É uma delícia como a música tem a capacidade de entrar na gente em certos momentos e parece que toma conta da alma, entra, dança, faz piruetas e muda completamente o astral, manda os problemas pro espaço temporariamente. Hoje não escolhi o repertório do que eu estava a fim de ouvir, deixei que ele me levasse por aí.
Nós que crescemos cheio de regrinhas, estranhamos quando aqui em NY vemos uns “doidos” comendo sentado na calçada, cantando alto com seu ipod na rua ou até dançando. Eu já comi na calçada, e hoje cantei alto e dancei na plataforma do metrô, no embalo das musicas que vieram me trazendo diversas sensações. Claro que estava na parte menos movimentada, com espaco livre nos 8 metros dos dois lados, ainda não sou assim tão desprendida das minhas regrinhas como gostaria. O prazer de fazer isso sem se importar que tem alguém olhando (ninguém olha) dá uma sensação de liberdade incrível, e aí apenas que entendo chamarem aqui a terra da “liberdade”.
As músicas podem contar a história da vida de uma pessoa, embala nossos dramas, e a minha sequência (shuffle) me fez uma viagem alucinante que começou com “Against All Odds” tem música mais de fossa da adolescência do que essa? Depois dos meus 13 anos, pulei pros 15, com a “Torch” época que começavamos a ir para as baladinhas a noite com RG falsificado, nos achando adultos, curtindo a plenitude da fase da despreocupação. Logo depois começa “Meia Lua Inteira” que me levou pra Recife, Olinda, na época dos meus carnavais. Ô coisa boa lembrar como era bom sair alí no meio da galera, cantar essa música tão alto que depois a voz sumia. Deixar o bloco te levar pra onde mesmo? Sei lá, depois a gente acha o caminho da volta. Marina começa a tocar, “Charme do Mundo” e eu vejo uma estrada ensolarada na minha frente, estrada, estrada e mais estrada, só estrada…
Chegou o metrô e aqui estou eu a caminho do trabalho, quietinha pois o metrô está cheio, mas ouvindo Revoluções por Minuto, jogando lá pra pré adolescência, bailinhos nas garagens das casas dos amigos com a famosa lona preta pra garantir a privacidade da festa. Well minha “stop” está chegando, a bateria acabando, a próxima música é um forró, AI AI, fica pra depois, algo sempre tem que nos puxar de volta pra realidade né?
Tenham um bom dia.
O dia pede
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Mônica, adorei a trilha sonora, realmente é uma volta ao passado, dá aquela saudadeinha gostosa…!!!
Bjos
comment de test
Viajei junto com você…
beijos
Viajei junto também… 🙂
Deve ser o máximo poder fazer o que quiser e ninguém olhar, né? Quem dera se no mundo todo fosse assim… Bjs.
Oi. Leio sempre seu blog pq sou APAIXONADA por NY. Hoje não consegui ficar sem comentar, pq uma das minhas coisas favoritas em NY é ouvir meu ipod durante minhas muitas andanças de metro. Pude me imaginar aí, uma delícia. Valeu. Bjs
Ouvir música no metrô pra mim é uma agonia. Dá vontade de dançar, de cantar… ninguém me entenderia!
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