Mais Passeios


Hoje fomos passear depois de eu ir ao médico, mas novamente esqueci o cartucho da câmera, isso tá virando rotina 🙁

Mais uma coisa que minha mãe achou bem diferente do Brasil, os consultórios médicos. Lá tudo é mais “sofisticado” as salas bem mais aconchegantes, no médico dela tem uma tevezinha pra você ficar vendo enquanto ele não chega, chá, café e mais outras mordomias. Aqui tudo é bem simples, normalmente o consultório tem aquela pintura de mil camadas de tintas sem lixar, pequeno e sem muito requinte. Ela achava que aqui seria o contrário por ser Estados Unidos, tudo seria melhor cuidado. Realmente foi algo que também percebi quando cheguei, não imagino um laboratório aqui como o Fleury em São Paulo, super bonito e moderno.

Enfim, fomos ao Garden of Eden e achei umas coisas bem legais por lá. Primeiro fiquei felicissima por ter achado o tal do fermento fresco, me economizou umas horinhas em ir até o Queens pois o mercado que a Lu me indicou fica lá, e eu estava indo às 8 da noite com as pernas já arriando, tudo pelo pão da mama. Depois encontramos tomate amarelo, NUNCA tinha visto antes, achei bárbaro, quando experimentar conto se é tão bom como o vermelhinho. Vi uma manga linda, e para minha surpresa era “made” is Brasil! Acho que finalmente comerei uma manga docinha, assim espero.

Continuamos andando pelo mercado, e encontramos o balcão de azeitonas, muita variedade mesmo, tinha de vários tamanhos, de vários lugares, umas exóticas, vermelha, temperadas etc… E eu não sabia se podia experimentar, (até agora não sei) e mesmo sabendo da “sorte” que tenho com confusões, eu e a mama pegávamos algumas para experimentar. Fui perguntar para um funcionário aonde tinha chocolate e ele foi me levando, e passamos pelas azeitonas novamente. Vi uma com recheio, peguei e falei pra minha mãe pegar outra, mas quando botei na boca, MEU DEUS, o recheio era pimenta. O rapaz do mercado olhava pra mim, perguntando se era aquele chocolate que eu queria mas eu não conseguia responder. Só saía lágrima dos meus olhos, olhei pra trás, minha mãe com uma careta HORRÍVEL (detalhe: ela ama pimenta). Caímos na gargalhada claro, e o cara sem entender absolutamente nada, acho até que achou que estávamos rindo dele. Só consegui confirmar com a cabeça que era aquele chocolate mesmo, sem ter visto nada, pois a agonia era tanta que acho que fiquei até cegueta. Eu só conseguia rir e chorar, minha garganta estava pegando fogo! Corri para as frutas e catei uma uvinha para aliviar. Ainda provamos uns queijos (esses eram permitidos com certeza), para aliviar a queimadura na garganta, ainda bem que adiantou um pouquinho, apesar de a asia já estar a mil. Até agora minha garganta está meio arranhadinha, horas depois do “acidente”.

Não posso deixar de mencionar o queijo que eu AMO, que lá estava por $5.99 enquanto eu pagava $12.00 na Dean e Delucca. ROUBO!!! Quando forem no Garden, provem a sopa de peixe! É simplesmente MARAVILHOSA! Nunca tinha experimentado, o cheiro é magnifico e o sabor também. Hoje foi dia de descobertas gastronômicas, a não ser pela azeitona, que eu realmente poderia ter passado sem essa, mas como diz o Sergio, BEM FEITO quem manda meter o dedo aonde não deve… diga-se de passagem que só faço essas loucuras com a minha irmã ou mãe, com ele jamais faria isso 😉

HUNF HUNF HUNF!!!!!

Não adianta, não me acostumo com a grosseria do povo daqui, me sobe o sangue, vontade de mandar pra PQP.

– ” Alo, sou da Dishnetworks, estou tocando a campainha e ninguém atende”
– “Sim, porque moro no andar de baixo e você está tocando no andar de cima” (sempre fazem isso, não prestam atençao na p**** do endereço)
– “Se você sabe disso então, porque não me avisa?”
– “Porque não sabia que era a dishnetworks que estava tocando, apenas ouvi a campainha tocando sem parar”
– “ALO???”

