Dois é bom?

Uma perguntinha que não dá pra responder é essa, quando feita por amigos que não tem filhos: “Se dá tanto trabalho, toma tanto seu tempo, cansa tanto, porque as mães que já reclamam de cansaço ainda querem o segundo filho?” Difícil tentar explicar, e nem vou tentar, tenham filhos, que nem precisarei responder, pois não vão mais me perguntar!
Assim que a Luna nasceu, fiquei durante bons meses com uma certeza absoluta: ela seria a única. Não queria de forma alguma passar de novo noites acordada, viver caindo de sono todos os dias, seria uma vez só pra nunca mais. Depois, começamos a pensar que vai, até seria legal, mas imagine DOIS aqui? Ah não… se já não tenho tempo pra nada hoje apenas com uma imagine dois. Então vem a balança, e começamos a pesar os dois lados, e entendemos que 1 é pouco, 2 é bom e 3 é demais, de verdade. Por mim, apesar de ter muita saudade de um bebê pra apertar e ficar babando, poderia parar aqui, mas pensamos (friamente, já que ele ainda não veio) na Luna. Como é ser filho único? Sergio e eu temos irmãs, e coincidentemente ou não, a maioria dos amigos/colegas/conhecidos que são filho únicos são meio problemáticos. Imagino ela sozinha, depois que a gente se for, ou mesmo ela, quando estivermos velhinhos, não ter o apoio de algum irmão. Obviamente, ter irmão não é sinônimo de ter um companheiro, amigo, mas é o exemplo que tenho em casa, e sei o quão benéfico é para mim ter uma irmã, e pra ela também.
E mais uma decisão na balança da Libriana… ô tarefinha difícil. E tenho que pensar rápido, pois hoje é mais um aniversário para minha coleção de 35 anos. Nós mulheres temos esse prazo de validade!

Não deixe pra amanhã

Iza,Juba, Sister e Mommy nas despedidas de aeroportoHoje acordei pensando muito na Isabel. Ela foi a terceira pessoa importante que perdi na vida, antes foi meu pai e minha avó, mas a primeira que não era da família. Era a “babá” do Sergio, cuidou dele desde que nasceu, considerada uma segunda mãe por ele. Conheço desde pequena quando ela implicava com minha avó que me colocava sentada na janela, e essa dava de frente pra casa do Sergio. Isabel era uma figura única, não tinha no bairro quem não a conhecesse, os motoristas da cia de ônibus, que ficava na esquina, paravam pra ela subir em qualquer lugar da rua que estivesse.
Sempre me lembro dela quando estou em casa cozinhando, arrumando… porque ela sempre me dizia: “Ai Monica quero só ver quando você tiver sua casa viu”. Ela adorava me perturbar, me dava vários apelidos como magrela, esquizofrênica, sangue suga… era assim que ela demonstrava o carinho. Se ela me chamasse por Monica sem me xingar um dia, algo estava errado. A Isa era carente, qualquer demonstração de atenção com ela, já a fazia feliz. Não era de dar beijos e abraços, era durona, com aquele jeitão meio grosso de falar, mas demonstrava seu carinho de inúmeras outras formas, uma delas, fazendo todas as nossas vontades. Quantas vezes ela foi fazer batata frita pra mim, a noite, na praia quando tinha meus ataques de desejos, a melhor batata frita que já comi. Coração de ouro, pessoa que podíamos contar sempre, literalmente uma mãezona… Hoje pensei nela, e até conversei: “Viu Isa, estou dando conta direitinho… queria que você estivesse aqui pra ver que meu feijão saiu bom, a casa está organizada e o Sergio está sendo bem cuidado”. No fim, com certeza ela diria que sim, depois de colocar alguns defeitos, ha ha era o jeitão dela que muita gente não entendia, que também demorei um pouco para entender. Sentia que ela gostava de verdade de mim, também como uma filha. Claro que sem comparação com o que sentia pelo Sergio, mas eu sentia o carinho dela nos bilhetes que enviava por qualquer pessoa que viesse nos visitar em NY. Era um pra mim e outro separado pro Sergio. Não deixava de mandar cartão de natal, fotos do Alfredo (dog que deixamos lá), mimos que ela sabia que gostávamos, como balinha jujuba pro Sergio e chocolate Ferrero Rocher pra mim. Ia percebendo seu carinho e amor, nesses pequenos gestos.
Isa também tinha defeitos claro, como todos nós, e nos desentendemos muitas vezes. Quando fui morar com eles, nos aproximamos mais e passei por várias fases da minha vida, contando com o apoio dela. Ah como ela era dramática! Falava que ia morrer logo, que já estava cansada, que isso e que aquilo, mas no fundo a Isa só queria mesmo era nossa atenção e se sentir querida. Percebi que éramos mesmo como família, quando brigávamos e fazíamos as pazes… como briga de irmãos e pais e filhos, que podem ter 300 mas sempre voltam a se falar, como se nada tivesse acontecido e era assim com ela. Eu podia falar dos defeitos dela, mas se alguém de fora falasse eu não gostava. Falava MUITO, podíamos conversar horas… e quantas vezes conversamos sentadas na cadeira da cozinha vendo a TV… sempre lá. Que saudades…
Quando ouço “Pais e Filhos” do Renato Russo, me lembro dela, especificamente o trecho “É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã”. Ela estava no hospital, para uma cirurgia da vesícula, jamais iria imaginar que dalí ela não sairia com vida. A última vez que nos falamos no telefone, ela no hospital, me perguntou quando íamos visita-la, e eu respondi que não sabia porque o Sergio estava trabalhando muito, eu tinha várias coisas a serem resolvidas naquela semana, e o hospital era do outro lado da cidade o que dificultava bastante. Ela reclamou, que ninguém do nosso lado tinha ido visitá-la e achei que era um chorinho habitual, que ela sempre fazia. Sergio foi no dia seguinte na hora do trabalho, eu estava de licença maternidade ainda com Luna bem novinha, planejava ir no final de semana. Não deu tempo de ir vê-la, ela se foi antes. Nesses pequenos momentos da vida quando a gente dá como certo que tudo estará sempre lá, e que pensamos amanhã a gente faz, aprendo que o importante é dar importância ao que é importante AGORA, “Porque se você parar pra pensar, na verdade não há!”. Grande Renato Russo, grande Isabel. Se tivermos outra menina, já escolhemos o nome: Isadora.

