Olha o barrigon!!!!! Mês que vem tem mais!
UPDATE: Pra quem perguntou, engordei 6 KG, ainda estou na média de 1KG por mês. Vamos ver se vai ficar assim!
Eu
vejo o jogo do Brasil na maior emoção, mas ao mesmo tempo com uma certa
angústia ao ver como o povo está tratando nosso ídolo Ronaldo. Parece
que esquecem que estão falando de uma pessoa que foi eleito várias
vezes o melhor jogador do mundo, nos ajudou a ganhar 2 copas, se
superou numa recuperação surpreendente onde quase ninguém mais
acreditava nele.
Ele não está numa boa fase? Não está mesmo, concordo. Não está
jogando bem? Não, não está mesmo, apesar de hoje ter melhorado bem.
Temos que mantê-lo no time apenas por ser o Ronaldo? Isso o Parreira
decide, não é o Ronaldo que define isso para que cause o desrepeito
absurdo que estamos vendo com ele, da imprensa e dos torcedores.
Não o estou defendendo na seleção, estou defendendo como pessoa,
como alguém que já nos deus MUITAS, mas MUITAS alegrias. E o Ronaldinho
Gaúcho? Promessa da copa, fez o que até agora? Mas a malhação está
apenas em cima do Ronaldo.
Abaixo, um texto do site “O Fuxico” que expressa exatamente o meu sentimento em relação a isso.
Ronaldo: Pressão, depressão, falta de respeito
Nos últimos tempos, o rapaz que conquistou o mundo com seus dribles
fantásticos e seu talento fenomenal de dominar a bola com destreza e
magia, deixou de ser paixão nacional para se transformar tema de
piadas, criticas e maldades entre jornalistas, fofoqueiros,
torcedores…
Ronaldo virou piada, ganhou espaço na mídia alemã como um
personagem perfeito para chacotas de todos os tipos. A coisa começou
com o peso do jogador, que virou motivo de chacotas internacionais.
Até o presidente Lula, que deveria concentrar suas forças em
analisar e criticar sua equipe de governo, pra não deixar mais nada
passar despercebido como já ocorreu, resolveu ocupar o tempo reservado
para sua conversa com a Seleção, para questionar o peso do jogador.
Então é assim que se faz? Quando um ídolo sofre com algum
problema, a ordem é virar as costas, tratá-lo com desdém e
imediatamente encontrar substituto para ocupar o seu lugar?
Todos dizem que o Brasil tem memória curta, mas parece que ele
não tem nenhuma memória. Será que o povo do pais do samba e futebol
quer ganhar status por sua falta de respeito e a obsessão pela vitória
a qualquer preço? Tudo bem que a Copa acontece na Alemanha, mas se
comportar com o autoritarismo do famoso – e cruel – Führer que pensava
ser dono do mundo, é uma atitude, no mínimo, vergonhosa.
Mudei
pra cá dia 1 de dezembro, mas até hoje não tive a oportunidade de
escrever sobre o bairro onde moro, Bay Ridge. É a parte mais “longe” do
Brooklyn, lá no fim. Antes eu gastava meia hora de metrô do trabalho
até em casa, hoje gasto 1 hora em média, o dobro do tempo. Mas vale a
pena por uma questão: o bairro é super sossegado, por um valor decente
você mora BEM MELHOR, com muito mais espaço.
Adorei a vizinhança, a única coisa que não gosto é que o povo aqui
não pega o cocô do cachorro da calçada como no bairro anterior. Aqui
vão algumas fotos da vizinhança, a parte que eu mais gosto, é a baía
que tem bem em frente aqui ao nosso apto. Basta atravessar a avenida e
já estamos no parque a beira rio. No verão as árvores atrapalham a
visão pro rio, então nós atravessamos uma ponte e vamos pro calçadão do
outro lado, bem pertinho da água. Domingo resolvi dar uma volta no
“calçadão” pela primeira vez, pra desestressar do final de semana que
foi corrido, com muito trabalho.
Vejam algumas fotos abaixo e o restante no álbum.
Nunca tinha reparado como as pessoas olham pra barriga de grávida. Só agora é
que percebo como eu também sempre olhava, inconscientemente. É batata,
você olha pra pessoa e desce o olho pra barriga, me lembro
perfeitamente eu fazendo isso até mesmo quando nem pensava em
engravidar, mas sem perceber. Hoje vejo que muitas, mas MUITAS pessoas
na rua, olham pra minha cara e tchum, olham pra barriga. Engraçado
isso.
