Geisy, o assunto

Assunto em todas as rodinhas, até nas de quem mora longe do Brasil. Geisy divide opiniões, e discutir quem está certo ou errado nesse caso, rende uma noite de longa discussão. Minha opinião:
Não acho que as meninas que falaram mal sejam invejosas, apenas existem mulheres que condenam as mulheres vulgares,
Geisy não teve culpa alguma no que aconteceu, ela pode ter agido de uma forma que não condiz com o ambiente, ou de uma forma recriminada pela sociedade que ela vive, mas nada justifica a reação e a atitude dos alunos.
Se Geisy teve culpa no que fez, estamos dizendo que quem é estuprada tem culpa de ter provocado, e concordar com isso, pra mim, é completamente fora de cogitação. Poderia andar quase pelada na rua, se eu fosse estuprada, o crime seria de quem não se controlou, afinal somos seres racionais e TEMOS que controlar nossos instintos, e se isso não for possível, viver em sociedade também não é.
Foi bem feito pra ela? Pode ter sido, quem sabe agora ela se comporte de forma diferente, de acordo com o ambiente que frequenta, mas AINDA ASSIM, não justifica esse tipo de reação.
Aluno (DO SEXO MASCULINO) dizer que usar vestido curto é falta de respeito, é no mínimo um hipócrita.
Quem saiu perdendo nessa história toda? A UNIBAN, Quem saiu ganhando? Geisy.

Apagão

Sempre tive uma atração especal pelos apagões. Podia ter um por mês que eu não acharia ruim. Parece que nos desligamos de tudo, momento de não ter o que fazer total, olhar pro escuro, sair na rua (ao menos antigamente no meu bairro saíamos), e simplesmente não adiantava esperniar, e a ansiedade tinha que baixar a bola também, pois o negócio era acender uma vela, ligar pro 133 e pensar na vida ou dormir. Fica um silêncio gostoso, um clima diferente, e uma situação obrigatória de não fazer nada, nem ler nada, escutar nada. Pra ser perfeito, deveria durar mais tempo praque acabasse a carga da bateria do celular e laptop. Saudades dos apagões lá de casa, quando eu corria pra perto da vó, e ela ficava com a gente lá na janela, tentando adivinhas o que teria acontecido.
Sorte de quem conseguiu ver a cidade em “off” as imagens são lindas! Sorte deles também que conseguiram tirar foto, sem serem roubados.
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20 anos da queda

Comecei a me interessar pela história da segunda guerra mundial, há muito pouco tempo. Da época de escola, não me lembro de nada, meus professores de história foram péssimos, e deles a única recordação que tenho era o pedido pra ler o capítulo X e fazer um resumo.
Ano passado, após ler o maravilhoso “A Menina que Roubava Livros” eu quis conhecer o outro lado da história. Queria saber a visão de um Judeu, que vivenciou aquele horror. Lí o espetacular “I have lived a thousand years: Growing up in the Holocaust”. Que livro… você não dá nada por ele, a capa, o tamanho e o tipo de papel, mas é simplesmente um dos melhores livros que já lí e melhor do que qualquer aula de história. Sabendo da visão e de tudo que passaram os judeus, quis então ver o outro lado, tentar achar alguma coerência nos motivos que levaram a esse pesadelo. Lí um livro sobre Hitler, esse foi massante, difícil de ler, mas altamente informativo. Mas e aí, Hitler se foi, e minha curiosidade no final do livro ficou, e então querendo saber o final da história, comecei a ler “A woman in Berlim”. Está difícil acabar, ler me dá muito sono, em inglês ainda, é como se tomasse um sonífero do mais potente. Estou no final, chocada com o que os Berlinenses passaram, principalmente as mulheres, que eram estupradas como se fosse tão simples como acenar pra alguém. Quanta tristeza viveu esse povo todo, os soldados, os alemães, os judeus, os russos. Como um ser humano consegue fazer tão mal a outro ser humano dessa forma é a questão que acredito eu, nunca teremos uma resposta. Agora a minha curiosidade está em saber como foi a vida depois do muro, 40 anos, uma geração, vivendo dividida e de repente, depois de tanto tempo essa unificação, e o reencontro. Fico curiosa também para saber como foi a reação de tantas crianças que nasceram fruto do estupro do exército vermelho, o preconceito, o símbolo que eles seriam. Alguma sugestão de leitura?
Enfim, esse assunto muito me interessa, nesses 20 anos após a queda do muro, que ocorreu quando comecei a namorar com o Sergio, e nem imaginava o quanto isso me interessaria depois, aqui está um material muito legal, fazendo uma cobertura leve, informativa, rápida e eficiente. Muito melhor do que as minhas aulas de história.

