volta pra ver se não deixei nada. HUM HUM
Capítulo 2 – Fazendo compras na Zara com a Mami, prova vestido aqui, prova vestido alí. Fomos embora e quando estou voltando pra casa me lembro do celular, que não está na minha bolsa. Onde deixei? No mercado, na BABIES R’ US, na Zara? Ligo pro cel, ninguém atende…a promessa já veio nesse minuto: Se dessa vez eu achar, JUROOOOO que serei mais atenciosa, colocarei o cel sempre no mesmo lugar, e olharei todos os lugares antes de sair. Restava esperar o dia seguinte, ligar nas lojas e ver em qual deixei. Caiu do meu bolso, no provador da Zara, alguém achou, devolveu e a gerente guardou. O que ele estava fazendo no bolso? Não faço a mínima idéia. Sermão básico da minha mãe, que ouço desde a infância: “Se você colocasse sempre no mesmo lugar… mais atenção Monica! Faz as coisas pensando em outras… isso que dá”. Certíssima, mas…
Capítulo 3 – Pego o ônibus, uso o cel e guardo na bolsa que está no assento ao lado. Será que guardei mesmo na bolsa? Ou achei que guardei e caiu no banco? Ou caiu quando tirei a revista da bolsa, ele veio junto e não fez barulho? Who knows… Agora começa a saga.
O RESGATE 3 – A SAGA DO CELULAR – Disc 2
Chego no escritório com meu croissant e meu Ice Tea, já sabendo que na hora de pegar o dinheiro eu não tinha visto o bichinho na bolsa. Virei ela inteira na mesa (merecia uma foto) o lixo era tanto, que achei que ia ter até um ratinho alí dentro. Tinha de tudo, até a ponta de uma chave de fenda… menos meu cel. Liguei na MTA (empresa de transportes) mas eles não me deram muita bola, e pediram pra ligar no final do dia, caso encontrassem eu pegaria em algum lugar.
Peguei meu café da manhã, ainda no saco, peguei um táxi e fui até o ponto final do ônibus, afinal ele deveria estar lá parado um tempo até voltar, ou então poderia ter mais informações sobre como eu deveria fazer. Um trânsito caótico e o motorista do taxi rindo da minha cara. Enfim chego lá, mas não há nenhum ônibus, nenhum supervisor, nada. Aguardo o próximo ônibus chegar e perguntar pra ele. Era um depois do meu, aquele era o das 11 e o meu era o das 10:30. Entrei, e comecei a perguntar. O motorista não muito paciente começou a me explicar e eu logo vi que alí eu não conseguiria nada. “Bom, vamos então eu volto com vc nesse ônibus e fico no trabalho, na Spring St.”, eu disse pra ele que estava parado no ponto ainda me esperando. “Obrigada por me avisar!” respondeu o simpático! Sentei na frente e fiquei traçando meu plano de resgate. Bom, se ele é das 11, o das 10:30 deve estar na frente dele… ou seja, não está tão longe do meu alcance. E eu perguntava várias coisas e ele comentando que o próximo ônibus na frente dele estava ha 1 hora de distancia. Eu não podia entender, como? se eles estavam à meia hora? Ele me diz assim: “Pq vc é tão insistente? Se estou dizendo que é 1 hora é porque é 1 hora de intervalo agora entre os ônibus que estão voltando ao Brooklyn”. Me calei, mas continuei pensando no plano… ainda fiz mais perguntas, uma delas é se no ponto final, agora voltando pro Brooklyn, haveria um supervisor. Resolvi voltar pro Brooklyn e ver se eu encontraria meu ônibus lá paradinho. Mais algumas perguntas e o motorista me diz: “Seu marido é feliz?” “Você fica em casa fazendo mil perguntas enquanto ele tenta ler o jornal?.” Mas isso já em um tom mais de brincadeira, claro, falando sério, mas ao menos, descontraído. Ele era palhaço mesmo, mas típico Nova Iorquino sem paciência, O bom é que com a viagem longa por Manhattan e Brooklyn, batemos o maior papo, e ele foi gente boa, me emprestou celular pra eu ligar na supervisão, me contou várias histórias, falamos sobre crianças, sobre educação… e no final ele já estava bem solidário ao meu drama telefônico! Me disse que iria aguardar no ponto final eu falar com o supervisor e se eu quisesse, como ele tava indo pra garagem, ele me levaria junto. Já tava amigão e paciente!
No final o supervisor me informa que o ônibus em que eu estava não havia voltado pro Brooklyn e estava na garagem em Manhattan (eis o mistério resolvido da diferença de 1 hora/meia hora). Agradeci ao Jimmy (meu novo amigo motorista) pela paciência, por me esperar, mas que eu ia tentar ver o que fazer, já que o ônibus estava em Manhattan estacionado. Ele se ofereceu pra ficar com meu telefone e me ligar caso na garagem do Brooklyn (ele duvidava que o onibus estivesse em Manhattan) ele encontrasse o celular, que ele iria perguntar por lá. Dei meu número e fui apurrinhar o supervisor.
Esse foi muito gente boa também, ligou de um orelhão comigo pra vários lugares até conseguir o número da garagem, mas ninguém atendia. Ele me disse pra pegar o ônibus de volta a Manhattan e ir na garagem. Lá vou eu, devidamente encaminhada ao ônibus que estava voltando, com o supervisor instruindo o motorista onde ele deveria me deixar e que eu não precisava pagar a passagem (que fofo). Volto pra Manhattan, agora com a cabeça na garagem… No meio do caminho resolvo pegar um metrô pois o trânsito estava péssimo. Nessa parada, finalmente consegui ligar pro Sergio, que me disse que o motorista do meu ônibus tinha achado o celular e ligou pra ele (último numero discado no cel). Combinaram que ele deixaria na garagem do Brooklyn e que eu deveria ir lá pegar! UFAAAAAA voltei pro escritório, estava pronta pra sair pra ir buscar meu perdidinho, resolvi ligar na garagem só pra confirmar, e me disseram que alguém havia pego meu celular dizendo que iria me devolver. SURTEI!!! O que tava rolando? depois do surto, lembrei do velho Jimmy, só podia ser ele. Corri pro meu email e lá estava a mensagem que ele havia deixado no fone de casa. “Monica aqui é o Jimmy, estou com seu celular, me liga”.
Não é um fofo???? Marcamos de eu pegar o ônibus das 11 no dia seguinte, e ele me devolver. Voltei pro trabalho às 3 da tarde depois dessa caçada infernal. Não tive tempo de sair pra comprar nada pra ele. Dinheiro acho péssimo, nunca sei o quanto vale, o que é pouco ou o que é muito. Em casa peguei uma lembracinha que eu comprei em Maceió, um porta caneta muito fofo, de madeira feito com coco de verdade, lindinho. Embrulhei e levei pra ele no dia seguinte. Ele amou, ficou emocionado, pude ver nos olhos dele. Foi ótimo, ele é um cara bacana, apesar de ser o típico Nova Iorquino folgado que eu tanto reclamo.
AH, detalhe… ele não podia deixar de me sacanear claro. Me disse que o rapaz da garagem ligou pra ele nervoso, “a menina ligou aqui querendo o celular e eu nao estava com ele em mãos!” ele respondeu “Ah não liga não, eu vou dar pra ela amanhã, já combinamos, mas ela é uma pentelha mesmo”. Comecei a rir né… “pain in the neck” foi do que ele me chamou! Tudo bem sou mesmo, no final, consegui o que eu queria, e uma nova promessa foi feita: Agora vou etiquetar meu celular, olhar sempre em volta antes de sair de algum lugar e colocar ele sempre com muita atenção no mesmo local na bolsa.
Aguardem os próximos capítulos….

