I’m here!

Fico até emocionada em ver as pessoas perguntando por onde ando, e tenho que dizer que todos os dias eu penso: Hoje vou atualizar meu blog! O dia passa e ele continua sem atualização. Vejo uma coisa legal na rua e já penso em colocar no blog, escrever um post… e acabo colocado rapidamente uma foto no Facebook e novamente o blog fica para depois. Só nessa semana recebi dois comentários  de leitores saudosos, querendo saber meu paradeiro e semana passada outra leitora me mandou um comentário muito fofo, que me faz pensar que não tem como eu largar esse meu cantinho, preciso apenas me organizar. A rotina é intensa, depois que a Luna nasceu, muita coisa mudou, mas continuei com um tempinho só meu para fazer as coisas que eu queria. Agora com o Lorenzo, ficou um pouco mais difícil. O segundo filho apesar de ser mais fácil de cuidar, já que você pula toda a parte da chatisse de mãe de primeira viagem, tem o porem de lhe deixar mais cansada. No meu caso especificamente, que fazia minhas coisas depois que a Luna dormia, agora não posso mais, porque esse moleque deliciosamente grudento não dorme se eu não deitar junto com ele. Por essa razão, todos meus planos vão por água abaixo, já que ao deitar para adormece-lo, quem dorme sou eu, muitas vezes sem jantar, e perdi as contas de quantas vezes amanheci já de roupa trocada e sem os dentes escovados.

Com tudo isso acontecendo, ainda voltei a trabalhar depois de 2 anos e meio. Pela primeira vez tive que procurar uma babá, o que eu não acredito ser a melhor escolha, mas era a que cabia no nosso orçamento no momento. Estamos num momento de reestruturação, vendo como será a vida com 2 filhos na escola, e nós dois trabalhando. No mais, não tenho muitas novidades, não mudei de casa, não ganhei na loteria, não fiz nenhuma viagem incrível, não convenci o marido a voltar pro Brasil (ainda)  🙂

Agradeco a todos que ainda passa por aqui, os que me mandam emails, recadinhos. Prometo (de novo) tentar ser mais assídua, adoro meu blog, escrever, dividir. Seria mais fácil se a praguinha dormisse na hora certa e sozinho, assim a mamãe ainda teria umas horinhas de folga!

Organizar o tempo

Dizem que quanto mais tempo temos, menos coisas fazemos, e estou acreditando nisso! Não que depois do segundo filho eu tenha mais tempo sobrando, mas estando em casa e não trabalhando fora, achei que fosse administrar as coisas melhor, mas acho que estou um fracasso! Já tentei estabelecer uma rotina pra mim, mas não consigo seguir. A flexibilidade que tenho para ajustar as tarefas e largar pro dia seguinte, ou tirar um cochilo no meio da tarde quando o cansaço bate forte, é muito tentadora, acabo cedendo e bagunçando tudo. Imagine, quando estava trabalhando fora, eu dava conta de muito mais coisas. Os 3 blogs desatualizadíssimos, o meu, da Luna e do Lorenzo.
Como todo ano, hoje comecei a fazer a troca das roupas de estação, tirando as de inverno de dentro dos space bags, e colocando as de verão no lugar delas. Como não tem Brasil esse ano, nem início do ano que vem, posso guardar todas sem dúvida alguma 🙁