This is it! (updated 2 )

Hoje é dia de ver Michael Jackson no cinema. Ansiosa! Na volta conto as impressões, até mais tarde no update.
Depois que escrevi o post, resolvi ler as críticas, e era mesmo o que esperava, um show de elogios. Essa aqui foi a que disse de uma forma melhor o que eu queria dizer, essa foi a sensação que tive. Só não concordo com o final, pra mim, tudo foi maravilhoso.
Essa crítica, me deixa arrepiada.
UPDATE
Esquisito, gay, louco, mas a única das atribuições da mídia ao Michael Jackson que faria mudar completamente minha opinião sobre ele seria se ele realmente fosse um pedófilo. Nada foi provado, e a única prova concreta que era o depoimento do menino, foi desmentida. Michael é sucesso há tanto tempo e só agora que morreu, o “santificaram”. Toda morte é assim, quem morre causa esse sentimento em muita gente, parece que se foi e todos seus defeitos também se foram e são esquecidos. Que bom que ao menos uma coisa boa a morte traz. Nunca fui fã, nem prestei muita atenção, ele sempre estava lá, eu ouvia as músicas de vez em quando mas sem ir muito a fundo. Agora, parei, olhei, me interessei mais e adorei.
O filme é espetacular, e nem precisa ser fã dele para ir ao cinema prestigiar. Vale para qualquer músico ver a interação da equipe, a construção das músicas, e o envolvimento dele em tudo, nos mínimos detalhes. Os bailarinos, nunca tinha prestado atenção neles nos mega shows como seria esse, mas no filme, eles ficam em evidência, eles são parte do show, mas também são fãs, estão alí babando ao lado do ídolo. Apesar de imaginar o trabalho que envolve a produção de um espetáculo desse porte, o filme me deixou impressionada. É muito tempo, grana, dedicação, um enorme trabalho em tudo! Ele detalhista, os músicos profissionais de primeira, fora o pessoal todo de produção, esse show teria sido realmente imperdível. Os momentos marcantes, aliás os MAIS marcantes para mim foram quando ele cantou “BillieJean”, “I just can’t stop loving you”, e quando ele diz que é o momento da guitarrista brilhar. Quem tinha ingressos comprados, vai ter claramente a idéia do que perdeu, e quem não tinha como eu, a idéia do que teria perdido. É de emocionar, de lamentar o que aconteceu, e de se admirar com a vontade dele, que aos 50 anos, se dedicava até além do que era necessário. Olhando pra tela, eu pensava, “meu Deus, esse homem tinha 50 anos?”. Michael parecia pra mim uma criança que não teve infância, tanto nas atitudes, nas feições como também fisicamente. Falando nisso, fiquei impressionada como suas mãos eram enormes! Não tem como não reparar elas estão sempre em evidência no filme, protagonista de seus movimentos. Aliás quem da nossa geraçao dos 30-40 anos, em algum momento da nossa vida, não tentamos imitá-lo, seja tentando mexer os pés em sentidos opostos, ou tentar fazer a tão famosa “moonwalk” . Nós tivemos o previlégio de termos acompanhado o auge da sua carreira, a explosão de sua dança e depois sua transformação, os escândalos e agora sua morte. Pra mim, até que provem o contrário, continuarei acreditando que aquele olhar e aquele sorriso, não me enganam.