Praia Gringa

O verão acabou oficialmente, as praias estão fechadas a partir de antes de ontem, feriado de Labor Day. Pensando nisso resolvi falar como é interessante ver os posts de brasileiros que moram nos EUA, que estão sedentos por uma prainha. Temos o mesmo sentimento, a saudade da praia do Brasil, e aí resolvemos tentar viver algo parecido aqui. O resumo é mais ou menos igual, a gente vai, acha estranho pagar pra entrar, não achamos assim “tão ruim”, reclamamos que não tem o que comer nem beber cerveja, mas que com um pouco de imaginação e bom humor tudo até fica divertido.
Não encontramos aquele povo bonito e descontraído, não temos a barraquinha que vende caipirinha, nem vemos muitas crianças construindo castelinhos de areia, nem as paqueras, pouco frescobol, nem rodinha de samba, nem água com temperatura agradável de se sentir. No fundo, vamos lá pra tentar resgatar aquela sensação boa que temos quando vamos à praia na nossa terrinha e o que mais queríamos poder dizer é: “Achei uma praia que me sinto no Brasil!” mas isso é impossível. Só com muita imaginação mesmo, ou então a alegria de ver algo “parecido”que nos traga boas lembranças de lá. Ainda saio da praia com o pensamento, é deu pro gasto, mas eu quero mesmo é minha Ubatubaaaaaaaaaaaa.
Mas vamos falar das 3 praias que eu já fui:
Coney Island, é uma praia aqui pertinho no Brooklyn, mas… acho que é algo como… talvez o Piscinão de Ramos. Não é suja quando não é pico do verão, mas ouvir Rap na praia é de lascar. Aqui é considerado um dos lugares bregas da cidade. Não voltaria lá, não me senti muito bem quando fui. Tem outras bem melhores. Mas é um lugar que ao menos uma vez, você deve ir pra conhecer. Linha F até o final.

