Newport & Boston Trip – Parte 1

Esse ano resolvemos comemorar meu aniversário em uma viagem a Boston e Newport, cidades que já estavamos namorando há algum tempo. Adicionamos nosso itinerário no roadtrippers e com a ajuda do googlemaps e google trips colocamos o pé na estrada.

Dia 1: NEWPORT- Conhecendo Thames St e Goat Island Marine
Colocamos as crianças no carro, ao som do coldplay e começamos nossa viagem no dia 12 de outubro, quarta-feira. Foram 3 horas e meia de viagem com paradinha na estrada para comer, descansar do carro e brincar, que é a parte mais importante do dia sempre.

Chegamos a Newport por volta das 3 horas da tarde e fomos diretamente para o hotel Jailhouse Inn. Depois das tradicionais cambalhotas das crianças nas camas, fomos andar pela Thames Street. Um charme de rua, com várias lojinhas e restaurantes. Paramos no Bowen’s Warf para comer uma besteirinha, observar a vista maravilhosa do mar e desse lugar tão charmoso, um mini-shopping a céu aberto.


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Dica: Deixe delado os hotéis de cadeias grandes, os “inn”são muito mais charmosos e mais no clima da cidade e de tudo que você vai ver por lá.

Como ainda estava cedo para jantar resolvemos atravessar a ponte para ir até a Goat Island Marina. Nada demais na ilha, mas a caminhada até lá, as casinhas de 1700 e a vista da ponte vale muito o passeio.

Voltamos a Thames St. para jantar no The Mooring. Comida gostosa, ambiente agradável e uma mesa de frente para a água no final da tarde.  Na volta para o hotel, passeio pelo Washington Square, passando pelo cinema da cidade e algumas ruas que fazem parte do Ghost Tour que as crianças se negaram a fazer.

Dia 2 – Newport – Bellevue Avenue/Cliff Walk e uma mansão
Tomamos o café da manhã incluído no hotel e fomos caminhando para  Bellevue Ave. A cidade inteirinha é uma graça, as casas preservadas mantendo a arquitetura dos anos 1700 e muitos deram lugar a hotéis, museus, restaurantes. Quando chegamos na Memorial Blvd pegamos uma besteirinha para comer antes de começarmos a Cliff Walk.  Fizemos do início até o Boat House Gully na Ledge Rd. Tem muita gente que pára na última saída disponível antes do final, na Marine Ave, mas se parar aí vai deixar de ver uma das partes mais bonitas que achei do passeio, o Sheep Point.

Dica 1- Leve comida, se for fazer as 3.5 milhas do trajeto inteiro, pois lá não terá onde comer. Tem um banheiro apenas no Forty Steps, que fica cerca de 1 milha do início do trajeto.
Dica 2- Você pode dirigir e parar o carro lá perto, nós decidimos ir andando do hotel para conhecer a cidade, mas a caminhada da Bellevue Av./Memorial Blvd até o início do Cliff é longa e a volta também.

Cliff Walk é o passeio que não dá para deixar de fazer. Paisagem maravilhosa e você consegue ver as mansões pelo lado de fora. Não estava frio quando fomos, imagino que no calor seja meio cansativo e no inverno bem congelante. Tinha até surfista se divertindo ainda por lá.

Acabamos a caminhada por volta das 4 da tarde e corremos para tentar ainda pegar alguma mansão aberta, para fazermos pelo menos uma do Newport Mansions Tour.  Tentamos a Marble house que ficava aberto até as 5 da tarde, mas nesse dia não ficou, fecharam 1 hora mais cedo. The Breakers também não deu tempo, pois ficava um pouco mais longe da outra opção mais perto que ainda estava aberta então nao corremos o risco de ficar sem ver nenhuma e fomos na Chateau-sur-Mer. Tudo maravilhoso! Fizemos um tour guiado, ela é uma das poucas que oferece, e depois pegamos um Uber até o restaurante, pois o dia inteiro andando (e muito) não tinha nenhuma perna em condições de andar nem mais um quarteirão. Jantamos no delicioso  Brick Alley Pub & Restaurant que além da comida boa, tem um ambiente super descontraído e agradável.  Hora de mais um pé na estrada e pegar estrada para Boston.

O que ficou pra próxima?
– The Marble House Mansion
– The Breakers Manson
– Fort Adamn Park
– Castle Hill Lighthouse
– Brenton Point State Park
– Ocean Avenue
– Reject’s Beach

Vermont, lá fomos nós.

O mundo é mesmo muito pequeno. Quem diria que uma amiga de infância, que morava no mesmo quarteirão da minha casa, fazíamos jazz juntas, e que ao mesmo tempo era minha amiga e do meu futuro marido, (ele também morava no mesmo quarteirão mas não era meu amigo) depois de mais de 20 anos sem notícias, iria morar bem aqui no estado vizinho e iríamos, com nossos filhos, viajar juntas? Parece ficção, mas não é. Recebemos o convite para passar um final de semana em Vermont, fizemos as malas e fomos. Foi um final de semana delicioso! Amigos legais, crianças entrosadas, tempo bom e diversão garantida. Nunca tinha ido a Vermont, aqui por perto fomos apenas para Lake Placid no Inverno e Catskill no outono. Faltava conhecer no verão, essas regiões famosas por suas atividades na neve e no gelo. Quem vai imaginar que um resort de Ski poder ser super divertido durante o calor? As montanhas viram florestas cheia de aventura e nas pistas de ski, descem carrinhos de rodinhas em pista de plástico. A transformação no verão aqui é incrível, tudo deve ser vivido e aproveitado intensamente, afinal serão 7 meses pela frente de muito casaco, frio e se der sorte, neve. A maioria das montanhas que abrigam a temporada de ski nos meses frios, acomodam várias atividades no verão.

