Atendendo a pedidos e outros.

Pois bem, muito dos meus leitores que sempre entravam no meu blog e ainda entram para saber se estou viva, não acompanham meu Facebook, portanto não são metralhados com as inúmeras fotos que eu posto do Lorenzo, e por isso não o “conhecem” direito. Aqui está meu anjinho, que de anjo só tem a cara! Esse é o culpado pelo meu sumiço do blog!
Ele está na fase mais gostosa que eu acho de uma criança. Fala muita coisa errada, entre elas Rabiga, Gabunça (Barriga, Bagunça) e na língua do índio, “me vai, me quer, me tá vabro” (bravo). Interessante a troca das sílabas, Luna não fazia isso, estou achando uma graça. Está crescendo bilíngue como a irmã, sem sotaque e pra variar brincando com ela e sozinho em inglês. Não adianta, brasileiros aqui só eu e o Sergio mesmo… esses dias Luna ficou super sentida quando comentei sobre Americano chamar futebol de “soccer” e futebol Americano (que é com a mão) de football. Falei (brincanco e já querendo saber a reação dela) que americano não batia bem da bola, já que FOOT=pé BALL=bola e aí jogam com a mão, que eles não faziam sentido. Abriu um berreiro e me disse que eu a estava magoando. Nessa idade já assim, tão patriota. Quando perguntei para quem ela torceria num jogo do Brasil x USA, ela titubeou, ficou sem graça, pois a vontade dela era diferente do que ela acha que deveria falar. Ao perceber o quanto ela ficou constrangida em me magoar, eu disse a ela que ela deveria torcer por quem o coração dela sentir vontade. Cidadania no papel não significa nada, tirarei a minha esse ano, mas nem em pensamento me sentirei Americana (ok, a não ser na fila da imigração do aeroporto).

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Meu Bebê Cresceu

IMG_20140123_175603 (3)Depois que meu pequenino nasceu, praticamente abandonei meu blog. Achei que ter mais um filho seria apenas trabalho dobrado, mas parece que a matemática nesse caso, não tem a mesma lógica. Um+um = nove. Lorenzo é um doce de menino, mas com personalidade bastante forte/ birrenta/ teimosa . Uma conversa pra fazer efeito demora com ele, três vezes mais tempo do que com a Luna, isso quando funciona. Não tem como não compararmos os filhos, tem como nos controlarmos em não expor a eles essa comparação, mesmo porque acho super interessante ver como duas crianças que vem dos mesmos pais, criadas igualmente no mesmo ambiente, podem ser tão diferentes. Se tiver um conselho apenas que eu possa dar as novas mães é: Filme muito, tudo, todos os momentos do seu filho, pois ele cresce muito rápido e você com certeza vai esquecer de como ele era há 6 meses atrás. Me delicio hoje vendo os vídeos da Luna quando tinha a idade dele e fico pensando como não me lembrava mais de todos aqueles detalhes da minha bebezinha que hoje já está com 7 anos. Lorenzo até ontem era meu bebê, hoje acordei e ele já fala, anda, e acaba de sair da fralda noturna (a diurna já fazia um tempinho). Esse caminho para a independência me assusta, o desenvolver deles significa cada vez mais precisar menos dos pais para saber das coisas, para entender como elas funcionam, porque o vento faz barulho. Daqui a pouco seremos dispensados de ler suas histórias, acompanhá-los em suas brincadeiras, levar à escola, dividir o travesseiro. No banheiro também seremos desnecessários, lá eu só entro para cuidar do Lorenzo, já que Luna não precisa de mim para mais nada. Ele daqui a pouco vai parar de me pedir para escrever seu nome, pois já está quase conseguindo e para nós só resta vermos essas coisinhas que criamos para o mundo sendo absorvidos por ele e pouco a pouco se tornando completamente independentes. Até o dia que a história inverte e quem vai pedir ajuda para escrever o nome somos nós, ensinar como mexer nos novos aparelhos eletrônicos, para nos ler um livro, talvez dirigir um carro que na época deles com certeza será tudo muito diferente… e assim é o ciclo da vida. A eterna briga de sentimentos conflituosos, que querem que eles cresçam, florescam, mas ao mesmo tempo que sejam nossas eternas crianças.