Check Up

Check-up pra mim é (ou seria) quando vamos ao médico fazer exames preventivos, para ver se está tudo bem. Pra saber se está tudo bem, no meu ponto de vista deveria-se fazer vários exames, mais sofisticados do que simplesmente um exame de sangue completo e um ecocardiograma. Num checkup, e com esses exames, como diagnosticariam por exemplo, algum tumor na cabeça, fígado, rins, etc? Obviamente não sou médica, mas acredito que o exame de sangue não vá acusar esse tipo de coisa, ou estou errada? Como veria que uma pessoa está prestes a ter um AVC? Mesmo tendo 35 anos acredito que esses exames que hoje em dia fazem pra pessoas de mais idade, deveria ser indicado, exatamente para detectar algo precoce. Teste ergométrico não deveria ser recomendado apenas pra quem apresenta sintomas como dor no peito etc, mas sim pra qualquer pessoa que queira fazer um check-up exatamente para saber se está TUDO bem.
Como sou meio neura (deu pra perceber né?) fui na cardiologista da minha mãe no Brasil. Linda, pediu vários exames PREVENTIVOS, mas como não tenho convênio no Brasil, todas as receitas para que meu médico daqui fizesse os pedidos dos mesmos exames. Obviamente ele me achou ultra exagerada… mas pediu.
O que minha médica do Brasil viu, aqui nem comentaram a respeito, tudo normal. A gente reclama dos nossos médicos mas os daqui não ficam muito atras não. Aliás desde que estou aqui, posso dizer que de todos os que já fui, e depois de trocar várias vezes, apenas dois eu recomendaria de olhos fechados, meu Family Doctor (seria o clínico geral) e minha ginecologista. Quando fazemos exames em especialistas, eles vão direto pro Family Doctor, sempre, e ele tem controle de tudo que você tem em todas as áreas. Isso é uma das coisas que prefiro o sistema daqui, pois ele já recebeu meu exame que fiz na quinta feira passada, já viu o resultado e me ligou hoje pela manhã para pedir que eu vá lá pra ele conversar sobre o resultado. Me incomoda um pouco os exames não ficarem comigo, ficam com o especialista e copia pro meu médico, mas tudo bem, a agilidade que resulta desse processo, compensa.

QUe Susto!

Ufa, achei que meu inferno astral tinha chegado atrasado! Semaninha assustadora. Segunda Feira quando estava arrumando a minha cama, vi um bichinho andando em cima dla. Logo me lembrei dos anúncios amedrontadores que vejo no metrô e entrei em pânico: pronto, pegamos o temido BEDBUG. Isso é bem mais comum aqui nos EUA, do que no Brasil, onde ele é conhecido como percevejo. Esse eu só conhecia nas musicas “Não sei se era pulga ou se era o percevejo” nunca imaginei o que ele fazia, nem a cara que tinha. Comecei a pesquisar, e pra mim o que resume é: ele é um carrapato de gente, que não fica grudado na sua pele, mas suga seu sangue igualmente, também é chatíssimo de se livrar. Fui ficando apavorada com a idéia de ter que tirar TODAS as minha roupas do armário e lavar com água quente e empacotar tudo em sacos plasticos, até que tudo fosse tratado. Pior ainda era pensar em jogar fora meu colchão novinho… desespero total. Depois de falar com o “exterminator” eles marcaram de vir aqui no dia seguinte. Sim, correria, o povo do prédio quando soube, entrou em piração, so faltaram dizer que eu teria que jogar Sergio e Luna fora também pra me livrar da maldicão do bug.
Dia seguinte vem um senhor da K9 e um cachorrinho fofo, um Beagle. Luana presa no banheiro, hora dele trabalhar. Cheirou meu quarto inteiro, e não achou NADA. O senhor disse que ele não se engana, e com a ótima notícia resolvi mostrar a quem etende, a foto do bicho morto que tirei no meu tapete. Foi então que ele me disse: isso não é o Bedbug não, veja como ele é, eu tenho aqui. Ele tirou um vidrinho do bolso e lá estava o bicho preso. Realmente, nada a ver com o que eu tinha visto e isso me deu um alívio imenso. Na saída, o cão deu uma surupiada na comida da Luana, já que ele só ganha prêmio (biscoitinho) quando acha o bicho. Acho que ele não quis perder a viagem. O mais fofo foi saber que o Senhor carrega o bicho vivo no bolso justamente para premiar o cão, que se não achar nenhum deles na casa de ninguém durante o dia de trabalho, ao menos ganha os agrados achando aquele que está no bolso dele. Mas e então, o que eram os bichinhos que achei? O pessoal da dedetização me diz pelo email: “quando você achar mais um, pegue e coloque num saquinho tipo ziploc, feche e mande pra gente pelo correio pra fazermos a identificação. ÃH? Como assim Bial?
Foto da direita é o tal do bedbug e da esquerda é o que eu achei em casa. Como já estava morto, não dá pra ver direito, as patas já estavam duras e esturricadas.bedbug.jpg

