Meu bebê fez 4 anos dia 13 de Dezembro (post está um tanto atrasadinho), e mamãe maluca que não conseguiu alugar o lugar planejado na data planejada, teve que colocar 40 pessoas dentro do apertamento para comemorar a data especial. Ele queria em casa desde o começo, mas relutei, acabou que ele sem querer, venceu e lá fomos nós. O tema escolhido por ele foi Daniel Tiger Neighborhood, um desenho que passa na PBS kids.
É um “bairro” onde onde moram os personagens principais, o Daniel Tiger, a Coruja “O”, a gatinha Katerina, Príncipe Wednesday e Miss Elaina. A intenção era reproduzir na mesa esse bairro que é onde se passa toda a história. O maior desafio não era a decoração e sim colocar 40 pessoas dividindo a sala , e ainda o palhaço/magico para entreter os pequenos. No final deu tudo certo, mas só consegui realmente curtir a festa quando acabou e ficaram só meus amigos brasileiros.

Quase começando a festa e mamãe atrasada ainda arrumando os brigadeiros, que também chegaram atrasados. Os personagens no fundo seguram as bexigas.
A casa da coruja, na árvore azul. Imprimi e colei o tronco em um vaso de vidro.

O bolo foi dificil de definir. Nenhum dos que eu vi no pinterest era perto do que eu julgasse bonito. Como um dos elementos do desenho são os circulos coloridos nas “ruas”, usamos como um dos elementos chave da decoração. O Trolley que é o elemento principal, e as árvores coloridas que fizemos.

Bolo adaptado de outra idéia, com Tiger e coruja ao invés do macaco que era o original que vi no Pinterest.

Brigadeiros/Beijinho (que não agradam muito aos americanos) mas é sucesso entre todos os brasileiros.


Roda Gigante que também faz parte do bairro do Daniel Tiger, com os cupcakes coloridos. Fez o maior sucesso com a criançada!


As lembrancinhas e o número 4 feito com bowls de presentes, que ficavam soltando na ponta toda hora… pequeno detalhe que me incomodou imensamente.

Salgados e bebidas. Polvilho Bakery despertou a curiosidade, as pipocas que sujaram a casa inteira, potinhos de frutas que era o que a criançada mais pedia e os sanduiches que sobraram quase todos.

Assoprando a velinha (e as amiguinhas que brigaram para ficar ao lado do meu galã na hora de cantar os parabens, saiu até beliscão!)










Depois que meu pequenino nasceu, praticamente abandonei meu blog. Achei que ter mais um filho seria apenas trabalho dobrado, mas parece que a matemática nesse caso, não tem a mesma lógica. Um+um = nove. Lorenzo é um doce de menino, mas com personalidade bastante forte/ birrenta/ teimosa . Uma conversa pra fazer efeito demora com ele, três vezes mais tempo do que com a Luna, isso quando funciona. Não tem como não compararmos os filhos, tem como nos controlarmos em não expor a eles essa comparação, mesmo porque acho super interessante ver como duas crianças que vem dos mesmos pais, criadas igualmente no mesmo ambiente, podem ser tão diferentes. Se tiver um conselho apenas que eu possa dar as novas mães é: Filme muito, tudo, todos os momentos do seu filho, pois ele cresce muito rápido e você com certeza vai esquecer de como ele era há 6 meses atrás. Me delicio hoje vendo os vídeos da Luna quando tinha a idade dele e fico pensando como não me lembrava mais de todos aqueles detalhes da minha bebezinha que hoje já está com 7 anos. Lorenzo até ontem era meu bebê, hoje acordei e ele já fala, anda, e acaba de sair da fralda noturna (a diurna já fazia um tempinho). Esse caminho para a independência me assusta, o desenvolver deles significa cada vez mais precisar menos dos pais para saber das coisas, para entender como elas funcionam, porque o vento faz barulho. Daqui a pouco seremos dispensados de ler suas histórias, acompanhá-los em suas brincadeiras, levar à escola, dividir o travesseiro. No banheiro também seremos desnecessários, lá eu só entro para cuidar do Lorenzo, já que Luna não precisa de mim para mais nada. Ele daqui a pouco vai parar de me pedir para escrever seu nome, pois já está quase conseguindo e para nós só resta vermos essas coisinhas que criamos para o mundo sendo absorvidos por ele e pouco a pouco se tornando completamente independentes. Até o dia que a história inverte e quem vai pedir ajuda para escrever o nome somos nós, ensinar como mexer nos novos aparelhos eletrônicos, para nos ler um livro, talvez dirigir um carro que na época deles com certeza será tudo muito diferente… e assim é o ciclo da vida. A eterna briga de sentimentos conflituosos, que querem que eles cresçam, florescam, mas ao mesmo tempo que sejam nossas eternas crianças.