Primeiro mundo é lá!

Estou bem atrasada com esse post pois foi quando fui ao Brasil em Novembro, mas me lembrei disso por perceber como as pessoas vem para os EUA e esperam ver tudo perfeito, aquela impressão de primeiro mundo, de que tudo é lindo, todos educados e os serviços todos eficientes. Aí costumo dizer que o primeiro mundo é o Brasil. O que impressiona mesmo é o atendimento, pois as pessoas acham que vão ser super bem atendidas aqui, e o MC Donald’s que deveria ser o “exemplo” é que mais decepciona pois percebem o quanto o nosso MC é muito mais limpo e as pessoas muito mais educadas.

Eu por outro lado fiquei impressionada quando fui a agência do BankBoston em São Paulo. Chegando lá no estacionamento tem um rapaz recepcionando, você para o carro na altura da placa com os dizeres” Pare seu carro aqui”, ele pega seu carro e lhe dá um número. Entrando no prédio achei muito lindo, chique, arquitetura de muito bom gosto, e o elevador super bonito também, aliás tirei foto do detalhe dele. Adorei o espaço aberto com mesinhas que tem no piso térreo com um café. A agência fica no primeiro andar, e igualmente ao prédio, é super bonita. O melhor da história é que se você vai na agência, não precisa pagar o estacionamento, eles te dão um cupom provando que foi atendida no banco e você apresenta no balcão do estacionamento. Aí vem o rapaz, pega o número e vai buscar seu carro enquanto você aguarda sentada num sofazinho super confortável.

Fazia tempo que não tinha uma mordomia dessa, nem imagino isso acontecendo aqui, aonde o serviço de banco eu acho super precário comparado ao nosso. Na internet o máximo que consigo é ver meu saldo e extrato, fazer uma simples transferência para a conta do meu marido, que é o mesmo banco, não posso fazer. Para sacar um cheque que recebo, no caixa da agência, preciso ou ter conta lá, ou então pedir uma autorização do gerente, SE atrás do cheque estiver escrito que pode ser sacado.

Precisam aprender com a gente ainda 🙂



Tênis a gosto

NIKE PERSONALIZADO

Eu adoro Tênis, e essa opção de customizar seu Nike, está me coçando as mãos! Muito legal, você pode escolher as cores e ainda por cima colocar seu ID no Tênis. O melhor de tudo é que o preço não é maior por isso. São vários modelos que estão a venda nas lojas e estão disponíveis no site para deixar do jeito que você gosta. Alguns modelos é possível até escolher tamanhos diferentes para cada pé, densidade, cor da sola e até personalizar luvas de baseball. Impressionante.

Vale a pena dar uma olhada, eu já brinquei bastante, olhem aí abaixo, qual gostam mais?

Coisinha Chata

Eu já estava ficando louca da vida com a Status Bar do meu explorer que não queria ficar de jeito nenhum. Eu ia em View, selecionava Status Bar, mas quando fechava o explorer e abria de novo, a barra já tinha sumido. Finalmente achei a solução e para quem está quebrando a cabeça com o mesmo problema, aqui está.

HAPPY ANNIVERSARY!

Hoje faço 3 anos de casada, e é a primeira vez que divido isso aqui no blog, pois ano passado eu ainda não escrevia. São 3 anos de casamento oficial, mas já moramos juntos há 9. Só de convivência diária mesmo, foram todos os dias, o dia inteiro juntos e completamos 15 anos em 2004. Portanto, para mim a data que menos importa é a do casamento oficial, pois foi a de menor significado, a maior para mim foi quando começamos a namorar. Mas como normalmente se comemora o dia de casamento, vamos lá né.