No primeiro dia, fomos curtir as atrações da Bromley Mountain. Lorenzo e Luna se divertiram o dia todo nos brinquedos para crianças, e até eu, o papai e a vovó nos aventuramos a descer a montanha no carrinho. Incrível a mudança que conseguem fazer em um local de entretenimento do inverno para o verão. No dia seguinte, nos aventuramos a andar de Canoa, no Emerald Lake. Que passeio maravilhoso! em certos momentos até dava para achar que estávamos no caribe, de tão transparente que era a água. Pena que durou tão pouco e a viagem tão longa, quase 5 horas dirigindo.  E no mais, preciso publicamente agradecer a Amiga Evelyn Paparelli pelo maravilhoso convite!

Fotos!

Magic Kingdom

Demorou, mas nada como pedidos para me estimular 🙂
Magic Kingdom é um MUST SEE para crianças, e eu na esperança que não iria nos brinquedos mais concorridos, menos filas, que nada, fui em muito mais atrações do que da vez que fomos sozinhos. Nada é muito “exciting” para nós adultos, aliás o mais divertido e prazeroso foi ver a alegria da pequena vendo os personagens prediletos.
Os brinquedos mais “fortes” a altura mínima varia entre 40″ 42″ 45″. Algumas são 38″ e essas Luna passou por todas.
O Magic é dividido em:
1- Adventure Land
2- Frontier Land
3- Liberty Square
4- Fantasy Land
5- Mickey’s Toontown Fair
6- Tomorrow Land
7- Main Street U.S.A
Chegamos lá por volta das 10:30 da manhã (não adianta, não saímos nunca cedo, mesmo que eu tente bravamente). Tinhamos pegado aqui a dica de assim que chegar, pegar o trenzinho e ir direto pra Mickey’s Toontown Fair, onde os personagens ficam dando autógrafo, para evitar filas maiores no período da tarde. Achei a dica ótima e estava disposta e planejada a segui-la, mas quando me lembrei chegando lá, a emoção que senti entrando no Magic Kingdom pela Main Street, foi enorme, uma perfeita entrada, grandiosa, linda. Não consegui pular essa parte pra voltar depois, precisava entrar por lá. De cara já vimos a Margarida, e fomos vendo as lojinhas, onde comprei um brinquinho da Minie pra ela.
Uma dica importantíssima é saber os horários dos shows, eu nem sabia olhando no mapa, quais eram as que tinham horários para assistir. Sabendo isso, faça o planejamento para que consiga chegar uns 10 minutos antes em cada uma delas. Acredito que o ponto de partida para planejamento, mas infelizmente não achei na internet o horário de todos eles, alguns como as “parades” e “fireworks” você pode encontrar aqui.
Pela ordem que seguimos, vou falar um pouco de cada :
Fantasy Land
1-Bibbidi Bobbidi Boutique – Não Fomos
Acho que é onde as meninas se vestem de Cinderela e ficam naquele calor insuportável com aqueles vestidos (nada apropriado para um parque de diversão) de manga comprida durante o dia inteiro.
2- It’s a Small World
Uma gracinha, mostrando várias partes do mundo. tipo uma “Montanha Encantada”.
3- Peter’s Pan Flight
Uma viagem com Peter Pan num carrinho que vai sobrevoando Londres, Luna adorou!
4- Mickey’s PhillarMagic (tem Fast Pass)
Atração em 3D ADORO, Luna ficou um pouco com medo pois algumas vezes eles “atiram” coisas na gente e ela se encolhia toda
5- Dream Along with Mickey
Show da turma do Mickey em frente ao castelo da Cinderella, muito lindo, Luna ficou encantada. Tem que ver o horário, se não me engano acontece em torno das 11:00, 3:30 e 5:30.
6- Fairytale Garden – Não Fomos
7- Snow White’s Scary Adventure – Não Fomos
8- Cinderella’s Golden Carrousel – Não Fomos
9- Ariel’s Grotto
