Eu adoro novelas, sempre assisti,

Eu adoro novelas, sempre assisti, e apesar de as últimas levas estarem deixando um tanto a desejar, eu continuo assistindo 🙂 Claro kubanakan nem o mais noveleiro deve conseguir assistir, mas não é incrível como em TODAS as novelas certas coisas se repetem com uma frequência irritante? As pessoas não precisam se identificar na portaria dos mais luxuosos condomínios para poder chegar até o apartamento, entram, sobem, e tocam a campainha livremente. Aliás disparam a campainha né? Tocam desesperadamente, parece sempre que todos esquecem o dedo na dita cuja! E algo constante também é que a pessoa que está do lado de dentro SEMPRE acha que é alguem que saiu e esqueceu de levar a chave! hahaha chega a ser patético, eu fico imaginando se os diretores tão experientes não percebem isso… E a velha cena do casal que se declara no meio da rua e o pessoal faz aquela roda em volta e começa a bater palmas? Acho que esses diretores precisam reciclar um pouquinho, tentar fazer alguma coisa mais original… Celebridade então está absurdo, nunca vi uma produtora musical ser tão assediada e de uma hora pra outra PUM! cabou, ninguém mais assedia, ninguém mais se interessa em saber quem é o seu caso secreto… enfim, agora a melhor das perguntas: Por que eu ainda assisto novelas???

Americano Folgado

Achei muito bem feito esse piloto americano ter sido impedido de entrar no Brasil, o que ele está achando que é nosso país? A casa da mãe Joana? Quando nós brasileiros fazemos qualquer coisa suspeita naquela imigração, pode apostar que ficaremos trancafiados em uma sala o dia inteiro sem comunicação alguma. Agora o mané acha que vai fazer gracinha e vai ficar por isso mesmo? Tomara que ainda seja despedido da AA e que nunca mais possa pisar por aqui. E ainda os babacas do Rio de Janeiro ficam dando flores para recepcioná-los… é inaceitável, enquanto somos recepcionados aqui com mau humor e grosseria, eles aí são recepcionados assim, depois reclamam que os americanos se acham os melhores do mundo.

Limpeza na rua

Uma coisa bizarra essa de ter que tirar o carro da rua para poder limpar, é super civilizado, mas estranho o fato de você não poder deixar o carro estacionado do lado direito da rua toda segunda feira das 6:00 às 13:00. Aí todos saem cedo, pegam os carros e estacionam em fila dupla do outro lado. Mas eu fico pensando, como os carros saem, se tem carros ao lado dele? Aí fica a manhã inteira em fila dupla, ninguém multa, ninguém reclama. Aí lá vem o caminhãozinho, passa rapidinho “escovando” a rua, no canto e na metade, afinal o outro lado da rua só vai ser limpo no dia seguinte, quando vai ser a vez de ficarem presos, aqueles que no dia anterior prenderam os carros do outro lado.

Não posso nem imaginar, euzinha acordando às 6:00 da manhã para mudar meu carro de lugar. Prefiro minha lambretinha que fica aqui paradinha na frente, e só tiro quando realmente quero. Aliás no dia que fui tirar essas fotos, uma mulher veio meio invocada me perguntar o que eu estava fotografando, como achei a maneira dela perguntar um tanto ameaçadora, respondi que estava tirando foto da placa e dos carros, aí ela perguntou para que eu estava tirando aquelas fotos, pior é que não estava sendo nada simpática, na verdade devia estar pensando que eu poderia estar tirando as fotos para mostrar a infração que estavam cometendo, afinal o carrinho da madame estava em fila dupla. Perguntei porque ela estava me perguntando aquilo, e ela disse que por nada, que morava na vizinhança. HUNF, eita povinho folgado.

