5 Anos

Ano passado fiz a festinha da Luna no parque e foi um super caos, apesar de todo mundo ter adorado, e as crianças se divertido muito. Esse ano resolvi fazer em casa, chamar menos gente, e preparar tudo que não consegui na festinha de 4 anos. Desde a anterior eu tinha a vontade de fazer como lembrancinha, um livrinho onde ela fosse o personagem principal que interagia com um amigo, outro personagem, que seria um convidado da festinha. Foram 10 crianças, então um livrinho para cada, que tinha seu personagem com seu nome na historinha. O tema foi chapeuzinho vermelho, Luna era Little Red Riding Hood, e convidava uma amiguinha para ir a São Paulo visitar a vovó. Como disse o Sergio, era um projeto ambicioso, e realmente deu um super trabalho, comecei bem antes para dessa vez, não dar errado. Montei toda a decoração, fiz os sanduichinhos e brigadeiros, tudo saiu como planejado, mas realmente é muita coisa 30 pessoas dentro do apartamento. Depois do sucesso, parecia que um furacão tinha passado pela casa.
Setembro foi bem corrido, por isso mal escrevi por aqui. O mais legal no entanto, foi ouvir dela a cada coisinha nova que eu colocava na hora de arrumar, que tudo estava lindo, e que ela ia ter a melhor festa de todas! Na verdade ficava pensando que eu estava fazendo tudo isso mais para mim, que ela nem iria ligar muito se eu apenas comprasse tudo pronto com o tema que ela escolhesse, mas me enganei, ela reparava sim nos detalhes, e ainda me agradecia por estar fazendo tudo aquilo pra ela.
Foi muito legal, mas como sempre nunca aproveito… esqueço de comer, de conversar, de relaxar, e no fim passa tudo tão rápido que nem consigo direito me lembrar o que eu fiz durante o tempo todo que durou a festa. De qualquer forma, tudo foi lindo, minha filhota adorou, e quando eles ficam felizes, nem tem como a gente não ficar junto. Mas já está decidido, ano que vem a festinha é na pizzaria!
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Não conseguimos tirar as fotos com calma antes dos convidados chegarem, obviamente estávamos ainda acabando quando o primeiro tocou a campainha 🙂 Consegui salvar algumas!
Enquanto o bolo está na geladeira, a boneca toma conta do espaço

Uma bexiga amarrada em cada cestinha de palha com chocolates dentro, que também eram lembrancinhas.

Estrela!

Best Cake Ever!

Furacão passou por aqui

Número cinco feito pela mamãe para combinar com a toalha de juta.

A cestinha dos meninos (a das meninas era a chapeuzinho, mas não deu tempo de tirar foto)

Comidinhas

Bamboo para seguir a linha rústica
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Livrinho personalizado de lembrancinha
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Mesa dos copos, pratos, talheres e guardanapos
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Oh! The end!
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Natal

Ah esse Natal, vai ser diferente MESMO. Sem nada planejado, aliás quem vai definir tudo é o Lorenzo. Data de nascimento prevista pro dia 25, mas mesmo que venha antes, depende do quão antes ele vir pra poder fazer alguma coisa. Temos casa de amigos, que também não conseguiremos confirmar até que chegue mais perto. Aqui, vai ser quase impossivel planejar alguma coisa também, então o Natal mais imprevisível das nossas vidas será esse, o de 2010. Aliás esse ano inteiro foi assim, não vejo a hora de ele sumir, desaparecer do calendário, pelo menos do meu. Luna se divertiu montando a árvore, apesar de nos dar um certo trabalho, pois ela começou a inventar uma história com as bolas, elas eram familias e tinham que se beijar e se abraçar toda hora. Pra poder acabar de montar, tivemos que esperar ela dormir e finalmente colocar as bolas no lugar certo, sem beijos nem abraços.


