Hey 2010, até que enfim algo bom, né?

Pois bem, se 2010 promete ser o ano de mudanças, como nenhum outro foi, ele está cumprindo muito bem sua tarefa. Pra nossa lista de mudanças e abalos, uma notícia boa: Luninha vai ganhar um(a) irmãozinho(a). Estamos felizes, pois era algo que já estávamos planejando, e estava demorando a acontecer, mas finalmente, como diz a Luna, papai do céu escolheu o baby e mandou pra barriga da mamãe e agora ela será uma “big sister”.
Estou com 12 semanas, e a data prevista de nascimento é dia 25/12/2010 de acordo com meu primeiro médico, e 1/1/2011 de acordo com o segundo médico. Que fofos eles dois, não? parece que combinaram em me dar essas duas datas “escolhidas a dedo”.
Diferentemente da gravidez da Luna, estou enjoando BEM MAIS, com muito mais indisposição, sono e cansaço. Aliás ela e Sergio torcem por mais uma menininha, e eu apesar de achar que fará mais companhia pra Luna, e saber que aproveitarei as 8 caixas de roupas dela que tenho aqui, estou sem preferência. Se vier menina, ótimo, mais fácil, se vier menino, ótimo, diferente.
Entre as diferenças da primeira gravidez, estão:
– Mudança de médico: a minha não atende mais meu convênio, portanto com a indicação de uma amiga, mudei e estou adorando o novo.
– Dessa vez tenho intuição, o que não tive antes, e acho que vem por aí um menino. Não por que a gravidez esteja bem diferente, pois sei que são, mas por pura intuição mesmo.
– Como agora tenho mais de 35 anos, aqueles testes invasivos que não precisei fazer antes, agora são recomendados, CVS ou Amniocentese. Como nessa idade, os riscos de ter um bebê com alguma anomalia cromossômica aumentam bastante, esses testes tem mais de 99% de acuracidade em detectá-los.
Ah fora que segunda gravidez, além de tudo, é bem diferente da expectativa da primeira. Antes tudo era novo, ansiedade maior, mais dúvidas, mais empolgaçao com as novas comprinhas, decoração de quarto… confesso que apesar obviamente de estar MUITO feliz, de me emocionar no ultrassom, o encanto é bem menor. Parece que estou vendo novamente um filme que gostei muito.
Alguém de vocês já fez algum desses exames? Estou apreensiva mas confiante, pois eles tem riscos, por serem invasivos, de ocorrer um aborto espontâneo. A chance é pequena, e depende muito da expêriencia de quem vai executar. Meu médico recomendou o Mount Sinai, que são especialistas no CVS. A dúvida é entre as opções também, CVS ou Amnio? Tive que escolher entre:
1- Fazer a transluscência nucal e a partir daí definir se faço ou não a Amnio
Como é feito – Por meio de ultra-som transvaginal ou abdominal mede-se a espessura da região da nuca do feto.
O que detecta – Quando a medida superior a 2,5 milímetros, existe maior risco de haver alterações cromossômicas, como a que caracteriza a síndrome de Down.
Quem deve fazer – Todas as grávidas antes dos 35 anos. Depois dessa idade, recomenda-se a aminiocentese ou a biópsia de vilocorial.
Quando – Entre a décima e a 14ª semana. O resultado sai na hora.
Tratamento – Se a medida for superior a 2,5 milímetros, indicam-se os exames de aminocentese ou a biópsia de vilocorial.
2- CVS- ou no Brasil a Biópsia de Vilo Corial – BVC (essa opção eu não faria a translucencia nucal, seria redundante, e já saberia de cara se há algum problema ou não, 1 mês antes da amniocentese)
Antes do procedimento, feito também na mesma época do translucencia nucal (o que te faz de cara escolher um dos dois), a gestante vai fazer um aconselhamento genético, que pelo que entendi, o médico vai conversar com você sobre todas as possibilidades e necessidades de fazer o exame.
O Aconselhamento Genético está indicado, por exemplo, se:
* Presença de história familiar ou dos pais de anormalidades hereditária.
* História de filho com malformação ou doença hereditária.
* Mãe com mais de 35 anos no momento do parto.
* Caso a Origem étnica ou antecedente racial da mãe predisponha a doenças genéticas como Tay-Sach, anemias, talassemia e outras.
Quando- entre 11 e 12 semanas
A BVC compreende o exame do vilo corial (fragmentos da placenta ainda em desenvolvimento). Tanto o embrião quanto a placenta se desenvolvem a partir de uma mesma célula e assim ambos apresentam uma carga de cromossomos iguais. Os cromossomos que estão contidos nas células da placenta podem ser utilizados para verificar os existentes no feto.
3- – Amniocentese Nessa opção faria a transluscencia com 13 semanas, e com 16 teria a certeza do resultado, fazendo amnio, mas com 1 mes de diferença, pra mim se tiver algum problema, quanto antes eu souber, melhor)
Como é feito – o médico aspira, com uma agulha, parte do líquido amniótico. Há, em média, 1% de risco de aborto, pois como são invasivos, podem provocar contrações, e também infecções.
Quem deve fazer – Mulheres com menos de 35 anos com casos de doença cromossômica na família ou que tenham tido exame positivo de translucência nucal, e todas as gestantes com mais de 35 anos.
Quando: 16 semanas
Bem diferente da anterior, não? Para quem teve que toar essas mesmas decisões, quem fez, quem desistiu de fazer e quiser me contar, ADORARIA saber essas experiências!

