IMPERDÍVEL

Eba mais um tópico riscado das minhas pendências de post, da The Bodies Exhibition. Imperdível. Imagine ver seu corpo por dentro, os órgãos, todos, REAIS. Eu já tinha visto na escola etc, aqueles esqueletos de resina ou sei lá do que, mas dessa vez não, é tudo real MESMO. São cadáveres (chineses) de pessoas que autorizaram a doação para pesquisas etc, e agora estão sendo expostos.

A exposição foi organizada por médicos de universidades que utilizam um processo de preservação chamado Polymer que permite que os tecidos do corpo humano sejam preservados de uma maneira perfeita para que seja mostrado em detalhes todas as partes do nosso complexo corpo. Eu vi todo nosso sistema nervoso, todos os tendões, pulmão, peguei nele, no fígado, cerebro, e todo o resto em detalhes expostos em corpos abertos, fatiados etc. O resultado é que você vai poder ver todo seu corpo em detalhes sem nenhuma deteorização, perfeito. São corpos sem peles muitas vezes, pra mostrar como é dentro do corpo, e como os orgãos trabalham juntos, suas posições etc. Em um outro corpo, eles so mostram músculos, outro só tendões e em cada corpo, é uma forma diferente de visualizar o que temos dentro, sempre revelando a aparencia real de cada orgão e tecido.

Essa exposição já gerou muita controvérsia, a última na Flórida. A comissão de anatomia do estado disse que iria se opor à exibição. O problema principal era sobre a origem dos corpos que fazem parte da exposição pois eles pediam documentos que provassem a origem, e a empresa responsável pela exibição, não forneceu essas provas, Disseram também que mesmo com as provas a lei do estado da Flórida proibe exibições com corpos humanos “reais”. A única excessão seria para fins não lucrativos, de estudos, mas cobrando U$24 dolares em média, a exposição já lucrou milhões de dólares pelo mundo afora. No final, acabaram entrando em um acordo, e a exibição está sendo um sucesso.


Não deixem de ver
, quem estiver por NY ou TAMPA (onde o ticket é mais barato), vale muito a pena. Até 02 de abril.

Na foto menor o que o corpo está segurando, é nossa pele.

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LAKE PLACID

Fiquei devendo contar sobre a viagem de Lake Placid e aqui estou! Como sempre foi uma viagem MARAVILHOSA, pois faço umas das coisas que mais amo, esquiar. Dessa vez, minha mãe e o Mike foram conosco, o que fez a viagem ficar diferente das outras vezes. Como a mama não esquia, ela ficou encarregada de fazer os vídeos e as fotos da gente na montanha, ela ficava lá na base da estação só esperando a gente aparecer para bater as fotos.

Eu adoro a Whiteface Mountain, pois não é cheia, é a montanha mais alta da costa Leste, e tem várias opções de trilhas. Quando começamos a esquiar em 2001 fizemos nossa primeira aula com os Snow Blades, que são skis menores que os normais, mais fáceis para aprender. Desde então ficamos com a snow blades e fomos fazendo progressos com ela. Na segunda vez, continuamos com eles pois já estávamos mais confiantes, e na terceira resolvi mudar pro Ski. Parecia que iámos começar tudo de novo, o SKI é mais fino, temos que começar desde a montanha mais fácil. Achando que eu já estava segura, resolvi usar os Skis na nova trilha que eu tinha ido no dia anterior com os blades. Péssima, idéia. Caí e quase quebro a perna, tive uma torção super forte e fui retirada de “maca” lá de cima.

Essa foi a primeira esquiada após o acidente e eu estava com medo, por isso, peguei os blades novamente. Mesmo com eles, fiquei meio com medo e os dois primeiros dias foram mais contidos. No terceiro nos soltamos mais, mas ainda olhávamos aquelas pessoas que pegavam a gôndola pra ir ao topo da montanha e achávamos todos loucos. Conversávamos sobre como aquelas crianças minúsculas, desciam lá do topo com aquela facilidade e quantos anos demorariam para que encarássemos o topo da montanha e falamos algo em torno de 1 ano. Naquela tarde subimos na gôndola com a minha mãe pra que ela conhecesse, e óbvio descemos nela também, pois esquiando, nem pensar, isso era um sonho muito distante. Assim que descemos, resolvemos pegar uma aula com o instrutor para ver se conseguíamos aprender mais algumas dicas, e adivinha a primeira proposta dele? Ah, vocês já podem descer lá do topo da montanha, topam? Eu gelei, maaaas, vamos lá, se ele diz que posso é porque ele deve saber. Em menos de 1 hora de chamar todos aqueles de loucos, lá estava eu subindo na gôndola, mas dessa vez pra descer esquiando.

