BBB

Quem está acompanhando? O meu primeiro foi o BBB7 do Alemão, e aí virei fã. Porque? Não sei, não faço a mínima idéia porque eu gosto, mas gosto. Acho que essa edição não chega nem aos pés da anterior, que foi muito mais emocionante e agitada. Essa ao menos, o vencedor não está tão declarado, apesar das pesquisas apontarem que a Mala da Gyselle vai ganhar.
Nessas duas edições que assisti já vi que pra se dar bem, não dá pra ser muito bonzinho, correto, e imparcial. Sempre há um vilão polêmico e o bonzinho, correto que não pende pra nenhum lado. Esse nunca ganha, as vezes demora a sair porque os mais pentelhos são mais visados e saem antes, como foi o caso do Felipe. Algo de destaque, de polêmico, de diferente garante bastante dia na casa.
O Marcelo eu acho um MALA, não suporto gente prepotente e arrogante. O Marcão, que acabou de sair, eu adoro, acho um fofo, palhaço, do bem, honesto e bobo, o que faz a graça dele, o eterno moleque. Mas quem gosta de gente boazinha? A Nat eu achava muito desbocada e enjoada, mas hoje gosto dela, também acho do bem, verdadeira e bobinha. Rafinha gosto, mas não tem nada de especial ao meu ver. Mas e a Gy? Vai entender porque é a favorita… chata, introvertida, grossa e mal agradecida. Só Freud explica. E vocês, tem algum favorito?

Aprendendo a ser criança

Quando temos filhos, muita gente diz que estamos reaprendendo a ser criança, mas no meu caso, estou aprendendo mesmo, do zero. As musiquinhas que eu sei, que eram da minha época ficam a ver navios. Nada de Dona Baratinha, Atirei o Pau no Gato, Ciranda-Cirandinha, O Cravo Brigou com a Rosa e etc. A Luna chega em casa fazendo umas coisas engraçadas, e aí descubro que são musiquinhas da escola porque os bichinhos dela que cantam, devem tocar as mesmas musicas da sala de aula.
Por não ter nascido e sido criada aqui essas coisas todas são tão novidade pra ela quanto pra mim. A primeira musiquinha foi a “If you are happy and you know it” ela chegou em casa batendo palmas, depois os pezinhos, uma graça. A próxima foi a da aranha, e o mais cômico foi na semana passada, depois que ela dormiu, eu e o Sergio treinando os movimentos da Itsy Bitsy Spider na frente da televisão (que claro só fica agora no canal infantil). Quem visse de fora ia morrer de rir, os pais babões parecendo duas crianças descordenadas. A mais recente é a “Head, shoulders knees and toes” ela só consegue fazer a parte dos toes, pegando nos dedinhos dos pés. Aí eu fico na internet correndo atrás das informações pra poder falar com ela a mesma língua!
Vou ficando viciada nas musiquinhas, e vou cantando no metrô sozinha, jajá coloco no meu ipod. O canal Noggin é o preferido dela, e realmente é maravilhoso. Os desenhos, as atividades, as musicas e os personagens são de uma criatividade e qualidade nota dez. Super educativo e com quase nada de propagandas de produtos infantis. Esse a gente aprende juntas na hora do café da manhã e a noite. São vários personagens com varias musiquinhas e esse é o que eu estou super vidrada, cantando o dia inteiro.(apenas o primeiro vídeo). Sabe quando você fica viciada em uma música e ouve toda hora? Sou eu com esse vídeo. Tem esse também muito engraçadinho (também o primeiro vídeo). Quando esse personagem aparece, Luna paralisa tudo o que estiver fazendo para ficar olhando. Na semana passada era essa que eu não tirava na cabeça. Fica aí a dica pra quem está vindo morar aqui no EUA e tem filhos pequenos, pra mim é o melhor canal infantil que tem na televisão americana.

