A Vida…

Eu sempre penso que não estou aproveitando 100% de algo que estou fazendo. Seja um bar, um parque, eu sempre acho que dá para aproveitar mais. Mas sempre dá para fazer o programa de novo e tentar consertar. O ruim é quando você percebe isso em relação a pessoas, e não é possível mais consertar nada. Mas é legal também quando você percebe a tempo de aproveitar tudo o que você pode antes que essa pessoa vá embora. Por isso me pergunto, será que vale a pena ficar tão longe de nossos familiares para ganhar a vida, viver melhor… e no fim, o que fica? O que realmente importa nessa vida que nos foi dada?

Help!

O que é Buttermilk na nossa querida lingua culinária portuguesa? E alguém sabe o que é unbleached flour? Qual a diferença da unleached flour pra farinha de trigo comum?
Meus neurônios estão em parafusos!

{Série Metrô}

{Série Metrô}
Incrível como as pessoas aqui não se preocupam em escolher um lugar para comer. Pode ser em qualquer lugar, no metrô, em uma praça ou parque (o que acho bem legal) andando na rua, sentado na calçada, enfim, todo lugar é lugar. Comer no metrô além de ser proibido, incomoda demais quem está em volta, o cheiro da comida é insuportável, fora que muitas pessoas deixam seus restos por lá mesmo. Imagine um indiano comendo no metrô e aquele cheiro forte de curry? Pois é, mas não há fiscalização e todos fazem tudo o que é proibido, como pedir dinheiro, ouvir música (sem headphone), comer, beber, e etc. Pior de tudo é que ninguém reclama, nem mesmo os funcionários do metrô, que vêem tudo calados.

Acidente em metrô

Antes de ontem eu estava no metrô C quando ele de repente parou no meio entre uma estação e outra e ficou parado durante 40 minutos. O mais agoniante era que não podíamos nem ao menos sair pela saída de emergência, ainda bem que consegui pegar no sono para o tempo passar mais rápido.

O que aconteceu é que um garoto de 14 anos estava voltando com os colegas da escola e resolveu “aparecer” para a turminha. Foi para um lugar no meio dos vagões, o qual é usado para se passar de um vagão para o outro, e dalí ele tentou subir para o teto do trem, para “surfar”. Normalmente isso é feito em estações que ficam fora, pois pelo menos há lugar para colocar a cabeça, já nas subterrâneas, não há espaço nenhum, só o suficiente mesmo para o trem passar.

Segundo o NY Times, o garoto subiu, bateu a cabeça em uma viga, caiu nos trilhos e o trem que vinha atrás passou por cima dele. Sua amiga disse que ao ouvi-lo gritar por socorro, tentou segurar sua perna, mas não conseguiu, foi escorregando e o garoto caiu nos trilhos. Só conseguiram avisar o condutor na próxima estação, mas até avisarem não houve tempo de se comunicar com o trem que vinha atrás. O que não entendi foi porque no momento em que ele subiu e pediu socorro, não acionaram o freio de emergência. Sempre que tem avisos sobre como proceder em situações de emergência, falam para nunca acionar o freio, eu até me perguntava, pra que serve então? em que situação deve-se usar o freio? Essa era uma delas, ao menos se o trem parasse, com certeza haveria tempo de avisar o trem que vinha atrás e salvar o menino, caso ele já não tivesse morrido somente pela queda.

Aí vem a família dizendo que ele era um menino muito bom que jamais faria isso, que provavelmente deveria ter sido desafiado pelos colegas, aquela velha história “meu filho jamais faria isso”. Se não fizesse, não seria um desafio de colegas que iria tirar o juízo do garoto. Às vezes parece que os pais são os que menos conhecem as crianças. Elas são uma coisa em casa e com os colegas são completamente diferente, e os pais confiam plenamente apenas naquilo que presenciam no pouco tempo que passam em casa com eles. Sei perfeitamente que os filhos agem de uma maneira com os pais e de outra com os amigos, afinal já passei por essa fase e também era assim. Quero ter dicernimento o suficiente e cegueira de menos para saber do que meu filho é capaz de fazer quando está longe de casa.

PS: Só para esclarecer, acho que me expressei mal, eu acho que os pais não tem culpa alguma, não é pela educação que deram que o menino faz isso, o que disse apenas é que os pais sempre saem nessa defensiva achando que os filhos nunca são capazes de fazer essas loucuras, ficam meio cegos.

Coloridos!

Ah, e uma passadinha ontem na Duane Reade para testar os esmaltes. Pior é que não tirei da unha e hj o dia todo andei assim, mas NINGUÉM nem notou, afinal estamos em New York, aonde tem todos os tipos mais estranhos do mundo. É bom, vc pode sair maloqueiro, nada combinando, com uma roupa muito estranha e feia que ninguém liga, e como não tive tempo de tirar ontem nem me importei em sair assim, pois sabia que não iria passar ridículo. Fiquei me imaginando com essas unhas em São Paulo, passeando no shopping, assinando cheque, e todo mundo olhando e rindo, não seria assim?