Tirar foto com Ariel, nem preciso dizer que a Luna AMOU, e eu e o Sergio comentando como tudo aquilo é fake e a voz dela é irritante. Olha a pose dela pra foto… AAAAAAAAHHHHHH credo, nunca me liguei nas princesas, a única que gostava era da Branca de Neve. Legal é o parque de água que tem fora. Enquanto esperamos na fila, (espera de 40 minutos) Luna se divertia tentando fechar os buracos de onde saiam água.
10- Dumbo the Flying Elephant
O preferido da Luna, o elefantinho que voa, sobe e desce, nada mais básico.
11- The Many Adventures of Winnie the Pooh
Ursinho Puff engraçadinho, e encare a fila demoradíssima dolado oposto para tirar foto com ele e o tigre.
12- Mad Tea Party
A famosa xícara que roda. Não vá com seu marido doido, que põe toda sua força para rodar a maledeta. Saí de lá vendo tudo rodar, inclusive meu estômago.
Adventure Land
1- Swiss Family Treehouse
Não fomos dessa vez, na outra que fui sozinha, me lembro que achei meio sem graça, mas pra criança deve ser ótimo!
2- The Magic Carpet of Aladdin – Não Fomos
3- Jungle Cruise
Não Fomos (depois do Safari do Animal Kingdom, esse fica sem graça com os bichos de mentirinha)
4- Pirates of the Caribbean – Não Fomos
5- Enchanted Tiki Room – Não Fomos
Frontier Land
1- Splash Mountain (FastPass)
Altura mínima 40″ não fomos
2- Big Thunder Mountain Railroad (Fast Pass)
Altura mínima 42″ e coragem mínima minha também, não vou em montanha russa.
3- Tom Sawyer Island – Não Fomos
4- Country Bear Jamboree – Não Fomos
Liberty Square
1- The Hall of Presidents- Não Fomos
2- Liberty Square Riverboat – Não Fomos
3- The Haunted Mansion
Casa mal-assombrada, Luna teve medo claro, mas metade do medo foi o pai que ia fazendo na fila.
Mickey Toontown Fair
1- The Barnstormer at Goofy’s Wiseacre Farm
Uma mini montanha russa, e altura mínima de 35″. Luna entrou, mas odiou, ficou com medo.
2- Donald’s Boat – Não Fomos
3- Minnie’s Country House
A casinha da Minie, muito fofa, as crianças adoram.
4- Mickey’s Country House
Casa do Mickey, linda, mas nessa não dá pra sentar no sofá!
5- Judge’s Tent
Onde tira foto com o Mickey, fila enorme
6- Toontown Hall of Fame
Tirar foto com as princesas
Tomorrow Land
1- Tomorrowland Indy Speedway
Uma volta de carro, meio sem graça, mas Luna adorou sentar no colo do papai e dirigir o carro, mesmo que batendo nas laterais, ela fez muito bem!
2- Space Mountain – Não Fomos
Altura mínima 44″ (ou 102 cm)
3- Astro Orbiter
Uma nave que sobe e desce, aquelas bem criança mesmo.
4- Tomorrowland Transit Authority
Estava em manutenção
5- Walt Disney’s Carousel of Progress – Não Fomos
6- Buzz Lightyear’s Space Ranger Spin
Atração interativa onde de um carrinho temos que acertar uns alvos com uma arma infra-vermelho
7- Stitch Great Scape – Não fomos (altura mínima 40″)
8- Monster’s, Inc. Laugh Floor
Esse é MUITO legal, tipo um cineminha, que o personagem interage com a platéia, Luna adorou, eu e Sergio também demos muita risada.
Depois de tudo, corremos para ver os fogos. LINDO! Luninha só esperou ele acabar e foi uma missão dura, pois ela não dormiu o dia inteiro, e estava acabada. Foi só acabar e ela apagou no carrinho. Nós, prontos pra enfrentar aquela multidão de gente pegando monorails e barco para voltar pro Hotel. Quem já viu os fogos alguma vez e não faz questão de ver de novo, aconselho a sair na hora que ele começa, evita a multidão e as enormes filas para sair.
Veja as Fotos
Vídeos
1- Luna e Ariel
2- Luna no Dino
3- Dream Along with Mickey
4- It’s a small world
Depois colocarei mais vídeos!