É cada uma…

Será que a gente não lembra de como éramos ou as crianças de hoje em dia estão mesmo bem precoces? Luna com 3 anos, fala umas coisas… que juro, parece que tem 10. Lá no blog dela, quando lembro, costumo colocar as pérolas que ela solta, pra que quando ela cresca dê umas boas risadas, e quem sabe poder comparar quando a filha dela tiver a mesma idade… hahaha. Hoje, ela não teve aula, ficou comigo em casa. Falei brincando assim “Ah filha eu vou ficar o dia todo com você aqui? Ah não! Vai trabalhar com o papai”, e então o papai emendou: “Isso, vamos colocar ela pra trabalhar”. Na ponta da língua, nem precisou pensar muito ela começou a cantar a musiquinha que ouve quase toda noite no cd do palavra cantada (vídeo abaixo). Pensou rápido… demais pro meu gosto.

Velcro dos Deuses

Nessa arrumação sem fim, aqui de casa, descobri meus dois melhores amigos, o velcro e o gancho de adesivo. Fazem milagres MESMO, mas caramba, essa combinação abaixo foi PERFEITA! Só não coloco na minha wishlist porque quero cortar e não adicionar mais gadgets na minha vida!
PS: to aqui pensando o que tenho em casa que poderia ser assim tão multi-uso como esse ipad com meu amado velcro.

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Plasticos e Microondas

Há um tempinho venho sendo aconselhada a não usar plásticos no microondas, de nenhuma espécie. Poxa, mas com tantos recipientes plásticos próprios para isso, como de repente, eles não servem mais? Sei não, nunca me cheirou bem essa constatação, portanto não parei de usar aqueles que eu tenho que indicam poder ser usado nele. Hoje lendo em algum blog uma mãe dizendo que não podia, lembrando minha irmã querendo comprar só potinhos de vidros já que os plásticos foram “proibidos”( por quem mesmo?), resolvi pesquisar e deixar a dúvida de lado.
Pois bem, o que eu suspeitava se confirmou. Achei inúmeros artigos dizendo que isso é LENDA. Alguém lançou o boato, deram nome ao pesquisador que teria afirmado o perigo do plástico, mas quem foi teimoso e como eu, duvidou do assunto, foi atrás de quem teria assinado essa pesquisa, MAS, nunca foi encontrado.
O que faço é sempre ter certeza que estou usando algo próprio para ser usado no microondas, e não vale somente pro plástico, mas com qualquer material que usamos para esse fim, como vidro, cerâmica, etc.
Para quem quiser ler mais sobre o assunto, links para o tira-teima.
1- http://www.quatrocantos.com/LENDAS/94_dioxina_microondas.htm
2- http://www.plasticsinfo.org/s_plasticsinfo/sec_level2_faq.asp?CID=703&DID=2837#1

Cirurgia Plástica, fazer ou não?

