Horóscopo Maldito

Me diverti horrores lendo sobre uma matéria do lado “negro” de cada signo. E não é que tem mesmo umas verdades?
Homenageando o signo do mês, coloco aqui sobre o signo de PEIXES:
Peixes (20 de fevereiro a 20 de março)
Você pensa que todo mundo é cabeça de bagre e só você é o esperto. O que você não sabe é que, na verdade, você é o grande cabeça de bagre. Você se acha o sujeito mais inteligente do mundo e tem a maldita mania de achar que os outros precisam de sua ajuda. Você se acha superior e considera os outros idiotas. Adora reprimir tudo e todos. É impaciente, mal-educado e fica dando conselhos fúteis aos outros e sempre consegue afundar as pessoas que seguem seus conselhos idiotas. Você não passa de um desorganizado, não tem praticidade alguma e não sabe nem em que planeta vive. Quando alguém te questiona, você recorre ao misticismo, uma vez que sua inteligência é limitada.
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A obrigação de ser espontânea.

Você cuida do seu marido? Mulheres normalmente tinham essa “obrigação”, nos séculos passados, era algo normal mesmo, mas e hoje em dia? A mulher deve seguir o marido em suas decisões e escolhas? Se ele define que vão morar em Marte, ela como “esposa” deve segui-lo pois ele é seu “marido”?
Incrível pensar que hoje em pleno 2008 ainda haja pessoas que pensem assim. Essa foi nossa conversa, eu e Sergio, no final do domingo. Ele é totalmente contra isso, e como eu, acha absurdo que ainda haja esse tipo de pensamento e atitude. No fundo, acredito que a mulher tenha um pouco disso por instinto, o “cuidar”. Em casa ele se vira totalmente com seu jantar, e o cômico é minha mãe me perguntando se eu não vou preparar algo pro “Sé” comer. “Não mãe, ele se vira toda noite com alguma coisa”. Ela: “Tadinho.. Sé quer isso? Sé quer aquilo?”. Eu dou risada, porque ela também é dessa época das “obrigações” femininas, apesar de eu já ter dito a ela, que eu apenas não faço jantar porque ele realmente não gosta de comida pesada a noite. Adoro que ele pense assim, que não tenho a obrigação de fazer e me preocupar com sua comida, com suas meias, calças e cuecas, assim, sempre que faço, o valor que ele dá é outro, diferente de quem já espera que a mulher deva fazer isso.
Aí é que dá mais gosto em fazer sua vitamina de banana todo final de semana de manhã, lavar suas roupas quando eu percebo que a gaveta está ficando vazia, em todo dia de manhã levar na sua mesa o suplemento vitamínico que eu tomo, e que “QUERO” que ele também tome. Me preocupar se ele dormiu o suficiente, que deveria dormir mais cedo, e encher o saco para fazer exercícios (quando nem eu faço). Tudo isso, por pura vontade minha e nada por obrigação de “mulher”. Ver um sorriso e o bem estar de quem a gente verdadeiramente ama, não tem preço, e todo sacrifício é válido, mas quando esse não é imposto e sim vem de dentro, com 100% de espontaneidade.

BBB

Quem está acompanhando? O meu primeiro foi o BBB7 do Alemão, e aí virei fã. Porque? Não sei, não faço a mínima idéia porque eu gosto, mas gosto. Acho que essa edição não chega nem aos pés da anterior, que foi muito mais emocionante e agitada. Essa ao menos, o vencedor não está tão declarado, apesar das pesquisas apontarem que a Mala da Gyselle vai ganhar.
Nessas duas edições que assisti já vi que pra se dar bem, não dá pra ser muito bonzinho, correto, e imparcial. Sempre há um vilão polêmico e o bonzinho, correto que não pende pra nenhum lado. Esse nunca ganha, as vezes demora a sair porque os mais pentelhos são mais visados e saem antes, como foi o caso do Felipe. Algo de destaque, de polêmico, de diferente garante bastante dia na casa.
O Marcelo eu acho um MALA, não suporto gente prepotente e arrogante. O Marcão, que acabou de sair, eu adoro, acho um fofo, palhaço, do bem, honesto e bobo, o que faz a graça dele, o eterno moleque. Mas quem gosta de gente boazinha? A Nat eu achava muito desbocada e enjoada, mas hoje gosto dela, também acho do bem, verdadeira e bobinha. Rafinha gosto, mas não tem nada de especial ao meu ver. Mas e a Gy? Vai entender porque é a favorita… chata, introvertida, grossa e mal agradecida. Só Freud explica. E vocês, tem algum favorito?

