EBA!

Preciso repetir essa imagem no meu blog! Hoje mama chegou em NY direto de SP, no more escalas em Miami e por apenas 160 doletas. Pra mim, é a melhor “invenção” dos últimos tempos, vôo da TAM pra NY. Pra melhorar ainda mais, minha irmã pegou a escala dela, e adivinha, saiu NY e ela estará aqui domingo que vem. Fora isso, ela também poderá vir passar conosco o ano novo, vai pedir pra voar pra NY. QUE DEMAIS!!!!

Fui busca-la hoje no aeroporto às 6 da manhã, no terminal 4, o mesmo da Varig. É engraçado ver os motoristas brasileiros de van, taxis e etc , que ficam na saída perguntando se as pessoas querem taxi. Eles ficam tentando “sentir” quem é brasileiro, pra abordar e oferecer os serviços. Só o tempinho que fiquei lá eu vi uns 3 errarem o alvo hahahaha, nosso povo não tem uma característica única, então qualquer pessoa é um possivel brazuca.

Tinha uma turminha de 4 meninas, e é também curioso perceber o comportamento brasileiro de sempre reparar nas pessoas, na roupa que vestem, como andam, se estão dentro dos “padrões” e ficar sempre comentando. Eu já me desacostumei com isso aqui, ninguém olha nada, comenta nada, você anda da maneira que quiser que ninguém vai ficar olhando e tirando uma com a sua cara. Elas passavam o tempo fazendo isso, reparando as pessoas que chegavam, comentando e dando risadas.

Enquanto eu aguardava, vi uma mulher com feições familares saindo, era a Gloria Perez, que pessoalmente não é tão horrorosa como é na TV. Logo ouço um “E Aí Feitosa” do meio do saguão, olhei melhor e lá estava ele, o Feitosa da novela “América”. Super simpático achando graça em pleno aeroporto de NY as pessoas falando “seu” nome. E bem naquele clima brasileiro e descontraído, fui ouvindo de cada canto do saguão de espera, um “Fala aí Feitosa!!”. Como vi umas pessoas esperando por eles, fiquei com vontade de gritar: “Cade o JOTA te esperando no aeroporto??” mas claro, me contive e fiquei lá vendo a simpatia dele com as pessoas.

Mama chegou, fomos pra casa, DORMIIIII e saímos à tarde pra passear. Os enfeites de Natal ainda não foram acabados, proximo post coloco aqui o “making off”.

Maceió – parte 2

Demorei mas voltei a falar de Maceió. Agora falo até com mais saudades, como bem diz aquela musiquinha “Ai que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió”. O que vem na minha mente é aquele mar maravilhoso, os coqueiros e aquela ventania sempre presente. O que me dá muita saudade também é a comida. Por carne de sol sempre fui apaixonada, então aproveito pra comer bastante quando vou ao nordeste e uma boa pedida é o barzinho na jatiúca chamado Chão Nordestino que fica em frente ao hotel Meliá. Lá tem uma maravilhosa, com queijo coalho por cima e todos os dias após as 20hrs tem música ao vivo que vale muito a pena conferir. Dessa vez viciei em caranguejo, mesmo sendo dificílimo de comer, ter que ficar dando aquelas marteladinhas e saindo pouquíssima carne, eu me esbaldei. A parte que mais gostei foi aquele amargo que fica na cabeça, MAGNÍFICO! (sim, tem gosto pra tudo), uma pena não encontrar aqui em SP, muito menos em NY.

Claro que não deixei de visitar as piscinas naturais, que da última vez que fui não tinham ainda os barzinhos vendendo peixes e camarões a preços exorbitantes. O passeio é maravilhoso, mas se vocês forem com o Sr. Ranufo, fica ainda melhor. A jangada dele tem uma bandeira da Petrobrás e ele é uma pessoa muito atenciosa e simpática. Um dos poucos que leva seus clientes para ver mais coisas além daquilo que está no “script”. Mergulhei com ele e ví corais maravilhosos. É só ir lá no lugar das jangadas e procurar por ele que com certeza o passeio é diversão garantida.