Sim ela desligou o telefone na minha cara. Entrou em casa com uma cara de c* parecendo que estava me fazendo um favor.

Não dá não…

UPDATE: pior é que depois de 4 horas ainda fez um serviço péssimo, que não posso mais travar minha janela pois o cabo passa por baixo dela, na base… ai ai ai

Cadê?

Que novela tentar achar fermento fresco nessa cidade… Aqui só acho fermento em pó, ou o Dry, aqueles que usamos em barras e ficam no refrigerador é pior do que achar tentar achar Bin Laden, andei a cidade toda e não achei nada.

A Burguesia…

Sou totalmente anti Louis Vuitton, Prada, Fendi, enfim essas marcas que a peruada brasileira adora vir comprar aqui em New York. Acho que metade das pessoas que compram aquelas bolsas marrons da Louis Vuitton, nem gostam tanto, apenas compram porque é um super status ter uma bolsa que no Brasil custa R$3000,00, pois juro que não consigo entender como alguém acha aquela coisa feia, bonita. Sei que gosto não se discute, mas para pagar isso numa bolsa ela teria que ser maravilhosa, e por mais que as pessoas gostem daquilo, não tem como achar MARAVILHOSO.

Apesar de não achar as roupas bonitas, tenho que concordar que a loja da Prada no SOHO é espetacular. Fui lá levar minha mãe para conhecer, a decoração e arquitetura são bem modernas, os provadores tem um “magic mirror” que passa sua imagem de costas para que você veja atrás como fica a roupa, a loja tem um elevador muito lindo, enfim, é legal conhecer ao menos para apreciar o que realmente vale a pena na loja.

Quando estava procurando um vestido para usar no casamento da minha irmã, passando em frente à Prada vi na vitrine um vestido preto cheio de babados e horroroso, então comentei com a Sthephanie em tom de brincadeira que iria levar aquele, pois todos iam achar lindo depois que eu falasse que era da Prada, pois sem saber a marca tenho certeza absoluta que eu iria passar ridículo.

O que me chocou mesmo nessa loja foi ver um casaco de pele de chinchila, que custava $24,000.00 pendurado alí no cabide. Enquanto passava a mão nele, pois o pelo é super macio, ficava imaginando quantos bichinhos tiveram que morrer para confeccionar aquele casaco. Logo na próxima arara eu me deparei com outro casaco de couro de jacaré, que custava a bagatela de $37,500.00. Acho que isso deveria ser proibido, dar cadeia! É um absurdo as pessoas usarem casacos de pele de animais, quando hoje em dia há tantos outros materiais que esquentam tanto quanto ou mais do que esses. Deviam fazer casacos de pele de peruas humanas!!!

AOL sucks

Ano passado em dezembro, viajamos para Lake Placid e como não tinhamos conexão dial-up, resolvemos assinar um temporário free da AOL. Depois de 90 dias se não for cancelado, eles começam a cobrar. Claro que nós esquecemos e até hoje estamos pagando por algo que não usamos. Tapadisse nossa claro.

Fui ligar hoje finalmente para cancelar, e tive a maior dor de cabeça. Primeiro que é muito fácil asinar o serviço online, mas para cancelar tem que ligar ou passar um fax, mas para facilitar sua vida eles também dão a opção de enviar uma carta pelo correio. Como eles são bonzinhos!