Passeios

Hoje fomos ao meu médico e aproveitamos para fazer um passeio alí por Midtown-East que não tínhamos ido ainda. O frio veio com tudo hoje, os termômetros marcavam 3 graus e eu tremendo de frio, minha mãe que nem está acostumada como eu, não sentiu tanto frio. Acho que eu só fico bem quando me sinto 100% quentinha, enquanto as outras pessoas se sentem bem sentindo só um pouquinho de frio. A diferença entre eu e os outros é incrível, eu sempre sou a que mais sente frio, nunca passei por uma situação aonde alguém estivesse sentindo mais do que eu.

Enfim, passamos pela 59 e encontramos uma lojinha muito linda de coisas para cozinha que eu ainda não conhecia, a Williams Sonoma. É muito bonita a loja, fora que tem coisas espetaculares. Vale a pena uma visitinha e as coisas não são assim tão caras, pena que não pude fotografar dentro, só do lado de fora, essa foto que minha mãe está ao lado da vitrine e a fachada da loja. Demos um pulo na Crate and Barrel claro, parada obrigatória para donas de casa, e minha mãe ficou encantada. Muitas coisas tem no Brasil, outras não, mas a variedade de coisas aqui é muito maior, eu nunca tinha percebido pois só virei dona de casa depois que vim pra cá, então não tinha referência para comparar. Ela se apaixonou pelas louças, mas transformando em real as coisas ficam meio carinhas. Não pudemos deixar de tirar foto do banheiro da crate and barrel, que é muito limpo e bem sofisticado, eu tenho uma coisa com banheiro, sempre reparo em tudo.

Na volta, as belas luzes do Hotel Plaza, em frente ao Central Park, e um vento de fazer tremer as pernas.


Fiquei afastada do blog esse

Fiquei afastada do blog esse fds porque fui viajar com a mama para Catskill. Está na época da Foliage, aonde as folhas mudam de cores. É muito lindo o colorido que fica a mata, e a variedade de folhas e árvores. Vimos espetáculos da natureza. Fomos numa trilha em uma cachoeira, nós 4, eu, Sergio, mami e Luana. A lu era a mais empolgada, subia na toda, não esperava ninguém, eu tinha que ficar brecando a ferinha senão eu caía. É um passeio que vale a pena, só é meio trabalhoso fazer uma programação das atividades e escolher a melhor região para ficar. Vou descobrindo com o tempo, dessa vez o lugar que fiquei foi melhor, apesar de ser na beira da estrada aí fico estressada porque não posso soltar muito a Luana, mas depois da trilha a coitadinha ficou acabada.

Domingo choveu, fizemos um passeio de trem muito fajuto, achei que íamos mata a dentro, mas só foi beirando a estrada, passeio de criança eu acho, mas foi falta de tempo de programar mesmo melhor. Mas só de ver aquelas árvores amarelinhas, laranjas, vermelhas e tons intermediários, faz muito bem pra alma e renova as energias.
Abaixo algumas fotos, e se quiserem ver mais, clique aqui.





Cremes

Recebi vários emails de pessoas querendo saber sobre o creme da Victoria’s secrets se eu poderia mandar etc etc, então resolvi passar para vocês o email de uma pessoa que vende os cremes mais baratos aí no Brasil. O email é dondonsp@hotmail.com

Aproveitem!

Naked Cowboy


Vocês já ouviram falar no Naked Cowboy? É mais uma das milhares atrações de rua que tem por aqui, na verdade talento nenhum, apenas um belo corpo, um belo rosto tocando violão no meio do Times Square somente de cueca, bota e chapéu.

Já tinha visto no ano passado, mas não tirei foto, esse ano encontrei novamente e resolvi tirar. Ele fica numa ilhazinha de calçada aonde cruzam milhões de turistas por dia. A gorjeta é colocada na bota, e segundo ele, faz cerca de U$ 700.00 a 1000.00 dólares por dia.

O nome do “rapaz” (as más linguás dizem que ele é boiola) é John Robert Burck, e se auto intitula o “most celebrated entertainer of all time”. Nasceu em Cincinatti e começou tocando em Venice Beach, California. Foi completamente vestido e ganhou apenas $1.00, quando um amigo sugeriu que ficasse apenas de cueca. A partir daí cómeçou a tirar U$150.00 por dia e resolveu vir a New York para realizar seu sonho de ser a atração mais famosa da cidade. Ele disse que já foi preso 44 vezes, chega na cadeia tira fotos e é liberado, nunca foi condenado.

Chuva, neve, sol, vento, nada tira o cowboy das ruas. Basta saber como ele consegue ficar assim despido com temperaturas abaixo de zero, em plena Times Square, esse segredo ainda quero descobrir.