Testando a Câmera

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Estou brincando com a minha máquina nova, ainda apanhando bastante, mas bem feliz, ela é MUITO boa!!. Estamos nos divertindo a beça, como é bom ganhar brinquedinho novo!

Essa é uma foto que o Sergio tirou no dia do Show enquanto esperávamos nosso amigo acabar de desmontar os equipamentos lá no Central Park (ele foi responsável pela exibição do filme Viva Voz)

Como é o seu Desktop?

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Vi em um blog e vou continuar a campanha “Deixa eu ver seu desktop“.

Aí vai o meu!

Cada pessoa que aderir a campanha, deixa recado no blog onde viu dizendo: Aderi a campanha “Deixa eu ver seu desktop com o link para o blog , para que possamos visitar!

Show no Parque certo.gif

Gostoso ir a shows nos parques aqui em NY, mais ainda é ver show de banda brasileira quando estamos com saudades de casa. Sexta feira teve show do Araketu e depois o filme Fala tu, um documentário bem legal, com frases que te fazem pensar melhor sobre a situação social do Brasil. Uma dessas frases foi de um dos Rappers, que diz que ele já nasce excluído na sociedade. Te faz pensar como deve ser difícil alguem vencer, nascendo num lugar como a favela, aonde o maior desafio é sair dessa “exclusividade” e fazer parte da sociedade. Difícil não ter como referência de sucesso, o maior traficante da favela, aquele que tem o tênis de marca, mulheres, dinheiro, significado de sucesso na comunidade.

Sábado foi melhor, show da Margareth Menezes e o filme Viva Voz. A maior emoção foi mesmo o show. Nada melhor do que poder vê-la de graça, de perto, num lugar não entupido de gente, mesmo sendo um show free.

Ela é fenomenal, uma voz de estremecer qualquer palco e encantar qualquer povo. Estar alí vendo ela dançar, aquele sambinha só nosso e ouvindo letras que só nós que estamos tão longe sentimos batendo muito forte dentro do peito, fazem desse um dos melhores shows que já vi. Naquele momento que ela cantava, os pêlos do braço ficavam 90% do tempo arrepiados. Parecia que estávamos recebendo e sentindo o mais puro dos sentimentos do que o nosso país tem de bom. Não tinha espaço para lembrar das coisas ruins que tem por lá, nenhuma violência, nem corrupção, o que entrava alí era somente alegria, emoção, orgulho e muita, mas muita saudade e felicidade em saber que isso tudo é só nosso. Vários americanos e pessoas de outras nacionalidades estavam presentes, mas só nós brasileiros tínhamos esse sentimento em comum, que mesmo com milhões de palavras, não daria para explicar a nenhum estrangeiro, era uma língua somente nossa, sem tradução.

No final do show, após entrar para o bis, ela ficou pensando que música cantaria e disse que cantaria aquilo que era o desejo de todos nós. Aquele vozeirão começa a cantar:

“Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita”

Depois de pegar uma toalha com bandeira brasileira, que foi jogada por uma pessoa da platéia, ela não resistiu e caiu no choro quando cantando a música, enfatizou a palavra “e será”. Se emocionou bastante, não conseguiu continuar, mas a gente ajudou! Várias pessoas chorando, e eu fiquei surpresa quando vi minha amiga americana também com lagrimas nos olhos. Se isso emocionou a ela, imaginem a nós.

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Sábado passado fomos fazer um piquenique na área do D.U.M.B.O aqui no Brooklyn. “Down Under the Manhattan Bridge Overpass” é o significado das siglas, que é esse espaço que fica entre a Manhattan e a Brooklyn Bridge. Antigamente era um local meio abandonado, agora reformaram o parque que fica à beira rio, mas mantiveram os prédios abandonados, o que dá um ar muito “cult” pro lugar, simplesmente adorei essa nova “descoberta”.