Ligo, e após confirmar mil dados eu digo que quero encerrar o serviço e sou bombardeada por perguntas por qual motivo estou cancelando. Disse que não uso e que não quero mais. O atendente não se convenceu, continuou perguntando porque do cancelamento e ficou fazendo mil opções, e eu dixendo repetidamente que apenas queria cancelar o serviço. Então ele pergunta: “estou lhe oferecendo 3 meses grátis e quero entender o motivo de sua recusa”, eu expliquei que apenas queria cancelar o serviço e só. Ele insistia que não entendia o motivo de eu recusar algo que é grátis, e continuava me dizendo mil vantagens sobre continuar assinando. Minha paciência ja estava esgotada, e disse que eu não tenho que explicar motivo algum e exigi que cancelasse. Ele ficou enrolando dizendo que estava cancelando, mas que eu o ajudasse a entender por que eu estava recusando sua oferta. Juro, quase mandei ele a merda, então falei que estava com pressa que ele por favor me desse logo o numero do cancelamento. Ele disse que dentro de 3 minutos estaria finalizando, mas que por favor eu o explicasse meus motivos. Não aguentei, disse que a partir daquele momento eu não mais responderia suas perguntas e apenas aguardaria pelo meu numero confirmando que ele cancelou. O cara não parava de falar, e eu muda ao telefone.

Como ele não obtinha respostas, pediu que eu aguardasse e quando voltou, ele “vomitou” as informações do cancelamento, lendo super rápido mil coisas e o número ele mal falou, aliás falaou MUITO rápido. Pedi que ele repetisse e ele continuou falando mil coisas do contrato. Quando ele acabou tudo, pedi que falasse o numero novamente, e ele teve a coragem de me dizer que falaria pela última vez… Claro que ele novamente falou super rápido e baixo.

Nunca tinha tido uma experiência tão irritante como essa de hoje. Já ouvi dizer que a AOL é péssima para soltar um cliente, mas dessa maneira, realmente eu não imaginava. Portanto, pensem mil vezes antes de aceitar algum serviço gratuito deles.

Murphy

O que é pior? Ir passear no Times Square, chegar lá e reparar que esqueceu o cartãozinho da memória da maquina digital, ou plena sexta feira a noite, se arrumar para ir a um barzinho, chegar no metrô e deparar-se com um mexicano, que de repente cisma de por o “treco” pra fora como se estivesse no seu banheiro e começa a fazer xixi em pleno vagão?

Fiquei abismada como ficamos incomunicáveis dentro do metrô. Não há nenhum interfone, nenhum contato possível com o condutor até que se chegue até a próxima estação. Como eu iria chamar a polícia para esse idiota? Até que eu chegasse ao vagão aonde está o condutor ele já teria escapado. Fiquei com ódio devido a impotência de se fazer algo contra esse cara. Ele literalmente tirou o negócio pra fora, e mesmo sentado no banco começou a fazer xixi. Estava eu e minha mãe mais perto, o resto do pessoal estava afastado, mais pro fundo. Só percebi devido ao barulho, e quando ele terminou não fez questão alguma em esconder, simplesmente ficou lá “balançando” e olhando pra gente, com aquele olhar de tarado mesmo. Eu corri e saí do vagão, fui pro próximo, e rezando para encontrar um policial. Se eu tivesse encontrado esse cara estava perdido… E minha maior frustração foi não ter podido fazer absolutamente nada.

Acho que estou no meu inferno astral.

Atendimento Zero

Eu adoro Nova Iorque mas realmente me tira do sério a atitude de pessoas estúpidas e que estão cagando e andando para o cliente. No Brasil consumidores são infinitamente mais respeitados, apesar de aqui ser o país do consumismo.

Hoje fui passear mas definitivamente não foi o meu dia. Primeiro fui ao Central Park, mas estava fechado da 90 até a 60 street devido a um show da banda Dave Mathews. Parei com minha mãe em frente ao Dakota, o prédio aonde Jonh Lenon morava para tirar uma foto, e um membro do Staff que estava organizando o evento, me disse que eu não poderia parar alí, que deveria continuar andando. Primeiro, eu estava na rua, nem na calçada estava, segundo, a fila pro show estava encostada na calçada então aonde eu estava nem atrapalhava. Respondi que iria tirar uma foto, e que eu estava na rua. Ele me mandou atravessar a rua se quisesse tirar foto. Andei apenas alguns passos para frente e ao lado de um POLICIAL, tirei a foto, sem que ele dissesse nada. Isso tudo o cara falando super grosso, sem nenhuma delicadeza ou ao menos educação.

