TOUR NY – 5º dia

mendingo.jpgDICAS: Muitas entradas de metrô em NY têm esferas iluminadas na cor verde ou vermelha. A verde indica que aquela entrada é aberta 24horas e tem bilheteria. Se a bola for vermelha, ela tem horários restritos, normalmente até as 21 horas, aí então ela fecha e você tem que procurar a entrada mais próxima. As estações tem mais do que uma entrada. Essa estação da foto por exemplo é na 25 Street e tem também na 23 street que é 24hrs.

Hoje é dia de ir na Century 21. Uma loja de departamentos enorme, com preços excelentes de produtos de marca. Alguns tem pequenos defeitos, outros são modelos de coleções passadas e muitos você ainda encontra na loja “oficial”, claro que com um valor muito maior. Lá é possível achar tênis da Diesel por U$ 35.00 enquanto nas outras lojas custam U$80.00. Roupas assinadas por estilistas famosos, casacos importados, coisas para casa, perfumes, óculos, bolsas, enfim, você vai achar uma infinidade de barganhas por lá. Pegue o metrô A, C ou E até a Chambers St, R ou W até Cortlandt St.

Depois das compras, bem em frente da Century 21 está o Marco Zero, onde era o World Trade Center. Vários painéis com a história do edifício, desde a sua construção até o dia do atentado estão expostos. Desça a Broadway (mapa da região para se localizar melhor) e vá até o Battery Park. Lá está a “The Sphere” a esfera de metal que ficava bem no meio das duas torres e que quase saiu ilesa do atentado. Ande pelo parque e vá até o local onde sai o transporte para a Estátua da Liberdade, quase lá no final. Vale a pena ir, mesmo não podendo mais subir até o topo. É interessante ver os moldes e os detalhes da construção.

Saindo de lá, pegue o metrô 1 ou 9 lá no South Ferry, é hora de ir almoçar. Vou sugerir um restaurante que eu adoro pela comida e pelo preço. Desça na estação 18 street, você estará na 7th Avenue. Caminhe para a 8th avenue e suba pela calçada do lado direito até a 21st. O Intermezzo está localizado no número 202 entre 20th & 21st St. Eles oferecem entrada e prato principal por apenas U$6.95. A comida é bem gostosa, o ambiente aconchegante e o atendimento é bom.

Se você gosta de design, volte até a 19th street e visite a MARAVILHOSA loja do MARAVILHOSO designer Karim Rashid. Depois de babar bastante por lá é hora de fazer um passeio à beira rio, o que só vale se o tempo estiver quentinho e de preferência com sol. Ande pela 19th street sentido west e vá até o Rio Hudson. Quando chegar lá ande pelo “calçadão de copacabana” e vá descendo, sempre seguindo o rio e aproveitando a paisagem. Eu adoro fazer esse passeio, vou andando, andando com o objetivo de ver o pôr do sol no bar que fica em frente a Marina, beeeem lá embaixo, o South West NY. Adoro ficar alí até o anoitecer.

A sugestão para noite é algum evento no Lincoln Center, verifique a programação, horário e não deixe de ir. O lugar é espetacular.

Rio Hudson, WTC

REVOLTA!!

Estou interrompendo a sequência de posts do Tour de NY para falar desse caso absurdo do assassinato da cadela Preta, em Pelotas. Passou ontem no Fantástico, mas só hoje vi os detalhes da crueldade desses MONSTROS que a prenderam no pára-choque do carro e a arrastaram por 5 quarteirões. Ela estava esperando filhotes, já tinham até donos que estavam apenas esperando nascer.

Vou pular os detalhes, que são muito cruéis e cada vez que me lembro tenho vontade de MATAR os ignorantes que fizeram isso. Ao menos a população da cidade está revoltada e parece que a polícia está empenhada em resolver o caso.

Como alguém consegue maltratar um animal? Juro que eu queria tentar achar uma resposta pra isso…, mas não tem, só pode ser insanidade e um espírito MUITO ruim. É um ser indefeso, que não estava fazendo mal a ninguém, que teve a vida trocada por alguns momentos de “diversão” para essas pessoas tão estúpidas.