Ficamos lá a tarde toda, apreciando a vista e tirando muitas fotos. Para um dia relax, eu recomendo bastante. O final da tarde é um espetáculo a parte, com o sol se pondo atrás dos prédios, a água batendo nas pedras, imperdível!

Nas fotos abaixo, eu deitada já cobrindo as pernas devido aos mosquitinhos, falando com a minha mãe. Na foto preta e branca que o Sergio tirou minha de costas, estava tentando fazê-la ouvir o barulhinho da água, veio uma ondinha e molhou todo o celular.





Exames

Hoje fui fazer a minha endoscopia. Como já falei anteriormente, eu não suporto os médicos e o atendimento nas clinicas daqui, sempre estão sem paciência e te respondem mal. Para minha surpresa total, hoje no hospital tudo foi maravilhoso.

Nunca tinha feito esse exame, mas já tinha ouvido falar e é apenas um exame! Tive todos os procedimentos como se fosse fazer uma cirurgia. Tirei toda a roupa, sapato e vesti aquele aparato lindo de hospital. Assinei 500 papéis e aguardei uns 15 minutos antes de ser chamada. A enfermeira veio, me chamou, deitei na maca, ela me cobriu e lá vamos nós num tour pelo hospital. Foi estranho ficar na maca sendo empurrada, só para ir fazer um exame. Todos que cruzavam comigo davam sorrisos, era um tal de “Hello Miss Mello, how are you doing” que nem dava tempo de tirar o sorriso do rosto já vinha outro!

Chegamos na sala do exame e quando vi todo aquele aparato médico como o controle de pressão, batimentos cardíacos etc me deu uma super tristeza. Na hora me veio a cena do meu pai no hospital, aqueles beeps, enfim, foi bem difícil, precisei controlar o choro várias vezes. Logo a médica veio, mesmo com todo o “aparato” ligado ainda tive que assinar o último papel e finalmente veio o sedativo. Adoro aquela sensação do sedativo fazendo efeito, você caindo no sono meio forçada e depois acordar achando que faz apenas 1 minuto que adormeceu. Me lembro de ter sentido a agonia do treco entrando na garganta e eu tentando tirar, me lembro da médica dizendo “Não Monica, não!!!!” e agora tou aqui sentindo a garganta meio dolorida.

FINALMENTE acharam o que eu tenho, ganhei uma gastrite e hernia de hiato. Só vou ver a médica daqui a duas semanas e enquanto isso continuo com o remédio que já estava tomando antes. Pelo menos uma experiencia boa com os médicos, mas claro que depois veio aquele questionário para você avaliar o serviço… só aqui mesmo.

4 de julho

Esse 4 de julho novamente passei lá no bar que fica em frente à marina, em downtown. As principais diferenças do ano passado foram duas, a primeira é que estávamos com nossos amigos Lilia, Paul e Leo e a segunda foram os fogos que dessa vez foram somente na estátua da liberdade. Quem estava sentado no bar não conseguia ver, tinha que sair e ir mais lá para ponta.

Nunca fui fascinada por fogos de artifícios, então preferi ficar lá sentadinha com o Leo enquanto o Sergio, Lilia e Paul foram ver o espetáculo. Digo e repito, adoro aquele bar, por mim ficaria alí a tarde inteira apreciando o sol, a água e a brisa. Tenho uma coisa muito forte com água, por isso meu sonho é morar com vista para o mar, lago, rio hehe ou até uma piscina!

Acho um abuso o preço da cerveja aqui em NY, um copo desse da foto, custa U$6.50, desse jeito não dá nem para “encher a cara” 🙂

Aqui vão algumas fotos da nossa tarde. Estou automatizando meu álbum de fotos, por isso não atualizei as fotos de Paris ainda, mas aguardem que assim que ficar pronto, vocês terão MUITAS fotos para ver, inclusive o resto das fotos que tiramos no nosso 4 de julho/2004.