Quando conto nossa história para as pessoas, há uma mistura de reações que percebo. Alguns ficam indignados, tentando entender como conseguimos ficar tanto tempo juntos, outros acham absurdo eu ter começado a namorar tão cedo e ele ter sido meu único namorado, os mais românticos acham tudo lindo. Digamos que na realidade é um pouco de tudo. Ficar tanto tempo assim realmente não é uma tarefa fácil, principalmente no momento em que vivemos, o auge de nossa adolescência. Vários conflitos, várias brigas, insegurança, imaturidade. Namorar tão cedo, também tem seus problemas, pois acaba que você deixa de viver um momento que é necessário de conhecer pessoas, descobertas, experimentos. Estar tanto tempo junto, ter achado a pessoa certa e em tanto tempo de convivência, ainda ter vontade de estar perto, de dividir os sonhos, e isso ser cultivado há tanto tempo, também não deixa de ser lindo e romântico. Durante todos esses anos, não teve um só momento em que pensei: putz, enjoei, não aguento mais estar ao seu lado. Claro que nada é um mar de rosas 100% do tempo, existem altos e baixos, crises, mas enjoar, não. Digo isso pq essa é a pergunta que mais me fazem. Casamento se faz de entrega, divisão, soma. Estar com alguém que você gosta é tão prazeroso que vc nem percebe o tempo passar. É como quando vamos a um parque de diversão, ficamos lá o dia inteiro e quando o dia acaba, parece que estivemos lá por apenas algumas horas. Por outro lado, tudo que não proporciona prazer, causa o sentimento contrário, o pouco tempo parece ser uma eternidade.

Sempre ouço de solteirões convictos que jamais vão se casar, que não largam a vida de solteiro por nada nesse mundo, que não conseguiriam se imaginar com uma mulher/homem somente para o resto da vida. Difícil julgar, mas eu penso que essas pessoas ainda não encontraram realmente alguém por quem se apaixonou. Claro que é bom também ser solteiro, e nem tenho a ilusão que muitas pessoas têm de que, a partir do momento que se está casado só existem olhos para aquela pessoa, que a paixão vai durar para sempre, anos e anos exatamente como foram os primeiros. No casamento essa paixão se transforma em sentimentos muito mais sólidos e verdadeiros. Sendo solteiro você pode se relacionar com as pessoas que te atraem e uma semana depois quando o encanto acaba, ter a possibilidade de mudar, conhecer, paquerar e curtir alguém diferente, isso realmente é legal e gostoso. Mas acredito que tudo na vida é questão de escolha, e tudo que escolhemos acabamos tendo que optar por perder de um lado e ganhar de outro e vice versa.

Perder essa “solteirisse”, a liberdade de fazer o que bem quer a hora que bem entender, parece ser difícil, mas ter alguém sempre ao seu lado, aquela pessoa que te faz sentir bem, que ri quando vc está bem, que chora junto quando as coisas estão ruins, que te faz sentir especial e exclusiva compensa todo o resto. Nada melhor do que chegar em casa depois de um dia cansado e complicado, deitar no ombro de quem gosta, que vai ouvir suas lamúrias mas que com toda sinceridade do mundo irá lhe aconselhar, acolher, abraçar e ajudar. Ou então quando recebe uma notícia boa de algo que estava esperando ansiosamente, ter com quem pular, sorrir, comemorar, dividir… é uma sensação única. Pensar sempre que a vida é a dois e não apenas um, saber consultar, conversar, chegar a um acordo que satisfaça o casal e não apenas a uma das partes. Essa relação é desafiadora e ao mesmo tempo deliciosa.

Sei que nem sempre é assim que acontece, em alguns casamentos não existe essa reciprocidade, cumplicidade,o diálogo, mas sim ditadura, submissão, frustração e medos. Essa é a hora que devemos refletir, afinal quem disse que casamento tem que ser para sempre? Para sempre tem que ser nossa felicidade e como disse uma vez a Ana Maria Braga, uma dica para saber se vale a pena continuar, é se perguntar: “Se eu pudesse me casar de novo, eu me casaria novamente com essa pessoa? ” Se a resposta for sim, ótimo, se for não, realmente está hora de dar uma pausa e reavaliar.

E de pensar que eu e o Sérgio nos conhecemos desde crianças mas não podíamos nos cruzar pela mesma calçada que saía faísca… Como sempre dizem, há uma linha tênue entre o amor e ódio… e eu que o diga!

Update: Não tenho mais fotos do casamento minha no computer, precisaria escanear, mas já no embalo do assunto, vejam o site que fiz para minha irmã, do casamento dela. As fotos são extra-oficiais, as do fotógrafo eu não tenho ainda.

