DON’T CRY FOR THIS ARGENTINAAAAA


Quem diria que nós ganharíamos esse jogo? O que parecia impossível aconteceu, a Argentina ganhando de 2×1, 47 minutos do segundo tempo, já comemorava o campeonato quando fizemos um gol. Não eram só os torcedores que estavam certos da vitória, o Jornal Argentino Ole, já tinha publicado a quase vitória Argentina. Queridos, não se pode mesmo contar com o ovo antes da galinha, jamais!

GANHAR DA ARGENTINA É BOM DEMAIS!!!! ainda mais quando eles já tinham a vitória quase garantida. Ganhei meu domingo.

Tsc Tsc Tsc

Estava bom demais para ser verdade…. Naya vai sair da cadeia.

A propósito vocês viram uma entrevista no Jô Soares que tinha uma pessoa falando sobre as leis na Argentina e comparando com o Brasil? Começou a recessão por lá e os roubos aumentaram, o povo foi para a rua pedir mudanças nas leis. Conseguiram que os menores fossem julgados a partir dos 14 anos por seus crimes e não mais aos 16. Vitória para a sociedade que briga por seus direitos.

Outra lei que difere bem da nossa é a que os carcereiros que ajudam na fuga de algum prisioneiro, pegarão a mesma pena do condenado que ajudou a fugir. No Brasil como a lei protege mais os bandidos do que os cidadãos, um carcereiro que ajuda um prisioneiro em uma fuga pega apenas 2 anos de condenação. Como ainda é protegido pela lei por ser funcionário público, então pega metade da pena, ou seja, até compensa ficar 1 ano preso e ganhar uns 500mil para ajudar o bandido a fugir.

P-I-A-D-A, vamos rir, porque chorar e espernear não fazemos mesmo 🙂

Engraçado…

Não sou a favor da atitude de cancelar o visto desse jornalista americano, mas eu me pergunto, porquê tanta indignação, tanto rebuliço? Se fosse os Estados Unidos expulsando de lá algum jornalista, como já fez com um iraquiano que fez reportagem desfavorável ao governo, ninguém se abala. O problema é que é o Brasil, um país da America do Sul expulsando um jornalista do super poderoso, ainda mais do NYTimes.

Imagem se fosse com soldados americanos os maus tratos que estão fazendo com os prisioneiros Iraquianos? Os Estados unidos ja teria feito o maior rebuliço. Mas como é com os pobre coitados… fica assim mesmo. Odeio injustiça, odeio!

Diz tudo

Jornal “The New York Times” tem visão “preconceituosa” do Brasil, diz pesquisadora
13/05/2004 – 16h22

da Redação
em São Paulo

O jornal americano “The New York Times” tem uma visão preconceituosa sobre o Brasil. A opinião é da pesquisadora Regina Martins, da Unicamp. Ela estudou os textos do jornal entre 1986 e o ano 2000, para uma tese de doutorado. A pesquisadora fala sobre o assunto com Paulo Henrique Amorim. Veja a entrevista completa na tela ao lado.

“É um discurso (o do jornal) muito preconceituoso. O Brasil é um país caótico, terra sem lei, da impunidade, o povo é adepto do misticismo de maneira exarcebada, fanfarrão. Uma matéria compara o Carnaval do Brasil ao dos EUA. Eles dizem ‘Não pensem que o Carnaval é como o americano. O americano é civilizado. Os americanos se enfileiram à beira da calçada. Os brasileiros serpenteiam pelas ruas, com cerveja’. Não existe pecado abaixo do Equador, é uma marca do Brasil”, afirma.

Para Martins, o preconceito verificado no jornal americano também é reproduzido por parte da grande imprensa brasileira. “O preconceito ressoa de lá para cá e daqui para lá.” Esse preconceito seria expresso na visão de um Sul maravilha e de um norte caótico.

“Há dois Brasis, um Brasil do Sul, a Bélgica, em que se enfatiza a descendência (racial). O brasileiro do Sul é visto como competente como administrador público, competente em negócios, neoliberal, globalizado. O resto é dança, cultura popular e música”, diz. “É o que muitos jornais brasileiros também dizem”, ela afirma.

Para Martins, “a imprensa é receptora e emissora do imaginário da sociedade. Reflete a sociedade. Os americanos em geral são conservadores em questões raciais”, afirma. “Lá, eles só podem fazer isso conosco porque a gente deixa. A gente valoriza o que eles falam. Para eles importa o olhar deles. Não o do outro. Para nós importa o olhar do outro”, conclui.