Doação de carro?

Aqui é super normal, mas me assustei quando vi o primeiro outdoor estimulando pessoas a doar seu carro velho para instituição de caridade. Doar carro? Como assim? No Brasil por mais podre que o carro esteja, vale dinheiro, um valor significante. Essa semana, uma pessoa do trabalho resolveu fazer o mesmo. Carro aqui é MUITO barato, as pessoas não se apegam e nem dão a ele o mesmo valor que damos no Brasil. Basta ligar, que eles mandam o guincho vir retirar a doação. Claro que abate no imposto de renda, portanto alguma vantagem existe… sempre.
Nada que é barato vira símbolo de status, por isso acho que aqui o que faz esse papel, não é carro e celular, mas sim o imóvel e o bairro que você mora. Morar em NY é caro, imóveis são super valorizados, e você consegue “medir” o nível financeiro de alguém sabendo onde mora, e de quantos dormitórios e metros quadrado é o apartamento. Ter o melhor carro, o melhor celular, usar calça da Diesel, óculos Prada, ter o computador top de linha, não significa absolutamente nada.

Teste de Atenção

Magnífico! Fiquei impressionada como a gente acha que está alerta a tudo, mas no fundo… Comercial perfeito da Leo Burnett Londres.

AMO comerciais inteligentes… e sinceramente não curto os comerciais daqui. Não gosto do humor americano, em todo esse tempo de Estados Unidos, são pouquíssimos os comerciais que eu me lembro que marcaram. Já do Brasil, inúmeros. Os das havaianas eu adoro, da Skol são ótimos, acho que o brasileiro tem uma criatividade sem igual. Talvez porque por razões óbvias eu me identifique mais com eles, mas pra mim são os melhores.

