A tonta

Me sinto a maior tonta, bocó e imbecil do mundo quando vejo algumas coisas boas, me lembro de alguém (que eu deveria ter raiva) e penso: “putz fulana ia adorar isso”.

Aniversário

Nada como o Orkut para lembrar nossos amigos/conhecidos do nosso aniversário. Adoro, ninguém tem que lembrar de cabeça, a não ser os ultra próximos.
Será que ando cansada?
Meus presentes de aniversário hoje: Dia inteirinho coçando em casa, sozinha, sem nenhuma obrigação de trabalho/doméstico.
2 horas e meia num SPA no coração do Soho.
Ai ai, nunca foi tão bem vindo, nada mais daria esse descanso.

Auto Análise

No mês dos meus 35 anos, uma auto análise é muito bem vinda. Ninguém pode apontar nossos defeitos, só nós mesmos. Aceitar crítica de si próprio sempre é mais fácil, e acho um ótimo exercício parar para avaliar e aceita-los.
Sou indecisa, tenho uma dificuldade enorme para saber se gosto mesmo de alguma coisa, e o quanto gosto. Tenho gênio forte sim, intensa, impulsiva. Aliás a impulsividade me atrapalha, gostaria de conseguir contar até dez antes de agir em algumas ocasiões, mas é realmente muito difícil. Já ouvi me dizerem que sou birrenta e briguenta. Well, birrenta eu sou mesmo, já briguenta… pra mim é o ponto de vista de cada um. Muitas pessoas preferem deixar passar sapos, eu se engolir, tenho indigestão depois. Falo, falo, falo, discuto muito sempre querendo colocar minha visão, explicar, fazer entender. Gostaria no entanto que pudesse deixar passar muito mais coisas, sem se apegar tanto a elas, e apenas esquecer. As pessoas mais próximas dizem que sou brava, e que minha raiva demora a passar. Acredito que nas situações em que a raiva deveria demorar 2 horas ela demore 15, mas em situações em que ela deveria durar a vida inteira, ela dura 1 mês.
Ouço muito o que as pessoas que convivem comigo, dizem de mim, e gosto de analisa-las e identificar no meu dia a dia. Sergio diz que confio demais nas pessoas que não deveria, as vezes acho que ele vê mais do que realmente existe, mas infelizmente todas as vezes ele estava certo. Esse ano tive uma grande decepção com uma pessoa em que eu confiava, como se fosse da minha família, e tinha vários motivos para perceber isso, mas achava que era coisa da cabeça de outras pessoas. Dessa vez, minha mãe havia me alertado, e infelizmente, ela também estava certa. Às vezes me falta a malícia, de ver que as pessoas sabem fingir bem, e eu, perceber mal.
Sou muito, muito muito ciumenta e com tudo, amigos, família, cachorro. Quem me conhece pouco, não percebe, porque costumo dizer que tenho um bichinho do ciúme adormecido, que apenas não pode ser acordado. Possessiva demais, ao extremo, mais do que eu queria ser. Muito idealista, sonho demais, imagino demais, e isso muitas vezes e na maioria delas não tem um resultado bom. Falo muito, as vezes mais do que deveria. Não gosto de nada mal resolvido, prefiro pingos nos “is” e preto no branco. Sou preguiçosa, avessa a ginástica, viciada em computador, e atolada de coisas que quero realizar e não consigo. Penso muito na mesma coisa, um mesmo pensamento pode morar nas minhas idéias por vários dias, intermitentemente.
De bom, acho que consigo ser imparcial em muitos casos. Mesmo com alguém que não merece, me fez mal, ainda consigo ver algo de bom, e talvez defende-los se for preciso no que acredito que valha a pena. Gosto sempre de cuidar das pessoas que gosto, pegar os problemas delas para mim, o ruim, é que os vivo também. Ajudo, ajudo, ajudo, e na maioria das vezes, a reciprocidade não existe, mas ainda assim estou lá. Antes era mais extrovertida, hoje prefiro ficar mais quieta, no meu mundo, nos meus planos.
Observo o inconsciente, sempre. Ele é que diz verdadeiramente o que sentimos. O Consciente pode ser manipulado, o inconsciente não. Quero a essência, sempre a verdade, o real. Acredito apenas no que vejo, duvido de tudo que é lenda, ou que nunca poderá ser provado.
Pra quem estiver pensando que esse post é muita exposição da minha pessoa, eu digo o seguinte: pra quem me conhece, isso não é novidade alguma, para que não me conhece, ué, não me conhece mesmo e daí? Pra quem está começando a me conhecer, ainda dá tempo de desistir! hahahaha.
That’s me e quem quiser falar, fique a vontade.

