Back from Disney

Chegamos hoje, cansadérrimos, mas ultra satisfeitos. Uma delicia ir com a gatinha, pois as outras vezes que fomos, a gente falava sobre a vez que iriamos com nosso filho(a), e taí, aconteceu, e foi demais. Dessa vez falamos que da próxima, já deveremos ter o segundo! Mas enfim, vou escrever aqui as MINHAS dicas, e agradecer as dicas que recebi também. O “MINHAS” foi em maiúscula, porque acho que as dicas que a gente dá, é bem relativo ao perfil da família e do que pretendem fazer.

HOTEL:
ficamos em Downtown Disney, mas antes de escolher o hotel, é muito importante definir duas coisas antes: Vai alugar carro? Que parques pretende ir? Se for alugar carro, fica mais fácil escolher qualquer localização, mas é um custo a mais que é para se pensar, já que o carro ficará parado o dia todo enquanto você estiver no parque, e os hotéis oferecem transporte gratuitos a eles. Agora, aí, entra a segunda decisão, a da escolha dos parques. Se for apenas nos Parques da Disney, transporte não será problema, mas se precisar de farmácia ou mercado, somente táxi. Se o plano é ir também ou somente nos parques da Universal e não alugar carro, sugiro que escolha um hotel que fique no meio dos dois, pois esses oferecem transporte gratuito para “todos” eles. Já os hotéis que ficam nas proximidades da Disney, não oferecem gratuitamente o transporte aos outros parques, então tivemos que desembolsar U$ 18.00 por pessoa para ir ao Seaworld.
Tickets: Comprei o 3 day base ticket, ao invés do hopper (que dá direito a ir a mais de um parque por dia). Se você é como eu, que não chega antes das 10:30/11:00 nos parques, e quer ver o máximo possível das atrações, faça um parque por dia. Achei realmente cansativo fazer apenas um por dia, e nem me imaginei fazendo dois. Na vontade de mostrar tudo pra Luna e aproveitar o máximo, a alimentação e o descanso ficaram totalmente desregulados. Almoçavamos tarde demais, e Luna pulou as sonecas da tarde. Chegava no hotel acabada, saíamos para jantar e a volta era sempre no colo já dormindo. Acho que da proxima vez, terei que me conformar e escolher apenas as melhores atrações e pegar mais leve.
Souvenirs São o mesmo preço em todos os lugares, então é besteira pesquisar preço, gostou, compre. O melhor é que qualquer coisa comprada na Disney pode ser trocada/devolvida em qualquer loja da Disney de qualquer cidade. Resista aos balões lindos vendidos nos parques, eles não poderão ser levados no avião sem serem esvaziados.
Na Mochila:
Protetor solar: Quem vai do Brasil, melhor comprar protetor solar lá mesmo, pois é muito mais barato Paguei 13 dólares em um para crianças de FPS 70. Fui numa época boa (pro meu perfil) pois era final de temporada e semana véspera de feriado, então o parque estava cheio, mas não lotado (muitas filas dos brinquedos mais concorridos, estavam com espera de 10, 15 minutos, as mais cheias, 30 ou 40). O clima estava perfeito, só choveu no último dia e no final da tarde, quase na hora de ir embora. Sol todos os dias, calor DEMAIS (poderia estar mais fresquinho) então leve uma toalha para se secar das atrações que molham.
Um par de havaianas quebram um galho imenso quando o pé já não aguenta mais.
Roupa extra pra criança, e muita água comprada no mercado, pois no parque cada garrafa custa 2.50, e nesse clima, vai umas 8 por dia fácil. Um bikini pros baixinhos é uma boa para as atrações molhadas.
Capa de chuva, sempre chove por lá nessa época, apenas dei sorte de pegar 4 dias sem um pingo d’água