Animal Kingdom

O primeiro parque que fomos. Definitivamente, fazer dois parques no mesmo dia está fora de cogitação, pelo menos para pessoas com o mesmo perfil que o nosso. Não somos o tipo que consegue sair de casa antes das 10hrs, não adianta. Chegamos lá umas 11:30 e não me preocupei muito pois esse parque é pequeno, e me disseram que dava pra fazer em 4 horas. Esqueci do detalhe que ele fecha às 5, portanto, mesmo sendo pequeno tinha que ter chegado mais cedo, não conseguimos ver tudo. Gostamos bastante dele, apesar de meio corrido, deu pra aproveitar, e o que mais nos impressionou foi a ambientação, tudo muito perfeito, bem feito, realista. Com o Child Swap, eu e o Sergio conseguimos conhecer os que não permitiam crianças abaixo da altura mínima obrigatória. Enquanto um vai na atração, o outro fica com o baby, e quando um sair, o outro pode entrar direto na fila do fast pass. As casas da Africa e da Ásia são uma graça, em um certo momento, você realmente tem a sensação de estar na Índia. Abaixo um “review” das atrações.
Começamos pelo número 1 (bem original) que não tem nada demais, apenas alguns animais para observar, sensação de estar no Zoológico. Chegamos à Discovery Land, onde está “The Tree of Life” arvore com 325 animais entalhados no tronco, é o símbolo do parque. Nos dirigimos para o It’s Tough to be a Bug!. Adorei, gosto de todas as atrações em 3D, muito bem feito, os insetos parecem vir realmente na sua frente. Sentimos o cheiro e quando chove no filminho, cai água na gente também. Luna ficou com medo, fechava os olhos quando as abelhas vinham perto, ou quando um dos insetos jogou o spray em nós “humanos”. Apesar de ser apenas 3D, a sensação é bem real, muito bom. Andamos e paramos em frente ao Fligths of Wonder, mas o show começaria em 20 minutos. Isso é uma pentelhação, sincronizar seu planejamento com os horários dos shows… pior é que se não planejar, o risco de ficar sem ver algum é bem grande. Nesses intervalos, dá pra pegar uma fila e tirar foto com algum personagem, no nosso caso, a formiga da atração anterior estava lá e levamos a Luna para conhecê-la. Ficou encantada, com aquela formigona azul, abraçou e beijou, e então voltamos ao Flight of Wonders. Show de pássaros adestrados, bem legal, vale a pena ver, mas não é imperdível.
Próxima parada, o famoso Safari. Como é bem feito, impressionante. Eles capricham nos mínimos detalhes, se você observar o chão quando estiver no caminhão, tem as marcas de pneu, como se fossem dos outros caminhões que “normalmente passariam” por alí. Não deixe de fazer, para ver as girafas, rinocerontes, crocodilos, e tudo de verdade! Fiquei meio decepcionada com o Jungle Cruise do Magic Kingdom da outra vez que fui, com os bichos todos falsos. No caminho para a Africa, comemos ainda na Asia, um egg roll em uma das barraquinhas de comida que estava uma delicia. Nota 10 para as comidinhas dos parques, não tinha boa recordações da ultima vez que estivemos lá, a impressão que tenho é que melhorou bastante.
A essa altura, já estávamos correndo contra o relógio, e fomos ao Kali River Rapids. Foram mais de 40 minutos na fila, marcamos bobeira e não pegamos o Fast Pass antes. Esse pedaço foi muito legal, mesmo aguardando na fila, íamos vendo a perfeição da ambientação da Indonésia. O cuidado com os detalhes nos parques da Disney é realmente impressionante. Adorei, ficamos todos molhadérrimos, só me arrependi de não ter ido antes quando o sol estava queimando o côco. Luna sentiu um pouco de medo na hora da descida, mas logo passou, se empolgou mais com a água molhando todo mundo.
Seguimos para a DinoLand mas a atração principal, DINOSAUR Luninha não pode entrar, pois ela tem 38 inches e o mínimo é 40. Fomos então brincar no Tricera Top Spin, que Luna gostou bastante, afinal, não dava medo,(ele só voava pra cima e pra baixo) enquanto Sergio foi conhecer o DINOSAUR. Na minha vez de conhecer mais um brinquedo que Luna não podia ir, o Primeval Whirl . Ainda deu tempo de pegar o musical do NEMO, que é simplesmente fantástico, e dar a última volta no Kali River Rapids. Na saída fomos em uma das trails, onde vimos tigres e morcegos. Os morcegos enormes, e acordados, foi de impressionar.
O que faltou: Discovery Island Trails, Festival of the Lion King, Greeting Trails, Pangani Forest, Wildlife Express Train, Habitat Habit!, Conservation Station, Affection Section, Expedition Everest (não gosto de montanha russa), The Boneyard, e Fossil Fun Games. Alguns foram por opção, outros porque não deu tempo mesmo.
Time to Go! De volta ao hotel, fomos jantar no Outback. Luna cansadérrima, nós também, mas super felizes e realizados em estarmos lá com ela.
ÁLBUM DE FOTOS do ANIMAL KINGDOM
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Back from Disney

Chegamos hoje, cansadérrimos, mas ultra satisfeitos. Uma delicia ir com a gatinha, pois as outras vezes que fomos, a gente falava sobre a vez que iriamos com nosso filho(a), e taí, aconteceu, e foi demais. Dessa vez falamos que da próxima, já deveremos ter o segundo! Mas enfim, vou escrever aqui as MINHAS dicas, e agradecer as dicas que recebi também. O “MINHAS” foi em maiúscula, porque acho que as dicas que a gente dá, é bem relativo ao perfil da família e do que pretendem fazer.