Feliz Aniversário, envelheço na cidade…

Ah essa data antes era um sinônimo de total alegria, aliás nem me lembro mais porque eu ficava feliz em fazer aniversário. Há uns bons anos que não vejo mais graça nenhuma, e por mim poderia passar em branco. Esqueci TANTO que eu e minha mãe fizemos um bolo de morango na segunda feira, e nem me liguei que deveria ter esperado pra fazer na quinta pra então cantar parabéns, resultado: Vamos cantar com o bolo de segunda, que ainda está na metade!
Mais um ano que se passa
Mais um ano sem você
Já não tenho a mesma idade
Envelheço na cidade
Meus amigos, minha rua
As garotas da minha rua
Não sinto, não os tenho
Mais um ano sem você
As garotas desfilando
Os rapazes a beber
Já não tenho a mesma idade
Não pertenço a ninguém
Saudades de SP… dos velhos tempos!

Festinha da Luna

Essa festinha foi minha confirmação do que eu sempre achei: eu não nasci para receber, ser anfitriã. Fico sempre perdida, calculo o tempo errado, me atraso, me enrolo. Seja para um simples jantar/almoço na minha casa, ou uma festinha de criança, não tenho o dom, simples. Obviamente a festa demanda muito mais coisas, e é mais difícil, mas mesmo nas ocasiões simples, eu me perco, me distraio, me abstraio. Faltam copos limpos, esqueço o guardanapo, ou algo do gênero. O aniversário comecei a planejar com bastante antecedência, mas as coisas principais, acabaram ficando pra cima da hora, contei com o tempo errado, achei que o Sergio estaria disponível no tempo errado também e tudo desandou. O resultado foi, correria de casa para o playground, que pra ir uma vez ou duas não parecia tão longe, mas no final das contas a distância foi uma das grandes vilãs do sábado. Qualquer coisa esquecida, necessária de última hora e até para transporte das comidas não levava menos do que 15 minutos para se concretizar. O segundo vilão: o bolo. Apesar de lindo, foi super trabalhoso, e pela inexperiência, nos tomou 3 x mais o tempo que achávamos que iria levar. Terceiro vilão: contar com uma disponibilidade inexistente e acabou que as bebidas que tinham ficado por último, deixaram a gente na mão. Foi uma correria para conseguir manter o povo bebendo, fora que os suquinhos das crianças, calculei errado. A verdade é que suco em caixinha é o maior disperdício, as crianças (muitas, inclusive Luna) deixam a caixinha pela metade e quando querem mais pegam outra, não dá pra calcular por quantidade de ml mas sim por quantidade mesmo de caixinhas por criança contando com as disperdiçadas. Errei feio, corri muito, a decoração que planejei, com um show de bexigas por todo lado, impressões da sininho no barco, junto com imagens da Luna, ficaram apenas nos planos, não deu tempo para nada. As fotos existem graças a Luciana que acabou cuidando disso, senão nem essa lembrança eu teria! Mulher grávida é uma lástima, normalmente fica meio lesada, acho que estando normal eu ja teria tido dificuldades, imaginem nesse estado e com uma dor constante e insistente nas costelas. O que tenho em minha mente, é um “blur”, me lembro de poucas coisas, e uma delas é que nem o cabelo da Luna eu arrumei, muito menos percebi que quando ela vestiu o vestido, não tirou o shorts que ela estava antes. Meu consolo, é que as pessoas amaram o bolo, os brigadeiros, e as crianças se divertiram demais, tendo até pais americanos ficando bem depois do horário do término da festa, o que é bem raro.
Próximo ano? Não quero organizar NADA, traumatizei. Até a feijoada que queria fazer no meu aniversário, estou repensando.