Já fiz uma cirurgia plástica no nariz, quando tinha 18 anos. Era meu sonho, meu nariz de “tucano” me incomodava demais, e fora os apelidos carinhosos tirar fotos para mim era um pesadelo. Juntei durante 1 ano, me lembro até hoje, que paguei 500 reais, e meu maior orgulho foi ter conseguido pagar sozinha. Minha mãe não era a favor, acho que era um pouco de medo, mas eu estava decidida e fui, com um médico do livrinho do convênio, sem indicação de ninguém. Já viram como é esse tipo de cirurgia? Para quem tiver “estômago” é só assistir o vídeo abaixo. Eu fiz apenas a parte em que ele “lixa” o bump, ou seja o ossinho a mais do nariz. O que gostei foi que ele próprio aconselhou a não mexer em mais nada a não ser o que realmente me incomodava. Nada de arrebitar, afinar, ou mexer em outra coisa, pois assim, ficaria praticamente imperceptível que fiz uma plástica no nariz. Ninguem percebe realmente, e ainda ficam surpresos quando falo que meu nariz é “corrigido”. Nem precisei de coragem, para mim estava realizando um sonho, e lá fui eu pro hospital, mas como minha anestesia foi local, e fiquei apenas “meio” sedada, pude sentir alguns movimentos que ele fazia. Sim, é brusco, forte, agressivo, não é a toa que ficamos toda roxa depois, mas para mim, tudo valeu muito a pena.
Acabei de ver no jornal, que a onda agora aqui é fazer cirurgia para ter covinhas e o mais irônico é que o médico disse que covinhas na verdade são “defeitos”, falta de musculatura no local. Well… quem sou eu para julgar ou recriminar, mas achei um pouco de exagero. Um nariz, peito pequeno, abdomen grande, são coisas que mexem com nossa auto-estima, mas fazer covinhas??? Já pensei em fazer outras cirurgias para corrigir uns defeitinhos, como a lipoaspiração para tirar um pneuzinho que insiste em ficar por aqui. Se emagrecer para que ele saia, eu simplesmente sumo, então a lipo resolveria isso rapidinho, mas me falta coragem. Tenho medo de dar errado, tenho medo da dor, do resultado. Deixe a idéia pra lá, e resolvi aguentar ele por aqui mesmo. Ah também adoraria colocar umas próteses de panturrilha, a minha é magrinha demais pro meu gosto. Pra piorar, não tenho facilidade para aumentar músculos, todas minhas suadíssimas tentativas, não fizeram nem cosquinhas nelas. Ah e tem mais uma que gostaria, mas essa é mais íntima/pessoal, que também já desisti após a médica dizer que não valia a pena, que as vezes volta, etc. Essas posso deixar passar, mas a do meu nariz, foi a decisão mais acertada e que menos tive dúvidas para definir em toda minha vida.
E vocês, que acham dessas cirurgias mais superficiais como covinha, panturrilha, etc? Já fizeram alguma?