Desisti de ir ao Central Park e fomos andar no SOHO, quando resolvi ir à loja Ricky’s. Chegamos na parte de escovas de cabelo, estavam várias alí a venda, e eu sem pensar peguei uma e testei para ver se era boa. Rapidamente um segurança veio e disse : “Você vai ter que pagar por essa escova” Eu disse: Pq? pq eu testei? ele respondeu que sim, claro bem ríspido, e então eu disse: “Aonde aqui está escrito que não posso testar a escova?” Ele me disse que era questão de bom senso e que não precisava estar escrito que não pode se testar uma escova de dentes na farmácia para que eu não a testasse. Primeiro que não se pode comparar uma coisa com a outra, segundo que a escova de dentes por questão de higiene é selada. Concordo que não é legal mesmo ficar testando as escovas, mas na hora nem me liguei, e mesmo o erro sendo meu, ele não precisava ser tão rude. Se tivesse chegado e dito “Senhora, não é permitido testar as escovas” eu teria pedido desculpas e tudo ficaria bem. Mas ele aos berros falou tudo isso pra mim, e quando eu disse sobre o aviso, ele disse que não iria colocar aviso algum, e respondi então que era problema dele, e que eu não ia pagar a escova.

Saí de lá revoltada, tanto que voltei para falar com o gerente, contrariando meu marido que já sabe que tanto vendedores e gerentes não estão nem aí para bom atendimento. Ele tinha razão, o gerente, que mais parecia um maloqueiro daqueles bem folgados, não deu nem trela para o que reclamei, e quando perguntei o nome do indivíduo, ele se virou pra ele e disse: Ela quer lhe reportar. O segurança estúpido fez questão de escrever o nome dele pra mim e rindo ainda, como se fosse realmente um prazer me dar o seu nome. Sei que é uma besteira, mas isso me irritou muito e acho que se ficamos quietos, estamos incentivando esse tipo de atitude. Vou procurar o escritório central e fazer minha queixa.

Isso realmente é uma coisa que me broxa ficar aqui nesse país. Ainda mais que na hora H eu não sou americana e se eu ouvir “volte para o seu país” acho que não responderei por mim. Dá vontade de jogar tudo pro alto e realmente voltar pro meu país aonde falo com meu povo e minha língua e sumir desse lugar de povo mal educado e estúpido.

Recompensa


Bom, para finalizar a história das senhoras que eu ajudei, encontrei com elas em frente à casa delas, e mais uma vez ela me agradeceu. Quando estava voltando, vi que ela estava na minha rua e quando cheguei perto, ela disse que tinha deixado algo para mim na minha casa. No final a Polícia chegou bem depois e ela disse que já tinha resolvido, queria ver a cara de pamonha deles.

Quando cheguei encontrei um bouquet de rosas e um cartão maravilhoso com os dizeres ” You are a bless of god” e “Thanks for being you”. Fiquei super emocionada, e com certeza como disseram nos comentários, ganhei duas amigas.

Tem uma mulher que fica lá com elas durante o dia, mas acredito que durante a noite fiquem mesmo sozinhas, no entanto já me senti aliviada em saber que tem alguém ao menos cuidando e auxiliando as velhinhas.

Muito bom, adorei!

Passeios mil

Mami home, falta tempo para comparecer ao blog! 🙂
Passeamos esse sábado pela Promenade no Brooklyn Heights e atravessamos a ponte do Brooklyn. O que mais chamou a atenção dela foi a quantidade de bandeiras que as pessoas exibem nas janelas e nos carros, e em algo que eu não tinha ainda parado para pensar, que é a diversidade de tijolinhos que usam na parte externa das casas ao invés de usar pintura. São de várias cores e texturas, sendo que no Brasil ela só vê quase sempre a mesma cor, e não são tão usados como aqui.