Mesmo com toda essa maravilha, é difícil não reparar na miséria que existe por lá. Eu fico impressionada com a força de vontade das pessoas, que se matam naquele sol quente, andando a praia de ponta a ponta para ganhar 0.20 centavos em cada mercadoria vendida. Conheci um garotinho que vendia queijo coalho que nos pediu 1 real para que ele pudesse comer o queijo. Eu achava que era dele, mas o menino me contou que vendia para uma mulher e que ganhava apenas 0.10 centavos em cada um. “Mas porque não vende o seu próprio?” ele respondeu que o material era muito caro, custava R$25,00 e se ele comprasse ia faltar dinheiro para comprar comida em casa. Claro que na hora eu quis ir lá com ele comprar o material, mas eu estava sem carteira e estava indo embora no dia seguinte. São milhares de crianças trabalhando, pedindo dinheiro, perambulando pelas ruas a noite.

Aqui no sul, deveriam adotar esse sistema de cadeiras e guarda sol na praia. Você paga 1 real por cadeira, senta lá e fica o resto da tarde curtindo, sem depois se preocupar em fechar e carregar tudo. Alías a simpatia do povo de lá poderia também ser adotada não só aqui no sudeste como em NY também. Acho que to querendo demais né?

Próximo post falarei do meu “pulo a jato” até Recife e Porto de Galinhas.



Minha viagem a Maceió – parte 1

Foi maravilhoso, em todos os aspectos! Coisas muito legais aconteceram, reencontrei familiares que há anos eu não via, matei saudades, me diverti bastante com a minha prima que além de ser uma anfitriã perfeita nos fez rir muito!

Assim que cheguei a Maceió, me encantei novamente com aquela cor do mar, como pode ser tão azul, e às vezes tão puramente verde? A orla, pra mim, a mais bonita do nordeste, os coqueiros maravilhosos, os prédios baixinhos e tudo bem cuidado. Aliás pelo menos na praia da Jatiúca, Ponta Verde e Pajussara, pois indo para a praia de Cruz das Almas tem um canal que nem vale a pena comentar. Uma coisa que me chamou a atenção lá foi o semáforo, não tinha visto ainda, tem um “contador” de tempo, assim você sabe quando o verde está no final e já vai passar pro vermelho ou quanto tempo falta pra ficar verde, achei o máximo.

Visitei vários lugares bem turísticos, almocei na Massagueira- no Bar do Pato, uma delícia! Conheci a praia de Sonho Verde onde fomos super bem atendidas na barraca “Um sonho a mais”. Pra quem for lá, não deixe de comer o peixe serra e a batata frita, são imperdíveis! Fomos à praia do Francês, mas como era no dia 1º de janeiro estava um pouco lotada. Acho que fazem muito auê em relação a essa praia, eu não vejo nada demais… a não ser a cor da água sempre muito azul.

Preferi ficar mais nas praias da cidade mesmo, que não deixam a desejar, assim eu aproveitava mais o dia. Nada melhor do que ficar naquela areia fofinha, olhando o mar, tomando cerveja, comendo camarão, caldinho de feijão, ostras… HUUUUUUUMMMMMMMMMMMM. Eu sou bem paulista mesmo, gosto de ficar na praia até o sol ir embora, mas lá como venta MUITO, eu acabava ficando com um pouco de frio. Morria de dó de sair da praia com aquele sol maravilhoso ainda brilhando no céu. Pena existir tanta corrupção em Alagoas, Maceió tem tudo para ser uma cidade MARAVILHOSA, ainda com muito espaço para crescer, mas falta dinheiro, falta um pouco de dedicação desses P**olíticos que só conseguem olhar pro próprio umbigo.

Vou postar umas fotos e depois escrevo a parte 2, senão esse post vai virar um livro.

-> Nada melhor do que uma água de côco geladinha olhando pro mar, e depois de aberto, comer tudinho que tem lá dentro.


-> Que mar é esse… eu e mama não resistimos.

-> Nada mais brasileiro do que mar, cerveja e camarão à beira mar.