De doida, toda familia tem um pouco

Coisas de família são complicadas. A gente briga, fica bem, briga de novo, xinga, manda pro inferno, mas parece que como uma mágica tudo passa, e na maioria das vezes fica tudo bem. Claro que isso acontece com os familiares próximos, mãe, pai, tios etc, mas com agregados fica mais difícil. Na minha família tem um caso curioso, minha tia tem 4 filhos, quase todos na mesma faixa etária. Eles brigam tanto, de ficar sem se falar MESMO, que sempre que converso com alguém de lá, pergunto quem é a dupla brigada da vez. Ou a irmã 1 e o irmão 2 que se pegaram, ou as duas irmãs, ou a irmã 2 com o irmão 4 e por aí vai. Claro que o menos comum são os dois homens, mas sempre tem um conflito, isso é certo.
Uma das minhas características mais fortes é sempre manter a imparcialidade, e nunca julgar nada ouvindo apenas um lado da história. Quando meu primo se separou da mulher dele e todos na família se voltaram contra ela, eu devo ter sido uma das poucas que ainda manteve um bom relacionamento, ela até foi no aniversário da Luna, fiz questão. Não gosto de misturar as coisas.
No momento, meu desafeto familiar é com agregados, e uns me chamam de louca e até besta porque apesar de ter todos os meus motivos para me realizar com o fato de que pisando no meu calo, por conseqüência, pagam o preço de viverem ainda mais longe da Luna, não sinto o mínimo prazer com isso. Pelo contrário, faço questão de que ela saiba quem eles são, ensino o nome, digo o parentesco. Quando falamos de quem deu esse presente ou aquele, faço questão de dizer que foi o “desafeto” (usando seu devido nome), e se posso me orgulhar de alguma coisa em mim, eu diria que é disso. Obvio que faço tudo dentro do meu limite para me manter longe, pois quero que até onde eu não me envolva, minha filha possa ter certeza que a mãe dela preza MUITO a imparcialidade, e que jamais gostaria de vê-la longe deles por um problema que é exclusivamente meu. Semana passada, liguei pra casa do Vovô dela paterno (que adoro) para que ele pudesse ver como ela está falando muito, e tão diferente da última vez que ele a viu. Falou com ele, com a mulher dele, foi a maior alegria e tudo facilitado por aquele “hall da fama” que coloquei no quarto, onde ela tem contato ao menos para saber que essas são pessoas que fazem parte da história de vida dela, e para que os rostos se tornem familiares desde já.
Já presenciei muitas historias de mães que se separam e usam a criança pra se vingar do marido, acho uma judiação… Criança precisa se sentir amada, pela mãe, pelo pai, pela família inteira, sejam eles bons ou ruins pra MIM, o que importa é o que eles são para ela.