HOTEL:
ficamos em Downtown Disney, mas antes de escolher o hotel, é muito importante definir duas coisas antes: Vai alugar carro? Que parques pretende ir? Se for alugar carro, fica mais fácil escolher qualquer localização, mas é um custo a mais que é para se pensar, já que o carro ficará parado o dia todo enquanto você estiver no parque, e os hotéis oferecem transporte gratuitos a eles. Agora, aí, entra a segunda decisão, a da escolha dos parques. Se for apenas nos Parques da Disney, transporte não será problema, mas se precisar de farmácia ou mercado, somente táxi. Se o plano é ir também ou somente nos parques da Universal e não alugar carro, sugiro que escolha um hotel que fique no meio dos dois, pois esses oferecem transporte gratuito para “todos” eles. Já os hotéis que ficam nas proximidades da Disney, não oferecem gratuitamente o transporte aos outros parques, então tivemos que desembolsar U$ 18.00 por pessoa para ir ao Seaworld.
Tickets: Comprei o 3 day base ticket, ao invés do hopper (que dá direito a ir a mais de um parque por dia). Se você é como eu, que não chega antes das 10:30/11:00 nos parques, e quer ver o máximo possível das atrações, faça um parque por dia. Achei realmente cansativo fazer apenas um por dia, e nem me imaginei fazendo dois. Na vontade de mostrar tudo pra Luna e aproveitar o máximo, a alimentação e o descanso ficaram totalmente desregulados. Almoçavamos tarde demais, e Luna pulou as sonecas da tarde. Chegava no hotel acabada, saíamos para jantar e a volta era sempre no colo já dormindo. Acho que da proxima vez, terei que me conformar e escolher apenas as melhores atrações e pegar mais leve.
Souvenirs São o mesmo preço em todos os lugares, então é besteira pesquisar preço, gostou, compre. O melhor é que qualquer coisa comprada na Disney pode ser trocada/devolvida em qualquer loja da Disney de qualquer cidade. Resista aos balões lindos vendidos nos parques, eles não poderão ser levados no avião sem serem esvaziados.
Na Mochila:
Protetor solar: Quem vai do Brasil, melhor comprar protetor solar lá mesmo, pois é muito mais barato Paguei 13 dólares em um para crianças de FPS 70. Fui numa época boa (pro meu perfil) pois era final de temporada e semana véspera de feriado, então o parque estava cheio, mas não lotado (muitas filas dos brinquedos mais concorridos, estavam com espera de 10, 15 minutos, as mais cheias, 30 ou 40). O clima estava perfeito, só choveu no último dia e no final da tarde, quase na hora de ir embora. Sol todos os dias, calor DEMAIS (poderia estar mais fresquinho) então leve uma toalha para se secar das atrações que molham.
Um par de havaianas quebram um galho imenso quando o pé já não aguenta mais.
Roupa extra pra criança, e muita água comprada no mercado, pois no parque cada garrafa custa 2.50, e nesse clima, vai umas 8 por dia fácil. Um bikini pros baixinhos é uma boa para as atrações molhadas.
Capa de chuva, sempre chove por lá nessa época, apenas dei sorte de pegar 4 dias sem um pingo d’água

Carrinho:
Melhor conselho dado (e seguido) no blog antes da viagem, leve o seu, pois no momento que você mais precisar, quando as crianças estão dormindo ou acabadas de cansada, o do parque já terá sido devolvido, sem falar que o aluguel custa U$ 15.00 por dia.
Planejamento: No final, não segui nada do que planejei, fui seguindo o mapa, não fui primeiramente nos brinquedos mais concorridos, nem nos que eu tinha planejado ir primeiro. Almoço se eu tivesse conseguido marcar, não teria ido, pois perderia 1 hora no mínimo, e isso me custaria mais algumas atrações sem ver. Pena não ter achado esse site antes, teria facilitado um pouco a vida e otimizado o tempo.
Acessório indispensável: É carinho, 17 dólares, resisti apenas um dia, no segundo tive que comprar e não me arrependi, foi a melhor aquisição. A dica é comprar esses “genéricos” sem o logo da Disney em lojas como a Target, custam em torno de U$ 5.00. Outra coisa que também usei, é a plaquinha de identificação com uma correntinha, que pendurei no pescoço da Luna. Lá tinha o nome dela, telefone meu e do Sergio, just in case.
Abaixo, algumas fotos que tiramos. Farei um post de cada parque e aí colocarei mais fotos de cada um..


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Em Lake Placid

pc311260.jpgEsse ano comemoramos a chegada de 2009 fechadinhos no quarto do hotel, com o vinho gelando na varanda, que quando esquecíamos, ele literalmente congelava e tínhamos que esperar descongelar para começar a tomar. As comidas congeladas, ficaram também na varanda, junto com os refrigerantes, quando precisavam gelar rapidamente.
Chegamos dia 30 a noite, dia 31 ficamos de bobeira passeando com a Luna, e o frio estava de matar. Ela, eu e minha mãe sentimos MUITO frio, quase congelamos. Os pés demoraram um pouco para dar sinal de vida depois que decidimos entrar no quarto. Passamos o dia andando no LINDO Mirror Lake congelado em frente ao hotel, descendo de trenó nas ladeirinhas e contra tudo que eu já tinha me prometido antes, andando no trenó puxado pelos Huskies, na frente do hotel. Por mais que digam que eles foram criados pra isso, que gostam de trabalhar assim, eu não me convenço que não seja massante, incômodo, cansativo, e humilhante. Luna me fez quebrar a promessa de que jamais andaria nisso, mas acho que já matei a vontade dela, e foi a primeira e espero, a última vez.
Nos dias seguintes, ao frio de -27, -21, fomos para as montanhas esquiar. AMO esquiar, paixão total, pena que não fiz desde criança para que hoje esteja no nível que gostaria de estar. Enquanto Luna ficava com a minha mãe no hotel, íamos nos aventurar por lá. Percebi que depois que ela nasceu (eu não tinha ido depois da Luna ainda) eu fiquei claramente mais “cagona”. Não me soltei como nas vezes anteriores, tinha mais medo, mais cuidado, mas não ficava conscientemente fazendo isso por causa dela, acho que vem de dentro mesmo. Dessa vez tomei mais tombos, 3 no total. Não sei se pelo “medo” ou se porque finalmente abandonei os blades e fui pro esqui. Os blades são pra iniciantes e eu me sentia o máximo com eles, com domínio pleno, livre leve e solta. Humilhante mesmo, é ver esses toquinhos (aí na foto, um exemplo)esquiando melhor que a gente…
Encontramos MUITOS brasileiros por lá, trabalhando nos “lifts”. Íamos reconhecendo pelos nomes,”Priscila, Gustavo, Lucas, Thiago” e fomos confirmando, falando português perto deles e vendo a reação. Como bons recém chegados brazucas nos EUA, foram super simpáticos e fizeram questão de falar conosco. Só fomos pro topo da Whiteface Mountain, no terceiro (e último) dia de esqui. Uma pena que passou tão rápido, ainda mais se contar o tempo que a gente gasta pra se produzir. Essa é a parte chata. São MUITAS coisas pra colocar, muito tempo que leva, enche o saco, cansa, e no final, você já está torrando dentro de toda aquela roupa. Pior mesmo é se vestir inteira e ir arrumar a Luna… MEU DEUS, teste total e integral de paciência e tolerância. Eu torrando na roupa, Luna com cooperação zero, de corpo mole, se jogando na cama, reclamando da luva… Essa hora é tão bom ter a vó por perto 🙂
p1021292.jpgLuana se divertiu também, com suas botinhas que chamavam a atenção de TODO MUNDO na rua. Chamava tanto, que começou a me incomodar. As botinhas impedem que ela fique mancando quando anda na neve. Além do sal da rua, o gelo fica entrando no meio dos dedos, e ela não anda direito.
Foram pouquíssimos dias de férias, mas AMEI TODO MINUTO. Os vinhos, as risadas, a piscina quente, a bagunça, e até do frio insano já deu saudade. Adoro essa cidade, hope to be back there soon.
veja o restante das fotos