I love you 🙂

Emails

Eu tenho um certo problema com emails. Não gosto muito de respondê-los e fico adiando as respostas até que acabo me esquecendo. Nem o outlook me lembrando, consigo estar em dia, eu desligo o aviso dele e aí não adianta nada. Desculpem a todos que frequentam meu blog e me escreveram não obtendo resposta, eu com toda certeza lí todos, não respondi apenas por essa falta de organização e preguiça.

Algo que recebo com muita frequência são emails perguntando sobre minha vida aqui nos EUA, como vim parar aqui, como consigo trabalhar etc. Então resolvi fazer um resuminho aqui para que não fiquem sem respostas dessa desnaturada aqui.

Eu vim para New York em 1999 quando meu marido veio trabalhar, ele mandou um currículo lá do Brasil e veio. Para quem quer trabalhar aqui é necessário o visto de trabalho temporário, que dependendo da profissão, ele varia. No nosso caso, tiramos o H1B, que tem que ser patrocinado por uma empresa americana, e o trabalhador tem que ser formado. O visto demora uns 6 meses para sair e custa em torno de U$2000,00 se não aumentou a taxa, ou se não diminuiu, pois isso vive mudando e normalmente o processo é feito por um advogado. Existem cotas anuais para esse visto, que no BOOM da internet duplicou, mas pelo que ouvi dizer reduziu novamente com essa crise toda. Ele veio primeiro, e eu vim logo depois. No começo eu não trabalhava, mas logo depois já arrumei emprego e dei a entrada no visto. Estou aqui desde então… nessa cidade que hoje faz parte do meu coração, eu amo New York, e o dia que deixar essa terra, vou sentir muito, tenho até medo dessa saudade.

Espero ter respondido o básico, mas se tiverem mais dúvidas, me escrevam e não se acanhem em mandar o email novamente se eu não responder 🙂 Nesse quesito só funciono por pressão mesmo.

Saúde

Hoje fui obrigada a sair de casa para ir ao médico, o frio está imenso e a vontade de sair esta pouca. Como já disse aqui, algumas coisas são estranhas no sistema de saúde, começando pelos consultórios. Esse que fui hoje, como vários que já fui e é muito comum aqui, fica no térreo de prédios residenciais. No Brasil estamos acostumados a quando o prédio é residencial, é pq há somente pessoas morando mesmo, nada comercial. Aqui as coisas ficam meio misturadas, o piso térreo de alguns prédios luxuosos abrigam consultorios, meu antigo clinico geral fica em um super chique no upper west side. O meu novo, também fica no térreo de um prédio residencial, tanto como o ortopedista. Achei super estranho no início, agora estou acostumando.

Outra coisa que acho chato é ter que pagar U$15.00 pela consulta, mesmo pagando um plano de convênio caríssimo. Ouvi dizer que no Brasil vão começar a fazer isso também. Só faltava essa. Aqui se você quer ir a um especialista, normalmente precisa pegar o Referral, ou seja uma indicação do seu clínico geral, por escrito, que você precisa ir ao outro médico. Super burocracia com a saúde, e a maior sacanagem, pois os médicos ganham bônus do convênio se eles por exemplo pedirem poucos exames. Quando eu me mechuquei esquiando, nem Raio X tiraram do meu joelho inchado, achei o fim pois é um procedimento super básico no Brasil.

Anticoncepcional somente com receita, ou seja, se você não tem convênio médico e não tem como pegar uma receita, não pode tomar, tem que apelar para a camisinha mesmo. Lembro que até ter convênio aqui eu tinha que trazer o meu do Brasil, meio escondidinho já que não é permitido trazer remédios para cá. O que me impressionou bastante é saber que alguns ansiolíticos que são “tarja preta” tem um mercado negro por aqui. São vendidos na internet sem o desconto que normalmente temos pelo convênio. O meu por exemplo, pago U$20.00 com a receita e o desconto, mas caso eu precise e não tenha minha receita, posso compra-lo pela bagatela de U$180.00 em vários sites online. O mercado desses remédios aqui é tão grande que alguns “drug dealers” trocam drogas por receitas deles.