Falam falam que o Brasil é uma zona, mas aqui é que o trânsito é uma verdadeira zona. Pra mim o que é civilizado é que podemos atravessar as ruas sem ficar com medo de sermos atropelados, eles param mesmo. De resto quase nada é respeitado; fecham cruzamento, param em cima da faixa de pedestres sem se importar e para piorar não vejo nunca um policial multando. Dá vontade de fazer como a Regina Casé fez um dia, quando alguém parar na faixa, você atravessa por dentro do carro da pessoa, abre a porta traseira, entra atravessa e sai do outro lado. Imaginem, fazer isso aqui em NY… seria hilário.

Update: esqueci de dizer que, se você não obedecer a lei, além de levar multa, ganha um super adesivo no seu vidro, dizendo que não colaborou com a limpeza da cidade, e esse adesivo é dificilimo de tirar. Tem um carro aqui na rua que é campeão, sempre vejo marcas de adesivos, e sempre tem um novo!


Update


Update do post anterior.
Até a Luana está se
protegendo desse frio!

Digam se eu aguento
tamanha gostosura???

PS: estarei away do
blog esses dias, logo
que der eu volto.

É TÁ FRIOOO!!


Brrrrr!Acho que agora decidiu vir pra valer, deixou a gente curtir ano novo e Natal “mais quentinho” mas a trégua acabou, hoje está de lascar. Previsão pro resto da semana é de neve e frio, muuuuito frio. E a galera em Sampa, indo pra praia no final de semana, AAAAAAAAAAAAAAIIIIIIII que inveja!!!
Sair só de touca poderosa e luva bem grossa. Quando vc está morando em um país frio você entende certas coisas na roupa que não entendia antes. Pra que um cordãozinho no final do casaco? frescura? Não pra apertar bem pra não “subir” nenhum ventinho! E aqueles pelinhos na touquinha do casaco? Ela evita que a neve que vem caindo não vá direto no seu olho, enfim essas e outras que não me lembro agora.

Aí quando lembro o pessoal no frio de sampa usando sobretudo, gorro, luvas… é meio exagero. Mas o que mais dói é o vento gelado, o que faz esse “feels like”ser -12. É a temperatura que sentimos, juntando com o vento. Queima a pele, tem hora que você nem sente mais, mas na minha teoria, pra baixo de 15, é tudo igual! Eu vou ficar aqui bem encolhidinha, quietinha agarradinha na Luana!

Músicas

Eu sou daquelas que quando cisma com uma música, ouve o dia inteiro, ou até enjoar. E essas coisas normalmente acontecem impulsionadas por algo como, ouvi uma música que há tempos não ouvia em um bar, chego em casa baixo na internet e aí dá a louca de ouvir até não dar mais. Não me contento em ouvir apenas uma ou duas vezes, é como um copo d’água quando estamos com sede, tomamos até não ter mais sede.

O último epísódio desses aconteceu ao ver um pedaço do vídeo show, o Jorge Fernando e Mariana Ximenes cantando a música Odara do Caetano Veloso. Já baixei ela e outra que ontem vi no DVD e estou o dia todo fazendo o revezamento entre as duas, junto com uma música da Ivete. Por esse motivo, adicionei alí ao lado esquerdo um espaço para “o que estou ouvindo” e vou colocar um para o que estou lendo, para ver se me estimula a ler mais.

Falando em Caetano Veloso, eu sempre fico tentando entender suas letras, e ouvindo ODARA eu queria saber o que quer dizer, “Deixa eu cantar, pro meu mundo ficar Odara” O que será o mundo ficar Odara? Quem souber…

As letras de músicas internacionais pra mim nunca foram um atrativo, mas uma em particular me chama muito a atenção, eu gosto bastante.