-> Eu minha mãe e minha linda prima Gil

-> Mar ou piscina? Quase uma fusão…

-> Nós na Praia de Sonho Verde e o semáforo que mencionei acima.

-> Feia a vista do apê não?

Brasil lá vou eu

bandeira.jpgDaqui a 10 dias estou chegando à minha terrinha amada. Faz um ano que eu fui, preciso recarregar as baterias que já estão bem fraquinhas. Luana vai comigo, uma preocupação a menos que deixarei aqui. Amo viajar, mas sempre que chega o dia de ir, eu fico triste. Não gosto de deixar minha casa, na hora de fechar a porta sempre cai uma lágrima do olho, depois no aeroporto também, já que o maridon vai ficar por aqui. Alegria de um lado e tristeza de outro, sempre temos que conviver com esses sentimentos opostos, não dá muito para fugir. Ano passado fui por causa do falecimento do meu pai, esse ano espero só ter alegrias, estou precisando muito. Algumas já são certas: rever os amigos e minha família que estou morrendo de saudades, receber as chaves do meu apartamento (se o tal do habite-se não atrasar mais), comer muita feijoada, pão de queijo, guaraná e fazer algumas baladinhas lights. Que fique bem longe a violência, essa que me preocupa bastante e as confusões.

PS: coluna da revista paradoxo atualizada

Magic Kingdom

Reservei o dia que tivemos mais tempo para ir no parque que precisava de menos tempo, o Magic Kingdom. Ele é enorme, mas muitos brinquedos a gente pulou porque eram MUITO infantis. No fim, tivemos tempo sobrando para repetir alguns deles. O Magic é a Disney em sua pura essência, um mundo realmente de fantasia. Acho que toda criança deveria visitar esse parque, deve ser maravilhoso ver os personagens que estamos acostumados ver em livros e desenhos, ao vivo e a cores. Mesmo sendo infantis, fui nos brinquedos como o da Branca de Neve, Peter Pan etc só para relembrar as historias que eu lia milhares de vezes quando era criança. Aquela cena clássica da bruxa dando a maçã para a branca de neve, me fez viajar no tempo. O mais estranho mesmo, é se acostumar com os nomes dos personagens em Inglês. Snow White? Imagine!! Cresci chamando-a de Branca de Neve! Não dá pra mudar não.

A casa da Minie é a coisa mais fofa que eu já vi, me imaginei entrando ali quando criança, acho que iria delirar. Tudo perfeito, cheio de detalhes, um encanto mesmo, o sonho de toda garota. Depois fomos na casa do Mickey, que também é maravilhosa. Saindo da casa, tinha uma fila que eu não sabia direito o que era e entrei. A fila estava grandinha e eu era a primeira, quando abriram, eu dei de cara com dois homens do lado de fora de uma salinha, falando para eu entrar. Quando entrei, dei de cara com um super holofote, uma fotógrafa e o Mickey, acenando pra mim. Me deu uma crise de riso, me recusei a entrar na sala, estava morrendo de vergonha. O Sergio me mandava entrar, os homens na porta também, a fila enorme atrás da gente querendo tirar foto e eu emperrada do lado de fora. Para sair, eu precisava passar na salinha do mesmo jeito, então não tive escolha, entrei rapidinho pelo canto e corri pra saída. O mickey olhando pra mim, com aquela cara risonha, dando tchauzinho como se nada tivesse acontecendo, mas devia estar me achando a criatura mais idiota da face da terra. Fui mesmo, afinal a vergonha foi maior do que se eu tivesse tirado a foto quietinha.

Atrações imperdíveis:
Splash Mountain:
Lembram da montanha encantada do Playcenter? É tão meiga quanto, mas com subida e claro a descida. Não é uma descidinha light não, pra mim aquilo é um monstro. Eu me lembrei da splash mountain da Universal, que eu quase tive um treco na descida, então já sabendo da sensação, eu entrei quase em pânico lá dentro, mas sobrevivi 🙂

Space Mountain:
É uma espécie de montanha russa no escuro, você não vê nada a não ser as estrelinhas no meio da escuridão. Adorei esse, pois apesar de rápido não tinha nenhuma grande descida. Pra mim pode rodar, virar de cabeça pra baixo, mas o que não suporto são descidas bruscas e grandes, essas me matam.