Mês do Libriano

Um libriano operador da bolsa de valores, é algo que deveria ser proibido. Imagina um mercado oscilante como o das últimas semanas e um libriano tendo que decidir a melhor hora de tomar uma decisão, nessa pressão? IMPOSSÍVEL. Eu ficaria de cabelos em pé e como boa libriana, depois de agir, iria questionar todas as outras possibilidades.
Fico pensando se gosto de ser do signo de Libra… não sei. Adoro a facilidade como consigo ser imparcial com várias situações que muitos não veriam o outro lado devido a seus interesses pessoais. Por outro lado, essa indecisão e os questionamentos posteriores são um peso grande, imaginem, libriana com ascendente em… LIBRA!
Se pudesse escolher eu seria: LEÃO. Straight to the Point, é isso e pronto.
Para dar uma risadinha da própria desgraça:
Libra (23 de setembro a 22 de outubro)
Você se acha equilibrado, idealista e justo. Parece sentir a necessidade de proteger os outros e lutar contra as injustiças. Na verdade, você só pensa em si mesmo. Você é um engomadinho metido. Gosta de coisas sofisticadas e de alto nível, mas não passa de um ignorante desinformado. Nas conversas, quer falar sobre coisas intelectuais, como literatura e arte, e dificilmente entra em assuntos polêmicos. Quer ser politicamente correto. Na realidade você é um grande “fazedor de média”. Isso esconde sua verdadeira cara. Dessa forma, os outros signos nunca saberão seu real interesse, que é f… os outros. Afinal, você é um teimoso, ignorante e ambicioso.

A lei do retorno

Voces acreditam na lei do retorno? Minha mãe sempre diz isso, que aqui se faz aqui se paga… mas nunca fui muito adepta a essa idéia não. Se fosse assim, quando o Maluf vai pagar? Enfim, pra quem acredita, recebi um texto que achei bem legal, faz a gente pensar.
LEI DO RETORNO – LEI DA CONSEQUÊNCIA
Esta é uma Lei muito conhecida e de aplicação universal, irmã gémea da Lei do Renascimento. A Lei da Consequência toma diferentes nomes, segundo a sua aplicação. Na física, por exemplo, é chamada de “O Princípio de Newton” ou “lei de acção e reacção”, assim enunciada: “uma força não pode exercer uma acção, sem, no mesmo instante, gerar uma reacção igual e directamente oposta”, ou, por outras palavras, “toda causa gera um efeito correspondente”.
Existem, pois, causas e efeitos. A causa é primária; o efeito é secundário. Só pode manifestar-se o efeito, se as causas entrarem em acção. Isto dá-se em tudo, por exemplo, no dar e receber. Dar é a acção; receber, a reacção inevitável. Tudo que recebemos, em quantidade e qualidade, está condicionado ao que dermos, porque o efeito ou reacção de receber pressupõe uma causa, uma acção: o dar. Lucas o Apóstolo, expressa-o muito bem: “Dai e dar-se-vos-á”. (6:38).
Inúmeros outros exemplos da aplicação dessa lei universal encontram-se, na Bíblia: “o que o homem semear, isso mesmo colherá” (Gál. 6:7): “Procura primeiramente o reino de Deus e Sua Justiça e tudo o mais te será dado por acréscimo”; “Batei e abrir-se-vos-á”; “Pedi e dar-se-vos-á”; “Procurai e achareis”.
É evidente. Acaso não sofremos perturbação digestiva se comemos demais?
O conhecimento e meditação desta Lei ensejam a tomada de consciência de todas as falhas e suscitam o propósito de nos esforçarmos para corrigi-las. Demais, passamos a compreender que somos os formadores do nosso destino e, portanto, assumimos consciente e progressivamente a responsabilidade dos nossos actos, deixando atrás a ideia de um Deus vingativo e a de atribuir aos outros, como fazíamos frequentemente, a causa dos nossos males e insucessos. Mostraremos adiante como efectuar eficazmente esse nobre esforço de regeneração, a fim de, no dizer de Paulo apóstolo, “ressuscitarmos da corrupção para a incorrupção, da ignomínia para a glória; do corpo animal para o corpo espiritual, de vez que o último Adão será feito em espírito vivificante” (1 Cor. 15:42/45). Realmente, é preciso “que nos despojemos do homem velho e nos revistamos do homem novo, em novidade de espírito” (Paulo aos Efésios 4:22/24).