Racismo

Na minha opinião, racismo é algo que sempre vai existir. Aqui nos EUA a coisa é um pouco pior do que no Brasil, mais declarado ao menos, talvez no Brasil seja igual, mas é mais mascarado. Por mais que seja o correto pensarmos que todos são iguais, como é isso se na prática os direitos, as oportunidades, não são iguais pra todos?
Sempre fico na dúvida quando vou me referir à uma pessoa negra. Negro é uma palavra ofensiva? Eu odeio o tal do African-American. Porque temos que nos referir às pessoas pela sua raça, seria isso racismo? Não acredito, pois acho que apenas é uma forma de darmos mais detalhes usando o que as difere da maioria. Por exemplo, eu posso dizer aquele Japa, aquele Negro, aquele Branquelo. Apenas porque é o que os diferenciam (com mais evidência) da maioria das pessoas. Claro que depende como é dada a entonação, e também o sentido da frase, mas ainda assim, me assusto sempre que quero dizer negro, mas não sinto o mesmo quando digo japa, china, branquelo.
Como os negros vão se sentir iguais aos brancos se na realidade a maioria da população de menor renda aqui são eles? Triste é a renda ditar isso, mas na realidade é assim mesmo que acontece, dinheiro, dinheiro dinheiro. A maior diferença que vejo entre a raça negra do Brasil e dos EUA é o comportamento social. Talvez por toda discriminação, humilhação e a luta pela igualdade, tendo que se impor na marra, justifique o comportamento deles hoje. O que sinto é que eles demonstram e agem de uma forma como se não temessem nada e ninguém, que podem fazer o que querem, da maneira que querem, e também falar o que querem. Aliás, os negros aqui, são super racistas e não fazem questão de esconder. Já fui chamada de “branca”em tom pejorativo várias vezes, e essa semana aconteceu com o Sergio algo similar. Ao subir pela escada do prédio com as mãos totalmente ocupadas, ele fez uma acrobacia pra conseguir abrir a porta, e não conseguiu segurá-la, e nem tinha visto que atrás vinha alguém. Assim que ele soltou, ouviu atrás dele: “Quando tem alguem atras de você, costuma-se segurar a porta”. Ele contou até dez, e respondeu: “Minhas mãos estão completamente ocupadas” e o rapaz respondeu: “Se você a desocupou para abrir a porta, deveria ter segurado”. Quando o Sergio subiu e saiu no andar, e a porta da escada estava se fechando, ele ouviu “Seu branco cuzão”.
Agora imaginem se fosse o contrário? Se ele tivesse dito “seu negro cuzão”. Acho que estaria na cadeia até hoje, mas se ele fosse na delegacia reportar racismo contra ele, o policial iria rir com certeza. Aqui percebo que os negros intimidam mesmo, seja pela maneira que eles falam, discutem, andam, olham. Eles agem como se mandassem no pedaço, e quem estiver incomodado que se afaste, e se reclamar vai ouvir o que quer e o que não quer.
Aqui é tudo bem segregado, branco de um lado, negros de outro. Não tem pardo, mulato, café com leite, ou é branco ou é negro. Cabeleireiro de negros são apenas pra eles, específicos. Eu trabalhei com uma amiga negra e adorávamos falar sobre isso, das diferenças entre racismo daqui e do Brasil, entre os comportamentos, e eu até aprendi um monte de gírias, de negros 🙂
Sou contra cotas separadas para negros nas universidades, sou a favor das cotas para as pessoas que necessitam financeiramente de apoio para estudar, independentemente da cor, ou da raça. Pelo que vejo, sempre existirá essa diferença, até o dia que todos tiverem acesso a educação igualmente.

Aprendendo a ser criança

Quando temos filhos, muita gente diz que estamos reaprendendo a ser criança, mas no meu caso, estou aprendendo mesmo, do zero. As musiquinhas que eu sei, que eram da minha época ficam a ver navios. Nada de Dona Baratinha, Atirei o Pau no Gato, Ciranda-Cirandinha, O Cravo Brigou com a Rosa e etc. A Luna chega em casa fazendo umas coisas engraçadas, e aí descubro que são musiquinhas da escola porque os bichinhos dela que cantam, devem tocar as mesmas musicas da sala de aula.
Por não ter nascido e sido criada aqui essas coisas todas são tão novidade pra ela quanto pra mim. A primeira musiquinha foi a “If you are happy and you know it” ela chegou em casa batendo palmas, depois os pezinhos, uma graça. A próxima foi a da aranha, e o mais cômico foi na semana passada, depois que ela dormiu, eu e o Sergio treinando os movimentos da Itsy Bitsy Spider na frente da televisão (que claro só fica agora no canal infantil). Quem visse de fora ia morrer de rir, os pais babões parecendo duas crianças descordenadas. A mais recente é a “Head, shoulders knees and toes” ela só consegue fazer a parte dos toes, pegando nos dedinhos dos pés. Aí eu fico na internet correndo atrás das informações pra poder falar com ela a mesma língua!
Vou ficando viciada nas musiquinhas, e vou cantando no metrô sozinha, jajá coloco no meu ipod. O canal Noggin é o preferido dela, e realmente é maravilhoso. Os desenhos, as atividades, as musicas e os personagens são de uma criatividade e qualidade nota dez. Super educativo e com quase nada de propagandas de produtos infantis. Esse a gente aprende juntas na hora do café da manhã e a noite. São vários personagens com varias musiquinhas e esse é o que eu estou super vidrada, cantando o dia inteiro.(apenas o primeiro vídeo). Sabe quando você fica viciada em uma música e ouve toda hora? Sou eu com esse vídeo. Tem esse também muito engraçadinho (também o primeiro vídeo). Quando esse personagem aparece, Luna paralisa tudo o que estiver fazendo para ficar olhando. Na semana passada era essa que eu não tirava na cabeça. Fica aí a dica pra quem está vindo morar aqui no EUA e tem filhos pequenos, pra mim é o melhor canal infantil que tem na televisão americana.