Diziam também que a gente se apega a ela, e que depois que o bebê
nasce sentimos falta. Acho que a barriga realmente vai fazer falta. Ela
chama atenção na rua, entre as pessoas amigas, sempre que encontramos
alguém eles falam do que? Da minha barriga. Ela é o centro das
atenções, até comigo. Não há como eu me trocar e não olhar pra ela
todos os dias. O Sergio também está se divertindo, sempre pega, mexe,
balança. O legal é que nas minhas camisetas, eu agora consigo ler o que
está escrito abaixo dos seios. Antes só as pessoas que estavam à minha
frente é que liam, agora eu também consigo ler, é só baixar o olho e lá
está aquele detalhe da blusinha que eu nunca havia percebido antes. O
discreto “Paris” em uma delas agora salta aos meus olhos, P-A-R-I-S!
enormeee, esticado!
Eu sonhei esses dias que eu não tinha mais meu barrigão. “BUáaaaaa
cade a minha barriga que estava aqui?” era a reação, e não, “Buáaaa
cadê o meu bebê que estava aqui!” Eu vou mesmo sentir falta dela, mas o
que compensa é que ganharei algo muito bom em troca, a Luna! A natureza
sabe tudo!
Acho que a minha teoria realmente está certa, infelizmente. A polícia só se mexe quando o alvo é alguém importante ou famoso. Se fosse meu irmão, ou o seu que tivesse morrido nesse assalto no Rio de Janeiro, o polícial estaria lá no maior pouco caso para investigar e ir atrás dos bandidos. Como foi o guitarrista do Detonautas, já subiram o morro, já mataram um suspeito. Eu ainda acho que só veriamos a policia funcionar nesse país como deveria ser, se numa semana matassem a Xuxa, na outra o Roberto Carlos, depois o Pelé…
Uma das minhas vontades de estar no Brasil com a barriga é pra poder ter algumas vantagenzinhas que as grávidas tem por lá, e que nós, por incrível que pareça, não temos por aqui. Sempre que via aquelas filas especiais para gestantes em supermercado, banco, correios, o tratamento diferenciado nas filas de restaurantes, o cuidado das pessoas, eu imaginava que um dia iria usufruir de tudo aquilo. Aqui em NY, esqueça, grávidas esperam nas filas como qualquer cidadão comum, a barriguinha a mais não signiica qualquer tipo de vantagem para nós.
Outro dia fui ao correio e depois de ficar na fila, a atendente me pediu para preencher alguns formulários e voltar no mesmo guichê. Eles deveriam nos dar uma plaquinha nesses casos, que pendurassemos na cabeça que estivesse escrito: “Não estou furando fila, eu estava aqui antes de você”. Preenchi, voltei, e aguardei atras da pessoa que ela estava atendendo. Assim que acabou, ela me chamou, e nesse momento você já espera que alguém vá falar alguma abobrinha. Assim que ela me atendeu, encostei ao lado para guardar o troco, e ela chamou o próximo, que chegou no guichê, olhou pra mim e disse: “Da próxima vez, você aguarde na fila como os outros”. Nesse momento, meu sangue subiu, desceu, ferveu, e eu disse: “Eu estava aqui muito antes de você e quem me pediu para voltar ao guichê sem pegar outra fila, foi a atendente, se quiser pergunte pra ela”. Ela prontamente respondeu, que sim, havia me chamado e ele imediatamente se desculpou. Mas meu sanguinho demora pra descer, e eu respondi: “Antes de começar a falar besteira, certifique-se do que está falando” e ele começou a se justificar, dizendo que tinha perguntado para a pessoa na frente dele, alguma outra desinformada. Saí fumaçando, pois além de não ter uma fila especial pra mim, como no Brasil, ainda tive que ouvir desaforos desse imbecil. Aliás aqui todo mundo fala desaforos pra todo mundo.
Não que eu necessariamente ache que eu precise passar na fila mais rápido que as pessoas, pelo menos ainda me sinto bem em ficar em pé, apenas um pouquinho mais cansada, nada crítico, mas vi a vida inteira as gravidinhas com esses mimos, que eu também queria, SNIF SNIF! Nunca senti tanta necessidade de ir pro Brasil, uma puta injustiça justo no momento que estou grávida, querendo ver minha familia, fazer meu chá de bebê por lá, esse visto do inferno não sair. Não me conformo.