Viu por aí?

Eu sou a rainha da “perdição”. Perco tudo, não confie em largar nada na minha mão ou sob os meus cuidados. Como já contei aqui, meu antigo celular eu já tive que resgatá-lo em varios lugares por 3 vezes. A primeira coisa na vida que lembro de ter perdido, foi um relógio de ouro que ganhei de presente quando tinha uns 9-10 anos. Desde então só piorou. Por isso não uso jóias, não as mereço.
Ainda bem que reconheço esse probleminha, tem muita gente que também perde tudo, mas sempre dá um jeitinho de colocar a culpa nos outros, ou já vem falando que alguém pegou isso e aquilo, pois ela havia deixado alí. Eu não, quando não acho já penso: Sua louca onde você deixou dessa vez? Ou então quando o Sergio comenta que não sabe onde está algo dele, eu já penso comigo “ai ai será que peguei isso e enfiei em algum lugar?”.
Todo mês praticamente eu estou com algo perdido. Só em Março eu não sabia onde estavam: meu óculos de sol nem o Sergio sabia onde andava o dele. Minha câmera digital, minha chave, depois a chave reserva, um cd de musica da Luna e o Key Fob que abre a porta do prédio aqui (um treco meio magnético). De todos eles, só não achei ainda a minha chave. A reserva achei hoje, o óculos do Sergio também, e adivinhem onde estava? No MEU armário… enfim, por enquanto só preciso mesmo achar a minha chave principal. Daqui a pouco são longuinho começa a me cobrar pelos seus serviços…

Super Mãe

Estava conversando com a minha irmã, e ela comentou assim: O que será que um marido quer dizer quando afirma que sua mulher é uma super mãe? O que é ser super mãe? Já me deparei com essa mesma dúvida, quando um amigo que acabara de ter sua filha, também dizia que a mulher dele era uma mãezona, super mãe. Ficava imaginando se eu seria a super mãe, e se meu marido diria isso. Cuidar, amamentar, acordar de madrugada, ficar cansada e acabada, dedicar sua vida ao filho, abdicar de muita coisa, pra mim tudo isso é ser mãe. Mae pela definição e essência faz tudo isso, sente tudo isso e é tudo isso e não é especial, ela apenas é mãe. Exista talvez as pouco mães. Eu diria que são aquelas que fazem tudo que vai contra o instinto maternal, a falta de proteção, carinho e amor.
Ser super mãe, é conseguir enxergar que a felicidade dos filhos não pode ser afetadas pelos seus interesses pessoais. É estar feliz, em ver seu filho feliz, seja ele como você esperava ou não, esteja ele com quem ele quiser e não com quem você gostaria que ele estivesse, que vibre por ele estar satisfeito com a profissão que ele escolheu, mesmo que essa seja a oposta que você sonhou pra ele, que aponte ao filho as qualidades do pai que a deixou, mesmo que por dentro, ela só consiga se lembrar dos defeitos. Conseguir lhe mostrar que não é apenas por ser seu filho, que ela sempre o defenderá acima de tudo e de todos, mas sim lhe mostrará quando ele estiver errado, lhe ensinará a pedir desculpas, e mostrará que ela tem discernimento para dar razão a quem realmente a tem.
Me lembro que meu pai, nos dava razão e nos defendia independente se estávamos certas ou não. É minha filha e ela tem razão, e vou defendê-la. Já minha mãe sempre foi a favor de quem estava certo, independente de quem fosse. Me lembro que em todas minhas brigas da época de namoro, ela me consolava, mas sempre mostrava onde eu estava errada, e que não tinha como me apoiar em algo que ela não achava correto. Talvez por isso hoje eu consiga facilmente ver qualidades nas pessoas as quais mais vejo defeitos. Pra mim, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.O justo é o justo, independe que eu goste ou não.