Cozinhando nos EUA

Eu não curto cozinhar, só o faço por causa da Luna, não concebi ainda essa idéia de mandar sanduichinhos, wraps, pedacinhos de queijos e pão ou comidas de potinhos para o almoço dela no daycare. Enquanto não achar uma brasileira aqui que queira ganhar dinheiro vendendo comida congelada, continuo eu fazendo a comidinha da minha filhota. Tento reservar a quinta feira a noite pra fazer uns 4 pratos diferentes que vão suprir as necessidades de 1 semana e pouco. É uma canseira, pois chegar cansada do trabalho, dar banho, janta e coloca-la pra dormir, já gasta 50% da energia restante do dia. Sobra pouco pra cozinhar, lavar a louça depois e congelar e etiquetar tudo. Será mesmo que nenhuma brasileira aqui faz isso? MEU DEUSSSS, eu seria a primeira cliente, a idéia está lançada.
Sempre vou nos sites brasileiros procurar as receitas, os que mais gosto são:
1- Tudo Gostoso
2- Cybercook
3- Mais Você
4- Terra Culinária
5- Panelinha
Dicas: são sempre bem vindas para facilitar meu trabalho, a última da minha irmã foi:
– colocar o alho no microondas por 5 segundos que solta toda a casca. Aprovada, solta mesmo.
É dificil achar alguns ingredientes aqui, estou querendo fazer um suflê de queijo, mas cade que acho o creme de leite? Acho fácil nos mercadinhos brasileiros, mas são longe de casa e do trabalho. Perto de onde moro, e nos mercados latinos, já encontrei o table cream, mas ultimamente até neles está difícil de encontrar. Abaixo listei alguns ingredientes/produtos que já precisei e foram difíceis de descobrir.
Quem tiver dicas pra deixar essa tarefa chata ao menos mais rápida ou ingredientes a acrescentar na minha listinha, please me mandem! Hj é dia de pensar no próximo cardápio… já estou a caça do meu Menu Planner Software. Ô essa vida de mãe sem empregada… Será que vão inventar a Zefinha que cozinhe um dia?
Bolacha champagne – lady fingers
Bolacha maizena –
Creme de leite – table cream (dificil de achar nos mercados de NY)
Maizena – Cornstarch
Mandioquinha – o mais proximo a ela é o parsnips
Higiapele – Aqui não tem esse produto
Picanha – Não é o mesmo corte, nem o mesmo sabor, mas aqui chamam de sirloin. O melhor lugar que já comprei carne aqui foi o Omahasteak, online claro.
Pitanga- Surinam Cheery
Palmito – Hearts of Palms
Caqui – Persimmon
Fermento Fresco (aqueles cubinhos) pra pão- Fresh Yeast, que aqui é muito difícil de encontrar, só achei no Garden of Eden.

RSS Rules!

Eu nunca tinha dado muita bola pro tal do RSS, pois sempre achei que já visitava sites demais, lia demais, navegava demais, e não queria algo jogando na minha cara toda hora que eu devo ir lá ler mais isso e mais aquilo. Quando o Marcos sugeriu que eu colocasse no meu, relutei pelo trabalho, mas acatei a sugestão. Não só isso, como assinei mais alguns blogs, e hoje estou curtindo de montão. Mas me limitei a um numero X deles, pra manter a minha sanidade e produtividade. Tá aí do ladinho esquerdo, divirtam-se.
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