My Valentine

No dia dos namorados, vale tudo!

até Morangos com chocolate by Dean Deluca.
Eu conto nosso aniversário, desde quando começamos a namorar. Porque?
Por que demoramos pra nos casar, e começamos muito cedo. Foi meu primeiro namorado, e foi intenso desde o início. Depois de um tempo fomos morar juntos, na casa da sogra. Depois viemos pros EUA e após um ou dois anos aqui, é que nos casamos no civil. Não posso contar a partir dessa data e esuqecer o que veio antes, que pra mim também era um casamento. Decidimos então contar nossa história desde que começamos a namorar. Então hoje, comemoramos 19 anos de eternos namorados, amantes, amigos, cúmplices e confidentes.
<< No Mundo da Luna: OUR VALENTINE >>

Amizades verdadeiras

Não sou cheia de amigos, tenho poucos. Me dou muito melhor com os amigos homens do que com as mulheres, e meus poucos amigos verdadeiros, na maioria, são homens. Me dedico muito a eles, faço tudo que eu puder pra ajudar, me envolvo nos problemas, me jogo de cabeça mesmo. E é engraçada essa coisa de amizade, cada um é completamente diferente do outro e ainda assim nos damos bem. Lembro que tinha um amigo que adorávamos falar sobre música, era uma sintonia ótima. Falávamos das letras, dos sentimentos com as músicas, dos momentos com que cada uma delas combinava. Esse era nosso ponto em comum e no que mais nos dávamos bem. Enquanto com um era música, com outro é um papo mais intelectual, garotas, acontecimentos e até de bebês. Outros nem são assuntos específicos nada muito aprofundado, banalidades. Um deles, amigo de LONGA data, acredito que uns 11 anos, é o que satisfaz meu lado masculino. Falamos muita, mas muita, mas MUITA merda. Falo palavrões, falo de mulheres gostosas, de homens não pois ele é muito machista, falamos de relacionamentos, de crianças, de músicas, falo de coisas nojentas bem típicas de homens, enfim sem cerimônias. Ele estava comigo no momento que MAIS precisei de um ombro amigo, e aguentou MUITA chatisse minha em outros momentos. Me acompanhou ao hospital no meu único como alcóolico e choramos juntos a derrota do Brasil pra França em 98. Quando penso em alguém que posso falar de tudo é ele, e quando penso em alguém que posso encher MUITO o saco e satisfazer minha vontade de zoar, pentelhar, cutucar, irritar e me divertir com isso, é ele que me aguenta.
Hoje tivemos mais um episódio pelo MSN (ele me proibiu de publicar) hilário, com episódio Bourne is back home, banheiro, minhoquinhas, fusca e outros impublicáveis. Se eu mostrar pra alguém vão dizer: vocês são loucos mesmo, isso não existe. RIR e falar merda, é o melhor remédio pro stress. O melhor de tudo é que esses assuntos todos eu colo pro Sergio e dou graças a Deus que eles são os melhores amigos, assim não rola confusão, pois além de tudo, o Sergio é meu companheiro nas encheções de saco. Amigos assim, são pra sempre, mesmo estando tão distantes!

Uma grande perda.