A pesquisa se concentrou em assuntos sobre o Brasil, sem usar as matérias de economia e esportes. Ela cobriu os dados da Biblioteca do Congresso americano. O foco era analisar a questão social. Ver como os brasileiros eram tratados pelo jornal”, afirma.

Texto retirado do UOL

Violência no Rio

end.jpgEstou acompanhando pela Globo Internacional, todo esse fusuê que está acontecendo no Rio de Janeiro. Fico imaginando a vida das pessoas que moram por alí, como a pessoa vai dormir, como sai de casa, correndo todo esse risco de levar uma bala perdida no meio da testa. Isso é inaceitável!!! principalmente quando moramos num lugar onde a violência existe, mas não numa proporção tão absurda, a tolerância a esse tipo de coisa fica muito baixa e pior de tudo é ver que ninguém faz absolutamente nada para mudar. É sempre a mesma coisa, a polícia invade, morrem alguns gatos pingados e depois fica por isso mesmo. Pior que isso é ouvir aquele mamão do Garotinho falando na TV.

A sociedade faz no máximo uma passeata pela PAZ… que passeata pela PAZ?? De que isso adianta gente, se isso é feito para mobilizar políticos, e eles não fazem absolutamente nada? O que acham que vão conseguir com isso? NADA, a coisa precisa ser mais agressiva, ou então terão todos que conviver com essa guerra do narcotráfico para o resto da vida. A última passeata que vi, estava cheia, é claro, pois foi movida por artistas da globo. Agora, se a Globo quer mesmo ajudar, então porque não fazer uma parceria com as melhores agências de publicidade para veicular campanhas para conscientizar a população mostrando que, quem sustenta esse mercado, é a mesma sociedade que consome a droga, compra mercadorias roubadas e compram peças de carros em desmanches e ao mesmo tempo reclama da falta de segurança.

Temos uma super potência da Tv que é a Globo, temos também um dos maiores mercados criativo do MUNDO, enfim temos todas as armas necessárias para influenciar a população pela TV, e não aproveitamos. Quantas doações de medula, sangue e coração foram conseguidas depois que foram expostos casos como o da novela Mulheres Apaixonadas e do ator Northon Nascimento? Temos que bombardear a sociedade com campanhas para mostrar que também temos culpa nisso, e precisamos fazer nossa parte para tentar mudar esse quadro. Vamos revolucionar, cobrar o que temos direito, vamos brigar!!!!!!!! Não dá para continuar como está… é muito triste ver como as coisas estão indo e piorando cada vez mais, sem ninguém se mobilizar. As leis demoram mil anos para serem aprovadas, sempre pisando em ovos para respeitar direitos humanos, mas e NOSSOS direitos humanos? Bandidos tem muito mais direitos do que cidadãos, vejam o caso de Fernandinho Beira-Mar, que tem nem deveria ver o sol e muito menos receber visitas, pois cada visita traz um celular novo, mas como combater isso, se as pessoas que deveriam punir ou evitar, estão é facilitando a situação para que isso aconteça? Como pode o cara assumir que matou o casal Staheli e o judiciário deixá-lo ir embora da delegacia? Como pode uma pessoa que assume que matou alguém, ficar em liberdade podendo sair dalí e matar mais uma? Que espécie de lei é essa, num país tão problemático com a violência? Porque essa resistência em punir as pessoas que agem errado? Por quê elas são “protegidas”? O pior mesmo é que o judiciário vivem reclamando que eles precisam de mais funcionários, que não tem gente suficiente para julgar todos os processos, pórém eles nunca se mobilizaram ou fizeram uma greve para mostrar indignação com esse problema. Entretanto, quando a reforma da previdência estava sendo votada, eles souberam fazer paralização para reclamar do baixo salário de R$13.000,00.

Acho engraçado quando alguém me diz para voltar para o Brasil pois aqui tem terrorismo, e isso que está acontecendo no Rio é o que? Uma guerra civil, tiroteio no meio do povo, crianças morrendo com bala perdida e ainda temos que ver passeatas no Brasil para o fim da guerra no Iraque…

Desculpem o tom de revolta desse post, mas não tem como não ficar revoltada e indignada. Ainda mais vendo certos artistas pedindo paz e esses mesmos são os maiores consumidores de drogas e deveriam na verdade usar essa influência para ajudar de alguma forma. É lógico que todos nós sabemos que a grande causa de toda essa violência é a falta de emprego e acesso à educação para que as pessoas tenham uma vida mais digna, porém isso é um plano para longo prazo, mas algo tem que ser feito com bastante rigidez em caráter emergencial, pois essa situação está insustentável.