Uma manhã na lavanderia

Estou me tornando anti-social, fato. Tenho essa certeza toda vez que tenho que conversar com alguém que não conheço. Cheguei ontem na lavanderia e tinha uma mulher, com uma imensidão de roupas, ocupando todas as máquinas. Como foi um sacrifício descer com toda a minha imensidão também + carrinho de bebê, resolvi sentar e esperar. Mas o que mais me incomodava mesmo era a presenca de outra pessoa naquele espaço pequeno. Depois de tirar as roupas de 3 maquinas e encher mais 2, ela finalmente foi embora. UFA, que alívio, poderia começar a colocar as minhas na única disponível estando sozinha por lá, só com meu baby. Logo chega uma babá com o carrinho de bebê também, e com sua cestinha de roupa suja. Já foi escolhendo sua máquina, ou seja, uma a menos para mim. Acho que ela tinha que ter entrado na fila como eu, mas tudo bem, o pior mesmo era ter que ficar papeando, ao menos ela era simpática, mesmo porque se não fosse, ela nem teria puxado papo.
Mais uns minutinhos e volta a primeira mulher para tirar suas roupas, e pronto, a reunião na lavanderia estava feita, as duas engataram o maior papo (já se conheciam), e eu as vezes participava, respondendo às perguntas sobre Lorenzo. Tive a segunda constatação triste do dia, além de anti-social, estou perdendo minha habilidade de multitask.Enquanto elas falavam, e eu também, não conseguia me concentrar nas roupas que colocava na máquina, quais precisavam produto tira manchas, em quais eu deveria colocar amaciante, alvejante… enfim, de novo desejei que me deixassem sozinha, mas dessa vez era por questão técnica mesmo! Foram 7 maquinas de roupa, e outra constatação, a de que as mães Nova Iorquinas, são mesmo guerreiras. Já estou aqui há 11 anos, sei como funciona viver sem ter ajuda, a gente tendo que fazer tudo praticamente sozinha, mas elas tiram de letra, e ainda cantam felizes! Essa mulher que voltou, teve que trazer sua filha nas costas, com aqueles “carregadores” de bebê. A menininha ficou lá quietinha, enquanto a mãe, super ágil, rápida e tagarela, conversava ao mesmo tempo em que tirava abaixava para tirar o monte de roupas da máquina e dobrava as que já estavam secas. Tudo isso com a filha de 1 ano lá atrás, que as vezes reclamava e a mãe no meio das atividades, ainda dava uns pulinhos para acalmar a menina, quando ela ameaçava chorar. Já estava achando-a o máximo, minha heroína, quando ela começou a contar que a filha dela tinha nascido de 25 semanas.
A bolsa estourou no avião, na volta de Houston para New York, e a bebezinha nasceu, de cesária de emergência com apenas 650 gramas. Ela contou que aos 5 meses, sua barriga estava começando a aparecer, nem teve o prazer de se sentir realmente gravida, de barrigão. Foram 91 dias em Houston, esperando a alta da filha. Hoje, ela com 1 ano, é perfeita, sem sequelas, e a mãe com um astral ótimo, nos contando que toda semana tem 7 máquinas de roupas para lavar, e a pequena Olívia, está lá sempre com ela. Fiquei encantada em ver como hoje em dia, crianças que nascem tão precocemente, conseguem sobreviver fora do útero, fiquei imaginando a barra que deve ter sido, passar por tudo isso sem a certeza de que ela teria a filha com ela nos braços voltando para casa.