Se quiserem colaborar com o abaixo assinado por justiça, por favor assinem.

TOUR – NY 4º dia

DICAS: Chegando no aeroporto, procure o balcão “transportation” e solicite o serviço de shuttle para lhe levar até Manhattan, normalmente esse serviço sai bem mais barato do que usar táxi. Hoje a tarifa única do JFK para Manhattan é de U$45.00 mais gorjeta o que sairia no mínimo U$50.00 enquanto os shuttles custam em torno de U$20.00. Gorjeta é outra coisa que sempre atrapalha os brasileiros, pois no Brasil não é obrigatório e aqui é como se fosse lei, mesmo não sendo. Para ficar mais fácil, sempre que for à restaurantes, a gorjeta se calcula dobrando o valor da taxa que vem cobrada separadamente na conta. Para táxi o valor varia entre 15% e 20%, para bebidas no balcão de 1-2 dolares e no hotel 1 dólar por bagagem para o carregador. Assim fica mais fácil!

Como de costume, acordar cedo é fundamental para dar tempo de fazer tudo. Hoje vamos passear de ônibus e conhecer o The Cloisters. Eu adorei esse museu, o visual de lá é lindo e as pedras para construí-lo vieram todas da Europa. Ele faz parte do Metropolitan, se você comprou o ticket e foi lá de manhã, pode entrar no Cloisters a tarde sem pagar nada. Ele fica no Bronx, no Fort Tryon Park. A melhor maneira de ir até lá é pegar o ônibus M4 na Madison Ave, acima da 34th Street. No ônibus você poderá usar seu cartão ilimitado do metrô. Aproveite a vista da cidade, ele vai subir toda a Madison Ave, até o final do Central Park e depois virar pro West Side, desça no ponto final.

Na volta use o mesmo ônibus e desça na 34th street com a 6th Av. Lá pegue o metrô para downtown N, R, Q ou W e vá até 14th Street- Union Square. Vc está na Union Square, uma das praças mais famosas de NY. Foi lá que as pessoas fizeram uma espécie de “altar” depois dos atentados de 11 de setembro, com muitas homenagens e velas. Tem muita coisa para conhecer por alí. Começando pelo Petco, meu lugar predileto para comprar bugingangas para a Luana. Olhando de frente para o Petco, comece ir para a esquerda, onde tem o restaurante Republic, que é especializado em Noodles, um tipo de massa muito utilizada na cozinha asiática. Ele é super moderno, olhando parace ser caro, mas o preço é ótimo. Se quiser, já pode almoçar por aí mesmo, ou esperar para conhecer as outras opções. O Coffee Shop tem algumas comidas brasileiras e até guaraná mas o preço é um pouco salgado. Tem muitas coisas para ver por alí, fora e dentro da praça. Não deixe de ver lá no meio, o Dog Run, onde os cachorros ficam brincando soltos, é uma delícia ficar olhando. Continue contornando a praça, passando pela Circuit City, e não deixe de visitar o Whole Food Market, um supermercado onde só vende produtos orgânicos. Na 16th street com Union Square tem o Zen Palate um restaurante vegetariano muito bom! Mesmo quem não é vegetariano mal percebe a diferença do presunto de soja que servem, para o “de verdade”.

Depois de explorar o Union Square, pegue o metrô 6, 4 ou 5 para a 42 Street, para conhecer a Grand Central Station. De lá saem trens para muitos lugares, principalmente para o norte de NY. É uma estação muuuiiito bonita e que foi cena de filmes famosos, como os Intocáveis. Veja tudo e se possível tome um chá, café ou chocolate quente em algum dos cafés que tem por lá. Saia pela 42 Street e vá caminhando WEST. Cruze a 5th avenue, 6th avenue e vá até o Times Square.

Costumo dizer que é nesse momento que você se dá conta de que está realmente em New York. Aquelas cenas que vemos na TV sempre, painéis informando valores da bolsa, um show de luzes se for à noite. De dia o show é de barulho, muita gente circulando e do Naked Cowboy. Já falei sobre ele aqui no site- chova, neve ou faça sol, ele está lá tocando seu violão só de cueca.