Joan Osborne – One Of Us
If God had a name, what would it be
And would you call it to his face
If you were faced with him in all his glory
What would you ask if you had just one question

And yeah yeah God is great yeah yeah God is good
yeah yeah yeah yeah yeah

What if God was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home

If God had a face what would it look like
And would you want to see
If seeing meant that you would have to believe
In things like heaven and in jesus and the saints and all the prophets

And yeah yeah god is great yeah yeah god is good
yeah yeah yeah yeah yeah

What if God was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home
He’s trying to make his way home
Back up to heaven all alone
Nobody calling on the phone
Except for the pope maybe in rome

And yeah yeah God is great yeah yeah God is good
yeah yeah yeah yeah yeah

What if god was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home
Just trying to make his way home
Like a holy rolling stone
Back up to heaven all alone
Just trying to make his way home
Nobody calling on the phone
Except for the pope maybe in rome

SAIA JUSTA

Estava assistindo agora a pouco Saia Justa na rede globo, e passou aquele episódio em que elas se vestem como elas acham que elas são, depois como elas gostariam de ser vistas, e no fim como elas acham que as pessoas as vêem.

Achei interessantíssimo, pois sempre me pergunto, como será que as pessoas me enxergam e se isso condiz com o que sou realmente. Às vezes é inevitável tentarmos passar por algo que não somos, muitas vezes já defini que não iria falar palavrão e ser mais quietinha mas não adianta, falo palavrão mesmo e sou uma tagarela. Aliás muitas vezes já tentei mudar a maneira como sou, pois no fundo não gosto de ser tão falante, às vezes acho que falo demais, ou falo o que não deveria ter falado. Mas não adianta, acho que serei tagarela o resto da vida, aprender o que se deve ou não falar, vem com o amadurecimento, e acho que isso cada vez aprendo mais, mas certas coisas são características nossa mesmo e nem adianta querer ser diferente.

Tentando seguir a linha do programa, não consegui responder como as pessoas me vêem, nem como eu me vejo, mas na parte de como gostaria de ser vista, eu acho que me vestiria de uma executiva poderosa! Só para vocês saberem, para quem não viu o programa elas se vestiram assim:

Como vocês se vêem:
Monica Waldvogel – Trabalhadora, operária (diz que trabalha demais)
Marisa Orth – Adolescente, menina
Rita Lee – Boba da Corte
Fernanda Young – Caseira, vestida de pijamas, meia e havaianas

Como elas gostariam de ser vistas:
Monica Waldvogel – Mulher Fatal
Marisa Orth – Mulher da terra, algo tipo Gabriela
Rita Lee – Brigitte Bardot
Fernanda Young – Uma personagem de um livro, me esqueci o nome, super rica, aristocrata

Como elas são vistas:
Monica Waldvogel – Uma colegial, inocente
Marisa Orth – Mulher Fatal
Rita Lee – Uma rockeira da pesada, toda de preto, drogadona
Fernanda Young – Napoleão

E vocês, como se vestiriam nas 3 opcões acima? Eu ainda estou tentando achar os meus dois restantes…

ANO NOVO NOS EUA

Já passei 4 finais de ano aqui na cidade, vou falar um pouco sobre eles.

O primeiro tentamos ir ao Times Square, mas chegamos um pouco tarde, e só conseguimos chegar no Central PArk, o local mais perto no horário que chegamos, ou seja, 18 quarteirões do local aonde fica a “bola”. Havia pessoas em cima das árvores, maior multidão querendo participar, tentar ver alguma coisa de lá, mas como estava um frio enorme e muita gente, resolvemos voltar e passamos a virada na casa do vizinho. Bom não foi, ainda mais pq resolveram vir conhecer nossa casa e estava a maior zona, mas enfim, valeu.

