Comunidade Canina

Chegou a primavera e tudo muda, inclusive a vida dos cães. Todos saem mais, se divertem e a prainha no parque abre nessa época. Antes de ontem levei a Luana lá, ela simplesmente AMA ir na prainha, apesar de não entrar na água, apenas fica na beiradinha catando gravetos, enquanto labradores vem correndo e caem na água depois de um super salto. Dessa vez não deixei ela nem chegar muito perto, pois eu tinha acabado de tomar banho, quando ela entra sai de lá um nojo.

Continuamos nosso passeio até o Nethermeads, uma área bem ampla aonde é permitido soltar os cães após as 5 da tarde. A Luana quando está com muitos cães por perto, fica meio medrosa então não frequento muito esses lugares “populosos”. Acho muito legal os cachorros todos juntos, raramente sai uma briguinha, se sair, logo são repreendidos e controlados. Eles são socializados desde pequenos e saem muito nas ruas, por isso acho que acabam se acostumando, não sei se é exatamente essa a razão, mas os cães daqui realmente se comportam muito mais do que os do Brasil. Imaginem esses cães das fotos, machos e fêmeas misturados brincando. Varias raças, dobermman, Rotweiller, Pastor Alemão e todos na maior paz, o que se vê é apenas alegria e muita correria.

Esse é o programa do final da tarde do pessoal, pegar os cães, sentar na grama, ler um livro enquanto eles brincam ou fazer amizade com os outros donos. Hoje aliás eu passei por uma situação bem constrangedora e sem direito a fotos. Um cachorrinho se apaixonou pela Luana e ficou digamos assim, meio tarado tantando “namorar” com ela. A fofinha ficava me pedindo socorro, e eu a pegava no colo. Em um momento me distraí conversando com o dono e o cachorro conseguiu subir nela, eu não estava me preocupando muito porque ela é castrada. Quando fui tirá-la do apuro, percebi que o cachorro estava realmente empolgado. Já viram o que acontece, já viram um cachorro assim digamos excitado? Pois é eu vi e fiquei impressionada. O treco lá todo exposto e aliás um treco nada compátivel com seu tamanho, era quase do tamanho do cão! hahahaha. O dono super sem graça, sem saber o que fazer, pois todo mundo estava vendo o cachorro tarado, eu sai de perto claro, mas com medo de estar sendo rude. A anta ao invés de colocar o cachorro no chão, ficou segurando ele em pé, chamando a atenção de todos, afinal claro que olhavam e ficavam rindo enquanto o bichinho com a maior cara de inocente olhava para todos os lados procurando a Luana. Minha cara ficou no chão… ainda mais porque outro cachorro também ficou tarado e o povo me olhando feio, como se a culpa fosse minha por levar a cachorra pra lá estando no cio. Ela é castrada, mas é super sexy e os cães é que não resistem, isto que eu tentava explicar quando me perguntavam porque eu não castrei. Será que foi o perfume que a tia Sthephanie passou nela? Não sei, mas que ela hoje fez sucesso, isso fez!



Engraçado…

Não sou a favor da atitude de cancelar o visto desse jornalista americano, mas eu me pergunto, porquê tanta indignação, tanto rebuliço? Se fosse os Estados Unidos expulsando de lá algum jornalista, como já fez com um iraquiano que fez reportagem desfavorável ao governo, ninguém se abala. O problema é que é o Brasil, um país da America do Sul expulsando um jornalista do super poderoso, ainda mais do NYTimes.

Imagem se fosse com soldados americanos os maus tratos que estão fazendo com os prisioneiros Iraquianos? Os Estados unidos ja teria feito o maior rebuliço. Mas como é com os pobre coitados… fica assim mesmo. Odeio injustiça, odeio!

Diz tudo

Jornal “The New York Times” tem visão “preconceituosa” do Brasil, diz pesquisadora
13/05/2004 – 16h22

da Redação
em São Paulo

O jornal americano “The New York Times” tem uma visão preconceituosa sobre o Brasil. A opinião é da pesquisadora Regina Martins, da Unicamp. Ela estudou os textos do jornal entre 1986 e o ano 2000, para uma tese de doutorado. A pesquisadora fala sobre o assunto com Paulo Henrique Amorim. Veja a entrevista completa na tela ao lado.

“É um discurso (o do jornal) muito preconceituoso. O Brasil é um país caótico, terra sem lei, da impunidade, o povo é adepto do misticismo de maneira exarcebada, fanfarrão. Uma matéria compara o Carnaval do Brasil ao dos EUA. Eles dizem ‘Não pensem que o Carnaval é como o americano. O americano é civilizado. Os americanos se enfileiram à beira da calçada. Os brasileiros serpenteiam pelas ruas, com cerveja’. Não existe pecado abaixo do Equador, é uma marca do Brasil”, afirma.