Casa da Minie
Como disse acima, é perfeita, LINDA!

Mickey’s PhilharMagic
Uma atração em 3D muiiiito boa, muito bem feita, com vários personagens da disney. O hilário Pato Donald é o principal personagem.




Os Parques da Disney

Eu já tinha ido a Orlando mas apenas nos parques da Universal. Essa viagem foi exclusivamente para conhecer a Disney. Fomos ao Epcot, Magic Kingdom e MGM. Gostei de todos, o Epcot é o mais charmoso, o Magic o mais fantasia, infantil e o MGM mais aventura. No geral, a Disney é mais light que a Universal. Eu sou bem “cagona” para brinquedos fortes, que tenham essas descidas muito íngrimes, então evito os brinquedos mais radicais. Na Disney para vocês terem uma idéia eu fui em todos os radicais, já na Universal eu ia nos mais calminhos, pois os radicais eram realmente muito para mim. Achei tudo lindo na Disney, MUITO, mas MUITO bem feito, bem cuidado, rica em detalhes, um verdadeiro sonho, perfeito. É um show, um espetáculo bem americano.

EPCOT CENTER
O Epcot é uma delícia de parque, acho que foi o que mais gostei, mas não tive muito tempo para ver, foi meio corrido. Aqui a lista do que você não pode perder de jeito nenhum:

Mission Space:
Você vai ter um treinamento para uma missão em Marte. São 4 pessoas por cabine, cada uma com uma função, tem o piloto, comandante, engenheiro e o outro não me lembro. Uma viagem ao espaço, bem realista e com as sensações mais próximas possíveis a que um astronauta sente realmente.
O momento de maior pânico é o momento do lançamento. É realmente MUITO forte, você sente toda a pressão no peito, a velocidade… para mim de todos foi o que senti mais, mas somente na hora do lançamento e do pouso, e pior é que não adiantava fechar os olhos :-). É realmente impressionante.

Test Track:
Esse eu não consegui ir devido a chuva. Uma pena pois ouvi falar MUITO bem. É como se você estivesse sendo um piloto de teste de um carro, a atração é patrocinada pela GM. Dizem que é MUITO bom e MUITO rápido. Fica pra próxima.

Os Países:
São pavilhões que representam países. Adorei todos, o único que não fui foi os EUA, por razões óbvias 🙂 Difícil é dizer qual o melhor. Você se sente realmente nos países que está visitando, até o sotaque dos vendedores das lojinhas são perfeitos. Tudo é perfeito. Em Marrocos, você se sente perfeitamente naqueles mercados de rua. Na Alemanha o restaurante dá a impressão que você está mesmo lá, as casinhas, tudo! Na Inglaterra não deixe de provar o chocolate original da Cadbury, feito lá (é realmente diferente do que é feito aqui nos EUA), É MARAVILHOSO!
A atração que tem no pavilhão da China é imperdível. Um passeio turístico pelo país, que dá vontade de no dia seguinte pegar um avião e ir conhecer. O mais difícil é escolher em qual restaurante comer, já que todos os países tem o restaurante com a comida local. Eu queria o alemão, mas infelizmente não deu tempo.

Illuminations: Reflections of Earth
É a queima de fogos no final de tudo. Imperdível, é a coisa mais linda que já vi em relação a fogos de artifício. Aliás dificil escolher entre ele e o do Magic Kingdom, mas no Epcot, o visual com o lago, as chamas das tochas ao redor do lago, dão um toque mais especial, tudo é muito encantador, fiquei arrepiada durante todo o tempo que durou o espetáculo. Uma pena mesmo é os restaurantes não ficarem abertos depois que o parque encerra as atrações. Coisa de americano, se fosse no Brasil, com certeza os restaurantes fechariam no mínimo à meia noite. Pena que eu tive que correr no final para dar tempo de ver todos os países, precisava de mais umas horas para aproveitar mais. Mas tudo bem, fica a vontade de voltar, para ir no Test Track e comer no restaurante alemão.