PS: já são 1 da manhã e lá fora está um forno, feels like 30º C


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Lá vem chegando o verão…

Pois é, aliás ele já está aqui e como dura muito pouco precisamos mesmo nos programar e fazer a velha “to do list”. Ano passado eu fiz, mas cumpri apenas a metade. Esse ano vou fazer novamente, vamos ver se funciona melhor 🙂

1- Ir muito à Praia
2- Parque aquático
3- Patinar bastante pelo Hudson River Park
4- Andar de Kaiaque no rio
5- Almoçar no restaurante japonês WAVE
6- Jantar no restaurante que esqueci o nome, perto do Jewish Museum no Battery Park
7- Rafting
8- Piquenique no Fulton Ferry Park
9- Zoológico (amei aqueles macacos)
10- Pedalar, patinar, correr MUITO!
11- Dog Beach com a Luana
12- Shows do Prospect e Central Park
13- Almoçar em Coney Island
14- Andar muito de scooter
15- Entrar em forma antes de tudo isso 🙂

Se cumprir metade, já está bom, podem me cobrar!

Tsc Tsc Tsc

Estava bom demais para ser verdade…. Naya vai sair da cadeia.

A propósito vocês viram uma entrevista no Jô Soares que tinha uma pessoa falando sobre as leis na Argentina e comparando com o Brasil? Começou a recessão por lá e os roubos aumentaram, o povo foi para a rua pedir mudanças nas leis. Conseguiram que os menores fossem julgados a partir dos 14 anos por seus crimes e não mais aos 16. Vitória para a sociedade que briga por seus direitos.

Outra lei que difere bem da nossa é a que os carcereiros que ajudam na fuga de algum prisioneiro, pegarão a mesma pena do condenado que ajudou a fugir. No Brasil como a lei protege mais os bandidos do que os cidadãos, um carcereiro que ajuda um prisioneiro em uma fuga pega apenas 2 anos de condenação. Como ainda é protegido pela lei por ser funcionário público, então pega metade da pena, ou seja, até compensa ficar 1 ano preso e ganhar uns 500mil para ajudar o bandido a fugir.

P-I-A-D-A, vamos rir, porque chorar e espernear não fazemos mesmo 🙂

Que coisa!

Quero uma coisa simples”: aula de natação. Não queria academia, queria como temos no Brasil uma escola de natação e ponto final. Aqui só acho em “combos” nas academias da cidade.

Americano adora isso, juntar as coisas, que nem com os sucos. Coisa mais difícil achar suco de uma fruta só, é so combinando, laranja com banana, morango com abacaxi… isso quando não sao mais de 3 frutas juntas. HUNF

Cemesmidade

Porque todo final de novela é sempre igual? Correria para fazer mil coisas no último capítulo apenas, sendo que no meio foi a maior enrolação? Porque partes principais da trama ficam esquecidas e o vilão sempre morre?

O Renato Mendes, um dos papéis principais, mais debochado, mais sarcástico, foi preso e nem tivemos o gostinho de vê-lo sofrendo, acho que os autores tem uma certa paixão mesmo por seus vilões e não gostam de mostrá-los na pior, preferem matá-los ou dar um final não muito bonzinho e não mostrar mais.

A Laura toda poderosa, do nada resolve revelar todo o crime do Lineu somente porque estava morrendo? Não isso não é digno de Laura, ela levaria esse segredo com ela. A Darlene chantagista, sacana, ganhou o prêmio de ter o Vladimir de volta e a falta de fama nem foi castigo pois o autor fez questão de mostrar que a pobrezinha nem mais fazia questão de ser famosa, me poupem.

De onde o pessoal da rua tirou tantas bolinhas de papel e ovo para atirar no carro da Ana Paula e da Yolanda? Será que no Andaraí é moda andar com isso dentro da bolsa?

Não adianta sempre tem essas palhaçadas em final de novela, nunca pode ser perfeito ou quase perfeito. Pelo menos nos convenceu bem a razão da Laura ter matado o Lineu e a homenagem ao pessoal da produção no final da novela, também foi bem legal, de resto, como todos os finais, foi meio apelativo.