O segundo ano que passamos aqui fomos ao Times Square, chegamos lá as 6:00PM e já estava lotado, conseguimos ficar na altura da rua 47. Um frio de rachar, aproximadamente -10ºC, fomos encapotados de casacos, mas o vento no rosto super gelado, e os pés duros, pois ficávamos parados, era algo bem insano. Coisa mais sem graça, nenhum show, nenhuma música, apenas o telão passando umas besteiras. Ainda bem que conhecemos um casal paulista que estava alí também, e então o tempo acabou indo mais rápido. Eu olhava a bola lá em cima e não acreditava que era “aquilo”. Uma coisa minúscula, tanto que quando falei para uma senhora carioca que encontramos que era aquela a bola que iria descer, ela não acreditou e achava que eu estava brincando com ela. Deu meia noite, a “azeitona” desceu, o show de fogos e a chuva de papel foram bem bonitos, mas logo depois, 12:10am, a festa já estava acabando, as pessoas indo embora, e os rapazes da limpeza (os de vermelho abaixo) já prontos para começar a tirar toda a sujeira. Alguns brasileiros mais eufóricos, pediam festa, cantavam, mas não foram suficiente para começar uma festinha por alí.

Fiquei decepcionadíssima, americano realmente não sabe fazer festa, pude comprovar isso esse ano. Fomos com um casal de amigos passar a virada no TAO, um bar bem legal aqui, que tem um Budah lindíssimo. Acabamos de jantar as 9:30, e ficamos no bar bebendo esperando a virada. As 11:30 começaram a distribuir aquele chapéuzinho “Happy New Year” e uma tiarinha para as meninas, nada mais americano. Tinham várias bexigas pelo bar, que iam do chão ao teto, já imaginei na hora da virada, a bagunça que seria, as bexigas estourando e tal, mas quando deu meia noite, as pessoas apenas contaram os 10 últimos segundos juntas, se abraçaram, se beijaram e depois o bar começou a esvaziar. NENHUMAAA bexiga foi estourada! Imaginem se fosse no Brasil… iam pular, estourar todas, fazer o maior batuque… mas enfim, tive que me conter, pois se estourasse uma talvez me prendessem por suspeita de atentado. Apesar da comida ser boa, estar em boa compania, pretendo não passar aqui novamente essa data, pois se já é triste nao estar no Brasil, passar aqui é mais triste ainda.

Sem contar nos outros anos, um aqui em casa, saimos nas ruas e o povo batendo panela. O outro, estávamos numa cidadezinha linda, point de esqui por aqui, mas a noite, tudo morre. Passamos tomando vinho e vendo os fogos de copacabanda na TV embaixo do edredon.

That’s América.

Abaixo, fotos de 2000, Times Square. Depois coloco as desse ano

:-(

Primeiramente quero desejar à todos um Feliz Ano Novo com muita saúde, muita paz no coração de todos. Hoje para mim é um dia feliz e triste. Feliz por estar deixando 2003 para trás e entrar 2004 com o pé direito, e triste por estar fazendo 2 meses hoje que meu pai nos deixou. Inevitavel lembrar desse dia, inevitável ficar triste. Pela primeira vez fui olhar uma fotinho dele depois do que aconteceu, que é essa que estou colocando aqui, no casamento da minha irmã em fevereiro de 2003. Me emocionei bastante, mas foi bom ver, pois a imagem que esava vindo muito à minha cabeça era a dele no hospital.

Todas as noites eu peço para sonhar com ele, e essa noite, tive um sonho lindo onde ele me falava que estava feliz. É o que mais desejo nesse mundo, que ele esteja aonde estiver, esteja muito feliz, realizado. No meu sonho eu perguntava: “Pai, você tem saudades de mim?” ele me respondia: “Não sei te responder, eu estou tão feliz nessa nova vida…” e eu ficava muito feliz por ele estar tão bem. Sei que sonhos são meio doidos, e que devo ter sonhado tudo isso, pela conversa que tive com minha irmã ontem ao telefone, mas desejo muito que meu sonho fosse verdadeiro.

Pai, esteja aonde estiver, eu te desejo muita paz, eu sei que vc precisava disso, e tenho muita fé que você esteja muito bem nessa nova etapa da sua vida. A saudade aumenta a cada dia, e sempre que puder venha em sonho, pois cada vez que isso acontece, eu consigo matá-la um pouquinho que seja. Te amo pra sempre.

Update: Ainda não estou preparada pra ficar vendo a foto… desculpem, tive que tirar.