Amanhã falo do Magic Kingdom e MGM, senão o post vai ficar gigantesco.
PS: não levei minha câmera no Epcot, pois nao tinha energia para carregar a bateria, por isso a falta de fotos.

Eu, a viagem e o Charley

Hi Folks, estou de volta!
Essa viagem foi um furacão, literalmente, em todos os sentidos. Para eu pagar minha língua, o Charley resolveu dar uma mudadinha no seu percurso e passou bem em cima de Orlando. Até o momento que eu tinha postado, estava tudo muito light, aliás até às 6 da tarde estava ótimo, foi então que começou a ventania. No fundo eu estava louca para ver o efeito de um furacão mesmo, até porque a previsão era que não fosse ser tão forte a passagem por onde estávamos. Quanto mais ventava (veja o vídeo) mais eu ficava “excited” sem pensar no perigo que poderia ser. Na Tv, começaram a avisar que ia ser mais forte, recomendaram para que ficássemos em casa e a recomendação do pessoal do hotel era para que ficássemos longe das janelas, com as cortinas fechadas. Resolvemos assistir um filme no laptop e no meio do filme a coisa começou a ficar preta. Ventos muito fortes, da nossa janela só se via a piscina, o outro prédio do hotel e as árvores. Elas balançavam MUITO, a cada vento mais forte, pausávamos o filme e íamos na janela filmar e fotografar. Como foi piorando cada vez mais, resolvemos seguir as recomendações, fechamos as cortinas e saímos da janela. Sentei na cama e comecei a sentir a parede vibrar. Foi uma sensação de impotência, misturada com medo e desproteção. Aonde mais eu poderia estar segura naquele momento a não ser no quarto? Era o único lugar, e a qualquer momento estávamos correndo o risco de o vento quebrar as janelas, nossas coisas saírem voando, enfim, uma mistura de tudo e eu estava realmente com medo. Ainda bem que essa parte mais forte não deve ter durado mais do que 40 minutos e depois tudo foi se acalmando. Claro que nessa altura do campeonato, a luz já tinha ido embora e o laptop já tinha acabado a bateria bem no final do filme. Resolvemos então sair do quarto e fiquei surpresa com o que vi, todo mundo no corredor. Crianças dormindo no chão, pessoas comendo, jogando ou apenas batendo papo, mas todos reunidos no corredor. Não entendi se foi medo de ficar no quarto pelo furacão ou pelo escuro, mas estava engraçado, parecia um abrigo.

Dia seguinte (sábado), o caos tomou conta do hotel. Sem luz, sem água e sem informação alguma se os parques estariam funcionando. Os funcionários nada solícitos, não informavam o status do caos, nenhuma previsão de quando iria voltar a luz, não falavam nada, mal respondiam o que nós perguntávamos, e muito menos se teria o ônibus que nos leva gratuitamente aos parques. Fica difícil assim né, ainda mais sem telefone. Não podíamos usar o celular pois além do sinal estar péssimo, tínhamos que economizar bateria. Pudemos ver os estragos do Charley, árvores caídas, postes, os sinais de trânsito apagados, policiais tentando controlar a bagunça nas ruas, batidas de carros, pessoas estressadas. Às 12:00hrs soubemos que os parques estavam abertos e os incompetentes do hotel disseram que estavam fechados. Com o caos instalado na cidade, o taxi demorou uns 45 minutos para chegar, ou seja, cheguei no Epcot depois das 13:00hs. Amei o parque, no próximo post vou falar mais deles, mas foi a maior correria para dar tempo de ver tudo.

Chegamos no hotel e somente o outro prédio tinha luz, mas não tinha água. O nosso quarto tinha luz apenas no banheiro onde colocamos todos para carregar: celulares, laptop e bateria da câmera. Banho só gelado, aliás bem gelado, estávamos sem TV e sem notícias, aonde estaria Charley?