a Viagem

Essa foi recorde. Tudo que nunca havia acontecido em anos de idas e vindas, resolveu acontecer tudo junto dessa vez.
Começou no aeroporto, na hora de fazer o check-in na porcaria da Delta Airlines, a super competente funcionária não sabia qual assento que permitia colocar o bercinho especial que eu pedi pra Luna. Primeiro que a reserva do berço que eu fiz pela manhã, nem constava lá. Mas depois que ela reservou o berço, ela me colocou em qualquer assento e eu questionei se nesse assento permitia a colocação dele. Ela não sabia, pq a anta nunca deve ter entrado no avião e ter visto como ele é. Tive que ir na loja da Delta resolver o lance do assento, e então o rapaz me colocou no lugar correto, sabendo que eu também carregava um cachorrinho a bordo.
Entramos no avião depois de todo stress e chororô. Sentamos no lugar marcado, e logo chega um comissário avisando que o cachorro não poderia viajar naquele lugar pois era o único no avião que nao teria o assento embaixo aberto para encaixar a casinha. A opção era todos mudarmos de lugar (isso significa nao ter mais o bercinho) ou então o Sergio ia pro outro lugar com ela e eu ficava com a Luna e o bercinho. Discuti de novo, reclamei do despreparo dos funcionários que fizeram check-in pois deveriam saber disso, e nada adiantou. Se não fizéssemos o que estavam pedindo, teríamos que descer do avião. Com muita revolta o Sergio foi sentar sozinho com a Luana. Mas não acabou aí, a caixinha não cabia embaixo do banco. Discutimos novamente, pois as medidas dela foram aprovadas pela própria companhia aérea. Não teve jeito, a Luana veio mesmo no porão. ISSO NUNCA ME ACONTECEU com a JAL. Eu quero processar a Delta. Se não tivessem aprovado as dimensões eu teria vindo pela JAL ou TAM. Essa idéia está firme na minha cabeça, falta agora achar um advogado que faça isso sem me cobrar, que eu pague somente se ganhar.
A viagem foi boa, a Luna dormiu a noite toda mas no pouso começou a ficar enjoadinha e a chorar. Saímos e logo vimos que estamos nos EUA, não há preferência na fila por eu estar com bebê de colo. Fila enorme na imigração, Luna chorando e a gente meio nervoso por umas coisas que haviam escrito no sistema no dia que renovamos nosso visto no Brasil. Finalmente nossa vez, me liberou, e o Sé também, nos encaminhou até a salinha especial mas dizendo que estava tudo bem, que apenas precisávamos de um carimbo de lá. Huuumm… se está tudo bem porque fomos para a famosa salinha? Logo descobri o motivo, que nada tinha a ver com o que estávamos com medo, e sim devido a algum criminoso, terrorista ou algo do gênero, que tem o mesmo primeiro e último nome que o Sergio. Eles sabiam que os nomes do meio não eram iguais, mas mesmo assim, tomamos um chá de cadeira até que eles recebessem uma ligação pelo telefone autorizando a nossa saída. Lá dentro tinha um senhor com o mesmo problema e duas moças que não falavam inglês. Uma não tinha levado o telefone e endereço de ninguém, estava chorando. Ajudei na comunicação entre ela e a agente da imigração, foram lá fora falar com o parente que a estava esperando e deu tudo certo, liberaram. A outra é uma longa história, muito complicada, que o Sergio ficou ajudando na tradução com ela e o agente, mas no final ela foi deportada. Como nada pra mim é por acaso, esse foi nosso motivo de estar naquela sala. Ajudamos muito essa senhora, quando saímos finalmente falei com a filha dela que estava lá fora aguardando, liguei pro detetive que cuida do caso dela, pois a filha também não fala inglês direito, enfim, mesmo depois do aeroporto, já em casa, ainda estávamos tentando resolver o problema deles.