Na ponte do Brooklyn é bom sempre ficar atento à faixa de bicicleta, pois se vc sai da faixa de pedestre e invade nem que seja um pouquinho, os ciclistas ficam irritados e o famoso e delicado “excuse-me” novaiorquino aparece. Já levei vários berros alí na ponte, mas semana retrasada fui andar de bike por lá e foi a minha vez de ser intolerante. Confesso que deu um gostinho bom estar no lugar dos ciclistas, e pedir licensa para os edestres dessa vez cheia de razão 🙂

Ao lado do final da ponte do Brooklyn tem um “deck” o Fulton Ferry Landing, aonde tem a Ice Cream Factory, dizem que é o melhor sorvete do Brooklyn, uma fila enorme, mas apesar de ser mto bom, o sorvete não vale aquela fila toda. Nesse local sempre tem noivos tirando fotos, e ontem pra variar tinha um casal, sempre que vejo são chinêses, coreanos ou japonêses. Muito legal a vista de lá, e é de onde sai o Water Taxi, que faz o transporte até Manhattan.

Ansiedade mil

Controlar a ansiedade é uma tarefinha bem difícil… Mas eu chego lá. Minha mãe está pra chegar, as 5:30 chega em Miami, e de lá vai me ligar, até lá a ansiedade corroendo, e eu até essa hora não consegui dormir. Marido trabalhando, entrega de projeto e também não chegou.

Hoje, quase 1 hora da manhã fui passear com a Luana, e a rua estava deserta, quando ouço uma velhinha: “Miss, Miss, can you give me some help?” ela estava na porta de casa aí atravessei a rua e fui até lá. Ela me pediu para ajuda-la a levantar sua irmã que havia caído no chão. Claro, já calejada com as sacanagens que existem no meu país eu pensei duas vezes, acho que se tivesse no Brasil pensaria 10 vezes (depois conto um espisódio da minha inocência/burrice). Bom entrei na casa e ela foi me levando até o quarto e eu vi sua irmã no chão, de fraldas, deitada no carpete tentando se levantar. Me cortou o coração, fui ajudá-la (e a Luana rosnando) mas cada movimento que tentávamos fazer, ela reclamava de dor. Achei mais prudente tentar achar alguém mais forte, mas aquela hora na rua não tinha ninguém. Falei então para chamar o 911, e ela ligou e ficamos aguardando, eu fazendo carinho nela para ver se distraía um pouco.

Fiquei indignada, as duas senhoras morando sozinhas, numa casa imensa, sendo que a mais nova que cuida da mais velha que não consegue andar, também tem dificuldades. Como a família deixa elas assim? Se acontece algo mais sério, elas não tem a quem chamar numa hora dessas, tarde da noite. Naqueles minutos esperando a policia eu pensava, pra que viver assim? Ela não vive, sobrevive… fica na cama, não anda, e ainda sente dores. Não é opção nossa é claro, mas acho que não merecemos isso no final de nossa vida. Deveriamos morrer dignamente, sem sofrimentos.

A mais nova me disse que eu não precisava esperar, eles já estavam a caminho, mas eu não iria sair dalí e deixa-las sozinhas naquele estado. Contive a Luana que estava meio endiabrada e fiquei lá, ela agradecendo muito perguntando de onde eu era, pois meu sotaque parecia de francês, HUNF!

Nada da polícia chegar, eu já estava agoniada com a senhora sentindo dor quando ela começou a chorar, dizendo que o braço doía. Tentei ao menos virar o tronco para que ela apoiasse o braço de outra maneira e finalmente consegui sentá-la no chão, coloquei todas as minhas forças e conseguimos colocá-la na cam, arrumar sua camisola e deixá-la numa posição confortável. Fiquei ali ainda um instante para ver se precisavam de algo, mas estava tudo bem, e nada da polícia. Disse a ela que quando chegassem para que olhassem se o braço dela estava ok, pois ela ainda reclamava de dores, e como idosos quebram facilmente os ossos, fiquei com receio de ter acontecido algo mais sério.

Deixei meu telefone com ela caso ela precisasse de mais alguma coisa ou em caso de emergência.Dei um abraço e até ganhei um beijinho. Fiz minha noite, como é bom fazer uma boa ação, ajudar as pessoas ainda mais assim numa situação de extrema necessidade.

Bom acho que se eu dormir, o tempo passa mais rápido, vou tentar.