FOI MARAVILHOSO! aprendemos várias, várias dicas, sentimos medo, eu que pouco caio, caí umas 4 vezes, e como caio pouco, quando caio é pra ferrar algo. Desci tarde demais da cadeirinha e ela já estava voltando, então eu tive que saltar senão eu voltava com ela. Me esborrachei no chão e machuquei o pulso, mas nada que impedisse de continuar o desafio. A sensação é maravilhosa, você, a neve, a concentração, a paz… esquiar faz bem pra alma, você só pensa naquilo, por esses instantes TODOS seus problemas desaparecem. E ainda nada melhor que no final da tarde, descer a montanha, praticamente só você descendo, silêncio, e meu celular tocando Alceu Valenca. Momento mágico.

Saí de lá com sorriso de orelha a orelha, eu era a mais nova da turma dos malucos que sobem a gôndola e voltam esquiando. Agora a pergunta permanece, da próxima vez, será que aproveito a delícia que é descer lá do topo, de snow blade, ou mudo pro SKI e começo tudo de novo… ?

Aqui estão algumas fotos que fizemos, infelizmente não estão todas aqui. Os vídeos não consegui todos, os que eu tinha não eram muito legais, então fico devendo. Pena.

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CADÊ???

Putz eu odeio perder coisa. Como diz meu amigo Mike, aqui no Brasil a gente não perde, roubam da gente. Aqui não roubam de mim, mas eu perco. PUTZ nao existe coisa mais chata do que perder alguma coisa que não é baratinho comprar outra. O Sergio ganhou um PSP, o Playstation portátil e eu viciada, não parava de jogar, todo dia levava na minha bolsa pra jogar no metrô. Ontem fui mandar $$ pro Brasil, deixei no balcão. Só me dei conta à noite e quando liguei lá hj de manhã já era, ninguém achou. Prejuízo de 351 dolares. ODEIO perder as coisas mas isso já vem comigo desde a minha infância. Ganhei um relógio da minha madrinha de ouro quando tinha uns 10-11 anos. Deixei em cima do banco do prédio, e adeus, acharam e claro, levaram embora. Depois dessa, outras vieram, esqueci minha bolsa no banheiro do Shopping Ibirapuera, e por um milagre consegui recuperar pois a moça da limpeza achou assim que saí do banheiro, já deixei bolsas em restaurantes de mesinhas na calçada aqui em NY e no final do dia lembrei, liguei e recuperei. A mais recente foi um anel que eu comprei aqui que me apaixonei, paguei 145 dolares e em 3 meses já tinha perdido. Tirei do dedo pra lavar a mão num restaurante no Brasil, e adeus de novo.

No comecinho de Janeiro, quando fui pra Lake Placid, deixei meu celular ao lado do computador do hotel. Minha sorte é que as pessoas que estiveram alí depois de mim, eram honestas, e entregaram na recepção, esse foi por pouco. Aliás todas as vezes que deixei sacolas, ou outras coisas em lugares aqui em NY eu consegui recuperar. Onde perdi o PSP ontem, é um local que 90% das pessoas que frequentam são brasileiros. Realmente (e infelizmente) as minha chance de achar era pequena. Parece uma coisa besta estar assim por perder um objeto, mas isso me deixa mesmo arrasada. Penso no que poderia estar fazendo com o $$ que vou comprar outro, penso na minha falta de atenção, penso na pessoa que achou (roubou, afinal onde deixei era bem na frente do balcão, erá só devolver, quem pegou, realmente pegou escondido), enfim penso em toda essa situação e fico P***. Me consolem, me contem o que vocês ja perderam, assim eu me sinto menos mal 🙂

Ê SAUDADE, QUE BATE NO MEU CORAÇÃO!