Mitos das vovós

Me irrita muito esses mitos antigos de não andar descalço, que friagem dá gripe, e por aí vai. Por isso sempre procuro as explicações do Dr. Drauzio Varella quando a “vovó” começa com a neura dos gelados. Como ele mesmo disse, se você começa a evitar gelados obviamente vai desenvolver uma sensibilidade a eles, e claro, vai fazer diferença no seu organismo, mas não necessariamente vai fazer no meu, que tomo gelado todos os dias. Vai enfiar isso na cabeça de vó, não adianta! Não exijo nunca que a Luna esteja calçada dentro de casa, mas a vó fica falando pra por o chinelo… e lá vou eu atrás do Dr. Drauzio pra ler em voz alta o que ele fala sobre isso. Pensa que adianta né… NÃO. Aí tomo meu zoloft esse sim resolve o problema (hehehe).
Enfim, hoje foi o episódio da tosse. Luna tossindo e quer tomar o suco que está gelado, a vovó não quer, e Luna pede pra mamãe que a deixa. Crise. Vamos ao Dr. Drauzio Varella quanto ao mito da tosse.
Tosse:
A tosse é, em princípio, benéfica se ajuda a eliminar o catarro retido nos pulmões. Se for seca, deve-se investigar se o paciente está desidratado e, nesse caso, recomendar que beba muita água, de 2,5 a 3 litros por dia. A água é o melhor antitussígeno que se conhece, pois facilita a movimentação do muco sobre os cílios. Recomenda-se ingerir muita água, beber água até a urina ficar clarinha, sinal de boa hidratação. Muita cautela com o uso de xaropes, já que vários medicamentos englobados nessa categoria são vendidos livremente nas farmácias. Há os xaropes ditos expectorantes, de eficácia discutível, que facilitam o transporte do muco e os sedativos da tosse, em geral com codeína ou outra substância análoga, que inibem o reflexo de tosse. Há os que, paradoxalmente, associam as duas indicações, mas nenhum deles supera o valor terapêutico da água. Acredite, água é ótimo para tosse. Em relação aos xaropes broncos dilatadores, a coisa muda de figura. Esses são eficientes para quem apresenta broncoespasmo e devem ser prescritos.
Tosse crônica nunca é natural mesmo em se tratando de fumantes inveterados. É imprescindível procurar atendimento médico para uma avaliação precisa do quadro clínico se a tosse persistir por duas semanas.
Levei uma bronca do médico uma vez por não levar Luna ao consultório com uma tosse que durava mais de três semanas. Passou de duas semanas TRAGA, e era sinusite.
– Causas:
Inúmeras são as causas da tosse: irritação da mucosa, cílios defeituosos, acúmulo de secreção, presença de material estranho. Se alguém engasga, por exemplo, a obstrução se dá primeiro na glote, a “tampa” que abre e fecha a laringe. No entanto, se chegar aos pulmões, estimulará um reflexo de tosse. Também provoca tosse o crescimento anômalo de células no pulmão ou nos brônquios. O organismo reconhece a invasão e reage acionando um reflexo de tosse que infelizmente é incapaz de eliminar o tumor.

O tal do gelado:

É voz corrente que o gelado é um veneno para a tosse. Nem sempre é assim. Se a temperatura exterior está baixa e o corpo frio, o gelado piora a tosse porque os cílios sofrem com baixas temperaturas e o movimento do muco se altera. Às vezes, porém, a tosse é causada por irritação nas vias aéreas superiores. Nessas circunstâncias, o frio pode ser benéfico, pois é um bom anti-inflamatório. Por isso os médicos prometem sorvete às crianças operadas das amígdalas. Superadas as dificuldades do pós-operatório, ele se torna uma das possibilidades de alimentação uma vez que o gelado é também anestésico.
O problema não é o que se faz quando se está com tosse, é saber se tomar gelado dá tosse. Isso depende da causa da doença. Se for uma crise asmática, não faz a menor diferença. Se for sinusite, com secreção que desce dos seios da face pela retro faringe, cai na glote e provoca tosse, o gelado piorará o quadro.
Recomendações:
# Em caso de tosse, beber bastante água. A água é o melhor antitussígeno que se conhece, pois facilita a movimentação do muco sobre a camada de cílios. Um critério para avaliar a quantidade ideal de água ingerida é analisar a cor da urina: se estiver bem clarinha, é sinal de boa hidratação;
# Líquidos quentes costumam trazer alívio sintomático. Chá com limão e mel pode ser uma boa sugestão. Chá preto e chá mate devem ser evitados por causa do alto teor de cafeína. Dê preferência aos chás de nossas avós: camomila erva cidreira, erva doce, entre outros;
# À noite, mantenha a cabeça elevada, usando travesseiros extras ou levante a cabeceira da cama com calços;
# Mantenha os ambientes bem ventilados;
# Aumente o teor de umidade do ar com umidificadores ou vaporizadores. Tome banhos quentes prolongados para respirar bastante vapor;
# Não bloqueie a tosse produtiva, pois ela ajuda a eliminar o catarro do sistema respiratório. Secreção acumulada aumenta o risco de contrair bronquite ou pneumonia;
# Fique atento ao aspecto da secreção. Quando é aquosa e clara, está geralmente associada a alergias, infecções virais das vias respiratórias superiores, asma ou irritações provocadas pelo fumo. Secreção mais espessa, de coloração amarelada ou esverdeada, pode indicar bronquite, sinusite ou pneumonia. As cores marrom e vermelha indicam presença de sangue e sugerem irritações graves, como pneumonia, tuberculose ou câncer de pulmão.
Conclusão do MEU caso: Se for sinusite da Luna, sim o gelado vai fazer piorar, se não for, não fará nada. Líquidos quentes podem aliviar os sintomas, o que não quer dizer que tomar o gelado vá piorar os sintomas.
UFA! Consciência tranquila por enquanto.