O segredo dos espetáculos da Broadway é chegar 2 horas antes e tentar comprar os ingressos mais baratos. Isso funciona para os espetáculos que não lotam mais, como o Fantasma da Ópera, Chicago etc. Se quiser garantir algum que esteja lotando, é melhor comprar mesmo com antecedência. Aquela fila da “Tickets” (um tipo de quiosque bem no centro do Times Square), eu só fui uma vez e não achei nada barato. Você perde horas e horas naquela fila e eles só vendem ingressos nas alas mais caras, pelo menos comigo foi assim. Tem por alí também o Madame Tussaud’s, o famoso museu de cêra, bem divertido. Divirta-se por lá, visite tudo, veja as luzes, tire fotos e vá ao teatro 🙂

Depois uma boa sugestão para o jantar é o Carmine’s a comida é bem gostosinha e o melhor, dá pra dividir pois vem bastante!

The Cloisters, Museu de cera, Times Square

TOUR EM NY – 3º DIA

Dicas: O tempo é um fator muito importante na escolha da viagem a NY. Alguns dos passeios que estou colocando, como os que são ao ar livre, acabam ficando meio difíceis de fazer. Programe bem a época. Os meses mais frios: Dezembro, Janeiro, Fevereiro com médias de 3C, 0C e 2C respectivamente. Mas isso é média, em janeiro e fevereiro, vários dias fazem -10C, esse ano fez -21C. Março começa a esquentar, mas ainda é frio, em Abril alguns dias ficam mais quentinhos, outros ainda bem frios. Para quem não suporta temperatura baixa, aconselho os meses de Maio, Junho, Julho, Agosto ou Setembro. Em Outubro já começa a esfriar novamente e da-lhe casacos saindo dos armários,que só são guardados de novo em maio. O bom de vir no inverno, é que você visita vários museus sem pensar no que está perdendo lá fora e pode patinar no gelo no Central Park ou Rockefeller Center. No verão tem a possibilidade de fazer passeios de barco em volta da ilha, almoçar do lado de fora dos restaurantes olhando para o Rio e curtir piqueniques nos parques. Make your choice!

Você gosta de museus? Eu gosto, mas não de perder horas dentro dele, a não ser que eu tenha tempo sobrando. Os mais famosos são o Guggenhein (fecha na quinta-feira), Metropolitan (fecha na segunda), MOMA (fecha na terça), e o The Cloisters que é parte do Metropolitan. No dia de hoje vou escolher um deles, mas você pode escolher qualquer outro, eu gostei muito do The Cloisters e do MOMA. Metropolitan é maravilhoso, mas enorme, precisa de tempo para ver direito.

Vamos ao Moma hoje? Ok, ele esteve em reforma por uns 2 anos e estava no Queens. Há poucos meses voltou para Manhattan e deve estar maravilhoso, ainda não fui depois da reforma. Ele fica na 11 West 53 Street. Pegue o metrô E ou F até a Fifth Avenue/53 Street; B, D, ou F até 47­-50 Streets/Rockefeller Center. Abre as 10:30AM, portanto antes disso tome um bom café da manhã nos cafés ou delis da redondeza, e não deixe de comer o “everything Bagel toasted with cream cheese”, é o famoso bagel dos americanos, como o pão francês é para os brasileiros.

Quando sair do museu, eu calculo umas 3 horas lá dentro, ande para o lado WEST até a 8th Avenue e suba até a 60th street, você estará no Columbus Circle. Lá está localizado o novo prédio da Warner Bros, onde alguns apartamentos residenciais chegam a custar até 15 milhões de dólares (sim, aqui é misturado residencial e comercial no mesmo edifício). Dentro dele tem um shopping e uma loja espetacular para as donas de casa e simpatizantes de cozinha, a William-Sonoma. Continuando a 8th avenue, começa o famoso bairro dos “Yuppies” Nova Yorkinos, o Upper West side. Se sobrar um tempo, suba a Columbus Avenue para conhecer um pouco mais dele.

