Uma bela tarde

Sábado foi um dia proveitoso, fomos pedalar pelo Central Park e o Leo nos acompanhou, mas de patins. Ele ainda está aprendendo, fiquei olhando e me lembrando quando eu comecei, o desespero de encontar uma descidinha pela frente, o frio na espinha quando o desequilíbrio era mais forte. Vejam as fotos.

Foi até engraçado o episódio da minha primeira volta no quarteirão de patins. Saímos eu e o Sérgio, ele todo com proteção nos joelhos, mãos e cotovelos e a espertona aqui, sem nada. Poxa, era apenas uma voltinha no quarteirão, o que iria acontecer? Aconteceu de tudo. Saí de casa que fica no meio do quarteirão e fui até a esquina na boa, mas percebi que não conseguia brecar. Claro segurei no poste para parar. Quando fui começar a andar novamente, caí que nem um pastel no chão, consegui fazer isso parada… Ok, cotovelo raladíssimo mas firme na decisão de finalizar a volta. A rua que eu iria virar agora, era uma descida e o Sergio foi todo seguro andando rápido e brecando numa boa. Eu na calçada pegando velocidade, sem conseguir brecar só mirando o próximo poste para poder servir de freio. Como eu vinha muito rápido, eu segurava no postinho e ficava rodando em torno dele, ridículo. Isso foi se repetindo até eu conseguir chegar ao final dessa rua maldita. Ok, a próxima é reta, fizemos direitinho. Quando chegamos na última etapa, uma subida, o Sergio emperrou. Fez o mais difícil que era descer brecando, mas não conseguia subir. Era minha vingança subi linda e formosa, e quando olho para trás ele estava ajoelhado no chão. Resolvi parar para ajudá-lo, mas vocês lembram que não sabia brecar né? Ok, no meio da rua, meu freio foi segurar em um carro estacionado, que para completar, disparou o alarme. Isso às 11 horas da noite, não tive dúvidas deixei o Sergio lá e subi correndo feito louca para escapar do mico do dono do carro me ver. Cheguei em casa finalmente depois dessa “aventura” e fui fazer um curativo no cotovelo. Logo chega o Sergio, com patins na mão e de meia… Não conseguiu encarar a subida 🙂

Depois disso, nunca mais caí, apenas balancei, torci, abaixei, mas chão nunca mais. Quando pegava velocidade nas ladeirinhas do parque e o desespero batia, eu só ficava olhando a grama, para escolher qual o melhor lugar para me jogar caso não conseguisse parar.

Enfim, ontem o Leo aprimorou suas habilidades e aproveitamos uma tarde muito gostosa com direito a piquenique, passeio de bike pelo parque e a volta pela beira do Rio. Amei! Isso é o verão em uma cidade que lhe proporciona uma qualidadede vida imensa. Nos divertimos a tarde toda, sem gastar um tostão e apreciando espaços públicos que nos é oferecido e que funcionam muito bem e são muito bem frequentados. Viva NY!

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