Não sou boazinha

Eu sou justa, antes de ser boazinha. Por que o Alemão está se explicando? Quando ele estava na maior agonia, alguém se preocupou com ele? Não, brindavam e riam. Ele agora está se explicando por que? Realmente quem consegue ainda ser bonzinho com alguém que debochou e ligou o fod**-se pra ele, merece mesmo levar 1 milhão. Se fosse eu, mesmo sentindo dó, por que sei que sentiria, eu falaria apenas: Agora é sua vez de chorar, quando foi a minha, chorei sozinho. Se matem agora.

BBB- novo vício

Nunca imaginei que eu iria ficar viciada em assistir BBB. É o dia todo acompanhando online e em casa enquanto arrumo as coisas, o computer ligado direto na globo.com. Nunca tive interesse em ver antes, mas essa edição sem querer vi um dia e não parei mais. Acho que o famoso triângulo conquistou mesmo, e foi por ver a briguinha que estava lá que continuei assistindo e agora não páro mais. Adoro o Alemão, adorava a Siri, a Fani é ok, odiei o dia em que ela deu piti por causa do anjo, mostrando bem que “o meu na reta vcs que se danem”. Agora só fico pensando, quando o Alemão ganhar o 1 milhão, será que ele ainda vai olhar pra Íris como antes, com tantas mulheres lindas que aparecerão com certeza pra ele? Apesar de o Brasil todo (que curte o bbn e eles) estarem torcendo para que isso aconteça, acho a chance muito remota. Vamos ver o que vai rolar, enquanto isso, eu aqui vidrada e viciada.

Novela

E está chegando ao fim Páginas da Vida. Adoro Manoel Carlos, o Rio e as músicas, mas “The sun always shines on TV” já dizia A-HA, na TV a vida no Leblon parece um conto de fadas, e eu compro, morro de vontade de morar no Rio. Não acompanhei a novela inteira, pego apenas alguns capítulos mas vocês não acham que essa Sonia Braga mais parece um robô plastificado do que uma atriz? Estou meio implicante ou ela está péssima em sua atuação? E querer coloca-la como femme fatale, está meio fora, não dá pra engolir aquelas caras e bocas (“sensuais”) que ela fica fazendo.
Mas falando em final de novela, gostaria mesmo de ver algum onde a pessoa que aprontou na trama inteira não vire louca no final, aposto que a Sandra fica louca e será internada, ou então ela morre. Porque até na novela é difícil fazer as pessoas pagarem conscientes pelo mal que fazem? Raramente essas pessoas ficam normais e sofrendo como fizeram as pessoas sofrerem. Sem falar na Alice que deverá levar um pé na bunda e achar algum “velho-rico”. Vamos ver o que vai acontecer, mas eu acho que o provável final será mais ou menos assim, como todos os outros.

FANTÁSTICO

Vocês assistiram ao Fantástico nesse Domingo? Especificamente o quadro da Regina Casé, que fala com as crianças sobre quem é rico, e quem é pobre?

Em uma reportagem apenas, vários sentimentos. Ternura, piedade, tristeza, conformismo e no fim, me faz pensar, o que realmente nos faz feliz? Será que existe alguém nesse mundo 100% satisfeito com a vida que leva? Ou somente essas crianças, que ainda não tiveram tempo de se deixar abater pela diferença e ainda conseguem ser felizes, mesmo sabendo que muitos tem bem mais, vivem muito melhor e se conformando que aquele foi o destino traçado pra elas?

“Como você sabe que alguém é rico?” pergunta Regina à uma criança negra, e a resposta “Eu acho que eles são ricos, porque eles são brancos”. Puxa dói ouvir isso… mas logo depois você compensa esse sentimento com mais uma criança que mora na favela, dizendo que é pobre, mas ainda assim, se sente muito feliz. Adorei a reportagem, as crianças colocando o ponto de vista delas, e uma mais engraçadinha que a outra. Me apaixonei por uma que falava das meninas ricas “mitidaxxx” (sotaque super carioca). Uma graça de menina, falando o que é uma menina rica pra ela, que usa um pijaminha cheio de negocinhos, tem uma mesa de café da manhã enorme, e vai ao shopping comprar roupas todos os dias. No fundo, aquele era o sonho dela… ser como a menina rica e metida, mas sem ser metida :-). Uma graça, fiquei encantada, fico imaginando que se eu estivesse ali no lugar da Regina, com as condições financeiras que ela tem, eu “adotaria” aquela menininha pra mim. Ajudaria a pagar a sua escola, sua faculdade, pra que um dia ela pudesse também ser “mitida”, com uma mesa de café da manhã enorme e que pudesse comprar suas roupas no shopping. O sorriso dela me encantou, de verdade.