Se estiver calor, compre algum sanduíche, pode ser o famoso “wrap” para fazer um mini-piquenique no Central Park, passatempo predileto dos “new yorkers” no verão. Bem vindo ao Central Park, pegue seu mapa e faça o seu programa, afinal o parque é gigantesco. Comece no West Side (onde você está) e acabe pelo East Side, é a melhor maneira de ver um pouco de tudo. Minha sugestão para esse passeio está aqui.

Quando estiver saindo dele, provavelmente na 60th street com a 5th avenue, você estará em frente ao Plaza Hotel, aquele famoso do filme Esqueceram de Mim, lembram? Comece a descer a mais famosa avenida de NY, a Fifth Avenue. Lá estão as lojas mais chiques e famosas do universo da moda. Quando cruzar com a 57th Street, não deixe de visitar a NIKETOWN. Vá descendo a 5th Avenue e visite a igreja St. Patrick, é maravilhosa. Bem em frente à igreja está o Rockefeller Center. É alí que fica a famosa árvore de Natal de NY e aqueles enfeites dos anjos. Se for verão, aproveite os cafés que ficam lá no centro, se for inverno, a patinação no gelo.

Descendo mais um pouco, na altura da rua 42, está a biblioteca pública, que vale a pena uma visita. Atrás da Biblioteca, o Bryant Park é uma opção para descançar as canelas e tomar alguma coisa. Voltando para a 5th Avenue, desça até a rua 34 aproveitando para ver lojas de computadores como a Datavision e a COMPUSA.

Não sei a que horas exatamente irá chegar na rua 34, onde fica o Empire State Building. Totalmente turístico, mas é um passeio bem legal de se fazer. A vista lá de cima é muito linda, mas preste atenção na visibilidade, se não estiver um dia limpo, pode ser uma experiência meio frustrante. Essa informação é mostrada na fila em um painel eletrônico. Se não estiver bom, marque o passeio para outro dia em que essa visibilidade esteja bem alta. O legal é subir no finalzinho da tarde, ainda claro e descer ao anoitecer. Se for verão, o anoitecer é em torno das 8 horas e no inverno, às 4:30.

Uma boa sugestão para a noite é o off broadway Blue Man. “O Blue Man Group é uma organização criativa mais conhecida por suas produções teatrais premiadas que críticos descreveram como chão-quebrando, alegre, visualmente atordoante, e musicalmente poderosa. Estas são as característica de desempenhos de três personagens enigmáticos calvos e azuis que levam o público através de uma experiência que combina teatro, música percussora, arte, ciência e vaudeville em uma forma de entretenimento, assim como nada visto anteriormente.” By Fun by Net. Compre o ingresso com antecedência o show é concorrido.

Sugestão para jantar após o show: Serafina na 399 Lafayette St. Bar/Restaurante, é uma boa opção para um jantar mais agitadinho.

central park, empire state, bryant park

TOUR EM NY – 2º dia

No segundo dia, eu sugiro um passeio pelo SOHO, West Village, Meatpacking e redondezas.
Dicas: Aqui as pessoas se localizam assim: East, West, Downtown e Uptown. Estude o mapa do metrô e tente entender como isso funciona, apesar de assustador é super fácil de se acostumar. Fique atento nos finais de semana e a noite pois eles normalmente estão em manutenção então alguns viram expresso, outros mudam de linha, portanto, atenção aos folhetos grudados nas paredes das estações. Se precisar usar o telefone público, use a moeda de 25 cents. O código de área de Manhattan é 212, mas sempre que ligar, é necessário colocar o 1 na frente, ficaria 1212+número.