Carrinho:
Melhor conselho dado (e seguido) no blog antes da viagem, leve o seu, pois no momento que você mais precisar, quando as crianças estão dormindo ou acabadas de cansada, o do parque já terá sido devolvido, sem falar que o aluguel custa U$ 15.00 por dia.
Planejamento: No final, não segui nada do que planejei, fui seguindo o mapa, não fui primeiramente nos brinquedos mais concorridos, nem nos que eu tinha planejado ir primeiro. Almoço se eu tivesse conseguido marcar, não teria ido, pois perderia 1 hora no mínimo, e isso me custaria mais algumas atrações sem ver. Pena não ter achado esse site antes, teria facilitado um pouco a vida e otimizado o tempo.
Acessório indispensável: É carinho, 17 dólares, resisti apenas um dia, no segundo tive que comprar e não me arrependi, foi a melhor aquisição. A dica é comprar esses “genéricos” sem o logo da Disney em lojas como a Target, custam em torno de U$ 5.00. Outra coisa que também usei, é a plaquinha de identificação com uma correntinha, que pendurei no pescoço da Luna. Lá tinha o nome dela, telefone meu e do Sergio, just in case.
Abaixo, algumas fotos que tiramos. Farei um post de cada parque e aí colocarei mais fotos de cada um..


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Disney, lá vamos nós

Ultimo mês pra Luna ir a Disney sem pagar, e lá vamos nós! Abaixo de 3 anos, é free, e como eu e Sergio adoramos a Disney, é pra lá que vamos essa semana. Claro que Luna não vai se lembrar disso depois, e que aproveitaria mais se fosse mais velha, mas tenho certeza que ela vai adorar ver os personagens que ela gosta, ir nos brinquedos de crianças pequenas e ver o mundo encantado que são aqueles parques. Bem, a Simone me deu uma dica, pra comprar um caderninho de autografos que tem lá, e as crianças vão pegando dos personagens favoritos. Alguém mais, tem algumas dicas para acrescentar, em o que não deixar de fazer/levar na Disney com crianças da idade da Luna? Já vi que tem stroller rental, e comprei os tickets que dão direito a ir em mais de um parque por dia, já que com certeza não iremos gastar um dia todo em apenas um, como das outras vezes, já que ela poderá ir só em alguns. Olhei a altura mínima das atrações e vou fazer um planejamento também. Pretendo jantar no epcot pra ver a queima de fogos maravilhosa e ir no Rain forest em Downtown Disney. QUE MAIS??? Deixem suas dicas/recomendações, serão super bem vindas.

É questão de ponto de vista

Às vezes, quando vejo coisas desse tipo, me pergunto: vale a pena discutir com as pessoas tentando mostrá-las o quanto elas estão erradas? Nós que somos “normais” jamais imaginaríamos que alguém pensasse dessa forma, que tivesse esse ponto de vista para a “profissão ladrão”. E vai discutir, vai tentar mostrar que ele tá errado… perda de tempo. Mesmo entre nós “normais” cada um tem sua verdade, e no julgamento de um mesmo fato, nunca terá um culpado, um errado. É sempre uma questão de ponto de vista.

