Disney, lá vamos nós

Ultimo mês pra Luna ir a Disney sem pagar, e lá vamos nós! Abaixo de 3 anos, é free, e como eu e Sergio adoramos a Disney, é pra lá que vamos essa semana. Claro que Luna não vai se lembrar disso depois, e que aproveitaria mais se fosse mais velha, mas tenho certeza que ela vai adorar ver os personagens que ela gosta, ir nos brinquedos de crianças pequenas e ver o mundo encantado que são aqueles parques. Bem, a Simone me deu uma dica, pra comprar um caderninho de autografos que tem lá, e as crianças vão pegando dos personagens favoritos. Alguém mais, tem algumas dicas para acrescentar, em o que não deixar de fazer/levar na Disney com crianças da idade da Luna? Já vi que tem stroller rental, e comprei os tickets que dão direito a ir em mais de um parque por dia, já que com certeza não iremos gastar um dia todo em apenas um, como das outras vezes, já que ela poderá ir só em alguns. Olhei a altura mínima das atrações e vou fazer um planejamento também. Pretendo jantar no epcot pra ver a queima de fogos maravilhosa e ir no Rain forest em Downtown Disney. QUE MAIS??? Deixem suas dicas/recomendações, serão super bem vindas.

Teatro e mais teatro

Nunca fui tanto ao teatro em tão pouco tempo como nessa viagem a São Paulo. Aliás essa viagem foi diferente das outras, não fiquei na casa da minha mãe já que minha irmã está acampada como marido dela lá até o final do ano. Dessa vez, fui muito menos ao shopping e não comprei ABSOLUTAMENTE nenhuma roupa pra mim. Nem renovei o estoque de calcinhas, nada, apenas um brinco que depois de 2 semanas já perdi. Tudo muito caro, mas MUITO caro. Roupas estão o “olho da cara”, nem ganhando em dólar dá pra achar que é vantagem comprar no Brasil. Já a Luna ganhou uns brinquedinho que não acho por aqui, mas o consumo maior mesmo foi no teatro. Foram 4 peças e por falta de tempo não fui mais. (não fui de férias)
1- Chapeuzinho Vermelho – Teatro Ruth Escobar
Muito bom, dei risada a beça, pois mistura com comédia, e o Lobo, além de fashion, é engraçadissimo. Dica: teatro é pequeno, mas se conseguir na frente, sugiro a fileira D, no meio. Comprando antecipado na bilheteria, até as 15:00hrs do dia da peça, o ingresso custa R$8,00.

2- Branca de Neve e os Sete Anõe
s – Teatro Ruth Escobar
Bom também, no mesmo teatro e os mesmos atores. Dessa vez o Lobo virou o espelho da bruxa e o cavalo do príncipe, hilário. A Branca de Neve é lindinha, e os anões são puppets, o que tirou um pouco a graça. O barulho estava insuportável e vai render um próximo post. Dica: idem acima
3- Minha Mãe é Uma Peça – Teatro Gazeta
Muitíssimo engraçada, mais ainda pra mim que identifiquei a mãe da peça, com a minha. Pro Sérgio e Michael que não identificaram as mães na personagem, a peça foi apenas “engraçadinha”. Eu, morri de rir, ainda mais nas cenas de mãe reclamona 🙂
4- Dona Flor e Seus Dois Maridos – Teatro Faap
Essa foi a melhor experiência, tanto que fui DUAS vezes. Foi bom para ver a peça, que agora é a top da minha lista de peças, e para rever minha faculdade que de faculdade de “artistas” agora parece mais faculdade de “peruas”, só tem frescuras e dourados.
Marcelo Faria e Carol Castro, estão espetaculares. Duda Ribeiro e o restante do elenco também estão muito bem, engraçadíssimos. Adorei o início, e obviamente me tocou ainda mais, por ser uma peça que me leva de volta ao nordeste, o que é sempre uma experiência adorável. Música, cenário, trilha sonora, organização e atuação impecáveis. Prêmio Shell de melhor ator para Marcelo Faria. MERECIDO, Vadinho está “maravilhoso” 🙂 Dica: Comprem assentos no corredor, já que eles atuam bastante alí na “passarela” a visão fica ainda mais previlegiada. Fileira até a E, meio, corredor e lado ímpar é a melhor pedida. Desconto de 50% com direito a acompanhante para funcionários da Gol e clientes Smiles.Carol Castro deve deixar a peça esse mês, mais um motivo para eu ver novamente depois, pra ver quem será a Dona Flor.
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Praia Gringa