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Robert Moses, é legal a praia, pouca gente e não tão grande. O inconveniente é apenas o ônibus que temos que pegar após o trem. Mas é bem jóia pra quem prefere mais privacidade e menos muvuca.

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Long Beach é uma praia grande, tem mais gente, e é bem frequentada. Algumas semelhanças com o Brasil são as quadras de volley de praia, e alguns gatos pingado jogando frescobol. Quando fui teve até gente fazendo topless, bem na nossa frente. Algumas pessoas olhavam assim meio de lado, mas nada comparado se isso fosse no Brasil. Policiais ficam andando pela praia à procura de gente com bebidas alcóolicas. Tinha até aquele aviãozinho de propaganda, escrevendo coisinhas no céu. Nessa hora você fecha o olho, e com o barulho deixa a imaginação à solta. Vale tudo, praias do litoral norte de SP, nordeste… até que abre os olhos e vê bolsa cheia de sanduíche natural no maior estilo “farofa” mas que aqui é a opção de ficar na praia sem ter que andar pra comprar comida.
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Bonitinhos…

Bonitinhos mas ordinários. Me deixei encantar duas vezes pelos panos de prato da Crate and Barrel, pois combinavam perfeitamente com meu tapete da cozinha. Mas depois do segundo, me convenci de uma vez por todas, eles só tem beleza. Não secam nada, só servem pra enfeitar a cozinha. Lá pendurado, embaixo dele, tenho meu bom, velho (e feio) pano de prato que trouxe do Brasil. Uma pena, mas nem tudo que reluz, é ouro 🙂

O melhor amigo

luca.jpgFico pensando muito na minha relação com a Luana depois que a Luna nascer. Luana pra mim é meu bebezinho, que vou cuidar pra sempre com o mesmo amor e carinho que cuido hoje. Meu tempo pra ela já é curto, acho que ela já esta acostumada com isso. Vou fazer de tudo pra que ela não se sinta de lado e que ame a Luna como uma verdadeira irmãzinha.
Amo minha pequerrucha, toda vez que me dizem que a deixarei de lado, eu penso comigo: “Jamais deixarei de lado um bichinho que tem toda essa devoção, amor, e que tanto depende de mim”. Tudo é adaptação, e terei que dividr meu tempo e amor entre os 3: Luna, Luana e Sergio. Tarefa difícil, mas ninguém disse que será fácil. Acredito no meu instinto de “mãe” que já tenho antes de ser, sempre tentando dividir meu tempo e atenção entre a casa, trabalho, marido, mãe, irmã, que mesmo de longe estamos sempre nos falando e eu sempre tentando ajudar no que eu posso. Às vezes estou trabalhando com uma mão, e a outra está no telefone resolvendo alguma coisa pra elas, hora estou lavando louça e papeando com elas no msn quase ao mesmo tempo, ou então escrevendo no blog e fazendo carinho na Luana. Terei apenas que aprimorar ainda mais minhas habilidades multitasks e assim tudo ficará sob controle. (assim espero… ou sonho)
61923.jpgFalando em cachorros, eu assisti a um filme, nesse final de semana, o Eight Below, que me fez chorar do início ao fim. Só quem tem um cãozinho em casa, saberá entender o olhar deles quando o avião partiu, e finalmente quando o avião voltou. Aqueles dois momentos tocam muito em quem sai de casa todo dia, deixando aqueles olhinhos tristes quando você fecha a porta, e em quem volta à noite, vendo os mesmos olhos tristes da manhã, transformados na mais pura expressão de alegria e a satisfação da melhor hora do dia: a que você, o ser mais importante do mundo, chega de volta pra confortar o seu melhor e maior de todos os amigos. Não percam esse filme.
Esse vídeo também é o máximo