Tudo é relativo

Hoje me diverti com o ponto de vista da Luna, segue o diálogo:
– Mamãe, a gente fez uma atividade na escola, pra colocar o adesivo de como o tempo estava hoje, e eu coloquei que estava “windy” (com vento forte) mas todo mundo colocou o adesivo de sunny (ensolarado), mas hoje não estava windy?…
– Estava filha, mas também estava ensolarado
– Mas mamãe, qual que tava mais? estava mais windy do que sunny não era?
– Não sei filha qual estava mais, mas porque? quem colocou que estava sunny?
– Todo mundo, “except me” (exceto eu)
– Sei, mas quem estava certo filha?
– Eu mamãe, e todo mundo tava errado.
– Ah é?
– É mamãe, e você “agree” (concorda) comigo ou com meus amigos?
– Com você filha, mas com quem a sua professora concordou?

– Ela concordou com todo mundo que estava errado.

AMEI!

Boca de criança

A gente precisa mesmo ter muito cuidado com essas boquinhas moles das crianças. Sempre tomo cuidado com as coisas que falo, porque sei que Luna pode me colocar numa saia justa fácil fácil. Hoje no telefone com o tio Emerson, ela no maior papo, e diz:
“Sabe tio Emerson, a vovó soltou um PUM agora no banheiro”
Vovó ficou roxa. E eu vermelha de tanto rir.

Festinha da Luna

Essa festinha foi minha confirmação do que eu sempre achei: eu não nasci para receber, ser anfitriã. Fico sempre perdida, calculo o tempo errado, me atraso, me enrolo. Seja para um simples jantar/almoço na minha casa, ou uma festinha de criança, não tenho o dom, simples. Obviamente a festa demanda muito mais coisas, e é mais difícil, mas mesmo nas ocasiões simples, eu me perco, me distraio, me abstraio. Faltam copos limpos, esqueço o guardanapo, ou algo do gênero. O aniversário comecei a planejar com bastante antecedência, mas as coisas principais, acabaram ficando pra cima da hora, contei com o tempo errado, achei que o Sergio estaria disponível no tempo errado também e tudo desandou. O resultado foi, correria de casa para o playground, que pra ir uma vez ou duas não parecia tão longe, mas no final das contas a distância foi uma das grandes vilãs do sábado. Qualquer coisa esquecida, necessária de última hora e até para transporte das comidas não levava menos do que 15 minutos para se concretizar. O segundo vilão: o bolo. Apesar de lindo, foi super trabalhoso, e pela inexperiência, nos tomou 3 x mais o tempo que achávamos que iria levar. Terceiro vilão: contar com uma disponibilidade inexistente e acabou que as bebidas que tinham ficado por último, deixaram a gente na mão. Foi uma correria para conseguir manter o povo bebendo, fora que os suquinhos das crianças, calculei errado. A verdade é que suco em caixinha é o maior disperdício, as crianças (muitas, inclusive Luna) deixam a caixinha pela metade e quando querem mais pegam outra, não dá pra calcular por quantidade de ml mas sim por quantidade mesmo de caixinhas por criança contando com as disperdiçadas. Errei feio, corri muito, a decoração que planejei, com um show de bexigas por todo lado, impressões da sininho no barco, junto com imagens da Luna, ficaram apenas nos planos, não deu tempo para nada. As fotos existem graças a Luciana que acabou cuidando disso, senão nem essa lembrança eu teria! Mulher grávida é uma lástima, normalmente fica meio lesada, acho que estando normal eu ja teria tido dificuldades, imaginem nesse estado e com uma dor constante e insistente nas costelas. O que tenho em minha mente, é um “blur”, me lembro de poucas coisas, e uma delas é que nem o cabelo da Luna eu arrumei, muito menos percebi que quando ela vestiu o vestido, não tirou o shorts que ela estava antes. Meu consolo, é que as pessoas amaram o bolo, os brigadeiros, e as crianças se divertiram demais, tendo até pais americanos ficando bem depois do horário do término da festa, o que é bem raro.
Próximo ano? Não quero organizar NADA, traumatizei. Até a feijoada que queria fazer no meu aniversário, estou repensando.