Para Martins, o preconceito verificado no jornal americano também é reproduzido por parte da grande imprensa brasileira. “O preconceito ressoa de lá para cá e daqui para lá.” Esse preconceito seria expresso na visão de um Sul maravilha e de um norte caótico.

“Há dois Brasis, um Brasil do Sul, a Bélgica, em que se enfatiza a descendência (racial). O brasileiro do Sul é visto como competente como administrador público, competente em negócios, neoliberal, globalizado. O resto é dança, cultura popular e música”, diz. “É o que muitos jornais brasileiros também dizem”, ela afirma.

Para Martins, “a imprensa é receptora e emissora do imaginário da sociedade. Reflete a sociedade. Os americanos em geral são conservadores em questões raciais”, afirma. “Lá, eles só podem fazer isso conosco porque a gente deixa. A gente valoriza o que eles falam. Para eles importa o olhar deles. Não o do outro. Para nós importa o olhar do outro”, conclui.

A pesquisa se concentrou em assuntos sobre o Brasil, sem usar as matérias de economia e esportes. Ela cobriu os dados da Biblioteca do Congresso americano. O foco era analisar a questão social. Ver como os brasileiros eram tratados pelo jornal”, afirma.

Texto retirado do UOL

Papo Amélia

Minha primeira experiência fazendo compras em um supermercado online, estou adorando a idéia.

O site é super agradável, muito funcional e você vê as fotos de TUDO que está comprando, muito importate isso, já que os sites que eu conhecia não tinham várias fotos de produtos disponíveis. Demora um pouco mais do que ir ao supermercado, mas vale a pena, pois a taxa de entrega eu achei boa, U$3.95. Fora que as coisas deles parecem ser bem fresquinhas e ter um super controle de qualidade, tanto que dizem no final da compra que se algum carregamento chegar sem os padrões de qualidade deles, eles não enviam a mercadoria e não cobram por ele.

O melhor de tudo é que o preço é igual ao do mercado mais barato que compro por aqui e na minha primeira compra, acima de U$100.00 eu ganho U$50.00 de brinde, ou seja minhas compras que deram 130,00, paguei 80.00 apenas, e comprei MUITA coisa. Pra ficar melhor ainda, posso escolher os horários de entrega que são feitas no dia seguinte às compras. Melhor que isso só se tudo fosse de graça 🙂

O interessante é que por comprar cerveja, no final da compra recebi esse aviso: Sunday delivery restrictions for beer and wine.
New York state law prohibits the sale of beer from 3 a.m. until 12 noon on Sunday and the sale of wine all day Sunday. If you select a Sunday delivery slot that does not begin after 12 noon, all beer items will be removed from your cart. Selecting any Sunday delivery slot will result in all wine items being removed from your cart.

Juro que não sabia dessa lei aos Domingos. Assim que receber minhas compras (entre 2 and 4pm) eu dou um update para contar como as coisas chegaram.

Que Zona!

spacebag.jpgNunca tive tanto casaco e blusas de frio como agora, e olha que eu morava em São Paulo hein… enfim, agora não há armário que consiga guardar roupa de verão e inverno.

Pra resolver esse grande problema, uso o Space Bag que salva a minha vida. Agora que o verão vem chegando, dá-lhe tirar toda a roupa grossa do armário, pegar as de verão que estão guardadas desde outubro e voltar pro armário. É uma bagunça incrível, ainda mais porque todo ano sempre tem roupa a mais, afinal quem resiste ficar um ano sem comprar nada? Só a Lilia eu acho que seria capaz hehehe e olhe lá! Esse ano tive que comprar mais space bag e pro meu azar veio com defeito e a arrumação completa mais uma vez foi adiada até que seja feita a troca.

Não reparem a bagunça, mas junto com closet vem a vontade de arrumar as coisas que já estava adiando há tempos, como pendurar um gancho novo para as bolsas, mais gavetinhas para organizar, então a bagunça aumenta mesmo!

Alguém ajuda?


REVOLTA!!!

Esse PODRE do Maluf ainda está solto, só no Brasil mesmo. Imagina um caso desse aqui nos EUA… me respondam porquê esse infeliz já não foi pra cadeia? O carinha que rouba um radio vai, o Maluf que rouba o povo inteiro não vai.

ISSO É DE REVOLTAR QUALQUER UM!!!! 200 milhões de dólares roubados dos cofres públicos, e você acha que algum dia vai conseguir ver aquela cara cínica dele atrás das grades? NUNCA, eu duvido que ele vá pra cadeia.

Isso era hora do povo sair as ruas, se revoltar e pedir a prisão desse cara de pau! PIORRRRRRRRRRRRRRRRRRR o mané está em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. Todas minhas esperanças se acabam a cada espisódio desse… uma pena.