Médicos de confiança – RARIDADE

É uma ironia eu morar nos EUA, onde estamos acostumados a ver várias pessoas vindo pra cá fazer tratamento com melhores médicos e etc, e a melhor médica que já tive até hoje, estar no Brasil. Há alguns anos atrás, sentia umas palpitações estranhas, e meu médico aqui (clínico geral) me encaminhou ao cardiologista, que não diagnosticou NADA. Tudo normal, você é muito nova e bla bla bla, ok… e como sempre minhas doenças são meio fantasma, aparecem e somem do nada, não me surpreendi. Anos depois, minha mãe comentou da cardiologista dela, que detectou um prolapso apenas ao ouvir o coração, coisa que todos os médicos anteriores, só viam mesmo no exame. Começou a tratar da minha mãe, e super preventiva que é, pediu um exame da carótida, entre vários outros básicos, que detectou já algumas placas de gordura, e começou tratamento imediatamente. Ela simplesmente avaliou tudo, e até descobriu outras coisas que nenhum outro médico tinha dado atenção. Recomendei então que meu sogro fosse se consultar com ela, já que ele tinha tido um problema e o ótimo cardiologista dele não fez nada.
Dr. Marcia o examinou de cabo a rabo. Pediu milhões de exames, e consulta vai consulta vem, detectou um problema nos rins, e só quando teve certeza mesmo do que era, o encaminhou ao médico especialista e essa semana, ele fez a cirurgia. Quando faço meu checkup anual aqui, meu colesterol sempre dá alto, mas o máximo que meu médico pede é para eu fazer exercícios e cuidar da alimentação. Quando fui me consultar com ela, mostrei meus exames, ela logo me disse que exercícios não iriam resolver pois meu colesterol BOM já era alto, (o que é ótimo) e que exercícios não diminuem colesterol ruim, apenas aumentam o bom, e não era isso que eu estava precisando. Quando disse a ela (o mesmo que disse ao médico aqui) que não como frituras ou coisas gordurosas, ela então me receitou remédio, pois o que não podia era ficar com o colesterol alto. Cortou na hora o leite integral que era a única aberração que ela constatou na minha alimentação. Pediu vários exames preventivos, inclusive o da carótida, já que minha mãe teve problemas, e também viu o probleminha que era a causa das palpitações (nada para se preocupar). Diagnosticada, alguns exames fiz aqui nos EUA pois no Brasil são bem caros e lá não tenho convênio (aqui tb deve ser caríssimo sem convênio). Com muito custo, consegui convencer o médico aqui a solicitar os exames que ela pediu, o que detectou um nódulo na tireóide. Fiz ultrassom, e o médico disse que era muito pequeno, nada pra se preocupar, apenas acompanhar. Quando voltei ao Brasil e levei meus exames, mesmo com o relatório da tireóide ela quis ver as imagens do ultra e essa documentação eles não tinham me fornecido. Fiz então novamente o exame no Brasil, e ela me deu o mesmo diagnóstico, algo a não se preocupar MAS viu umas calcificações e me disse que eu não poderei fazer reposição de cálcio quando ficar mais velha, pois eu tinha essa tendência e não me faria bem, então que eu levasse isso pra vida toda, reposição de cálcio, NÃO!
Sem falar nas outras pessoas que foram lá indicadas por mim, que ela viu outras coisas que jamais nenhum médico tinha prestado atenção antes. É o tipo de médica que se não atende seu convênio, vale a pena pagar a parte, e esse mês ela anunciou que não estava mais atendendo a Medial, convênio da minha mãe, do meu sogro de amigos… todos ficaram inconsoláveis, mas com a esperança de que ela logo voltasse, pois ela atende AMIL, que comprou a MEDIAL. A notícia boa veio antes do esperado, por um erro da “super competente” equipe de funcionários da MEDIAL, ela havia sido descadastrada. Tudo resolvido, e todos felizes novamente. Para quem se interessar aí vai o contato dela, que obviamente tem a agenda lotadérrima, mas se não é nada urgente, vale a pena esperar.
Dr Marcia Santos Guimarães.- tel.: (11) 5182-8344