Tem momentos que ficamos mais sensíveis, a TPM que nos diga. Meus momentos mais sensíveis em relação a falta que sinto do Brasil, são em épocas de festas e carnaval ta chegando. Eu amo carnaval, a alegria, bagunça, o feriado. Passei 4 carnavais em Olinda e é uma das coisas que me deixam triste quando penso no que perdi saindo do Brasil. Claro que mesmo estando lá, eu não iria pra Olinda todo ano, mas só o fator “carnaval-feriado-viajar-verão-curtir” me deixa saudosista e de baixo astral quando estou aqui. Me lembro quando eu ainda estava lá, tão gostosa aquela sensação de ficar esperando esse feriado chegar, planejar a viagem, arrumar a mala, pegar o carro (que saudades do meu carro) e descer a serra. Ou então reservar as passagens, ir pro aeroporto, e no avião já ir imaginando o que os 4 dias que vem pela frente, estariam me reservando. Como nesses dias que antecedem essa data eu fico nesse estado, evito até olhar fotos do Brasil, senão choro mesmo. A cabeça fica totalmente lá e com a Globo Internacional ainda, eu fico vendo as propagandas, preparativos, o noticiário… AI AI AI. Até do trânsito da imigrantes eu tenho saudades essa hora.

Mas para vocês que PODEM aproveitar, Olinda é uma ótima opção. Eu amo aquele carnaval, nunca vou me esquecer do primeiro, em 1996 que era uma homenagem à Alceu Valença e trechos de suas músicas estavam espalhados pela cidade nos estandartes nas ruas. Não tem abadá, e sim fantasias criadas pelo próprio povo, muito criativas e também nem tem tanta gente bonita como o carnaval de Salvador, mas eu não vou pra lá pra ver gente bonita, vou lá pra ver gente alegre, que sabe se divertir, tem criatividade, e pra ver todo tipo de gente junta na rua, pulando, se divertindo, tendo ou não dinheiro, estão todos aproveitando da mesma maneira, sem regalias. As diferenças ficam nas estadias, se você tem uma grana boa, fica em uma pousada com todo conforto, ar condicionado e com a facilidade de poder ir ao banheiro quando quiser, deitar quando cansar sem precisar ficar longe do burburinho. Quem aluga casa em Olinda, (normalmente ficam mais de 20 pessoas juntas) também tem algumas mordomias como o banheiro e o descanso, mas está arriscado a chegar em casa e ver alguém dormindo no seu colchão, o banheiro nem tão limpo como deveria, o ventilador sem dar conta do calor, mas dependendo do seu estado, quem vai ligar pra isso? São 4 dias intensivos de carnaval na sua porta, e se Osama explodir os EUA inteiro, você não vai nem ficar sabendo, aliás, saberá por noticias vindas daqueles que não alugam nem casa e nem pousada, ficam no “indo e vindo” de Recife todos os dias. Essa é a opção mais chata. Se vem de ônibus, demora, está lotado e tem que andar pra caramba pra chegar e sair. Se vai de carro, não há lugar pra estacionar, o risco de detonarem seu carro é grande e depois, tem que controlar a bebida né! Taxi é uma opção, mas é caro, e também há uma boa ladeira pra chegar até a muvuca. Já fiz os dois, indo e vindo e a pousada, e claro, não preciso nem dizer o quanto é melhor ficar na pousada. Era divertidissimo, no final da noite, achar que ja tinha me divertido o suficiente, e de repente, passar um bloco animado e sair correndo atras, me enfiar no meio da galera suada, pular pular, cantar e voltar pra pousada, pra sentar no terraço, beber e ficar observando o fim da festa. Era o momento mais engraçado, onde o pessoal estava indo embora chapado e falando as coisas mais engraçadas do mundo (já viu gente mais criativa que nordestino pra falar besteira?).

Bom preciso parar, já imaginaram o quanto eu tive que reviver pra escrever esse post? Imaginem meu estado emocional. Quem puder, vá e divirta-se por mim, seja em Olinda, na praia, no campo… em qualquer lugar. Longe do trabalho e dos problemas.

GRÉCIA OU BÚZIOS?