Morando nos EUA

Recebo muitos emails me perguntando sobre como vir morar aqui, como está o mercado de trabalho, etc etc. Resolvi fazer um post já respondendo a essas perguntas todas, assim fica mais fácil 🙂

Mercado de trabalho:
É dificil responder a essa pergunta, porque depende muito em que área a pessoa quer trabalhar. No momento percebemos que a oferta aumentou um pouco, e que tem menos pessoas desempregadas, mas ainda acho que está bem diferente de quando eu vim para cá. Normalmente as pessoas que chegam aqui sem alguma qualificação acabam trabalhando em sub-empregos.

Como trabalhar aqui:
Aqui tem muitos brasileiros trabalhando, muitos legalmente e outros ilegalmente. Para se trabalhar legalmente, você precisa de um visto temporário de trabalho. Existem várias categorias desse visto; o L que são para pessoas que são transferidas de empresas de outro país para cá, O, para trabalhos especiais e o H1B. Ilegalmente as pessoas normalmente trabalham em sub empregos com social security falso (relativo ao nosso cpf). Estudantes podem trabalhar 20 horas por semana depois de um ano estudando nos EUA. Tendo o greencard você pode trabalhar como qualquer outro americano.

Os vistos mais comuns:
F1- visto de estudante
Você tem que se matricular em uma escola aqui nos EUA fulltime, ou seja no mínimo 20 horas semanais e depois que a escola te dá a papelada, entra com o pedido do visto no consulado, comprovando que você tem renda suficiente para pagar os estudos e se manter aqui durante esse tempo, (aluguel, comida etc) ou seja uma p*** grana.

L– Visto de tranferência
Uma empresa multinacional faz a tranferência do funcionario para a filial nos EUA. A pessoa deve estar empregada na empresa no mínimo por 1 ano contínuo nos últimos 3 anos. Essa pessoa deve estar num cargo executivo ou de gerência para poder aplicar.

H1B-Visto de trabalho temporário
Para alguns trabalhos específicos como engenheiros, enfermerias, professores, pesquisadores, programadores e alguns outros profissionais. Esse visto requer que a pessoa seja formada na área em que vai atuar, mas caso a pessoa não seja formada, terá que ter 3 anos de experiência para cada ano de estudo, ou seja um curso de 4 anos requer 12 anos de experiência. O visto é valido por 3 anos, pode-se renovar por mais 3 e após esse período é preciso deixar o país ou ficar 1 ano sem trabalhar para poder fazer o pedido novamente e começar todo o processo do zero. A empresa aqui nos EUA que precisa patrocinar esse visto.

O – Habilidades especiais
O requerente desse visto, deve ter habilidade extraordinária nas seguintes áreas: ciencias, artes, negócios e educação. Muitos documentos para provar essa habilidade serão pedidos, o processo é bem burocrático.

Greencard
Os casos mais comuns são conseguir por casamento com um americano, ou a empresa aqui nos Estados Unidos fazer o pedido para o requerente. O processo via casamento é bem mais rápido do que o via empresa, que demora em torno de 4 anos. Tem também a loteria do greencard que acontece todos os anos, apesar de díficil é a mais fácil de tentar 🙂

Espero ter respondido as perguntas básicas, se alguem tiver algo a acrescentar por favor deixe nos comments!

{Série Metrô}

metro3.jpgAcho muito legal ver essas pessoas com roupas diferentes de acordo com sua religião e costumes. Sempre vejo umas meninas muçulmanas com jaqueta jeans, calça moderninha, mas sempre aquele lenço na cabeça. Esse rapaz estava no metrô e fiquei meio em dúvida quanto aos trajes, acho eu que também é muçulmano. Mas reparem no Tenis moderninho dele, muito louca a combinação!

Fico imaginando o que traz esse povo para América, que vêm de uma cultura tão diferente, costumes e valores tão diferentes. Quando vemos os ortodoxos falando, aqui é a terra do pecado pra eles, não consigo entender como uma pessoa que tem valores tão opostos aos daqui, consegue ver as doideiras, ver o que se passa na rua, na TV… imagino o choque que deve ser e quão difícil deve ser para eles educarem os filhos com esses princípios religiosos e culturais em uma cidade tão diferente e misturada. Acho bárbaro os que conseguem manter seus costumes, afinal é uma big tarefa.