To viva

UAU, quase 1 mês sem escrever no blog… não me lembro de ter ficado tanto tempo longe. Ah, esse ano está sendo único, muita coisa acontecendo, diria que é um ano furacão, tanta coisa ao mesmo tempo, que sinto que cada vez que estou na metade da montanha, vem uma avalanche e me derruba um pouco. Já aconteceu de tudo, decepção com “amigo”, com família, comigo, enfim, com quase tudo que me cerca. Quando soube que teria que mudar porque a dona queria vender o apê, tive a certeza que só faltava mesmo cair o piano na cabeça. Adorávamos o apto no Brooklyn, tamanho ótimo, bairro legal e metrô perto. Começamos a procurar outros, e concluímos que teríamos que realmente abdicar de algo, preço, tamanho ou distância do metrô. Igual ao nosso, custo/bairro/condução, não achamos nenhum. Por um deles nos apaixonamos, tinha até quintal de 300sqf, maravilhoso, MAS o bairro inviabilizava tudo. Conflitos raciais (judeus de um lado da calçada, negros do outro), e ao consultar um policial, ele não nos recomendou (imaginei ele em São Paulo hehehe).
Depois de muito procurar, qualquer coisa decente que ficasse no valor que procurávamos, era menor, ou bem longe do metrô. Olhando os anúncios vi um em Manhattan, mas logo imaginei que se estava esse valor, deveria ser minúsculo. Que nada, era menor, mas era como os outros que tinhamos visto antes no próprio Brooklyn. Já que teriamos que sacrificar o tamanho, não importava onde fosse, optamos pelo de Manhattan. Mais perto do trabalho, da escola da Luna, facilitaria minha vida mas não imaginei que tudo seria TÃO diferente. O Brooklyn é um bairro bem mais “família”, mais sossegado, e as pessoas que se encontram na rua, são mais “amigáveis”. Perdemos espaço, mas ganhamos outras coisas, por exemplo, praticamente não ando mais de metrô. Meu transporte é a bicicleta, Luna vai e volta da escola em duas rodas, papai leva, mamãe busca. Vamos e voltamos do trabalho, também na magricela, com isso ganhamos tempo e ficamos um pouco em forma. Em compensação, o tempo que usávamos para leitura, (no mínimo 1 hora por dia no metrô) já não temos mais, e acabamos ocupando o tempo ganho do transporte com outras coisas. O condomínio, ao contrário do outro, tem playground, muito verde e vários eventos, portanto, pra Luna se divertir ficou bem mais fácil e mais perto, só descer as escadas. O mais legal, é que “the best friends”, moram há menos de 10 minutos daqui, andando.
Não sei como será no inverno, mas também ainda nem quero pensar nele, que fique bem longe. Como o apartamento é menor, e tivemos que fazer umas modificações para atender as nossas necessidades, mesmo depois de quase 2 meses da mudança, ainda está uma zona, não conseguimos organizar tudo e por isso estamos escravos no final de semana, tentando liquidar essa pendência o mais rápido possível antes que o verão de verdade resolva aparecer pra ficar.
No meio desse turbilhão de acontecimentos, não sobra tempo, nem muita disposição para escrever aqui no blog…cabeça a mil, emoções a dois mil e cansaço a três mil. Mas logo (espero) tudo vai se normalizar e voltarei com mais frequência. E assim que puder vou contando as novidades, pois 2010 promete, me dá até medo! Tenho fotinhos pra colocar, mas essa tarefa fica para depois.

As sogras e sogras e genros e noras

Estou aqui me DIVERTINDO MUITO, com o capítulo da novela Viver a Vida, do Manoel Carlos. Primeiro com a cena clássica da mãe do homem, sempre achando que quase nenhuma mulher (principalmente a que o filho escolhe) é mulher para ele. Qualquer coisa é defeito, isso quando apenas o fato de ser nora já é o próprio defeito da escolhida. Mostra a eterna batalha das mulheres pelos homens, a mãe dele reclama, fala os absurdos que se acha no direito de falar, e depois tem que engolir o sapo de ver o filhote lá, babando, admirando e beijando a “rival”. Logo após essa cena hilária da super atriz Natalia do Valle com Christiane Fernandes, vem a ótima cena da Luciana com a incrível Lilia Cabral. Tereza, se divertindo adoidado ao imaginar como a Ingrid (Natalia do Valle, e mãe do noivo) está se mordendo com o casamento dos dois. Sim, a mãe consegue implicar com as duas noras, e isso não deve ser muito dificil para nós mulheres hehehe. A mãe do noivo faz mil suposições, acha que sempre tem um complô que envolve a mãe da menina, e que há muitos planos por tras de qualquer coisa, mas nunca admite que só precisa do amor para isso. Até macumba a Ingrid já acusou a Luciana de ter feito para deixar os dois filhos apaixonados por ela! Mulher é uma coisa… sempre há mil outras razões para a derrota, menos a real. O filme “Ele não está tão a fim de você” exemplifica isso muito bem!
Mas a cena é realissima, e eu aconselho todas as mães de meninos a assistirem e refletirem. Às gargalhadas a mãe da Luciana diz que a mãe do Miguel deve estar se mordendo de raiva, por ser a mãe do noivo e não da noiva, mas porque? Ah, quase sempre quem dá palpite e praticamente gerencia toda festa de casamento, é a mãe da noiva. Quem brilha mais na festa depois da noiva? A mãe da noiva. Quando se casam, é o noivo que é levado para a outra família, praticamente a sogra o adota como filho, ÓBVIO, não há competição entre eles. Eles viram mesmo um filho, elas puxam o saco, tratam bem, e muitas vezes os defendem da própria filha, sendo muito mais imparcial do que qualquer mãe de homem. Depois Lilia Cabral vai ao auge da satisfação quando diz que quando chegam os netos, onde é que eles ficam no final de semana, com quem é que eles se apegam mais? Com os avós da parte da… MAMÃE!!!! E as duas caem na gargalhada, enquanto a mae do noivo, tadinha, joga seu veneno para todos os lados, percebendo que fica dificil competir com a mulher que o filho gosta, e ainda mais com a mãe dela! Falta um pouco de sabedoria para elas, uma situação que cabe muito bem aquele ditado: “Se não pode com seus inimigos junte-se a eles, ou saiba fingir!” pois não há dúvida alguma que nesse embate há apenas uma perdedora.
Luciana, muito esperta conclui: então mãe, você quer dizer que é muito melhor ser mãe de meninas? Pra mim, não há dúvidas. Se quer sempre participar da vida dos filhos, garanta a menina!
PS: nao estou falando que isso seja regra tá pessoal, só a maioria…

