Dói, um tapinha dói sim

Antes de ter filhos achava que não tinha nada demais dar uns tapinhas na bunda, e nem era contra uns puxõezinhos de orelha. Hoje, depois da Luna, sou totalmente contra. Concordo plenamente com educadores que dizem que bater, não serve pra educar ninguém, é apenas uma forma de extravasar a raiva que os pais sentem quando o filho apronta alguma coisa. Não condeno quem acha que umas palmadinhas fazem bem, de forma alguma, porém sou totalmente contra violência, aquelas surras fortes, que deixam marcas, machucam (isso ainda existe?). Não conseguiria jamais levantar um dedo pra Luna, pelo menos essa é minha posição até agora, e olha que já passei algumas raivas grandes, e nesses momentos confesso que deu vontade de dar uns tapas,mas também foi nesses momentos que percebi que se eu desse, seria 100% pra aliviar o que eu estava sentindo, mas sem nenhum objetivo de ensiná-la alguma coisa.
Quando começo a pensar ainda mais no assunto e imaginar eu fazendo algo desse tipo, me sobe um “No-no-no” enorme, e afirmo ainda mais a minha posição de que acho absurdo, machucar alguém fisicamente, e pra piorar, alguém você exerça algum poder. Na minha opinião, ninguém tem direito de agredir ninguém, seja pai com filho, homens com animais, pra tudo há sempre outra maneira de ser resolvido. Mais uma vez, não quero criticar os pais que não ligam pra uma palmadinha de vez em quando, estou apenas colocando o meu sentimento em relação a isso. Não me vejo levantando um dedo pra machucar minha filha, faze-la sentir dor com minhas mãos é algo que só de pensar, me dá repulsa.

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6 Responses to Dói, um tapinha dói sim

  1. Simone says:

    Concordo em gênero, número e grau! 🙂

  2. rosa monica says:

    Oi Mônica, tb acho um horror essa de bater. Tenho a mesma opinião q/ vc.
    Bjos

  3. Ellie says:

    Oi Monica, tambem concordo com vc. Tambem acho horrivel as maes e pais que batem em seus filhos e critico eles sim. Acho horrivel e inaceitavel! Se vc quer que os seus filhos te respeitem, nada mais normal do que respeito aos filhos. Eh atraves do bom exemplo que estao as melhores licoes que podemos ensina-los.

  4. graziela says:

    Mônica, concordo totalmente. Bater é covardia, não educa e só embrutece. Também concordo que de vez em quando o sangue sobe e você quase chega as vias de fato, mas aí entra o anjo bom, a consciência, o lado civilizado e segura a onda. Tem que ser assim, aprender a contar até mil e achar o melhor caminho e ele sempre passa pelo carinho, a conversa e o bom senso.
    beijso, Graziela
    ps. infelizmente ainda tem sim pais que batem, que fazem tortura psicológica e que vão além… e infelizmente a maioria deles fica impune.

  5. marilena says:

    Eu fui criada com esta mentalidade de que “um tapinha não doi” e sempre achei a coisa mais normal. Quando tive meus filhos comecei me questionar muito esta teoria. Eu consigo tudo o que quero deles apenas na conversa. de vez em quando “rola” um castigo no quarto, mas muito mais pra eu me acalmar do que pra castiga-los de fato.
    Um tapinha realmente pode não doer, mas rapidamente vai perder o efeito e vai virar uma chinelada, uma cintada, uma surra, um espancamento, uma tortura. Eu faço de tudo para meus filhos não terem medo de mim; não importa o que fizeram eles sabem que podem me contar e que vamos conversar a respeito.
    O engraçado é que muita gente não dá crédito pra conversa e acha que é sinonimo de impunidade. Desde muito pequenos meus filhos sabem que pra tudo há uma consequencia e que as suas ações sempre geram uma reação (boa ou ruim) mas que pelo menos dentro da nossa casa não é acompanhada de desrespeito e violência. Até agora tem dado super certo e estou super feliz com os resultados.
    Acho que vcs etodas estão no caminho certo também.

  6. carol says:

    Violência gera violência e de um tapinha é fácil chegar a uma surra. Sendo assim concordo total com você, antes de bater tenha autocontrole pra saber que a surra é mais pra descarregar a sua raiva do que solucionar o que está em pauta. Criei a minha filha sem tapas e não doeu na personalidade dela e nem na minha alma.