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Meu sonho de ano novo (lembrem, sou idealizadora e sonhadora compulsiva) era exatamente essa pousada que achei em Búzios. Adoro sites bem feitos como esse, que te fazem viajar e se imaginar no lugar. Vendo o site, eu me transporto pra lá, olhando o mar, ouvindo aquela música, curtindo aquele quarto, e a sensação que tenho, é que a minha estadia será tão prazerosa quanto o prazer que estou sentindo no momento que estou olhando o site. Imaginei o ano novo com os fogos, o mar de búzios embaixo, eu vestida de branco, uma taça de champagne na mão, enfim, fiz o cenário todo. Isso me fez pegar o telefone e ligar pra saber o preço. O pacote de reveillon de 2005/2006 variava de 4700 reais a 8000 pra 5 dias. Nem vou comparar Ano Novo, mas 11 dias nessa pousada, em dias normais, custaria R$ 5500,00 mais 7% de taxa, algo em torno de U$2600,00.

Agora me diga, você pagaria isso, mais uns 1500 dolares de passagem , um total de U$4100.00 pra passar suas férias em Búzios ou preferia pagar 3600 dolares com HOTEL E PASSAGEM incluídos para passar 11 dias na Grécia com estadia nessas 3 ilhas: Mykonos, Paros and Santorini?

Depois se perguntam porque o turismo no Brasil não é tão forte como deveria…

ENFIM MUDADA

Depois de 7 anos morando no mesmo apê, eu finalmente mudei! Adorava meu apartamento anterior, mas a falta de luz estava me incomodando bastante, ele era meio escuro. A procura é árdua aqui em NY. Se você acha algo bom num bairro bom e tamanho bom, é caro. Às vezes acha algo caro, bairro bom, mas o apê está caindo aos pedaços, e muitos proprietários não fazem questão de arrumar pra alugar, afinal, se você não quiser assim, outro quer do jeito que está, então é pegar ou largar.

Ví vários aptos, eu queria ter ficado no bairro que eu estava, mas não achei nada que eu gostasse, e quando achei com um preco razoável, não aceitavam cachorros. Os imóveis estão valorizando muito, e cada vez mais se você quer morar melhor mas não gastar metade do seu salário em aluguel, inevitavelmente terá que se afastar mais de Manhattan. Quando vim ver esse apê eu já sabia que seria mais longe, mas mesmo assim, achei que valia a pena, e realmente valeu. É muito maior, muito mais iluminado, com inúmeras vantagens, mas também algumas desvantagens. Já tive problemas com o vizinho debaixo que é neurótico com barulho. Apartamentos como esse, chamados CO-OPs tem milhares de regras chatas, e tivemos que ser aprovados pela comissão, o “board” do edifício. Enfim, acho que saí ganhando, vejam:

pontos fortes
– 1 quarto a mais, muito mais ventilado e iluminado
– agora tenho um mailbox somente meu (antes ia pro Landlord que morava em cima do nosso ape),
– moro na frente de uma Baía (Bay Ridge) e com um pôr do sol maravilhoso quase todos os dias,
– o supermercado é bem melhor que o muquifinho que tinha perto do outro
– janelas pra todos os lados
– lugar pra guardar as bicicletas
– elevador
– Vista legal das janelas do quarto e cozinha

pontos fracos

– Vizinho embaixo e tenho me preocupar com o barulho e como eu piso no chão, se for mais forte, ouve tudo na casa dele.
– perdi a lavanderia, agora é no basement e é paga.
– 20 minutos a mais no tempo de transporte até Manhattan
– Fica mais longe do metro que o ape antigo.
– Levar a Luana na rua de manhã (no outro eu soltava no jardim)

O mais difícil de se acostumar ainda é a distancia do metrô até o apto, que antes era de 1 quarteirão e agora são 4, outra coisa chata é a neura de não poder fazer barulho pro MALA debaixo. Descobri que ele tem uma moto, e é inevitavel todos os dias quando saio, olhar a moto dele e ter vontade de furar os 2 pneus. Ela virou um alvo pra mim, mesmo que imaginário. Ele me estressou tanto, que a segunda vez que bateu a vassoura no teto, fui lá perguntar se ele estava com algum problema. A primeira vez, foi na noite de Natal, que pelo menos nós brasileiros, fazemos festa até tarde. Eu percebi aqui no prédio que as pessoas receberam visitas, jantaram, e às 10:30 já estavam todos indo embora. Peraí né, reclamar de barulho em plena noite de Natal? Louco. Quando fui no apê dele eu disse que por enquanto eu não tinha asinhas, precisava pisar no chão para andar. Aqui as paredes e pisos são feitos de papel, incrível, vc solta um pum, o vizinho ouve.