PS: um tempão sem sair de casa, saio hoje e claro que uma doida no ônibus cismou comigo. A louca ficava olhando para trás e balançando a cabeça tipo”tsc tsc tsc”. Achei que estava falando alto demais e estava incomodando a pinel, mas mesmo baixando o tom de voz, ela continuou me olhando. Aí sim comecei a falar bem alto, rir, e então finalmente ela tinha razão para se irritar :-)) Povo doido! Quem quiser ver a doida, ela está no álbum passeios, na última foto.

DIVAGANDO

Um dia perguntei ao Sergio que se pudesse fazer apenas uma pergunta a Luana e obter resposta, que pergunta ele faria. Putz uma perguntinha assim sem pretensão se tornou uma tarefa bem difícil. Ele queria saber o porque da Luana ir pra porta sempre que começo a cozinhar. Ela fica lá estática olhando pra minha cara, e eu pergunto o que ela quer, (ela normalmente me mostra) e ela não se mexe. Já tentamos descobrir mas ainda não conseguimos.

As outras coisinhas com o tempo fomos descobrindo, como quando comecei a perceber que quando eu abria o armário aonde guardo minhas tupperwares ela dava uns passos para trás, foi aí que percebi o quanto aquela parte fica desarrumada e o quanto elas caem, que até a Luana já sabe e se afasta quando vou abrir a portinha. Outra coisa interessante é que sempre que pego gêlo, ela ouve e vem correndo e já fica olhando para o chão. Ela aprendeu isso com o pai, que não sabe tirar um gelo sem derrubar um ao menos no chão e agora ela já fica preparada olhando pro chão, esperando um cair…

Enfim depois de pensar muito sobre a pergunta, eu cheguei a conclusão que não conseguiria perguntar uma coisa apenas para ela, precisava ao menos 5! Hoje descobri mais uma.

Passeios de Inverno

Esses dias fui passear pelo West Village, e fui descendo pela beira do Rio Hudson que tanto costumo ir no verão. Fiquei abismada em ver as placas de gelo no rio. Tudo congelado e congelando, mesmo assim mais para o meio, os barcos continuavam passando. Definitivamente esse é o inverno mais forte desde que cheguei em NY. Ontem precisei sair com 1 meia calça, outra de lã por cima, uma meia normal e uma calça. Um casaco super quente mais ums 3 blusas por baixo. O problema é que não suporto andar cheia de coisas, cachecol, touca e luva pra mim é um sacrifício, não suporto andar assim, aí deixo cachecol em casa. O negócio é tentar ficar em casa o máximo possível, até os passeios da Luana diminuiram. Fico só acompanhando pelo meu weatherbug, que é um programinha que você instala no micro, e a temperatura fica sempre visível. Não saio de casa sem dar uma olhadinha nele, para saber quanto de roupa preciso colocar. Ai minha primaverinha querida, chegue logo por favor!



CELEBRIDADES

CELEBRIDADES

Aqui em NY é bem fácil ver celebridades na rua, pelos filmes que são feitos aqui e pelo pessoal que vem visitar.
Uma vez eu estava no escritório e um colega subiu dizendo que a Julia Roberts estava sentada na escadaria do nosso edifício. Desci correndo para ver, mas vi apenas duas mulheres sentadas, achei que tivesse perdido e fui até a Deli já olhando para todos os lados para ver se ainda a achava em algum lugar. Resolvi então voltar pro escritório, na volta bati o olho de novo nas meninas sentadas no degrau e reconheci aquele bocão! Era ela, mas só reconheci mesmo quando estava de frente, pois quando olhei assim que desci, achei que eram “simples mortais” jamais achei que seria a Julia alí sentada no degrau, de pernas abertas tomando um sorvete, tão casual.

Outra vez estávamos na rua, e o sinal fechou, éramos o primeiro carro em frente a faixa de segurança. Dois garotos vinham atravessando e um deles me parecia familiar, quando olhei direito, não acreditei era o Rick Martin! Lindoooo!!!!!! entortei tanto a cabeça pra olhar que só voltei quando senti o tapa no pescoço 🙂 (marido tava junto). Depois deles, alguns brasileiros como Susana Vieira, repórteres da Globo… a última aparição próxima por aqui foi a Deborah Secco e Marcelo Faria no Central Park, mas eu não estava, quem viu foi o Leonardo e a namorada dele. Tiraram umas fotinhos assim meio clandestinas…