Acidente em Natal

Li uma reportagem no UOL, que falava sobre um acidente com um Buggy em Natal e me lembrei de um episódio que aconteceu comigo, que eu acho legal até contar porque eu poderia ter morrido e imagino que a mesma situação pode acontecer com outra pessoa.

Fomos eu e minha irmã passar uns dias lá e resolvemos fazer o passeio básico, o qual um bugueiro te pega no hotel e fica o dia inteiro passeando pelas dunas e praias, uma coisa MARAVILHOSA. Enfim, eu estava em pé na parte traseira, normalmente ficam dois sentados em baixo e dois em pé ous entados na parte de cima. Como minha canga estava querendo cair, acabei amarrando-a no pescoço e ela ficou voando, assim como uma capa de super homem, sabem como é? Alguns minutos depois, um buggy que vinha por trás nos passou e fazia um sinal estranho, apontando pra canga, pedindo para a gente parar. O motorista me avisou que a ponta da minha canga estava quase enroscando no motor que fica lá atras. Imaginem a cena, a canga enroscando alí dentro do motor, eu sendo puxada pelo pescoço… nossa me arrepia até de imaginar isso, me livrei literalmente por um triz.

Não existe uma lei que regulamente esses buggies e esse acidente que ocorreu essa semana nas dunas, foi devido a uma batida de frente entre eles e se alguém estava em pé deve ter realmente sido arremessado muito longe. O motor fica ali atrás descoberto, bem evidente e sem nenhuma proteção. Sempre imaginei que esses acidentes realmente pudessem acontecer, pois os bugueiros são meio doidinhos. Então para quem planeja passear em Natal, fique atento com a segurança, a canga já sabem, pendurada no pescoço está proibidíssima.

Abaixo algumas fotos dessa viagem maravilhosa, ô terrinha bonita! Recordar é viver!!!

Há Esperança?

Às vezes perco a esperança de que um dia o Brasil vá melhorar. Me empolgo tanto para voltar, continuar minha vida aí, mas quando vejo essa onda de violência banalizada e a impunidade descontrolada me desanima MUITO. O Lalau está em prisão domiciliar, Sergio Naya está na cadeia e jajá posso apostar que estará solto ou no máximo, estará em casa também como o outro, em “prisão” domiciliar. Os pitboys que atacaram jovens no Rio e saíram debochando da polícia, jajá estarão soltos também. Impunidade só cresce, e cada vez mais a corrupção e violência também. Num país como o nosso, leis que deveriam ser aprovadas com rapidez para tentar amenizar essa situação caótica, demoram anos. Já leis de CPMF, rapidinho começam a funcionar.

Mas como um país que, tem um Ministro da Justiça que defendeu criminosos como um dos estudantes da USP acusado de participar do trote o qual causou a morte por afogamento de um calouro, pode acreditar em suas autoridades? Não só defendeu como logo depois de ter sido anunciado como ministro da justiça, o processo foi suspenso, mas segundo nosso Ministro, a suspensão nada tem a ver com sua posse. AHAN! NÓS OTÁRIOS ACREDITAMOS NO SENHOR!

E por aí estão soltos, os doutores exercendo a medicina, mas não esqueçam os nomes, caso precisem de um atendimento médico.

1) Dr. FREDERICO CARLOS JANA NETO, não mais chamado pelos amigos de “Ceará”, para que ninguém se lembre dele pelo apelido, que ficou associado à tragédia de 1999. Formado pela USP, tem 28 anos e atende no Hospital das Clínicas de SP;

2) Dr. ARY DE AZEVEDO MARQUES NETO, tem 25 anos e, na época, era aluno do 3° ano e presidente da associação atlética e foi dele o grito de guerra para que os calouros fossem jogados na piscina (que possui entre 2 a 4 metros de profundidade);

3) Dr. GUILHERME NOVITA GARCIA, especializado em ginecologia (cuidado, mulheres!), também cursa cirurgia. Tem 29 anos e apelidado de “Campanha”, admitiu ter feito brincadeiras para assustar os calouros e admite ainda ter jogado uma estudante na piscina naquele dia;

4) Dr. LUIS EDUARDO PASSARELLI TIRICO, titular do time de basquete da faculdade e considerado o “mauricinho” da turma. Tem 24 anos, e junto com FREDERICO E GUILHERME, foram denunciados.

Fora isso, nosso Super Ministro, era também advogado dos delinqüentes assassinos do Índio Pataxó, a quem nada igualmente aconteceu.

Falem a verdade, dá para ter esperança?