FELICIDADE

Sempre estamos em busca da felicidade, isso é notório. Tão sonhada, a felicidade na verdade sempre é mais idealizada do que vivida na prática. Quando você vê um comercial de viagem vc já se imagina lá, no melhor lugar, no melhor momento, no melhor clima, na melhor compania, e a sensação da felicidade é essa. Tudo perfeito, azul, sem problemas, a mais pura sensação de alegria. Eu como grande sonhadora não fico de fora, e várias coisas que vejo e ouço me transmitem essa sensação. Uma delas é assistir aquele jingle da Globo no final do ano. Ouço aquela musiquinha, vejo aqueles atores lindos, rindo, felizes, fecho os olhos e me transporto pra lá. Imagino o que me faria feliz, e a visão mais piegas e ainda assim mais pura dessa felicidade é me imaginar cantando aquela musiquinha na praia, na areia, alto, e explodindo de felicidade! (entendem tb pq frustração é grande depois né? )

Hoje é um novo dia
de um novo tempo
que começou nesses novos dias
As alegrias serão de todos, é só querer…
Todos nossos sonhos serão verdade,
o futuro já começou.

Hoje a festa é sua
Hoje a festa é nossa
É de quem quiser, quem vier.
A festa é sua, hoje a festa é nossa
é de quem quiser, quem vier!

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VAIDADE e PIJAMA

Eu nunca fui vaidosa, para o desgosto da minha mãe que é toda arrumadinha e meio peruinha. Pra piorar a situação minha irmã também não é, ou seja, minha mãe é a única vaidosa da casa. Os comentários sempre são assim: “Nossa mas sua mãe tá dando de 10 em vocês hein”, e ela sempre no ouvido: Filha coloca um batom, um brinquinho, sempre olhando as vitrines em busca de sapatinhos femininos e eu nos tenis e sapatos de bico largo e baixo.

Quando cheguei em NY a coisa só piorou. Aqui ninguém precisa se vestir bem pra ganhar respeito ou não se sentir um peixe fora d’água, entrar nas lojas, restaurantes etc. Acabei relaxando mais o que já era relaxada. Não sei porque, talvez apenas Freud possa explicar, só no Brasil eu uso minha bijuterias, acessórios, e me empolgo mais em me arrumar pra sair. Aqui se desse eu sairia de pijama mesmo. Aliás sou louca por eles, eu AMO meus pijamas mas o Sergio se recusa a me deixar sair com eles. Claro não quero andar na Broadway de Pijaminha, mas pra dar uma volta com a Luana no quarteirão não vai matar. Como diz a Solange no blog dela, aqui muitas pessoas saem assim de PJ, e ela entrou na onda e foi fazer compras nesses trajes!

Mas estou escrevendo esse post só pra constar que meu relaxo chegou ao limite, nem eu aguento mais me olhar no espelho e me achar maloqueira, sem graça, mal arrumada… Nada que umas boas comprinhas possa dar uma resolvida, apesar de que eu não deveria comprar nada, pois jajá a barriga estará enorme. Eu ando tão preguiçosa e chata que fui comprar algumas coisinhas novas não achei graça em absolutamente nada. Mulher nao achar graça em comprar? interna já!

Eu nos meus momentos pijamas:


EU NASCI ASSIM, EU CRESCI ASSIM, VOU SER SEMPRE ASSIM…

Eu sou preto no branco, não curto o degradê, não tampo o sol com a peneira, exijo porque dou, não gosto das coisas mal resolvidas, sempre quero entender na raiz, é lá que estão as verdadeiras respostas o superficial não me satisfaz, peco por falar demais, não por esconder, não fujo, resolvo, cobro porque me envolvo, reclamo pois quero o melhor, me dedico porque eu quero, nunca por obrigação, não prometo se não posso cumprir, a confiança se adquire, não se força, também não forçamos o que não somos, quando a máscara vive caindo, ela se danifica, melhor jogar fora e não cobrir mais nada, não engulo logo, preciso mastigar até que tudo esteja bem triturado pra não dar indigestão depois. No fim, me decepciono pois sempre espero demais.