Comece pela esquina mais famosa do SOHO (SOuth of HOuston) a Broadway com Houston (metrô F, V, B, D, 6). Já na esquina, você vai ver uma das melhores lojas de coisinhas para casa de NY, a Crate and Barrel e a PotteryBarn. Hoje é o dia das compras, o Soho é irresistível, prepare a carteira e leve uma mochila para carregar as coisas. Depois de se deliciar nessas duas lojas, siga a Broadway sentido Downtown. Uma dica para saber onde está, é localizar o Empire State. Ele fica na Rua 34 portanto toda vez que olhar pra ele vai conseguir saber onde é Downtown ou Uptown. Se estiver na rua 10, e quiser ir pra 14, olhe pro Empire e saiba que tem que ir em direção a ele, ou seja, você tem que ir uptown.

Na Broadway estão várias lojas irresistíveis, como a Sephora, Victoria’s Secret, a loja da Puma, Banana Republic (essa eu não gosto), Zara (adoro), Kenneth Cole e muitas outras. Apesar de eu não gostar da marca, não deixe de visitar a Prada, que tem um design de interior magnífico e já virou até atração turística por esse motivo. Olhe o elevador, os provadores e imagine quanto deve custar aquele aluguel, se uma lojinha pequena nessa rua, custa a bagatela de 20 mil dolares por mês. Na esquina com a Prince St, tem a Dean Deluca, um tipo de Empório Santa Maria em São Paulo, mas muito mais acessível para nós, pobres mortais. O que mais gosto de lá são os queijos, que apesar de um pouco caro, são irresistíveis.

Continue descendo a Broadway até chegar na SOHOME, outra lojinha muito fofa, que tem de tudo um pouco. É uma porta bem pequena, cuidado para não passar por ela desapercebido. Volte para explorar as outras ruas do Soho como a Prince e a Spring. Na 55 Spring, vale a pena provar o croissant do Ceci-Cela. Vá para a Prince St, sentido West e conheça a fantástica loja da Apple, onde poderá consultar a internet gratuitamente. Continue na Prince e cruze a Sexta Avenida, ou Avenue of Americas, é hora de explorar o West Village. O bairro é muito lindo, muito bem cuidado, uma graça, meu sonho era morar lá. Ande pela Bedford Street, onde tem o Casa, um restaurante brasileiro muito bom, mas que só abre para o jantar. Explore bastante as ruas e as lojinhas do west village.Vá até a Bleecker Street, e não deixe de visitar a Condomania, um sex shop especializado em camisinhas de todos os tipos- é no mínimo engraçado.

Talvez já esteja na hora do almoço, o bairro oferece várias opções de restaurantes muito bons. Almoce por lá ou espere mais um pouco caso esteja com saudades da comidinha de casa. Pegue seu mapa e continue subindo em direção a Greenwich Avenue. Cuidado, tem a Grenwich Avenue e a Street, não confunda! Nessa rua, digo, A-V-E-N-I-D-A, que é super charmosinha, tem um restaurante que mistura a cozinha francesa e brasileira, o La Palette, boa opção para quem já está com saudades do guaraná e da picanha. Na mesma rua, visite a loja Flight 001 que só vende acessórios para viagem- um prêmio para quem conseguir sair de lá sem levar alguma coisinha fofa. Continue subindo a rua, e no numero 125 tem outra lojinha linda, a MXYPLYZYK, que não é tão exótica como o nome, mas tem coisas muito interessantes, ótimo para quem quer dar um presente bem “new york”.

Você já está perto da rua 14, localize no mapa e siga em direção ao west, ou em direção ao Rio Hudson, se assim for mais fácil :-). Você estará indo em sentido ao Meatpacking, o atual bairro “in” da cidade. Lá que antes era um local meio abandonado, “trash”, onde tinham apenas matadouros e carnes penduradas por todo lado, hoje abriga algumas das lojas mais chiques, ótimos restaurantes e até a boate Lotus está por alí. Chamam de o Novo Soho de NY, pois a área se tornou super badalada e cheia de glamour. À noite a coisa pega fogo por alí, sem contar as galerias de arte e ainda o visual “trash-chic” que deixa o local ainda mais interessante. Mas ainda não é hora de conhecer essa parte, antes disso, vire a direita na 9th avenue e vá até o Chelsea Market, pois ele fecha às 7 da noite.