Correndo e rapidinhas

A festa da Luna passou e ainda nao coloquei a vida em ordem. Preciso vir aqui contar da festinha, mostrar umas fotinhos, mas acho que ainda estou de ressaca do sábado. O Bebê sem nome está entrando no sétimo mês, e só fica do lado direito da minha barriga, justamente o lado onde dói demais a minha costela, não me deixando ficar sentada por mais de 15 minutos. Ou em pé ou deitada, sentada não, é essa a regra que ele (já) impôs por aqui.
Mommy está aqui de plantão, veio pro niver da Luna e vai ficar até o baby nascer. Verão indo embora, nenhuma roupa me servindo, fome de draga, cansada ao cubo. Depois coloco fotinhos da festinha-caos que aconteceu aqui no sábado.

Recordar é viver

Tanta coisa que quero colocar aqui, posts de passeios, que ficam sem graça sem as fotos, que eu não tenho tempo de edita-las. Aí fico adiando, adiando, e nada… ainda quero colocar do feriado de 4 de julho, dos outros finais de semana, mas a organização está complicada. Com a gravidez ainda complica mais, pois o sono me persegue, e quando percebo, estou dormindo com o laptop no colo, na hora que decidi ir arrumar as fotos… mas uma hora eu consigo! Aí fiquei pensando, como eu estava nesse mesmo período nos anos anteriores? Pensando no, que, fazendo o que? Como recordar é viver, fui lá nos arquivos dar uma olhadinha…
18-22 Julho de 2009 – Estava falando de parto, (nem imaginava que um ano depois estaria pensando nele de novo) e da diferença dos homens de diferentes culturas.
21 Julho 2008
Espantada com a escola da Luna já se despedindo do verão. Ainda bem que não vi ainda por aí nenhuma despedida, mas já vi liquidação de verão nas lojas… aiaiai
20 Julho 2007
Campanha para não voar por congonhas, após o acidente da TAM, pipocou essas tentativas de boicote… mas nunca vi isso dar certo no Brasil.
Julho 2006 – Único mês que não recuperei quando perdi todo meu blog… mas com certeza o assunto era a gravidez da Luna!
21 deJulho 2005 Falando sobre a moda das saias longas e dos sapatinhos brilhantes, e claro que comprei minha saia, mas o sapatinho fiquei sem 🙁
21 julho 2004 Divagando sobre as amizades… tanta decepção com amigos que a gente confiava, que até mereceu um post
20 julho 2003 Quando começou a febre das havaianas por aqui. Era estranho de ver, hoje, é oq eu todo mundo usa. Durou, não?

As mancadinhas da vida

Hoje dei mais uma mancada pra minha coleção, depois da última de ter perguntado em tom de comemoração para a menina do restaurante se ela estava grávida, e não estava. Entrando no elevador, vejo uma mulher com um baby minúsculo no braço, e pergunto com aquela cara de encantada “ai que cute, quantos dias?” a resposta foi um soquinho no estômago: “Ela tem quase 4 meses, é que ela nasceu MUITO prematura, era para hoje ela estar com apenas 2 semanas…” UAU, sendo assim, a baby nasceu com 6 meses de gestação! E o que dizer nessa hora? Ainda mais que a mulher respondeu com uma cara e que não aguenta mais falar a mesma história pra todo mundo (e eu a entendo). Cara de perdida, só me restou dizer, she is so cute! E torcer muito para que a minha gravidez seja a mesma maravilha que foi a da Luna, que nasceu em menos de 1 hora depois do “push push”, no dia certo, de bolsa estourada (que nao me dá a opçao e não ter naquele dia).