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Português e Inglês

É incrível acompanhar o aprendizado de uma criança bilíngue. Várias coisas me impressionam, outras acho graça, algumas são interessantes, tento entender como ela faz as associações. Já lemos várias coisas sobre o assunto, e a mais comum é afirmarem que em criança bilíngue começa a falar meio atrasado em relação às outras crianças. Outros negam essa afirmação, e eu por minha experiência, acho que isso varia bastante, no caso da Luna, ela começou a falar até antes do que algumas amigas dela da escola. O que acontece é que o vocabulário fica menor nas duas línguas em relação as outras crianças na mesma idade, afinal ela guarda juntando as duas línguas, muito mais palavras do que se estivesse aprendendo uma só. E é uma gracinha ver a mistura, o que falta em um ela completa com o outro.
“Mamãe, preciso de some privacy” ou quando quer falar pra gente ficar reto, ela diz “Papai, fica estreito” já que reto em inglês é “straight” que se parece com estreito em português e ela associa pelo som da palavra.
Curioso é ver como ela está tentando se virar com os verbos em português, já que a nossa conjugação de verbos é muito mais complexa do que a deles. No momento ela apenas usa presente e passado simples, então no português ela tenta fazer assim. Se ela aprendeu que o passado de “comer” é “comi” de “entender” é “entendi” ela agora transforma tudo pra esse tempo verbal, “eu gosti desse doce” “eu fazi isso” eu “acertí”. Curioso é ver a amiguinha também brasileira, falando exatamente do mesmo jeito, ou seja, é a mesma percepção da língua, a mesma dificuldade, a mesma maneira de aprender e raciocinar. E não é pela convivência, pois elas só se veem praticamente no final de semana, o que torna ainda mais interessante. Outra dificuldade bem típica, é colocar o adjetivo na frente, como ela faz no inglês. Por exemplo, ao invés de dizer “eu quero a minha bola roxa” ela diz”eu quero a minha roxa bola” ou como esses dias, que ela falou: “esse é um bonzinho cavalo” ou invés de “esse é um cavalo bonzinho”.
A gente não deixa de ficar babando ao vê-la falando inglês, pois por mais normal que seja, pra gente nunca é normal, nossa língua é o português e pronto, outra língua sempre vai soar diferente aos nossos ouvidos, e ver esse toco de gente dando um BANHO na nossa pronúncia é encantador. Ás vezes os sons das palavras saem tão diferente do nosso, e de uma maneira que a gente sabe que NUNCA vai conseguir falar, que eu e o Sergio nos entreolhamos e por dentro sabemos o que o outro está pensando: “putz essa humilhou hein?”. E o português dela também é sem sotaque ou seja, a danadinha fala bem nas duas línguas. Ela também nos corrige, nada mais justo, já que nós a corrigimos no português, aliás eu quase não a corrijo, porque acho a coisa mais fofa do mundo ouvir ela falando errado, mas repito depois o certo, e ela vai aprendendo e se corrigindo sozinha.
Vemos muitos brasileiros que os filhos não falam português de jeito algum, e mal entendem. Outros, os filhos entendem mas não falam, respondem em inglês apesar dos pais falarem em português. Aqui em casa adotamos a regra, só se fala e se responde em português. Se a Luna começa a nos responder em inglês, fingimos não entender, e ela tem que repetir na nossa língua, pois se a gente relaxar,o instinto natural é ela ouvir português e responder em inglês mesmo. Tem dado certo, e tão certo que ela as vezes se recusa a falar inglês com brasileiros, quando a gente quer mostrar o sotaque fofo. Se ela sabe que é brazuca, sabe qual língua usar e não tem paciência pros nossos pedidos para fazer “gracinhas”. Outra coisa bem curiosa, ela brinca sozinha em inglês, e mesmo com as amiguinhas brasileiras, preferem deixar o português de lado, já que sabem que ambas falam inglês. Ontem, vimos que ela também sonha em inglês! Ou seja, pessoal, é uma missão difícil fazer nossos filhos aprenderem, usarem e manterem a nossa língua ativa, requer MUITO esforço, paciência mas ainda mais, a persistência. Acho uma judiação ver os pais brasileiros falando em inglês com seus filhos, me dá até uma certa agonia, apesar de entender que as vezes pra nos fazer entender mais rápido o caminho mais fácil é o inglês, principalmente na hora da bronca. Entretanto, acredito que o esforço é compensador, vê-la falando as duas línguas, como nativa, é de babar, mais ainda do que já babamos!