Lá encontra-se de tudo. Pães, flores, revistas, vinho, carne, lagosta, sopas, massa, cestas de vime e muitas outras coisas interessantes. O que mais gosto é apreciar o visual descolado do lugar, olhar as fotos que estão em exibição nas paredes e comer o INDISPENSÁVEL Brownie de Caramelo da Fatwitch. Sugestivo esse nome não?

Vá andando até o final do mercado, até achar uma saída que vai te fazer sentir que está no egito. Você estará na 10th Avenue, vire à esquerda, e vire na 14th Street, agora sim vamos lá conhecer as lojas maravilhosas que eu estava falando antes. O contraste dessa rua é o mais interessante é a nova rua dos “fashionistas”. Não é a toa que o Carlos Miele (dono da M.Officer) a escolheu para abrir sua loja, que por sinal é fantástica. Olhe tudo e quando chegar novamente na esquina da 14th com a Hudson Street, preste atenção em um SPA para cachorros, o Woof Spa (678 Hudson Street). Incríveis os sofás na “sala de estar” dos cães. Eu fico alí durante meia hora só olhando a movimentação pela “vitrine”.

Agora já pode ir curtir a noite, aí mesmo nessa região. Nem precisarei explicar onde é, você já irá ver todo o burburinho. Enjoy!!!

Ah! e não se preocupe em voltar tarde para casa de metrô, NY é super segura. Claro, sem dar muita bobeira 🙂

chelsea market, meatpacking, soho e westvillage

TOUR EM NY – 1º DIA

Lá vai, atendendo a pedidos, vou fazer um post sobre os locais que eu adoro aqui em NY. Gosto muito dos pontos turísticos, mesmo tendo que pegar fila e já serem muito conhecidos nos cartões postais. Alguns lugares, embora não tão divulgados, merecem ser visitados e fogem um pouco do roteiro turístico. Nos próximos 7 dias, estarei postando sobre esse assunto, um roteirinho a cada dia.

Dicas essenciais: O metrô, apesar de ser muito sujo, é a melhor maneira de conhecer a cidade. Pegue um mapa na bilheteria, (o atendente será mal educado, mas o mapa é essencial), compre o cartão ilimitado de uma semana que custa $24.00 (pode ser comprado com cartão de crédito) e pernas para que te quero. Não esqueça de levar o seu tênis mais confortável e as mulheres esqueçam os sapatos de salto alto, o negócio aqui é andar, o dia inteiro.

1º dia – Faça esse passeio de preferência em um dia ensolarado. Comece cedo, pegue o metrô A ou C, para descer na High Street no Brooklyn. Chegando na estação, procure a Fulton Street e vá descendo, em direção ao rio. Essa área é chamada de D.U.M.B.O, que significa “Down Under the Manhattan Bridge Overpass”. Vá até o Fulton Ferry Landing Pier, um deck que tem uma vista maravilhosa de Manhattan, ótimo para as fotos do álbum de viagens. Por lá não deixe de tomar o melhor sorvete do Brooklyn na Ice Cream Factory, enquanto aprecia a vista.

Explore a área sem deixar de conhecer a loja de móveis e decoração West Elm que é super moderna, e o Brooklyn Bridge Park que foi totalmente reformulado. Compre uma bebida e fique sentado nos bancos do parque admirando o ângulo mais famoso da Brooklyn Bridge, vendo os barcos de passeios no rio e o Water Taxi, que faz o transporte até Manhattan. Ande pelas ruas antigas, com jeito de abandonadas onde aindam existem os trilhos dos antigos bondes em algumas ruas. A área é cheia de lofts, em prédios que eram abandonados e hoje são supervalorizados, custando o mesmo que os de Manhattan. A essa altura já deve ser a hora do almoço, então volte para a ponte e atravesse a pé até Manhattan.