Nomes de bebê

Acabei de ver essa reportagem sobre os nomes da moda num telejornal, e achei bem interessante. Até no nome, a moda impera!
Ranking dos nomes mais registrados nas maternidades de São Paulo
Julia e Gabriel são os vencedores desde 2008.
Na ala de UTI neonatal, onde ficam internadas a maior parte das crianças prematuras ou sobreviventes de gestações complicadas, o nome preferido das mães é Vitória.
O ranking dos meninos
1º- Gabriel
2º- Kauan
3º- Gustavo
4º- Lucas
5º- Matheus
O ranking das meninas
1º- Júlia
2º- Maria Eduarda
3º- Emilly
4º- Ana Clara
5º- Yasmin
Aqui nos EUA nem preciso dizer que Barack é um grande candidato nos próximos anos para tirar o posto de “JACOB” do primeiro lugar já há 10 anos. “EMMA”, para meninas, acaba de desbancar o que estava no topo por 12 anos seguidos – “EMILY”

Dois é bom?

Uma perguntinha que não dá pra responder é essa, quando feita por amigos que não tem filhos: “Se dá tanto trabalho, toma tanto seu tempo, cansa tanto, porque as mães que já reclamam de cansaço ainda querem o segundo filho?” Difícil tentar explicar, e nem vou tentar, tenham filhos, que nem precisarei responder, pois não vão mais me perguntar!
Assim que a Luna nasceu, fiquei durante bons meses com uma certeza absoluta: ela seria a única. Não queria de forma alguma passar de novo noites acordada, viver caindo de sono todos os dias, seria uma vez só pra nunca mais. Depois, começamos a pensar que vai, até seria legal, mas imagine DOIS aqui? Ah não… se já não tenho tempo pra nada hoje apenas com uma imagine dois. Então vem a balança, e começamos a pesar os dois lados, e entendemos que 1 é pouco, 2 é bom e 3 é demais, de verdade. Por mim, apesar de ter muita saudade de um bebê pra apertar e ficar babando, poderia parar aqui, mas pensamos (friamente, já que ele ainda não veio) na Luna. Como é ser filho único? Sergio e eu temos irmãs, e coincidentemente ou não, a maioria dos amigos/colegas/conhecidos que são filho únicos são meio problemáticos. Imagino ela sozinha, depois que a gente se for, ou mesmo ela, quando estivermos velhinhos, não ter o apoio de algum irmão. Obviamente, ter irmão não é sinônimo de ter um companheiro, amigo, mas é o exemplo que tenho em casa, e sei o quão benéfico é para mim ter uma irmã, e pra ela também.
E mais uma decisão na balança da Libriana… ô tarefinha difícil. E tenho que pensar rápido, pois hoje é mais um aniversário para minha coleção de 35 anos. Nós mulheres temos esse prazo de validade!

Livro for free

Ja comentei aqui da biblioteca pública que é maravilhosa? Acho que sim! Pois é, você aluga jogos de video game, DVD’s e obviamente livros. Estava eu, lendo o meu livro (comprado na livraria) no banheiro… (pense agora no murphy). Coloquei ele em cima de um apoio enquanto me arrumava, e adivinhe o que aconteceu? Ele caiu na privada. Quem disse que eu tive coragem de ler novamente? Joguei fora, recorri a biblioteca, e peguei o mesmo título. Tenho até dia 13 para devolver, o que vai me obrigar finalmente a terminar de ler!