E eu ouvi…

Essa tinha que registrar, sabíamos que iríamos ouvir um dia, e esse dia foi hoje.
Entro no banheiro, pois a porta estava fechada.
– Filha, você já fez xixi?
– Não mamãe eu estou fazendo cocô.
– Ok, me chame então quando acabar.
Saio e deixo a porta aberta, mas ainda consigo ouvir:
– Mamãe close the door, I need privacy.
– O que LUNA? (ela acha que não entendi porque ela falou em inglês já que fingir não entender o inglês é minha tática pra força-la a falar em português )
– Mamãe feche a porta, eu preciso de privacy (privacidade, essa palavra ela não conhece em português)
– O QUE LUNA????
– Mamãe feche a porta eu preciso de privacy
Eu olho pro Sergio e digo, você ouviu essa? Se não, venha aqui na porta ouvir…
– Repete filha o que você falou pra mamãe?
– Mamãe feche a porta eu preciso de privacy . (isso ela já estava falando rindo…)
Como estávamos com cara de besta parados na porta do banheiro, ela se levantou, fechou a porta (na nossa cara) e lá ficamos ainda alguns segundos, atras da porta fechada, no escuro, meio incrédulos.

O dedo, a chupeta e o breakdown

Desde que estava grávida da Luna já pensava no tipo de educação que queria seguir com ela, lí muito, pensei muito, pois tenho horror a criança que manda nos pais. Sabia das dificuldades de impôr limites, mas sempre tive a convicção de que disso eu não abriria mão. Não é porque ela chora e esperneia que irei fazer o que ela quer, pelo contrário, se se comportar dessa forma, aí é que não faço mesmo. O tempo todo eles tentam medir forças com a gente, testar onde é o nosso limite e onde é o limite deles também. Sabem onde e quando vamos ceder, por isso se eu decidi dizer a ela que devido ao comportamento ela não vai ganhar isso ou aquilo, eu vou até o fim no que eu decidi. Ela mede forças, usa todos os artifícios, mas ela sabe que de nada vai adiantar chorar e esperniar que eu não vou ceder, então Luna não vai por esse caminho. Ela começa, chora, mas logo vê que não é por alí que vai conseguir. Recua, tenta pedir por favor, tenta dizer que me ama, tenta agradar. Converso, explico e geralmente ela acata, entende, e cobinamos como vai ser na próxima vez, e assim venho levando nesses 3 anos, sempre na conversa, na consistência e impondo os limites que acredito que devam ser impostos, e estou feliz com o resultado, mas hoje foi meu maior desafio e o momento mais difícil como mãe, desde que ela saiu da minha barriga.
Estou tentando há varios meses tirar o vício do dedo. Já tentei a conversa, a técnica da bactéria, culpar o dedo pelas aftas e dor de garganta. Ela ouve, e por uns dias até resolve, mas logo volta. Já prometi passeios, presentes, mas ela nunca deu muita atenção, o que mais fez efeito e às vezes me ajuda é o esmalte de gosto horrível próprio para isso, mas ela acostuma com o gosto, e tudo vai por água abaixo. Tentamos substitutos como paninho, bichinhos de pelúcia, carinhos na hora de dormir, mas nada substitui o tão desejado polegar. Hoje uma amiga prometeu a ela o desejo de consumo do momento, o Pillowpet de unicórnio, caso ela pare de chupar o dedo. Nem achei que ela se importaria depois de tantas tentativas, mas ela levou a sério. Na hora de dormir, eu a via tentando não colocar o dedinho na boca, agarrada à baleia