O verão acabou oficialmente, as praias estão fechadas a partir de antes de ontem, feriado de Labor Day. Pensando nisso resolvi falar como é interessante ver os posts de brasileiros que moram nos EUA, que estão sedentos por uma prainha. Temos o mesmo sentimento, a saudade da praia do Brasil, e aí resolvemos tentar viver algo parecido aqui. O resumo é mais ou menos igual, a gente vai, acha estranho pagar pra entrar, não achamos assim “tão ruim”, reclamamos que não tem o que comer nem beber cerveja, mas que com um pouco de imaginação e bom humor tudo até fica divertido.
Não encontramos aquele povo bonito e descontraído, não temos a barraquinha que vende caipirinha, nem vemos muitas crianças construindo castelinhos de areia, nem as paqueras, pouco frescobol, nem rodinha de samba, nem água com temperatura agradável de se sentir. No fundo, vamos lá pra tentar resgatar aquela sensação boa que temos quando vamos à praia na nossa terrinha e o que mais queríamos poder dizer é: “Achei uma praia que me sinto no Brasil!” mas isso é impossível. Só com muita imaginação mesmo, ou então a alegria de ver algo “parecido”que nos traga boas lembranças de lá. Ainda saio da praia com o pensamento, é deu pro gasto, mas eu quero mesmo é minha Ubatubaaaaaaaaaaaa.
Mas vamos falar das 3 praias que eu já fui:
Coney Island, é uma praia aqui pertinho no Brooklyn, mas… acho que é algo como… talvez o Piscinão de Ramos. Não é suja quando não é pico do verão, mas ouvir Rap na praia é de lascar. Aqui é considerado um dos lugares bregas da cidade. Não voltaria lá, não me senti muito bem quando fui. Tem outras bem melhores. Mas é um lugar que ao menos uma vez, você deve ir pra conhecer. Linha F até o final.

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Veja o álbum
Robert Moses, é legal a praia, pouca gente e não tão grande. O inconveniente é apenas o ônibus que temos que pegar após o trem. Mas é bem jóia pra quem prefere mais privacidade e menos muvuca.

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Long Beach é uma praia grande, tem mais gente, e é bem frequentada. Algumas semelhanças com o Brasil são as quadras de volley de praia, e alguns gatos pingado jogando frescobol. Quando fui teve até gente fazendo topless, bem na nossa frente. Algumas pessoas olhavam assim meio de lado, mas nada comparado se isso fosse no Brasil. Policiais ficam andando pela praia à procura de gente com bebidas alcóolicas. Tinha até aquele aviãozinho de propaganda, escrevendo coisinhas no céu. Nessa hora você fecha o olho, e com o barulho deixa a imaginação à solta. Vale tudo, praias do litoral norte de SP, nordeste… até que abre os olhos e vê bolsa cheia de sanduíche natural no maior estilo “farofa” mas que aqui é a opção de ficar na praia sem ter que andar pra comprar comida.
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Veja o álbum

IMPERDÍVEL

Eba mais um tópico riscado das minhas pendências de post, da The Bodies Exhibition. Imperdível. Imagine ver seu corpo por dentro, os órgãos, todos, REAIS. Eu já tinha visto na escola etc, aqueles esqueletos de resina ou sei lá do que, mas dessa vez não, é tudo real MESMO. São cadáveres (chineses) de pessoas que autorizaram a doação para pesquisas etc, e agora estão sendo expostos.