O chá de cadeira na salinha durou mais de 1 hora e até que os agentes foram simpáticos, me deixaram ir buscar a Luana que estava esperando com as bagagens lá na esteira enquanto aguardávamos a liberação. Ficamos com ela na salinha até que fossemos todos liberados. Tinhamos alugado um carro, pois era muita bagagem para um taxi. O Sergio me deixou no saguão e foi lá buscar no terminal C. Outra demora, eles não tinham car seat para criança da idade dela, tiveram que pedir emprestado para a Dollar, outra empresa de aluguel de carros. Quando ele finalmente conseguiu, não podia parar na frente do saguão que eu estava, então teríamos que empurrar DOIS carrinhos lotados de malas, e carregar Luna e Luana até o estacionamento. Felizmente, a filha e o marido da moça que ajudamos estavam com a gente e nos ajudaram.
UM FRIO ABSURDO e nós nem estávamos com roupas adequadas. Cobri a Luna toda, coloquei casaco, mas ainda assim as bochechas ficaram vermelhas. Lá vamos nós na super van (me lembra o filme miss little sunshine) finalmente de volta para casa. Chegando lá, subi primeiro com a Luana e a surpresa: a fechadura debaixo da nossa porta, que nunca usamos, estava trancada, e nós não tinhamos a chave dela. O cretino do Landlord veio no apartamento e trancou, sendo que tínhamos deixado aberta. Volta pra van, vamos até Manhattan pegar a chave com a pessoa que ficou com ela pra vir recolher as correspondências.
Mais alguma coisa pra acontecer? só faltava mesmo o piano cair na cabeça. Isso tudo a Luana morrendo de sede, Luna com fome e o leite na mala, pois eu fiz as contas que a mamadeira do meio dia já estáriamos em casa. Paramos o carro pra comprar água e leite. Luna mamou, Luana tomou água no potinho que carrego o leite da Luna, e assim no improviso elas ficaram satisfeitas, menos eu e o Sergio que estávamos morrendo de fome. Pegamos a chave e finalmente chegamos em casa. Ah esqueci do susto quando olhamos na avenida e não vimos a lambreta. Achamos que tinham guinchado, e aí se fosse, sería uma fortuna pra tirar de lá. Graças a Deus foi alarme falso, mas até perceber isso, a tensão foi alta.
Em casa, a sensação foi de alívio, parecia que eu estava há 1 ano no Brasil. Estranhei muita coisa, mas o mais bizarro foi o quarto da Luna. O cheiro que senti, as coisas, TUDO me remeteu há 3 meses atrás, na minha dificuldade com a amamentação, com os cuidados dela, meu despreparo, meus medos, angústias e minhas noites acordadas. A gente se esquece disso, eu realmente não me lembrava como isso tudo tinha sido tão forte. Depois de 2 dias aqui, ainda sinto isso toda vez que entro lá, mas acredito que jajá me acostumo.
Luna amou o móbile do berço que ela nem dava bola quando saiu daqui. Olhou fixamente para as bolas na parede, parece que gostou! Junto a isso, olhando a janela, a neve que nos recepcionou com uma belíssima paisagem, parecia literalmente dizer, “welcome back”.
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LAKE PLACID

Fiquei devendo contar sobre a viagem de Lake Placid e aqui estou! Como sempre foi uma viagem MARAVILHOSA, pois faço umas das coisas que mais amo, esquiar. Dessa vez, minha mãe e o Mike foram conosco, o que fez a viagem ficar diferente das outras vezes. Como a mama não esquia, ela ficou encarregada de fazer os vídeos e as fotos da gente na montanha, ela ficava lá na base da estação só esperando a gente aparecer para bater as fotos.

Eu adoro a Whiteface Mountain, pois não é cheia, é a montanha mais alta da costa Leste, e tem várias opções de trilhas. Quando começamos a esquiar em 2001 fizemos nossa primeira aula com os Snow Blades, que são skis menores que os normais, mais fáceis para aprender. Desde então ficamos com a snow blades e fomos fazendo progressos com ela. Na segunda vez, continuamos com eles pois já estávamos mais confiantes, e na terceira resolvi mudar pro Ski. Parecia que iámos começar tudo de novo, o SKI é mais fino, temos que começar desde a montanha mais fácil. Achando que eu já estava segura, resolvi usar os Skis na nova trilha que eu tinha ido no dia anterior com os blades. Péssima, idéia. Caí e quase quebro a perna, tive uma torção super forte e fui retirada de “maca” lá de cima.