Update-Correção: Os acusados de matar o Índio Pataxó foram sim presos, hoje cumprem prisão em Brasília. Veja uma matéria interessante, mostrando que certas pessoas realmente não merecem nenhum benefício enquanto estão presos.

Piada

http://www.mozinha.com/archives/20040315-sergio.jpgSó chamando assim, piada esse caso do Sergio Naya. Um sujeito como esse que deixa várias famílias desabrigadas, falsifica documentos para poder vender suas propriedades que estão bloqueadas, sua prisão é pedida por um promotor mas é negada pela “Justiça” e não bastando tudo isso, ele continua falsificando documentos. A criatura é proibida de sair do país, mas mesmo assim estava tentando ir ao Uruguai, e quando abordado pelos policiais ainda tentou dar uma de espertinho, mostrando um documento de 2001 aonde o autorizava a sair do país, mas o documento já está defasado claro, depois de outras decisões da “justiça” posterior a essa que o proibe de sair do Brasil. Acho que pior ainda é ouvir no momento da abordagem que ele estava indo ao Uruguai pegar um empréstimo para indenizar as vítimas do Palace 2. Diga se não merecia estar numa solitária somente por esse cinismo?

Depois de tudo que aconteceu, apenas 2 vítimas desse monstro receberam indenização pelo apartamentos perdidos. Pior, o canalha ainda fica em cela individual e recebe café da manhã diferenciado. Queria ver essa mesma situação acontecendo aqui nos EUA…

Olhando a foto do sujeito e sabendo seu histórico, me dá mais ânsia ainda porquê dá para imaginar a “jeitinho experrrrto” que a criatura tem, acho que consigo imaginar a arrogância, a maneira de falar, de se achar o “expertão”. Aquela figurinha bem típica brasileira, cheia de poder, de sacanagem e arrrogância que se acha imune a qualquer tramóia que possa fazer. Pior é que o Brasil está lotado de figurinhas desse tipo… e infelizmente ninguém faz nada.
Foto Uol

HOPI HARI

HOPI HARIQuando estava no Brasil, fui com a minha mãe, minha irmã e meu cunhado conhecer o tão falado Hopi Hari. Estava um super sol, uma delícia apesar de ter ficado vermelhaça e ter descascado tudo depois. Legal é que pegamos uma promoção que vem atrás da conta de luz, que você vai com um acompanhante e só um paga, enfim algo em troca pelo valor altíssimo de energia que minha mãe paga lá.

Achei o parque bem limpo, com um projeto paisagístico bonito, e até que as filas não estavam quilométricas como costumávamos pegar no Playcenter. O que me desapontou foi chegar lá e ver vários brinquedos sem funcionar. Muita gente às vezes vai somente para ir nos brinquedos mais radicais, e dois deles estavam sem funcionar, só que eu contei foram mais de 6 em manutenção. Acho que nada mais justo de dar um desconto quando isso acontece ou no mínimo botar uma placa lá fora avisando quais brinquedos não estão funcionando.

Estávamos indo para um deles, quando passamos por um lugar aonde tinha jatos d’água para refrescar, e tinha uma galera lá se molhando. Eu claro, com o calor imenso que estava, quis ir também, pegar algumas gotinhas. Como vi que estava meio muvuca, fomos eu e minha irmã bem no comecinho apenas, assim sem querer chamar a atençao, meio escondidinhas somente para alcançar algumas gotas para nos refrescar. De repente, por trás surgem uns 6-7 imbecis e pegam a Janaína pelo pé e pelo braço e começam a gritar; “chão, chão, chão” e eu que nem louca berrando para eles soltarem e ela dizendo que o marido estava logo alí. Logo alí nada, ele contrariado com nossa decisão de ir na água, já estava bem longe! Mas funcionou, largaram ela, acho que com medo do marido, e foram embora, debaixo dos meus xingamentos e pragas. Como alí estava meio “congestionado” acho que faltava segurança, pois com certeza lá pro meio estavam fazendo aqueles túneis querendo que as meninas passassem por lá. Nossa sorte é que eles largaram, senão não sei para onde teriam levado a Jana.

Não acho que fique muito na frente do Playcenter em relação às atrações, o cine 180 graus de lá é bem melhor que o cine do Hopi Hari. Acho que ele ganha em estrutura, beleza e manutenção do local. Eu sei que não dá para comparar, mas para quem já foi na Universal e Disney, é inevitável a comparação, pois tudo parece meio que um “rascunho”de lá, aí acaba que frustrando um pouco, mas no geral, eu gostei, tirando o episódio “acidental”.