A exposição foi organizada por médicos de universidades que utilizam um processo de preservação chamado Polymer que permite que os tecidos do corpo humano sejam preservados de uma maneira perfeita para que seja mostrado em detalhes todas as partes do nosso complexo corpo. Eu vi todo nosso sistema nervoso, todos os tendões, pulmão, peguei nele, no fígado, cerebro, e todo o resto em detalhes expostos em corpos abertos, fatiados etc. O resultado é que você vai poder ver todo seu corpo em detalhes sem nenhuma deteorização, perfeito. São corpos sem peles muitas vezes, pra mostrar como é dentro do corpo, e como os orgãos trabalham juntos, suas posições etc. Em um outro corpo, eles so mostram músculos, outro só tendões e em cada corpo, é uma forma diferente de visualizar o que temos dentro, sempre revelando a aparencia real de cada orgão e tecido.

Essa exposição já gerou muita controvérsia, a última na Flórida. A comissão de anatomia do estado disse que iria se opor à exibição. O problema principal era sobre a origem dos corpos que fazem parte da exposição pois eles pediam documentos que provassem a origem, e a empresa responsável pela exibição, não forneceu essas provas, Disseram também que mesmo com as provas a lei do estado da Flórida proibe exibições com corpos humanos “reais”. A única excessão seria para fins não lucrativos, de estudos, mas cobrando U$24 dolares em média, a exposição já lucrou milhões de dólares pelo mundo afora. No final, acabaram entrando em um acordo, e a exibição está sendo um sucesso.


Não deixem de ver
, quem estiver por NY ou TAMPA (onde o ticket é mais barato), vale muito a pena. Até 02 de abril.

Na foto menor o que o corpo está segurando, é nossa pele.

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MEU QUERIDO E AMADO HUDSON

E vocês acham que esse verão eu ia ficar sem falar do meu querido Rio Hudson? Claro que não! No final de semana retrasado, fomos andar de bike por lá (fotos) e sempre é um prazer imenso. Ainda mais porque a cada ano aquilo só melhora. Dessa vez tive a surpresa de ver que atenderam ao meu pedido, colocaram duchas pra gente poder se refrescar um pouquinho nesse verão infernal! Colocaram também quadras de tênis, que estou louca pra estrear.

O legal são os eventos e atividades que tem durante toda essa estação, e a maioria é grátis. Isso é muito confortante, saber que apesar do alto imposto, temos o retorno dos espaços públicos serem super agradáveis, bem cuidados e seguros sem precisar pagar nada extra por isso que já pagamos. Entre algumas atividades oferecidas estão o kayaking, mini golf, escola de trapézio, passeios de barco pela ilha, volley de praia (com areia mesmo!), playground para as crianças.

Aproveitem também os eventos, eles tem filmes ao ar livre, dança, concertos, enfim, o que fazer no verão não vai faltar! Cheque o calendário e pernas pra que te quero.

Passeios

Pelo menos para amenizar a saudade do Brasil, minha irmã veio comigo para passar 2 semanas. É um saco ficar fazendo passeios nesse frio, não dá muito ânimo de ficar andando, carregando sacolas, pois a mão mesmo com luva fica super gelada. Mesmo assim andar por NY é maravilhoso. Não vou nem contar da malcriação que tive que aguentar hoje de outro vendedor senão vocês vão achar que eu estou exagerando.

Aqui é meio difícil achar um “snack” gostoso para comer no finalzinho da tarde, não é como no Brasil que temos coxinhas, pão de queijo, etc… Eu adoro o chocolate branco quente do Starbucks, mas não tem nada salgado para acompanhar, somente vários tipos de bolos, e no máximo um sanduíche natural. Domingo paramos em um café super charmosinho no Soho, o Ceci-Cela. É uma portinha bem pequena, mas com muitas coisas deliciosas, sim na maioria tudo doce, mas ao menos um croissant maravilhoso. Vale a pena a parada para descançar as canelas e comer um salgado bem feito.

Nas fotos a baixo, os passeios consumistas que jamais devem ser deixados de lado, como a Century 21 que vende várias coisas de marca por um preço bem barato a Crate and Barrel que é um delírio para as donas de casa e claro, Chinatown.


Viajar é muito bom!

É muito bom poder viajar a preço de banana por aqui. Preço de banana se comparado ao que se cobra no Brasil, claro. Enquanto que para ir até Natal, RN, uma pessoa vai gastar em torno de 1500 reais POR PESSOA, aqui pode-se viajar por 1/3 do preço e para a Europa. (por favor, sem conversões para real, aqui pagamos em dólar e ganhamos em dólar!)