Mas enfim, tirando os contratempos, estou contente com o lugar novo e esperando ansiosamente pelo verão para poder apreciar meu pôr do sol sem sentir frio. Depois vou colocar as fotos aqui da vista da Baía e do dia que fomos tomar vinho NO FRIO e brindar ao pôr do sol.

Vejam as fotos do ANTES (à esquerda) e o depois. Ainda faltam varias coisas, como meu tapete 🙁 e esse da sala vai pro quarto, e o quadro do quarto que será feito por encomenda, depois conto!

COISAS DA VIDA

Meu desejo nesse momento era ser uma pessoa MUITO evoluída pra não estar me corroendo por dentro por ter perdido de comprar o tapete pra minha sala que vi ontem, me apaixonei e voltei hoje na loja pra comprar. Entrei prontinha pra levar e vi uma pessoa na minha frente levando o último. Queria ter passado por essa sensação e não estar me sentido frustrada, f****, p**** e o ser mais azarado da face da terra. Bastava apenas ter chegado 20 minutos antes, que meu dia teria sido completamente diferente e eu estaria nesse momento, feliz e festejando. Ao contrário, estou chateada, me sentindo péssima e inconformada.

QUASE LÁ +Pesquisa

Acho que agora estou começando a voltar ao ritmo de vida normal, mas ainda preciso de 36 horas por dia e não 24. Tenho tanta coisa pendente que eu ia escrever aqui e não deu tempo, que preciso até listar para não esquecer.

1- A mudança e o apê novo
2- Primeiro Ano Novo em casa (nova) com visitas
3- Viagem à Lake Placid
4- Bodies The Exhibition

Todo dia penso que preciso escrever logo senão vai ficar obsoleto, alías já está, mas falta mesmo tempo, pois todos tem fotos e eu preciso de tempo para editá-las. Essa semana a meta é pelo menos fazer o ítem 1!

Paciência sempre galera, e não desistam, estou meio away, mas nao fugi 🙂

Uma pergunta: Minha mãe esta comprando uma geladeira e está na maior dúvida, Bosch ou Brastemp. Procurei sites de opinião no Brasil e não achei, aqui nos EUA existem vários de review de produtos, então apelei para o blog. Alguém aqui sabe algo sobre as geladeiras da Bosch e o atendimento deles, se dão bom suporte etc? Brastemp já conhecemos bem, tradição, mas há ta,bém muita reclamação. Qualquer help é bem vindo!

CASA VAZIA, CORAÇÃO VAZIO E SAUDADE CHEIA

Esses dois últimos meses foram intensos por aqui. Mãe chegando, mudança, decoração, amigo chegando, irmã visitando, ano novo em casa, jantarzinhos, vinhos, viagem pra Lake Placid, foram 2 meses non-stop. Ontem o Mike foi embora, e hoje a Mami foi. Muito estranho depois do furacão todo, chegar em casa hoje e estar tudo calmo, vazio… estranho e triste. Minha mãe me ajudou em todas as etapas da mudança, compra e escolha dos móveis, as aventuras mil que tivemos com tudo isso, que com calma eu vou contando por aqui, e agora pra mim, a casa tem a cara dela, e é estranho ela ter ido embora. Sniff,sniff, nunca fui de chorar muito no aeroporto quando deixo alguém, mas hoje eu desabei MESMO. Vontade de me enfiar dentro da mala dela e ir embora junto.