Cirurgia Plástica, fazer ou não?

Já fiz uma cirurgia plástica no nariz, quando tinha 18 anos. Era meu sonho, meu nariz de “tucano” me incomodava demais, e fora os apelidos carinhosos tirar fotos para mim era um pesadelo. Juntei durante 1 ano, me lembro até hoje, que paguei 500 reais, e meu maior orgulho foi ter conseguido pagar sozinha. Minha mãe não era a favor, acho que era um pouco de medo, mas eu estava decidida e fui, com um médico do livrinho do convênio, sem indicação de ninguém. Já viram como é esse tipo de cirurgia? Para quem tiver “estômago” é só assistir o vídeo abaixo. Eu fiz apenas a parte em que ele “lixa” o bump, ou seja o ossinho a mais do nariz. O que gostei foi que ele próprio aconselhou a não mexer em mais nada a não ser o que realmente me incomodava. Nada de arrebitar, afinar, ou mexer em outra coisa, pois assim, ficaria praticamente imperceptível que fiz uma plástica no nariz. Ninguem percebe realmente, e ainda ficam surpresos quando falo que meu nariz é “corrigido”. Nem precisei de coragem, para mim estava realizando um sonho, e lá fui eu pro hospital, mas como minha anestesia foi local, e fiquei apenas “meio” sedada, pude sentir alguns movimentos que ele fazia. Sim, é brusco, forte, agressivo, não é a toa que ficamos toda roxa depois, mas para mim, tudo valeu muito a pena.
Acabei de ver no jornal, que a onda agora aqui é fazer cirurgia para ter covinhas e o mais irônico é que o médico disse que covinhas na verdade são “defeitos”, falta de musculatura no local. Well… quem sou eu para julgar ou recriminar, mas achei um pouco de exagero. Um nariz, peito pequeno, abdomen grande, são coisas que mexem com nossa auto-estima, mas fazer covinhas??? Já pensei em fazer outras cirurgias para corrigir uns defeitinhos, como a lipoaspiração para tirar um pneuzinho que insiste em ficar por aqui. Se emagrecer para que ele saia, eu simplesmente sumo, então a lipo resolveria isso rapidinho, mas me falta coragem. Tenho medo de dar errado, tenho medo da dor, do resultado. Deixe a idéia pra lá, e resolvi aguentar ele por aqui mesmo. Ah também adoraria colocar umas próteses de panturrilha, a minha é magrinha demais pro meu gosto. Pra piorar, não tenho facilidade para aumentar músculos, todas minhas suadíssimas tentativas, não fizeram nem cosquinhas nelas. Ah e tem mais uma que gostaria, mas essa é mais íntima/pessoal, que também já desisti após a médica dizer que não valia a pena, que as vezes volta, etc. Essas posso deixar passar, mas a do meu nariz, foi a decisão mais acertada e que menos tive dúvidas para definir em toda minha vida.
E vocês, que acham dessas cirurgias mais superficiais como covinha, panturrilha, etc? Já fizeram alguma?

QUe Susto!