Lady Laura, linda letra.

Roberto e Erasmo escreveram essa música num quarto de hotel em NY em 1978, quando em uma temporada no exterior, se sentia sozinho e com muitas saudades da mãe. Hoje em 2010, fazendo um show aqui na Big Apple, Lady Laura faleceu.
“Escutá-la pela primeira vez foi uma alegria imensa” e ” a música e a letra são presentes que jamais me sairão da memória” palavras de Lady Laura em uma das raríssimas entrevistas.
Eu até queria ir no show, mas estava bem carinho… e não gosto quando ele canta em espanhol. Quero mesmo é ver um show no Brasil.
Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino
E na hora do meu desespero
Gritar por você
Te pedir que me abrace
E me leve de volta pra casa
E me conte uma história bonita
E me faça dormir
Só queria ouvir sua voz
Me dizendo sorrindo
Aproveite o seu tempo
Você ainda é um menino
Apesar de distância e do tempo
Eu não posso esconder
Tudo isso eu às vezes preciso escutar de você
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conta uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura
Quantas vezes me sinto perdido
No meio da noite
Com problemas e angústias
Que só gente grande é que tem
Me afagando os cabelos
Você certamente diria
Amanhã de manhã você vai se sair muito bem
Quando eu era criança
Podia chorar nos seus braços
E ouvir tanta coisa bonita
Na minha aflição
Nos momentos alegres
Sentado ao seu lado, eu sorria
E, nas horas difíceis
Podia apertar sua mão
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conta uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura
Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino
Muito embora você sempre acha que eu ainda sou
Toda vez que eu te abraço e te beijo
Sem nada dizer
Você diz tudo que eu preciso
Escutar de você….

Caixas, caixas, bagunça, sujeira, cansaço, e mais caixas!

mudança em NY.jpg Mudamos dia 1 e até agora diria que estamos em 60% da arrumação. O maior problema quando você tem que mudar é sempre organizar as coisas no apartamento novo. Onde vão caber os lençois, coisas de limpeza, roupas etc. Isso porque aqui os aptos tem closets, e cada apto é bem diferente do outro. No Brasil parece mais padrão os armários embutidos nos quartos, mas aqui tem closets no corredor, na entrada da sala… então nunca sei onde dizer pro rapaz colocar as caixas já que não faço ideia onde vai cada coisa. Fora isso, os móveis que tinhamos, não cabem aqui, aliás a mesa da sala ficou muito grande, então tivemos que pensar em alternativas bem diferentes do que tinhamos no outro apto, e alguns móveis não ficarão legais nos lugares que cabem. Pensar demora mais do que desempacotar, isso que atrasa tudo. Depois de já ter decidido a disposição da cama e gaveteiros no meu quarto, vimos que tinhamos uma opção melhor, mas mudaria TUDO. Lá vamos nós atrasar ainda mais…
Enfim, essa é a razão do sumisso, mas prometo que volto com um post mais técnico e informativo sobre “mudança em NY”