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4 years ago…

Eu conheci um amor que é inexplicável, que não adianta tentar explicar para ninguém que ainda não tenha sentido, pois não vai ser compreendido. Só sabe mesmo, quem o experimenta, por isso para essas pessoas, digo, NÃO SOMOS ABENÇOADOS DE PODER SENTIR ISSO TÃO INTENSAMENTE? Para quem não sentiu ainda, digo, a vida ainda lhe reserva a maior e mais gostosa surpresa que você poderá ter, e o maior amor que poderá sentir.
Há exatamente e literalmente 4 anos atrás, luna estava se preparando também, para conhecer a pessoa que mais vai ama-la na vida, que apesar de qualquer coisa que ela faça, vai estar sempre lá para acudir, consolar, levantar, dar força e mais, dar sua vida por ela. Acho que ela também só vai entender isso, quando experimentar, mas não tem problema, cada um tema sua vez, não é mesmo?
Há 4 anos, nessa hora, estava esperando chegar a hora certa de recebê-la, como relatei aqui e me lembro de cada segundo desse dia. Ver os olhos daquele bebê, parando de chorar e me olhando intensamente, com a mesma cuiriosidade que eu a olhava, foi a primeira de todas as mais marcantes emoções de minha vida.

24 de julho

24 de julho Aniversário do meu leonino! Ano passado, comemoramos eu ele e Luna na beira do Hudson, e me joguei numa tarefa de alto risco: fazer uma surpresinha, cantar parabéns pra ele assim, em público. Foi engraçado, tirar a toalhinha da sacola, os guardanapos, o bolo, a vela e assim, ao ar livre eu e Luna batendo palmas e cantando em português o “parabens pra você”. No início aquela carinha meio tímida, e uma expressão meio “aiai que você está aprontando hein?” mas foi uma delícia em pleno verão Nova Iorquino, com uma brisa de refrescar a alma, numa sexta feira à noite, em um dos nossos lugares preferidos de NY. Faltou a foto.
Esse ano, dei um passinho a mais… uma surpresinha na área externa do condomínio de uma amiga, que também fica de frente pro Rio, o East River. Vista linda, brisa forte, calor intenso, e um pouquinho mais de gente, mais 4 amigos, e minha irmã que estava aqui por pura sorte, a trabalho. Tá bom, arrisquei mais… coloquei bexigas, uma em cada cadeira, toalhinha na mesa de última hora com o tema das princesas, pra fazer uma provocaçãozinha extra. Pronto, o cirquinho estava montado, só faltava convencer o aniversáriante a dar um pulinho rápido lá para nos companhar, já que minha irã queria conhecer minha amiga. AH, foi hilária a chegada de bike, e a hora que percebeu que todo o enfeite das bexigas que ele estava vendo de longe, não era da mesa ao lado, e sim na nossa! Dessa vez faltou a vela no Bolo de Côco MARAVILHOSO da Dean e Deluca, mas o vento não ia mesmo deixar que ela participasse da festa. Fiz uma tortinha, sanduichinhos, colocamos salgadinhos, e teve até vinho e pro-secco pros não grávidos. Saldo final: risco válido, uma tarde adorável e por muitos minutos, deixando os problemas bem longe da nossa mente.