Adorei também o surfistinha, que pra ser feliz, precisava apenas de uma prancha amarela, e na maior inocência, disse que não precisava de mais dinheiro do que já tinha. O que o pai ganhava dava para sustentar a família. Ótima reportagem, a Regina pra variar, maravilhosa, e seus entrevistados, mais ainda.

Pena é ver a dura realidade do nosso povo, com essa enorme diferença entre as classes sociais. O que me confortou foi ver que nem com essa pobreza, essas crianças perderam a inocência, a graça, o sorriso no rosto. Aliás sorriram muito mais do que o menininho rico, que estava fazendo compras em uma joalheria. Isso, nenhum dinheiro compra.

O Aprendiz

Estreou ontem aqui no Brasil, o programa “O aprendiz”, a versão brasileira do “The Apprentice”. Não poderia deixar de assistir, afinal eu adoro a versão americana e estava super curiosa em saber como seria a brazuca.

O Justus definitivamente não tem carisma e acho que não nasceu para a TV. Parecia um robô, tudo muito ensaiado. As comparações são inevitáveis claro, e morria de rir quando via o pessoal tentando imitar toda a riqueza e glamour, levando o Justus de helicóptero, todo cheio de pose, para o Hilton Hotel. A cena era perfeitamente igual a que foi feita com o Trump- que convence bem mais, afinal o americano é milionário e o Justus mesmo não chegando nem perto dele, tentava passar essa impressão.

Foi legal ver tudo em português, da nossa maneira. A escolha de nomes das equipes foi a maior decepção da noite. “Solidéz” para as mulheres e “Ginga Brasil” para os homens. Como disse o Justus, espero que eles sejam mais criativos nas tarefas do que foram para escolher os nomes. Péssimo!

Mas fora isso estou querendo assistir a todos os próximos episódios. Acho a proposta realmente interessante e agora com a versão tupiniquim, dá pra se divertir bastante, nem que seja para rir do Justus.

The Apprentice is Back!

Voltou! eu estava aguardando ansiosamente por ele. Já falei aqui pra vocês desse programa, mas vou falar de novo. É um reality show, comandado pelo Donald Trump , para quem não conhece, um empresário de peso em NY, onde 18 candidatos estão disputando uma vaga em uma das suas empresas. Eu simplesmente adoro ver o jogo das pessoas, a personalidade, como agem sob pressão e como lidam com a competição. Eu não suportaria participar de um programa assim, odeio sentir esse lado do ser humano, um querendo destruir o outro. Gostoso é ver do outro lado da telinha, sem ser afetado e ficar torcendo pelo nosso candidato favorito. Vocês sabiam que vão fazer igual no Brasil? “O Aprendiz” e vai passar na Record.

O empresário que escolheram eu achei péssimo, foi o Justus, lembram, aquele publicitário que casou com a Galisteu? Pois é, não o acho um empresário de peso, não tem a mesma força que o Donald Trump. Aliás não consegui achar até agora alguém que pudesse lembrar mais o estilo “Trump”. Me falaram que talvez o Antônio Ermírio, mas acho que ele não tem muito carisma. Mas se for bom como a versão americana, vale a pena assistir. Um reality show com conteúdo.

JN

Eu preciso saber, alguém acha alguma graça nas charges do Chico Caruso que passa no Jornal Nacional? Até hoje não consegui achar em nenhuma. Nenhum ensaio de sorriso, pelo contrário, dá vontade de mandar um email pedindo pelo amor de Deus pra tirar aquilo do ar.