A Iza tinha um grande coração, o maior que eu já conheci. Me lembro desde pequena daquela figura brava, aqui na frente da janela do meu quarto, brigando com a minha avó que me colocava sentada na janela – “Essa menina vai cair daí!”. A Iza brigava, adora dar uma bronca, adorava cuidar, se preocupar. Sem ao menos imaginar o quanto eu participaria da sua vida no futuro, sua primeira preocupação comigo foi essa da janela quando eu devia ter meus 6 anos.
Ela foi a pessoa que cuidou do Sergio desde que ele nasceu e o amava como um filho. Era uma pessoa muito popular no bairro, todos a conheciam, falava alto, voz forte. Aliás, era toda forte, ajudava a quem fosse preciso sem pestanejar. Aquela aparência de brava era apenas uma casca, era a pessoa mais generosa que eu conheci em toda a minha vida. Tivemos nossos arranca rabos, vários aliás, principalmente quando comecei a fazer parte da sua família. Ela me recebeu de braços abertos e me amou, isso eu tenho certeza. Eu era pra ela a pessoa que fazia seu filho feliz, mas não somente isso, fui sua companheira por alguns anos quando moramos juntas. Ela comprava pãozinho pra mim na padaria quase toda manhã, reclamaaaaava sempre, ela adora reclamar, mas fazia com o maior prazer do mundo. Sua batata frita era inesquecível, seu pudim de leite então, maravilhoso, quando queria nos agradar, ela nos recebia no jantar com essas surpresas. Quantas vezes na praia ou em casa ela matava meu desejo (às vezes tarde da noite) de comer batata frita, quando eu suspirava pensando nelas. Claro, precisava dar a reclamadinha básica, era sua marca registrada, mas fazia com gosto. Era só eu mostrar minha vontade pra ela dizer: “AAAAAAAAAH eu que não vou fazer batata frita essa hora não, tá louca?” e eu nem ao menos pedi… mas ela levantava e ia fazer.
Que saudades iremos sentir das suas broncas Iza, broncas de mãe, que muitas vezes era só para chamar a nossa atenção. Sem falar das suas cartinhas que sempre chegavam até nós, fosse pelo correio, pela mão de alguém que ia pra NY, elas não podiam faltar. Cartões de Natal, ela não deixava de mandar nenhum, um pra mim e um pro Sé, separado. Assim eu me sentia ainda mais especial.
A Iza ajudava a todos, sem medir esforços. A melhor frase pra definir sua jornada aqui é ” uma pessoa que viveu para se dedicar aos outros” sempre. Ela mesmo com sua idade já avançada, foi a pessoa que veio socorrer meu pai, e eu serei grata a ela por isso até o fim da minha vida. Se não fosse a Iza ele teria ficado aqui sozinho, sem socorro. Ela era assim mesmo, a gente ligava e sabia que alí estava uma pessoa que poderíamos contar pro que der e vier. IZA IZA IZA, help! Lá vinha ela…
Uma coisa é certa, o que falei aqui não descreve nem metade do que foi a Izabel, eu precisaria de um dia inteiro para talvez poder homenagea-la e dizer tudo que tenho vontade. Somente quem a conheceu sabe a figura maravilhosa que ela era, mesmo sendo difícil as vezes, meio complicadinha, atrapalhada, enrolada, não se comparava ao que ela tinha de bom. Fazia amizade com todo mundo, em todos os lugares, se comunicava como ninguém.
Dedicação, entrega, cumplicidade, generosidade, amor verdadeiro, incondicional… IZABEL. Pra sempre.

Exames

Hoje fui fazer a minha endoscopia. Como já falei anteriormente, eu não suporto os médicos e o atendimento nas clinicas daqui, sempre estão sem paciência e te respondem mal. Para minha surpresa total, hoje no hospital tudo foi maravilhoso.

Nunca tinha feito esse exame, mas já tinha ouvido falar e é apenas um exame! Tive todos os procedimentos como se fosse fazer uma cirurgia. Tirei toda a roupa, sapato e vesti aquele aparato lindo de hospital. Assinei 500 papéis e aguardei uns 15 minutos antes de ser chamada. A enfermeira veio, me chamou, deitei na maca, ela me cobriu e lá vamos nós num tour pelo hospital. Foi estranho ficar na maca sendo empurrada, só para ir fazer um exame. Todos que cruzavam comigo davam sorrisos, era um tal de “Hello Miss Mello, how are you doing” que nem dava tempo de tirar o sorriso do rosto já vinha outro!