Essa foi a primeira esquiada após o acidente e eu estava com medo, por isso, peguei os blades novamente. Mesmo com eles, fiquei meio com medo e os dois primeiros dias foram mais contidos. No terceiro nos soltamos mais, mas ainda olhávamos aquelas pessoas que pegavam a gôndola pra ir ao topo da montanha e achávamos todos loucos. Conversávamos sobre como aquelas crianças minúsculas, desciam lá do topo com aquela facilidade e quantos anos demorariam para que encarássemos o topo da montanha e falamos algo em torno de 1 ano. Naquela tarde subimos na gôndola com a minha mãe pra que ela conhecesse, e óbvio descemos nela também, pois esquiando, nem pensar, isso era um sonho muito distante. Assim que descemos, resolvemos pegar uma aula com o instrutor para ver se conseguíamos aprender mais algumas dicas, e adivinha a primeira proposta dele? Ah, vocês já podem descer lá do topo da montanha, topam? Eu gelei, maaaas, vamos lá, se ele diz que posso é porque ele deve saber. Em menos de 1 hora de chamar todos aqueles de loucos, lá estava eu subindo na gôndola, mas dessa vez pra descer esquiando.

FOI MARAVILHOSO! aprendemos várias, várias dicas, sentimos medo, eu que pouco caio, caí umas 4 vezes, e como caio pouco, quando caio é pra ferrar algo. Desci tarde demais da cadeirinha e ela já estava voltando, então eu tive que saltar senão eu voltava com ela. Me esborrachei no chão e machuquei o pulso, mas nada que impedisse de continuar o desafio. A sensação é maravilhosa, você, a neve, a concentração, a paz… esquiar faz bem pra alma, você só pensa naquilo, por esses instantes TODOS seus problemas desaparecem. E ainda nada melhor que no final da tarde, descer a montanha, praticamente só você descendo, silêncio, e meu celular tocando Alceu Valenca. Momento mágico.

Saí de lá com sorriso de orelha a orelha, eu era a mais nova da turma dos malucos que sobem a gôndola e voltam esquiando. Agora a pergunta permanece, da próxima vez, será que aproveito a delícia que é descer lá do topo, de snow blade, ou mudo pro SKI e começo tudo de novo… ?

Aqui estão algumas fotos que fizemos, infelizmente não estão todas aqui. Os vídeos não consegui todos, os que eu tinha não eram muito legais, então fico devendo. Pena.

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GRÉCIA OU BÚZIOS?

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Meu sonho de ano novo (lembrem, sou idealizadora e sonhadora compulsiva) era exatamente essa pousada que achei em Búzios. Adoro sites bem feitos como esse, que te fazem viajar e se imaginar no lugar. Vendo o site, eu me transporto pra lá, olhando o mar, ouvindo aquela música, curtindo aquele quarto, e a sensação que tenho, é que a minha estadia será tão prazerosa quanto o prazer que estou sentindo no momento que estou olhando o site. Imaginei o ano novo com os fogos, o mar de búzios embaixo, eu vestida de branco, uma taça de champagne na mão, enfim, fiz o cenário todo. Isso me fez pegar o telefone e ligar pra saber o preço. O pacote de reveillon de 2005/2006 variava de 4700 reais a 8000 pra 5 dias. Nem vou comparar Ano Novo, mas 11 dias nessa pousada, em dias normais, custaria R$ 5500,00 mais 7% de taxa, algo em torno de U$2600,00.

Agora me diga, você pagaria isso, mais uns 1500 dolares de passagem , um total de U$4100.00 pra passar suas férias em Búzios ou preferia pagar 3600 dolares com HOTEL E PASSAGEM incluídos para passar 11 dias na Grécia com estadia nessas 3 ilhas: Mykonos, Paros and Santorini?

Depois se perguntam porque o turismo no Brasil não é tão forte como deveria…

SKI,YES

Post escrito na terça feira, vou publicar hoje e depois publico o restante

Cá estou eu eu no hotel em Lake Placid para um merecido descanso, vidinha mais ou menos, acorda, toma café e vamos pra estação de ski. Chegamos, almoçamos, andamos um pouco, e a noite, tomando vinho e jogando conversa fora. QUE BOM! Estou com o Sergio, minha mãe, meu super friend Michael e a minha Lulu. Ela ama neve, e o frio esse ano esta super light, nem comparação com os outros anos. Apesar que minha mão SEMPRE congela muito, mesmo com uma luva por baixo da do ski e meu pé tb nem lembra que existe de tao morto.

Na última temporada que eu vim, sofri um pequeno acidente. Tive uma torção fortíssima no joelho em um tombo na montanha, que ate hj meu joelhinho não esta 100%. Desci de maca lá de cima, socorrida pelo Ski Patrol. Essa é a primeira vez desde o acidente, então eu estou meio “medrosa” mas ainda assim esta sendo divertidíssimo, ainda mais que meu amigo faz a nossa alegria com seus tombos hilários 🙂 Eu adoro esquiar, e ver o povo que faz isso muito bem, é um estimulo maior. Pior mesmo é ver as criancinhas MINÚSCULASSSS descendo aquela montanha no maior gás. Vem la de cimão, do topo, na maior velocidade, e a gente lá na mais fácil morrendo de cuidados. AI AI. Ainda chego lá um dia… ou quase lá, olhando o que eles fazem, parece impossível conseguir fazer igual algum dia.

Depois coloco fotos aqui para voces verem.