Pacotes para Paris, hotel e passagem, por U$550.00, Veneza por U$500.00 3 dias, enfim uma infinidade de opções por esse preço. Acabei de achar passagem e hotel para a Disney por 350.00 por pessoa. Acaba que o barato fica caro, pois é tão barato ir pra Europa que viajar aqui dentro se torna caro, pois gasta-se a mesma coisa planejando uma viagem para outra cidade aqui dentro.

Chega a ser irresistível não ficar toda hora viajando, falta mesmo é feriado para poder usufruir dessa facilidade toda.

Passeios mil

Mami home, falta tempo para comparecer ao blog! 🙂
Passeamos esse sábado pela Promenade no Brooklyn Heights e atravessamos a ponte do Brooklyn. O que mais chamou a atenção dela foi a quantidade de bandeiras que as pessoas exibem nas janelas e nos carros, e em algo que eu não tinha ainda parado para pensar, que é a diversidade de tijolinhos que usam na parte externa das casas ao invés de usar pintura. São de várias cores e texturas, sendo que no Brasil ela só vê quase sempre a mesma cor, e não são tão usados como aqui.

Na ponte do Brooklyn é bom sempre ficar atento à faixa de bicicleta, pois se vc sai da faixa de pedestre e invade nem que seja um pouquinho, os ciclistas ficam irritados e o famoso e delicado “excuse-me” novaiorquino aparece. Já levei vários berros alí na ponte, mas semana retrasada fui andar de bike por lá e foi a minha vez de ser intolerante. Confesso que deu um gostinho bom estar no lugar dos ciclistas, e pedir licensa para os edestres dessa vez cheia de razão 🙂

Ao lado do final da ponte do Brooklyn tem um “deck” o Fulton Ferry Landing, aonde tem a Ice Cream Factory, dizem que é o melhor sorvete do Brooklyn, uma fila enorme, mas apesar de ser mto bom, o sorvete não vale aquela fila toda. Nesse local sempre tem noivos tirando fotos, e ontem pra variar tinha um casal, sempre que vejo são chinêses, coreanos ou japonêses. Muito legal a vista de lá, e é de onde sai o Water Taxi, que faz o transporte até Manhattan.

Veneza

Veneza está afundando, e amanhã vai ser oficialmente aprovado o projeto Moisés para salvar essa cidade linda, cheia de encantos, história e beleza. Estive lá em 2000, e achei lindíssima, encantadora. Muito curioso você estar em uma cidade aonde os táxis, ônibus e polícias são barcos! Fico imaginando se quem mora lá não enjôa de ver água para todos os lados ou acaba mesmo se acostumando, sei que para mim que fui apenas visitar, achei mágico! Dizem que no verão o cheiro fica ruim, como fui no inverno, não senti mas em compensação peguei a enchente e tempo feio. Mesmo assim Veneza encanta, aquelas gôndolas, os restaurantes, a arquitetura, tudo é muito bonito. Achei um pouco caro, uma refeição muito simples sem bebida não saia por menos de $50.00 para duas pessoas. Em 4 dias você conhece a cidade de cabo a rabo, e o passeio de gôndola apesar de ser caro, e durar apenas meia hora, vale muito a pena, alí você realmente sente que está em Veneza. Super romântica, acho que é a cidade perfeita para lua de mel. A noite eu achei meio quieta, sem muita badalação, não sei se eu que não achei nada, mas me parece que não tem boates e bares abertos até tarde.

Desde o início do século 20 Veneza já afundou 30cm, o projeto Moisés prevê a construção de 79 comportas nos três locais em que o mar Adriático se encontra com a laguna onde fica a cidade. Em dias de maré alta, esse equipamento se encheria de ar, impedindoas inundações. Mas o plano, executado nos próximos oito anos ao custo de US$ 4 bilhões, enfrenta oposição.
O principal argumento contrário partiu dos ambientalistas. Eles afirmam que as comportas impediriam a troca de águas entre a laguna e o mar. Os defensores do Moisés afirmam que essa troca acontece o dia todo, e a maré voltaria rapidamente a entrar na laguna assim que o sistema fosse desligado.
Façam o que for, mas salvem essa cidade maravilhosa!!!