Verão 2009

Esse verão está sendo atípico. Apesar dos 30 graus em poucos dias, tem um ventinho que nunca esteve presente nos outros verões (pelo menos os que eu passei por aqui). Agora com a Luna o verão é diferente, programas começando mais cedo e acabando mais cedo também. Bom é que com ela posso me refrescar nas duchinhas de água do playgrounds usando a desculpa de estar brincando com a filhota. Infelizmente o verão coincidiu com um momento “punk” do trabalho, e com Agosto já chegando na sua metade, fizemos muito pouco para quem tem apenas 2 meses de calor. Íamos ao parque aquático, em Coney Island pra andar na roda gigante, Victoria Gardens no Central Park, tarde inteira no Hudson, entre outros passeios planejados mas ainda não deu. No Labor day, primeiro final de semana de Setembro, acaba oficialmente o verão e as piscinas fecham, isso significa que temos praticamente 15 dias para fazer tudo isso.
Por outro lado, o pouco que fizemos foi gostoso, há uns 2 finais de semanas atrás resolvemos conhecer a Watertaxi Beach de Long Island. Esqueci de ler a página que diz que devo levar um documento AMERICANO, e que não tem muita atração para crianças. Só do lado de fora, já deu para sentir o clima legal, tem várias barraquinhas de bebidas, um DJ é um clima de balada mesmo, e obvio que a burocracia é devido ao consumo de álcool. A noite, rola festa mesmo, fico imaginando que delícia uma festa alí, com aquela vista MARAVILHOSA.
Como não entramos, acabamos dando um passeio pelo Watertaxi, já que tinhamos pagado o absurdo de 20 dolares cada um para ter direito a ir na Ilha e também poder usar durante todo o dia. Descemos na Estação Chelsea Piers, e essa saída é bem dentro de um barco enorme e que estava lotado de gente. Era um bar, que eu carinhosamente apelidei de Barbarco. AMEI, sempre achei que deveriam ter bares na beira do Hudson, explorar a vista, o clima… e finalmente parece que entenderam que é legal ter um bar na beira do Rio! Que delícia, o lugar ultra cheio, mas super civilizado, a moçada bebendo, mas não víamos nenhum chato-bêbado-inconveniente. Com muita sorte, conseguimos uma mesa lá em cima a melhor vista do bar. ô que maravilha… ficar alí tomando uma cervejinha, um vinho, com aquela vista estupenda, e um pôr do sol de tirar o fôlego. Não ficamos até escurecer pois Luninha estava meio enjoada e eu achei que estava com febre.
Finalmente nesse final de semana fiz algo que nunca tinha feito, em dez anos de NY fui à piscina pública. Sempre quis um clube, pra poder me refrescar no verão, mas não curtia a idéia de ir em um local público. Isso é a minha mentalidade ainda de quem morou no Brasil. Imaginem piscinas públicas em São Paulo? um caos… já imagino a maloqueirada toda lá. Entendam que estou falando de maloqueirada e não de classe social. Aqui, a piscina fica em RedHook, onde tem muita gente de renda baixa, no entanto é frequentada por várias classes sociais. Acho que a mentalidade aqui é um pouco diferente, as pessoas vão nos locais públicos sem preconceito, o que causa uma mistura de classes sociais ótima, sem discriminação alguma. Como o controle é rígido, várias coisas são proibidas, se a maloqueirada foi, eu não percebi. Só vi pessoas educadas, respeitando as regras da piscina, sem correria, sem gritaria, super civilizado. Existe um limite máximo de pessoas permitido, e por isso não fica nunca lotado. A capacidade máxima permite ainda que você tenha espaços vazios, aliás varios, sem ninguém se batendo, exatamente como se estivesse no clube “banespa”. Luna se divertiu na piscina de crianças, e na de adulto, morreu de medo, meu pescoço que o diga. Fiquei babando no sistema que eles tem para deficientes fisico. Uma cadeirinha que eles sentam, e ela desce na piscina. Ficam lá dentro com a família, com boias e na hora que querem sair, a cadeirinha pega de volta. AMEI. Como lá não pode entrar com máquina fotográfica, celular, etc… a foto fico devendo.
E viva o verão que logo logo se despede da gente, deixando MUITA saudade.
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Cmo está sua mesa?

Agora, nesse minuto que está lendo esse post, tire uma foto da sua mesa de trabalho, de estudo, seja o que for que esteja usando para colocar seu computador! Não vale arrumar hein, tem que ser assim, de surpresa de sopetão.
Olha a bagunça da minha…

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Como fingir que você é um verdadeiro Nova Iorquino

Ótimo, peguei no blog da Paradoxo, e confesso que me identifiquei em vários casos do vídeo. Só não como nas barraquinhas, acho o cheiro enjoativo, mas posso dizer que os churrasquinhos são bons, esses eu já comi e gostei. Celular, pressa, metrô, essas são as que mais faço e a mais perfeita é a pronúncia de “HOUSTON”, algo que me confundiu muito quando cheguei aqui em NY há 10 anos atrás. Não concordei muito com as roupas pretas, pra mim isso acontece apenas em certas áreas de New York, mas na maioria das vezes as pessoas estão coloridas. Os banheiros públicos realmente são poucos, mas com esse guia sua vida pode ficar mais fácil num momento de emergência.
Ainda acrescentaria nessa lista, que o New Yorker toda manhã pega seu café (com leite) na Deli, come nos bancos das praças, e faz farofada no Central Park.