Shamu. Eu do lado, esperando ela dormir, achava que o esforço estava sob controle, quando de repente ela olha pra mim e me diz: “eu gostava tanto do meu dedinho” e eu percebi pela boquinha, a vontade de chorar sendo controlada. Conversei, expliquei a razão de o dedo fazer mal, tentei convencê-la de que logo ela esqueceria o dedo… e comecei a ver os olhos com água, expressão triste e o choro tentando ser engolido. Mais conversa, e ela desabou, chorou, dizendo o quanto gostava do dedo. Eu agora segurava o meu choro também, pois diferentemente das outras vezes em que chorou por ser contrariada, dessa vez o choro era por uma tristeza genuína, por estar percebendo que estava sendo difícil, apesar de querer muito conseguir. Tentei distrair, contei histórias, mas na hora de voltar a tentar dormir, caíamos no mesmo dilema. Se ela estivesse com aquele choro de manha de criança, de testar limites, teria sido fácil pra mim, pois meu cansaço seria apenas o mental de ficar aguentando a birra, mas esse era diferente, era cansaço e dor emocional. Eu que sempre fui até o fim no que eu acreditava, não estava conseguindo manter, mas na verdade eu não estava querendo, tentei ir até onde pude, mas ela estava sofrendo. Cedi, e disse a ela: filha, então chupe seu dedinho… e para minha surpresa o choro continuou com a seguinte frase: “mamãe eu sabe que não pode, eu sabe, mas eu amo meu dedinho e sem ele não consigo dormir mamãe” e eu insisti, que ela então chupasse o dedo, mas ela só ficava repetindo que sabia que era errado, mas que gostava muito, e não colocou o dedo na boca. Para convencê-la agora de fazer o que eu estava há minutos tentando o contrário, eu disse: “então vamos fazer assim: vc chupa só hoje, o último dia então”. Foi o que a convenceu, ela saber que ia continuar tentando, não tinha desistido, essa seria apenas, a última vez. Decidi não mais forçar, irei continuar falando e tentando mostrar o mal que faz, e vou esperar que ela pare sozinha até os 5 anos, pois sei que até lá os dentes voltam à posição normal, e aí então, se não tiver jeito, voltarei a pensar com firmeza no que fazer.
Ai, como já vimos esse filme antes, a gente não resistir a tentação, e usar a desculpa de ser a última vez pra diminuir a culpa do nosso fracasso. O dedo foi pra boca, a expressão de prazer de ter ido as nuvens ficou estampada no rosto dela, e foi só ela fechar os olhinhos em segundos e cair no sono, que quem foi às lágrimas sem controle algum, fui eu.

É cada uma…

Será que a gente não lembra de como éramos ou as crianças de hoje em dia estão mesmo bem precoces? Luna com 3 anos, fala umas coisas… que juro, parece que tem 10. Lá no blog dela, quando lembro, costumo colocar as pérolas que ela solta, pra que quando ela cresca dê umas boas risadas, e quem sabe poder comparar quando a filha dela tiver a mesma idade… hahaha. Hoje, ela não teve aula, ficou comigo em casa. Falei brincando assim “Ah filha eu vou ficar o dia todo com você aqui? Ah não! Vai trabalhar com o papai”, e então o papai emendou: “Isso, vamos colocar ela pra trabalhar”. Na ponta da língua, nem precisou pensar muito ela começou a cantar a musiquinha que ouve quase toda noite no cd do palavra cantada (vídeo abaixo). Pensou rápido… demais pro meu gosto.