8 meses

Reta final, agora é esperar a Luna crescer mais um pouquinho, e ela decidir quando ela vem. A 40ª semana é onde os médicos se baseiam para definir o momento correto, mas ela pode vir 2 semanas antes ou duas semanas depois. Na 41ª semana a minha médica já induz o parto. O médico do hospital que fui semana passada, disse pra eu contar com a 37ª semana como já sendo boa pra Luna chegar. Cá estou eu, apenas esperando os sinais. Hoje especificamente, senti mais dores nas costas, senti mais pressão na parte de cima da barriga, o espaço realmente está ficando apertadinho e eu com mais dificuldade em respirar, fora os pés bem inchados e a prisão de ventre, comum entre as grávidas.
Berço chega na terça, e eu ainda com a seguinte to do list:
– comprar a cortina blackout
– instalar a cortina
– montar o berço
– colar os adesivos na parede
– comprar camisola com botão na frente
– comprar sutiã pra amamentação
– arrumar a mala da maternidade
– retoques na pintura da porta do quarto
– colocar o quadro (que já chegou)
– Colar o tapete no chão (modular, que tb ja chegou mas tem que esperar o berco pra colar definitivo)
E aí, não tenho motivo pra ficar agoniada? Tomara que a Luna não resolva ouvir o médico das 37 semanas e que venha na 40ª mesmo, assim fico com mais tempo de preparar o ninho dela.
Abaixo a foto de 8 mêses que se juntou às demais. Muita gente diz que não engordei muito, na verdade não mesmo, até agora foram 11 kilos… mas que eu pela primeira vez na vida estou com tornozelos grossos, isso estou! Adoro ficar olhando no espelho e vendo meu gambito como eu sempre quis! Clique na foto para ampliar.

Compras

Estar perdendo esse momento maravilhoso ao lado da minha família é priceless, mas temos que ter a recompensa, literalmente “price-less”, as compras.
Tudo aqui é absurdamente mais barato que no Brasil. O que mais notei a diferença é no preço dos carrinhos, por exemplo, o top de linha da Chicco aqui custa 300 dolares, no Brasil, R$ 2100,00 o mesmo modelo. Eu fico imaginando eu pagando 2100,00 dolares num carrinho aqui, seria insano. Os top top de linhas, que dão de mil a zero no da Chicco, custam em torno de U$ 900.00. Roupinhas então, não tem como comparar. Macacão, bodies, tudo aqui você acha por 9.99, já cheguei a pagar 4,99 por duas camisolas, com uma malha maravilhosa. No Brasil, em todos sites que vejo, as roupinhas não saem por menos de 60,00. A diferença é imensa, o poder de compra aqui é infinitamente maior. Estava vendo um mobile pra berço aqui que custa U$39.00 e que é um dos mais caros, coincidentemente achei num site brasileiro por R$ 300,00. Fico imaginando, tudo que comprei aqui, quanto eu teria gasto, se estivesse comprando no Brasil… aí refresca a saudade hehehe. Estaria falída, cheia de dívidas e cheques pré-datados.
O legal dessas compras nesse “mundo novo” é que algumas coisas me parecem ainda muito bizarras. Hoje recebi em casa o Breast Pump, me senti a própria vaca imaginando o uso disso. Serve pra “sugar” o leite, e tem depois os 500 acessórios pra você guardar esse leite que tirou do peito, ainda preciso estudá-los. Outra coisinha que vejo nas lojas, e não sei pra que serve direito, é o tal do “washclothes”. Olho, olho e penso: é pra dar banho? porque não uso a esponja ao invés desses paninhos? As opções são infinitas, não consigo ficar menos de 1 hora nas lojinhas, 20% do tempo é tentando descobrir pra que as coisas servem.
Abaixo alguns comparativos de produtos, mas por favor, sem converter hein, isso só vale pra alguém que viria comprar aqui pagando em real. (Se bem que até convertendo ainda é assustadora a diferença)
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Mais uma boa

Bom, já viram que essas próximas semanas eu só terei um assunto né? Nem preciso dizer qual. Realmente só penso nisso e nem tem como não, pois o tempo passa e preciso correr contra ele. Essa noite sonhei que a Luna nascia, mas sabem como é sonho né, aquela coisa doida, sem nexo. Como ontem estávamos conversando de como seria a personalidade dela, sonhei que fui amamentá-la e ela ao olhar pro peito dizia: “Nao quero essa m^%$#” . É um pequeno detalhe que ela já nascia falando, não reparem. Então eu fui dar leite, e comentava que não sabia se aquele leite era bom, ela dizia: “Nao é bom não, eu quero Ninho” … Ai Ai Ai, será um pressentimento? hahahahaaha eu não sou nada fácil, e o Sergio apesar de um amor, também tem seu lado abusadinho.
Me sinto bem cansada e sem disposição para fazer nada depois que chego do trabalho, e pra completar hoje recebo a ligação que o berço vai ser enviado hoje mesmo, mas a surpresa foi que, depois da espera prolongada, além de atrasado, ele ainda virá na cor errada. Não é demais isso? E não é que paguei baratinho não, ainda se fosse isso, seria um consolo. Na maior cara de pau, ela fala pra mim que as grades fizeram em cor natural, ao invés de branco, como eu encomendei. Quase surtei. No final ficou decidido que depois de 2 semanas contando a partir de hoje, eles irão em casa trocar as grades pela branca, quero só ver.