Mandamentos

Em Junho vou viajar e como a babá oficial da Luana não estará por aqui, irei deixa-la com meu amigo Leo. Já disse que não tem segredo em cuidar, apenas dar comida, água,atenção e levar pra passear. Ele ainda está meio inseguro, mas eu resolvi deixar pra ele o mesmo 10 mandamentos que deixei com o Sergio quando eu fui para o Brasil. Imprimo e deixo em lugares estratégicos, na porta, no banheiro e na geladeira, lugares que ele irá ver todos os dias com certeza. O bom é que ele vai passar esse tempo aqui em casa, pra Luana não estranhar o apê dele. Amigos servem pra essas coisas não? 🙂

http://www.mozinha.com/archives/mandamentos2.jpg

Declaração a NY

iloveny.gifNesse mês fez exatamente 5 anos que eu vim para essa cidade dos sonhos. Me lembro perfeitamente do dia que cheguei, um mix de sentimentos. Alegria por estar finalmente em New York, mas bastante desconfiada e triste por imaginar que nos próximos anos a minha vida seria alí, essa seria minha cidade, minha casa, minha vida. Chorei bastante aquele dia e os dias seguintes também, com a saudade da família, com a procura de apartamento que era super difícil, com a adaptação ao frio, comida e à nova vida. Nos primeiros dias o Sergio trabalhou muito e eu no apto ainda sem computador e sem telefone, era realmente terrível, só jogava meu playstation que fiz questão de trazer, dormia e via TV.

Aos poucos fui me apaixonando, conhecendo cada local, os restaurantes, as praças, as estações. Hoje depois de tanto tempo aqui, posso dizer que esta cidade realmente está no meu coração. Adoro caminhar por suas ruas, parar nos cafés, ver os cães brincando nas praças, poder andar na rua sem medo de ser assaltada, utilizar o metrô tarde da noite, enfim, são inúmeras as coisas que realmente me fazem ficar aqui.

Muita gente que vem do Brasil, acha o metrô um lixo, eu já acho um charme com aquele jeitão meio descuidado, aquelas pessoas típicas nova iorquinas, mal educadas, até elas fazem parte do cenário. Antes eu achava que estando no Times Square era quando vc sentia que realmente está em NY, mas hoje muitas outras coisas para mim me fazem sentir que realmente estou aqui. Os prédios, as bicicletas presas nos postes, as paredes pixadas, alguns detalhes assim, que dão a cara de NY.

Me lembro que a primeira vez que deitei na grama do Central PArk com a minha irmã e dormimos por 3 horas, quando acordei, me senti a pessoa mais feliz do mundo. No meio de uma cidade louca como essa, plena tarde de primavera, nós dormindo sem preocupação no mais famoso parque do mundo. Outra coisa que me chama muito a atenção é que no verão, quando anoitece várias pessoas vão aqui no Prospect Park fazer piquenique ou um jantar romântico com vinho, somente com a luz da Lua, sentados na grama. Fora no verão, os telões no Bryant Park, em plena 42nd Street, esperando o sol ir embora para passar clássicos do cinema e muitas pessoas sentadas em cadeiras, grama, todas reunidas para assistir ao espetáculo. Algo que me surpreendeu no início, foi ver como as pessoas comem na rua, nas praças, no metrô, sem cerimônia alguma. O pessoal do trabalho ñão podia ver um sol, que ja queria comer na praça, e chegavamos lá, a grama lotada de gente, de todos os tipos, desde executivos engravatados até o mais esquisito ser humano, sentados com seus sanduiches, comendo e conversando. Acho que poderia ficar aqui horas falando sobre essa cidade, apenas citei algumas existem milhares mais, venha e descubra!

Sem cerimônias, that’s New York. E quando perguntamos pra alguém, por que é tão apaixonado por NY? Quase sempre as pessoas não sabem o que responder, apenas amam essa cidade, que realmente nos cativa, aos poucos vai nos conquistando sem que a gente perceba como e porque.

Na hora de dormir…

Bate a famosa Insônia. O Sergio dorme, eu viro pro lado, agarro a Luana e ela também dorme ao meu lado. Ouço um ronquinho do meu lado direito, viro pro esquerdo e Luana também começa a roncar, e nada do meu sono vir.

Aí todos os pensamentos possíveis e imagináveis tomam conta da mente. “Ai tenho que acabar de escrever o documento do projeto, putz ainda falta um monte. Não posso esquecer de responder aquele email, puxa que saudades do meu pai, será que hoje vou sonhar com ele de novo? aqueles sonhos esquisitos? A luana precisa de uma coleira nova, já imaginou se essa arrebenta justo na hora em que estou atravessando a rua, vou me arrepender até o fim da vida. Mas que saco, porque eu não durmo? Jajá levanto e vou pro computador escrever no blog, mas aí é que não vou dormir mesmo. Amanhã eu escrevo sobre essa insônia maldita, será que tomar tylenol PM antes de dormir iria melhorar? Mas e se durante o dia eu ficar com mais sono ainda? Não posso esquecer de falar com a médica sobre isso..”

E assim vai, um pensamento mais besta que o outro e nada de vir sono, o jeito é continuar tentando dormir, ouvindo o ronquinho da minha tchuchuca e sua respiração no meu cagote, enquanto o Sergio dorme profundamente do meu outro lado. Resultado: hoje estou acabada!