Finalmente
tivemos um feriado, o Memorial Day, homenagem aos mortos em guerras. Eu
fui aproveitar com a Mama no Sábado para ir ao Pier 17, eu adoro aquele
lugar, super movimentado, uma vista linda. Domingo, fomos na Ikea,
decidir alguns móveis pra Luna, e estantes para tirar os livros do
quarto que ela vai ocupar. Passamos a tarde lá, como é de se esperar
quando vamos até a Ikea. Consegui o milagre de voltar comprando apenas
um organizador de gavetas.
Segunda feira, eu tive que trabalhar um pouco pela manhã, então
atrapalhou os planos de ir até a estátua. Espero conseguir leva-la até
que ela vá embora, próximo sábado. SNIIIFFF.
Abaixo, algumas fotos dos passeios.
Para ver o restante do álbum, clique aqui
Era
pra eu ter postado isso bem antes, mas a falta de tempo impediu, ainda
assim vale a pena conhecer as fotos da nova loja da apple, mesmo que
com atraso.
No dia da inauguração, até tentamos entrar na loja, mas impossível.
A fila dava voltas no quarteirão, coisa impressionante. Eles estavam
sorteando um laptop a cada 1 hora, até as 6:00PM do dia seguinte, então
juntou a novidade da loja, com o sorteio e deu esse caos. Tiramos
apenas foto com o celular lá de fora, a cada cliente que saia ou
entrava os funcionários da apple aplaudiam do lado de fora, estava bem
engraçado.
Dia seguinte, conseguimos pegar o último sorteio, ainda tinha fila,
mas conseguimos. É tudo muito legal, o cubo fica na calçada e vc pega o
elevador ou escada e desce até a loja, que é subterrânea, fica na 59
street, com 5ª avenida. A maior novidade é que funciona 24 horas e isso
em NY é raridade. A cidade que nunca dorme, tem poucas opções de lojas
24 horas, bem diferente de SP com o seu Pão de Açucar, Extra,
Carrefour, etc..
A primeira foto é do dia da inauguração, o resto foi no dia
seguinte, quando finalmente entramos. (e ainda consegui ganhar as
palminhas na saída 🙂 ) Pena que não ganhei o laptop, mas o coração
chegou a acelerar quando ele anunciou que o vencedor era
M…………………………….ark.
Eu sou a pior companhia para ver um filme. Durmo no cinema, em pleno “Missão Impossível 3”, durmo na sala no programa de sábado a noite de filminho e pipoca, enfim, se eu não tirar uma soneca antes, pode contar que vai ver o filme sozinho.
Essa introdução foi para poderem comprovar a força desse filme. Ontem coloquei no DVD a 1:30 da manhã, o filme Lisbela e o Prisioneiro, só pra minha mãe ver se já não tinha visto. Resultado: Fui dormir às 3:30 pois não resisti e assisti pela 4ª vez. Eu AMOOOOOOOOOOOOO, não me canso de assistir. Acho o Selton Mello MAGNÍFICO, e ainda se tratando de um filme passado no nordeste, já dá pra imaginar o porque da minha paixão. Acho que ele pegou o jeitinho dos nordestinos, nos detalhes mais sutis, onde dificilmente as pessoas que tentam imitar, conseguem pegar. Ele estava perfeito, o Marco Nanini então, dispensa elogios. E aquele cabo, um ator que não me lembro o nome, magrelinho, MUITO bom, me fez rir muito, como se eu tivesse vendo pela primeira vez. Como o diálogo é muito rápido e bem regional, eu sempre que assisto, percebo algo que não tinha ouvido da última vez. E cada vez que assisto vejo como ele foi bem feito, a fotografia maravilhosa, a idéia, TUDO!!!!
Hoje estou um zumbi, morrendo de sono, mas foi por uma boa causa. Matei a saudade do meu querido e amado nordeste, da nossa cultura, e daquela música maravilhosa do Caetano Veloso.
Estou
precisando dar uma relaxadinha na praia. Enquanto essa porcaria desse visto não sai, e já contando com a possibilidade de ele não sair tão cedo, eu quero um plano B caso não consiga ir pro Brasil. Eu estive pensando em ir pra Porto Rico e tinha pensado em ir pra Flórida também, ainda mais que a Claudia foi e ficou falando da praia, frutas à beira mar… ai ai ai! Alguém aqui já foi pra Porto Rico? Se sim, poderiam me dar dicas, de hotéis legais, melhor localização, se preciso alugar carro etc?
São apenas planos, já que, se meu visto sair eu quero mais é ir pro BRAZA ver a copa de lá. Dedinhos cruzados pra essa porcaria acelerar, senão terei que ficar por aqui mesmo.
No Mundo da Luna My Name is Lorenzo