Feriadão muito bem vindo

A gente espera com bastante ansiedade esse feriado, o Thanks Giving. Nós aqui da parte do Norte não somos tão sortudos como nossos amigos da parte Sul hehehe, feriado é coisa rara. Sentimos uma inveja TÃO grande quando chega o dia de finados, tiradentes, consciencia negra, independencia, corpus christi, revolução não sei o que lá, CARNAVAL, e por aí vai.
Não fizemos nada de especial a não ser o tradicional almoço entre amigos na quinta feira, ver a “Thanks Giving Parade” pela primeira vez, e nos outros dias descançar, arrumar o ninho que estava uma zona sem tamanho, curtir a pequena, e descançar de novo. Minha sorte é que a Luna é tão caseira quanto eu, o negócio dela é “ficar na casinha”. O papai chama pra ir no cinema, ela prefere ficar em casa, dar uma voltinha com a Luana, ela ainda prefere ficar. Não saí da toca, literalmente nesses 3 últimos dias, a não ser no corredor pra jogar o lixo fora. Foi bom, deu pra colocar as prateleiras na lavanderia que estavam lá esperando há tempos, organizar e limpar quartos, gavetas dos banheiros, e também trocar a grade do berço da baby, pra uma outra de caminha. Mais um passo dado na independência dela, que ficou radiante com a possibilidade de controlar a hora que quer sair de lá. Deixamos a luz do banheiro acesa na primeira noite, e dissemos que ela poderia ir durante a noite, caso quisesse fazer xixi (tentativa de tentar tirar a fralda da noite que parece estar longe de acontecer). Toda empolgada, ela foi dormir, mas se levantou 2 vezes antes de realmente pegar no sono, uma para pedir água, outra pra fazer xixi. Obviamente estava estreando sua liberdade, sentindo o gostinho de controlar e poder sair a hora que quiser. Achamos graça e as 5 da manhã, ela foi ao banheiro, ouvi o barulho e fiquei observando da minha cama ela toda dona de si, fechando a porta e ficando lá por um bom tempo. Acabou, deu descarga (não sei se lavou as mãos) e com o Elmo no colo, veio para minha cama, quietinha, deitou e dormiu ao meu lado (e com o Elmo).
O descanso foi semi-planejado, afinal essa semana vai ser correria. Começarei a maratona agora para tirar documentação da Luana pra viajar pro Brasil, e fazer as comprinhas básicas de Natal por aqui, pois os preços do Brasil são proibitivos. IMG_6132.JPGIMG_6143.JPG
Horton e Luna olhando encantada.
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Smurf e Luna na “caminha” nova jogando nintendo DSi.

O Batizado

Enfim batizada. Depois das dúvidas que tinhamos e até da dificuldade com algumas igrejas em aceitar o batismo de uma criança que os pais não se casaram na igreja, Luninha já tem madrinha e padrinho oficialmente. Relutamos um pouco, mais o Sergio do que eu, pois não somos religiosos. Eu tenho minhas descrenças, dúvidas mas ainda alguma crença também, mesmo que não tão sólida. Ele é mais radical, mais firme e crente em suas idéias e essas estão longe do catolicismo. No meio de tanta coisa, resolvemos em comum acordo, batizar a Luna (como nós fomos também) seguindo a religião de nossa família, e quando ela crescer, entender e formar suas próprias convicções, seguindo o que bem entender. No fim, assim que somos, católicos por batismo mas com nossas próprias crenças.
Luna adorou tudo, não parava de falar na igreja e gostou ainda mais do churrasco que fizemos depois do final da cerimônia. Foi tudo muito bom, divertido e, apesar de longo, muito dinâmico e agradável.
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Ai carnaval…

Ô época chata essa de carnaval. Fico no clima de feriado, mas não tenho feriado. Os amigos somem do msn, os portais na internet só falam disso, e querendo ou não, mesmo estando longe, ele ainda fica presente por aqui.
Quem já frequenta meu blog há um certo tempo, conhece minha paixão por Olinda. Para mim ela é como aquelas paixões arrebatadoras, que você vive, passa o tempo, ela acaba, mas fica na sua lembrança para sempre, o gostinho não sai da boca. Quando penso em Olinda, só sinto coisa boa, me lembro do Alceu, da multidão, do frevo, dos blocos, da doideira, da bebedeira, do cheiro das ruas, dos Bonecos Gigantes, casa da Noca com aquela Carne de Sol de tirar o chapéu, do alto da Sé com seu charme único, da irreverência e criatividade nas ladeiras. Passou, tudo tem sua época e hoje acredito que não teria aquele pique e empolgação de 10-12 anos atrás (que parece que foram ontem), mas ver Alceu cantando Diabo Loiro na abertura do carnaval de Olinda, ainda faz meu coração acelerar.
Tentei achar o vídeo dele cantando Diabo Loiro, mas não encontrei (se alguém souber onde encontro, me avise!)


Tomara que essa quarta feira de cinzas chegue logo e acabe esse papo de Carnaval, porque o que eu queria MESMO era estar na praia, sentindo MUITO calor, tomando minha cervejinha e um churrasco na beira da piscina.
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