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Médico ou Deus?

Estou pegando uma implicância com médico, que vocês não tem idéia. Eles falam, e esperam que você se cale e aceite como se ninguém mais no mundo, soubesse de nada mais do que eles. Quem é você, pobre mortal, para questionar o meu diagnóstico?
Deveriam responder por assassinato… mas como são DEUSES vivendo no país da impunidade, o que esperamos que aconteça? NADA…
Isso é inaceitável!

Quando a cesárea é necessária? (UPDATED DE NOVO)

De novo nesse assunto sim, pois recebi um link da Flavia, que achei ULTRA-SUPER esclarecedor, não poderia deixar de dividir com vocês. Para quem está com a barriguinha grande e ainda está procurando informações, a matéria da Revista Crescer “Motivos reais para uma cesárea” é super completa. Complementa alguma coisa do que eu já havia dito no post anterior sobre o assunto e esclarece muitas dúvidas.
Outra matéria interessante que também complementa o post anterior, “Aumenta o número de cesáreas na rede privada” vale a pena ser lida.
PS: “Patrulha” da cesárea, não se rebelem, é apenas um post informativo.
Cesárea:

Normal:
FYI: foi MUITO difícil achar um vídeo brasileiro de parto normal no youtube…


Parto Normal aqui nos EUA

Esse parto foi bem parecido com o meu, foi exatamente o mesmo clima de tranquilidade, as palavras do médico (no meu caso médica), sem dor, a mesma técnica, contagem, respiração e a Luna vindo pro meu colo ainda antes de cortar o cordão umbilical.

Homens…

Sempre fiquei pensando na diferença entre os homens brasileiros os europeus e americanos. Tentando captar o ponto de maior diferença entre eles, e obviamente não tem como não pensar que os brasileiros, junto com os italianos, parecem mais atirados e mais “sedutores”. Lendo uma entrevista na revista época, lí as palavras que explicam perfeitamente algo tão na cara, mas que eu nunca tinha tido o “click”.
“O que mais me impressionou foi o fato de os homens casados se vangloriarem de suas infidelidades entre amigos. Nos Estados Unidos, isso é um segredo absoluto, e os homens sentem vergonha ou medo de contar que estão traindo. Minha impressão é que aí há uma aceitação maior de que a libido masculina, inevitavelmente, leva à traição. Também tive a impressão de que as mulheres brasileiras são muito vigilantes e protetoras em relação a seus maridos. Elas sabem o risco que correm.”
BINGO! era isso que faltava pra descrever perfeitamente a diferença entre eles. O que acho mais impressionante ainda é a cara de pau… Me lembro em Recife uma vez, numa baladinha entre amigos, um deles que namorava há 10 anos, simplesmente chegou, ficou com uma menina e ainda saiu de mãos dadas. Detalhe: Isso foi um pouco antes do carnaval, num evento em uma praça, onde provavelmente deveria ter vários amigos em comum dos dois. No mínimo, ele deveria ter receio de ser visto e não ficar de mãos dadas andando tranquilamente, como se fosse um homem solteiro. No fundo, acho que a namorada devia saber das suas escapadas, mas devia fazer vista grossa. Impossível em Recife, uma pessoa ser tão desencanada com isso, (e eu sei que ele sempre pula a cerca), não ser “descoberto”. Obviamente conta com a cumplicidade dos amigos homens, esses JAMAIS contariam a alguém, já as amigas… Ah, mas ele sempre pode dizer que foi fofoca, inveja, pois no fim, com a lábia que tem, sempre acaba se dando bem.
Para quem quiser ler a entrevista e a matéria, aqui está.