Mas a despedida foi turbulenta, começando desde ontem. Combinamos que ela iria me encontrar no trabalho para as comprinhas finais. Ela deveria chegar às 7:20, e até as 9:00 ela não havia apareciso ainda. Morri de preocupação, principalmente pq eu tinha esquecido de ensiná-la a usar o telefone público e ela não fala inglês. Fiquei doidinha, mas finalmente ela conseguiu se comunicar, uma pessoa a ajudou e ainda deu 2 moedinhas pra ela me ligar- ainda bem que ela sabia meu fone de cabeça. Fui buscá-la no City Hall, ela tinha feito confusão com as estações e foi parar no Queens, ficou fazendo um tour pelo metrô. Daria um filme, “Perdida no metrô de NY”. Depois do susto, fomos entao dar uma voltinha de Ferry até Staten Island. Hoje de manhã fomos fazer as compras que não havíamos conseguido ontem, mas eu estava preocupada com uma entrega da UPS que ia chegar, que ela precisava levar pro Brasil. Deixei recado pra UPS deixar com o Zelador caso eu não tivesse em casa. O vôo sairia às 6:00 entao planejamos que ela chegando umas 4:00 estava bom, pois a passagem dela só embarca mesmo depois que todos embarcarem e sobrar lugar. Cheguei aqui às 3:30 e nada da UPS. Fiquei P. da vida, frustrada, xingando meio mundo pq essa entrega não veio. Resolvi ir embora sem ela mesmo, desci e quando abro a porta do elevador com as malas todas, quem está subindo? a UPS. Fiz a maior festa pro cara, disse que ele tinha caido do céu etc, expus toda minha felicidade e o sujeito só olhando pra minha cara com cara de bunda. Ô POVINHO MAU HUMORADO DO KCT! Peguei as caixas, saimos correndo feito loucas, pegamos o taxi e pegamos um trânsito horrível. Chegamos no check-in às 5, e o cara diz: “está fechado, fechamos o check-in 1 hora antes do vôo”. Se fosse a Ana Maria Braga o avião esperaria por ela, claro. Imploramos e o cara da Tam que deve ter incorporado a falta de educação e humor aqui de NY, disse que poderia até embarca-la mas talvez as malas não iriam. Logo em seguida ele diz pro atendente do check-in: “bota a etiqueta amarela na mala”. Ele só quis mesmo fazer terror, agora fiquei curiosa pra saber o que é a etiqueta amarela. Ela fez o check-in correndo, e o cara dizendo que ela deveria correr pro portão de embarque senão ia perder, e lá fomos nós correndo feito loucas pelo aeroporto. Mal nos despedimos depois de nos aterrorizarem tanto. Só deu pra dar um abraço rápido e dizer tchau mãe obrigada por tudo e desculpe por algo! Depois desabar no choro…

Agora, bola pra frente que atráz vem gente, trabalho etc … e a maninha chegando dia 28!

SKI,YES

Post escrito na terça feira, vou publicar hoje e depois publico o restante

Cá estou eu eu no hotel em Lake Placid para um merecido descanso, vidinha mais ou menos, acorda, toma café e vamos pra estação de ski. Chegamos, almoçamos, andamos um pouco, e a noite, tomando vinho e jogando conversa fora. QUE BOM! Estou com o Sergio, minha mãe, meu super friend Michael e a minha Lulu. Ela ama neve, e o frio esse ano esta super light, nem comparação com os outros anos. Apesar que minha mão SEMPRE congela muito, mesmo com uma luva por baixo da do ski e meu pé tb nem lembra que existe de tao morto.

Na última temporada que eu vim, sofri um pequeno acidente. Tive uma torção fortíssima no joelho em um tombo na montanha, que ate hj meu joelhinho não esta 100%. Desci de maca lá de cima, socorrida pelo Ski Patrol. Essa é a primeira vez desde o acidente, então eu estou meio “medrosa” mas ainda assim esta sendo divertidíssimo, ainda mais que meu amigo faz a nossa alegria com seus tombos hilários 🙂 Eu adoro esquiar, e ver o povo que faz isso muito bem, é um estimulo maior. Pior mesmo é ver as criancinhas MINÚSCULASSSS descendo aquela montanha no maior gás. Vem la de cimão, do topo, na maior velocidade, e a gente lá na mais fácil morrendo de cuidados. AI AI. Ainda chego lá um dia… ou quase lá, olhando o que eles fazem, parece impossível conseguir fazer igual algum dia.

Depois coloco fotos aqui para voces verem.