Chegamos na sala do exame e quando vi todo aquele aparato médico como o controle de pressão, batimentos cardíacos etc me deu uma super tristeza. Na hora me veio a cena do meu pai no hospital, aqueles beeps, enfim, foi bem difícil, precisei controlar o choro várias vezes. Logo a médica veio, mesmo com todo o “aparato” ligado ainda tive que assinar o último papel e finalmente veio o sedativo. Adoro aquela sensação do sedativo fazendo efeito, você caindo no sono meio forçada e depois acordar achando que faz apenas 1 minuto que adormeceu. Me lembro de ter sentido a agonia do treco entrando na garganta e eu tentando tirar, me lembro da médica dizendo “Não Monica, não!!!!” e agora tou aqui sentindo a garganta meio dolorida.

FINALMENTE acharam o que eu tenho, ganhei uma gastrite e hernia de hiato. Só vou ver a médica daqui a duas semanas e enquanto isso continuo com o remédio que já estava tomando antes. Pelo menos uma experiencia boa com os médicos, mas claro que depois veio aquele questionário para você avaliar o serviço… só aqui mesmo.

Só um na gangorra

Tá tudo desequilibrado por aqui… enjôos fortes (não se animem, teste de gravidez=negativo), muito fortes mesmo, perdendo peso, com medo de assistir filme de terror/suspense sozinha e ainda por cima estou meio chorona, só faltava agora estar romântica, não esse ainda não chegou. 🙂

Logo passa, espero, pois não esta dando para comer fora todo dia ou comer sopa o dia inteiro, mas se depender desses medicos daqui, acho que ainda ficarei um tempinho desequilibrada.

Amadurecendo a idéia

Sempre soube que queria ter um filho, mas sempre num momento bem distante, nunca achei que estava preparada emocionalmente, sou muito moleca, e queria viver ao máximo essa fase, apesar de ter 30 anos, me sinto com 22. Sempre pensando nos meus carnavais em Olinda, as bagunças e a despreocupação total com responsabilidades “extras”, o máximo que cuido é da Luana.

Muita gente diz que a mulher muda aos 30, eu quando fiz, não senti nenhuma mudança, mas acho que finalmente está chegando. Me sinto agora com mais de 26 🙂 e um pouco mais calma e responsável, vontade de ficar mais quietinha, estabilizar, planejar e seguir isso tudo em frente.

Nessa “mudança” sinto que meus “instintos maternais” estão despertando e já percebi também que não existe hora certa. Antes era por motivos emocionais , outra hora é financeiro, depois é profissional, acho que sempre haverá algo para acharmos que ainda não chegou a hora, portanto já tirei isso da minha cabeça, não tem hora certa e sim mais propícia. Já estamos aqui fazendo nossos planos, já observo bastante mulheres grávidas, olho carrinho de bebês, reparo mais nos pais que estão acompanhados de suas filhas… Alías acho lindo quando vejo um pai sozinho com uma filha menina, sem a mãe, somente os dois. Como quero ter uma menininha já fico imaginando o Sergio com a pirralhinha fazendo compras, passeando de carro, andando no parque…acho que um dia vou seguí-los de longe escondida, só para apreciar essa cena.

Enfim, resolvi falar de maternidade para dar os parabéns a minha prima Gisele que acabou de ter nenen! Desejo tudo de bom para vocês e que tudo que está dificil hoje se resolva o mais rápido possível, pois o tempo passa e não nos damos conta do tempo que perdemos com as besteiras, sem aproveitar o que há de mais valioso nessa vida, compartilhar e aproveitar cada momento que podemos com a nossa família. Por isso eu tenho vontade de ter filhos no Brasil, perto de todo mundo, curtir essa fase tão bonita e importante perto das pessoas mais importantes da minha vida!

Reflita

Aqui tem uma propaganda de um filme que diz: “Life is never the way we picture it”. Para mim que sou uma sonhadora e idealizadora nata, respondo: “But it can be, so why not? “