No final da ponte à direita você encontrará o prédio da prefeitura de NY, o City Halle a J&R à esquerda, uma loja gigantesca de eletrônicos, eletrodomésticos, computador, fotografia, cds, dvds e etc…. Se a fome estiver pequena, faça a visita a esses lugares, ou então vá direto para o Pier 17, Southstreet Seaport que fica oposto ao lugar em que você estava antes. Maravilhoso! sente nas mesinhas que ficam de frente para o rio, no restaurante Sequoia. Descanse bastante, pois a caminhada ainda será longa. Saindo do Pier em direção ao Financial District você encontrará a mais do que famosa Wall Street, agora toda policiada e cheia de barricadas. O prédio do New York Stock Exchange, a bolsa de valores que sempre vemos no Jornal Nacional, fica nessa rua. Depois dos atentados, as visitas foram proibidas. No final da rua você vai encontrar a Trinity Church e no Bowling Green Park está o famoso Touro de Wall Street, que inclusive está a venda. Não deixe de tirar uma foto com a cara atolada na bunda dele, fica hilário!

Depois de se deliciar com o touro, vá descendo sentido ao Staten Island Ferry que lhe proporcionará a melhor vista da parte inferior da Ilha de Manhattan. O melhor de tudo é que o passeio é gratuito e tem saída a cada 30 minutos. Lembram do acidente que ocorreu lá em 2003? Enfim, nesse momento, já deve estar escurecendo e o melhor lugar para apreciar essa vista é na parte da frente do Ferry. Prepare a máquina fotográfica, a vista é estonteante!! Se quando chegar em Staten Island (lá que comprei a Luana) ainda não tiver anoitecido, desça do ferry e espere escurecer para pegar o próximo e voltar, aí então verá a cidade super iluminada, o que também é imperdível. Caso não seja possível, volte outro dia para fazer esse passeio também à noite.

Na região do Financial District não tem muita coisa legal para comer, se você ainda aguentar, vá até alguns restaurantes em Little Italy, na Mulberry Street. Essa hora é melhor pegar um táxi, não porque seja perigoso, mas é meio contra-mão e com certeza seus pés estarão pedindo socorro.

Se ainda tiver pique, de uma olhada nesse site, para algumas atrações noturnas.

Dicas de acomodação:
$ – Central Park Hostel , International Student Center, Jazz on the Park Hostel
Hostelling International New York, Apartamentos para temporada

$$ – Americana Inn, Hotel Pennsylvania

$$$ – Hudson Hotel, Hotel Giraffe, Soho Grand Hotel

UPDATE: seguindo as dicas da Claudia, fiz um update nas acomodações acima.

ENCOMENDAS

Quando vou ao Brasil, levo várias encomendas para os amigos, mas eu não os deixo em paz também quando eles passam por aqui, sempre tenho alguma coisa para pedir de lá e algo para ser levado. Dessa vez, fiz uma encomenda só de coisas muito gostosas e calóricas, e uma novidade que eu adorei no Brasil, o leite moça em bisnaga. Assim quando der aquela vontade incontrolável de comer morango com leite condensado, não preciso abrir uma lata inteirinha e depois deixar lá endurecendo na geladeira.

Esse chocolate Da Barra eu provei quando estive lá e adorei, bem mais gostoso do que o Nesquik que eu uso aqui. O alho aperitivo então, sem comentários, maravilhoso! Até remédio para a orelha da Luana eu encomendei, pois qualquer água que entra durante o banho, pode infeccionar e pra curar tem que ir no vet pra ele receitar o remédio. Até para cachorro, remédios são controlados.

TROCA – TROCA

Isso é uma coisa muito boa aqui nos EUA, você troca tudo. Troca ou pega seu dinheiro de volta. Na verdade eles sempre acham que você quer o dinheiro de volta, e na maioria das vezes não perguntam o motivo, você vai, fala que é devolução e sai de lá com seu dindin. Se pagou em cartão é reembolsado no próprio cartão, se pagou cash sai com as verdinhas. Claro, eles tem algumas regras, só devolvem dinheiro mediante o cupom de venda, se você não tem mais, eles apenas dão um crédito em mercadorias da loja. Eu que sou indecisa por natureza, utilizo esse artifício com uma grande frequência. Normalmente no “return policy” que são as regras de devolução e troca, está especificado o tempo que você pode fazer isso após a compra, normalmente 30 dias. Outra coisa boa, é que muitas vezes eles não ligam muito pra esse prazo e acabam trocando coisas que você comprou alguns meses antes.