No Domingo saímos cedo, mas novamente não tinha ônibus para os parques e não queriamos esperar novamente 45 minutos pelo Taxi então resolvemos pegar um ônibus da cidade mesmo. Aqui em NY é possível usar moedas de 5,10 e 25 cents, mas lá não. Subimos no ônibus depois de esperar mais de 35 minutos, pois estávamos no lado errado da pista. O motorista foi super grosso e nos disse que moedas somente de 25 cents. Rapidamente trocamos uma nota de 1 dolar por moedas, mas ele começou a resmungar e foi a maior discussão, nós e o mal educado do motorista. Nisso, quando liguei para minha mãe enquanto esperava o ônibus, ela me diz que meu avô faleceu. Ainda bem que eu não tinha muito contato com ele, pois minha cota de sofrimento esse ano já deu, claro que sinto, mas pelo menos ele descansou, já que estava vivendo em cima de uma cama, já não andava mais e nem reconhecia muito as pessoas.

Fomos pro Magic Kingdom, passamos o dia lá e acabou até sobrando tempo no final. Depois conto os detalhes, meu mico com o Mickey e meu ataque de pânico na Splash Mountain. Choveu bastante e esperávamos encontrar luz já no hotel, mas nada. Mesma coisa. Pior mesmo, era ver todas as ruas antes da nossa com luz, perfeito. Justo na nossa a luz não havia chegado. Mais um dia de banho gelado.

Segunda Feira fomos ao MGM, que eu amei! Fizemos o check-out logo cedo, fomos para o parque e foi a maior correria, pois só tinhamos até as 15:00rs para aproveitar. Corre de lá, corre de cá, atrasados para o transporte do hotel-aeroporto, mas no final deu tudo certo. Chegamos a tempo, o vôo atrasou, correria para não perder a conexão para NY, e para completar a viagem-furacão, pegamos uma enorme turbulência na chegada. Já não bastava o que sofri naqueles brinquedos, ainda tive o frio na barriga do avião. UFA! O Sergio adorou a aventura, eu só gostei da parte do furacão, mas o caos no hotel, os contratempos com transporte e a correria nos parques, poderia ter passado sem. Se tivesse que resumir a viagem em uma palavra essa com certeza seria FURACÃO



MALDITO FURACAO

Aqui estou, no quarto do hotel sem P. nenhuma para fazer. Os parques da Disney fecharao as 13:00hs e a tarde tudo estara fechado tb. Que azar do KCT planejar uma viagem com 3 meses de antecedencia e um tal de Furacao Charley vir encher a paciencia bem no meu final de semana. Vou aproveitar o dia para dar uma relaxada, ver uns filmes que trouxe, para amanha poder aproveitar bem. Pior eh que aqui em Orlando nao esta ventando, nem chovendo, mas como aqui eles sao precavidos ate demais, ja viram ne… well, shit happens.

Disney lá vou eu

Na próxima quinta feira, estaremos indo para a Disney. Já estive em Orlando mas fui apenas nos parques da Universal Studios, que adorei! Espero gostar igual ou até mais dos parques da Disney. Só teremos 3 dias por lá, e precisamos decidir quais escolher. Aquele que tem só montanha russa eu não vou de jeito nenhum, tenho pavor a esse brinquedo. Vocês que foram, o que me sugerem? Quais os melhores e imperdíveis? Todas as dicas serão muito bem vindas!

Viajar

Eu amo viajar, aliás difícil achar quem não goste né? Mas se tivesse apenas dois lugares que você pudesse conhecer na sua vida quais seriam? Eu sou muito de momento para várias coisas, mas se eu pudesse escolher e acho que não mudaria isso nem tão cedo, eu queria fazer um tour pela Italia. Conhecer o norte, fazer um turismo pela riviera italiana deve ser a coisa mais linda do mundo! Claro, conhecer as principais cidades e depois ir pro sul, conhecer tudo por lá e as cidades perto do mediterrâneo. Esse é um sonho que preciso MUITO realizar.

O outro lugar eu fico entre conhecer algumas cidades da Europa que não conheço, como Barcelona, Londres etc ou então as praias da Thailândia. Antes de voltar para o Brasil eu vou fazer um deles, espero que possa fazer os dois 🙂