Ufa, achei que meu inferno astral tinha chegado atrasado! Semaninha assustadora. Segunda Feira quando estava arrumando a minha cama, vi um bichinho andando em cima dla. Logo me lembrei dos anúncios amedrontadores que vejo no metrô e entrei em pânico: pronto, pegamos o temido BEDBUG. Isso é bem mais comum aqui nos EUA, do que no Brasil, onde ele é conhecido como percevejo. Esse eu só conhecia nas musicas “Não sei se era pulga ou se era o percevejo” nunca imaginei o que ele fazia, nem a cara que tinha. Comecei a pesquisar, e pra mim o que resume é: ele é um carrapato de gente, que não fica grudado na sua pele, mas suga seu sangue igualmente, também é chatíssimo de se livrar. Fui ficando apavorada com a idéia de ter que tirar TODAS as minha roupas do armário e lavar com água quente e empacotar tudo em sacos plasticos, até que tudo fosse tratado. Pior ainda era pensar em jogar fora meu colchão novinho… desespero total. Depois de falar com o “exterminator” eles marcaram de vir aqui no dia seguinte. Sim, correria, o povo do prédio quando soube, entrou em piração, so faltaram dizer que eu teria que jogar Sergio e Luna fora também pra me livrar da maldicão do bug.
Dia seguinte vem um senhor da K9 e um cachorrinho fofo, um Beagle. Luana presa no banheiro, hora dele trabalhar. Cheirou meu quarto inteiro, e não achou NADA. O senhor disse que ele não se engana, e com a ótima notícia resolvi mostrar a quem etende, a foto do bicho morto que tirei no meu tapete. Foi então que ele me disse: isso não é o Bedbug não, veja como ele é, eu tenho aqui. Ele tirou um vidrinho do bolso e lá estava o bicho preso. Realmente, nada a ver com o que eu tinha visto e isso me deu um alívio imenso. Na saída, o cão deu uma surupiada na comida da Luana, já que ele só ganha prêmio (biscoitinho) quando acha o bicho. Acho que ele não quis perder a viagem. O mais fofo foi saber que o Senhor carrega o bicho vivo no bolso justamente para premiar o cão, que se não achar nenhum deles na casa de ninguém durante o dia de trabalho, ao menos ganha os agrados achando aquele que está no bolso dele. Mas e então, o que eram os bichinhos que achei? O pessoal da dedetização me diz pelo email: “quando você achar mais um, pegue e coloque num saquinho tipo ziploc, feche e mande pra gente pelo correio pra fazermos a identificação. ÃH? Como assim Bial?
Foto da direita é o tal do bedbug e da esquerda é o que eu achei em casa. Como já estava morto, não dá pra ver direito, as patas já estavam duras e esturricadas.bedbug.jpg

Na moda

Adoro roupas, mesmo não tendo oportunidade de vestir todas que tenho, sempre compro alguma coisa que me apaixono. Me apaixono fácil, diz minha irmã que nunca gosta de nada. Compro algo que me sinta bem, jamais uso uma roupa que é desconfortável, ou que vou passar frio/calor, apenas pra ficar na moda. Vejo aqui em NY muitas meninas com as pernas de fora, numa meia calça comum em pleno inverno -10. Não é que não sentem frio, sentem sim, mas fazem tudo para ficarem “bonitas” como elas querem.
Minhas botas de salto alto, ficam pra levar pro Brasil, ou algum lugar que eu vá e volte de táxi. Sem chance andar de metrô com sapato de salto alto, e muito menos levar um baixinho na bolsa pra trocar, como elas fazem. Não gasto fortunas nem um valor alto em uma peça de roupa ou sapato. Gosto das coisas legais e baratas, portanto roupas de marcas famosas passam longe. No dia a dia, tenho preguiça de me arrumar, não quero pensar no que vou combinar. Uma vez ou outra, perco meu tempo no armário fazendo testes, me empenhando para criar um “look”.
O bom aqui de NY é que ninguém está nem aí se você está arrumadinha, descabelada, cara de sono etc, portanto deixo as maquiagens, esmaltes, combinações, acessórios, para quando vou ao Brasil, e olhe lá. Vejo que aqui as pessoas fogem da “regrinha”, dá pra ousar, pra relaxar, pra esquecer. No Brasil não, é todo mundo arrumadinho, bonitinho e meio que tudo dentro de uma mesma regrinha da moda, poucos se diferem. Minha eleita no Brasil é a Adriane Galisteu. AMO AMO AMO as roupas que ela usa. Pra mim, tem tudo a ver comigo.
adriane.jpg
CLIQUE PARA AMPLIAR
<< No Mundo da Luna: Palmeiras, campinhão! >>