O record da minha satisfação com essa brincadeira de trocar tudo foi na semana passada. Há mais ou menos um ano e meio atrás, no meu aniversário de 2003, eu comprei uma louça nova pra casa. Na época eu tinha amado o colorido dos pratos, mas com o tempo fui enjoando. Mas claro, eu tinha consciencia que depois de tanto tempo eu não iria trocar uma louça apenas porque enjoei. Mas eu percebi que o verniz da cerâmica estava trincando. Penso eu que deve ser pela alta temperatura da lava louça, mas como estava escrito dishwash safe, eu nunca evitei de colocar lá para lavar. Não custa nada perguntar né, levei uma xicara apenas na loja e mostrei o defeito. A vendedora disse que eu poderia levar pra trocar a louça toda sem problema algum. Lá vou eu embalar tudo e carregar aquele peso ENORME até a loja. Claro que eu não tinha mais o recibo da compra, o que prejudicou pois como o produto já estava fora de linha eles, de acordo com as normas, teriam que me repassar o crédito com o valor de liquidação, que era simplesmente 10 vezes menor do que o que eu realmente paguei. Até então eles nem estavam trocando a mercadoria por causa do defeito, nem tinham me perguntado porque eu estava trocando.

No momento que vi o valor que eles passaram, eu retruquei claro, afinal com aquele valor eu não compraria nem uma xícara da nova coleção. Elas disseram que essas eram as regras e que eu teria então que falar com o gerente pois sem o recibo para comprovar o quanto paguei, não poderiam fazer nada. O gerente veio e expliquei que eu não estava trocando por trocar e sim que a louça estava com defeito, e que não era justo que eu não conseguisse comprar tudo de novo por eles estarem desvalorizando a minha mercadoria etc etc. Nem precisei falar muito, ele pediu que a atendente procurasse o preço original e finalizasse a troca.

DEMAIS. Demorei pacas, mas valeu a pena. Saí de lá contente e satisfeita com meu liquidificador, torradeira e espelho novo, pois a louça eu não gostei das opções que tinham por lá.

Agora estou cá na maior indecisão tentando acertar a louça nova, já fui em trocentas lojas, ví várias opções e pra variar não consigo me decidir. Ai Ai. Na outra encarnação quero ser leonina.

Moedinhas para que te quero

Eu tinha uma terrível mania de não dar muito valor às minhas moedinhas que caím da carteira, dos bolsos etc. O Sergio pior ainda, sempre jogava todas na minha mesa me dando de “presente”. Durante os 4 meses que fiquei fora, ele foi guardando meu presente em uma caixinha e quando cheguei ele me deu e disse: divirta-se. Era muita moeda e como não gosto de ficar carregando as chatinhas, fui ao Citibank me informar como fazer para troca-las. Pra variar, muuuuuuito simpática, a atendente disse que só recebia as moedas embaladas.

Embaladas, mas como?

Você pega umas embalagens de papelão que o próprio banco fornece, que cabe um X de cada valor de moeda, as de 1,5,10 e 25 centavos. Por exemplo, a embalagem de 25 cents cabem 10 dólares. Como sobra um espacinho, fiquei curiosa em saber como eles iriam conferir se ali tem mesmo os $10 mas eles não conferem, pelo menos comigo as duas vezes não fizeram nada, pegaram e me pagaram. Enfim, peguei as embalagens e fiquei em casa umas boas horas embalando aquele monte de moedinhas. No final contabilizei $77.00. Fiquei super contente, achei que alí haveria no máximo uns $30.00. Levei os pacotinhos ao banco e saí de lá com meu dindin, que pode ser cash ou depósito na conta corrente. A partir de hoje, todas as moedinhas que encontro jogada, coloco na minha caixinha assim quando ela estiver cheia novamente, terei outra surpresa agradável! Quanto tempo eu não pensava no bom e velho cofrinho!