Veja mais fotos

DESPEDIDA

Com muita saudade de uma picanha, cerveja e amigos, resolvi organizar um churrasco para a minha despedida em São Paulo. Parecia fácil né, compra a carne, cerveja e bota pra assar. Ahaaaaaaaaaaaaaaaaaan, santa ingênuidade.

Quanto de carne por pessoa? Quanto de cerveja? Ah vamos fazer os cálculos e comprar, melhor sobrar do que faltar, e a cerveja se acabar compra mais. Ok, vamos lá, MAS como é na churrasqueira do prédio, aonde o povo vai sentar? Cadeiras claro, mas 22, aonde vou arrumar tanto? É acho que temos que alugar… sai correndo atrás de algum lugar para alugar. Muito longe, frete sai caro, vamos ver se os amigos tem. Junta daqui e dali, conseguimos 8! Mas são 22 pessoas! Ah sei lá, a gente vê depois. Precisa arrumar mesinhas tb, pois aonde vamos botar salada, maionese e o pão? É vamos atrás too. E as grelhas? Na churraqueira do prédio não tem… ok corre lá e veja se alguém tem. Vamos na feira comprar salada e depois no mercado fazer as comprinhas básicas. Aí dá-lhe lembrar o que tem que comprar, como ia lembrar dos espetinhos pra botar o coração? HUNF, faltou claro. Aluga aquelas coisas de plástico pra botar cerveja, ah é mesmo tem que comprar o gelo! Mas quanto de gelo? Sei lá compra aí! Acho que tá tudo certo agora, vamos lá.

Ixi, falta banquinho né? só tinham 8, lembram? Vamos pegar mais 2 da irmã, mais dois da mãe, e mais 6 da amiga, aquela correria! Ah ta faltando tb o espetinho pro coração! Volta lá e pega na casa da amiga! UFA acho que tá beleza.

Môoonica, ta faltando gelo! Ok, vamos correndo comprar o gelo!!!! E o álcool pra ascender a churrasqueira? É… bem…. ok vamos comprar! Ah não esqueça o palito de fósforo! Aqui ninguém fuma, dá-lhe sair novamente pra comprar, pois o fogão tb é elétrico.

Acho que agora está tudo certo, carne esquentando, amigos chegando, cerveja geladinha, ebaaaaaa!!! A carne estava ótima, (obrigada cunhadinho) a cerveja gelada e o papo também maravilhoso. Agora, olhem para cima, você está em São Paulo… nuvem negra, carregada. Nem preciso dizer o convidado indesejável que chegou né? Vamos todos correr para o apê da irmã e acabar a festa por lá.

Teve até direito a bolo de aniversário para uma amiga, a Rô, que quase morre de vergonha quando foi surpreendida por um super parabéns, no meio da sala, e sem conhecer 60% da galera presente. Eu morro de vergonha já entre família, ficar com aquela carinha sem graça, imagine na frente dos amigos da amiga que eu não conheço.

Uma delícia de despedida, e para fechar com chave de ouro, minha mãe foi buscar a Luana que estava em casa sozinha, pois no prédio da Jana não podia ficar cachorro lá embaixo.

Momentos bons sempre deixam saudades, agora… só revendo as fotos.

Fui!

E assim me despedi de São Paulo, tempo nublado, com chuva. O meu dia foi assim também, chuvoso, cinza, turbulento. Parece que tudo que não devia acontecer durante toda a viagem, acontece justamente no último momento, aí bota tudo a perder. Mas é assim, somos imperfeitos mesmo e “shit happens”.

Dia de viajar eu me sinto meio estranha, a sensação não é boa. Mistura de alegria e tristeza, de voltar pra casa mas ao mesmo tempo deixar a família, a cidade, e ainda pior, vir embora com o coração apertado, com uma cicatriz aberta.

Eu sabia que minha ficha só iria cair no momento em que eu viesse embora. Me segurei,até sem forçar, em ficar forte enquanto estive em São Paulo. Me senti anestesiada, até o momento em que me despedi de todos e entrei no “embarque Internacional”. Alí é cruel, vc mostra o bilhete para o rapaz, dá a última olhada para quem está deixando, fala o último tchau e então parece que a partir daquele momento, a nuvem negra chega, cheia de carga e eu desabo mesmo.

Vou sentir saudade da alegria do nosso povo, como o tiozinho da foto, que estava vendendo guarda-chuva e ao ver a minha máquina abriu os braços e seu sorriso banguela, que as gotas no vidro estão escondendo. Saudade da descontração de um restaurante na hora do almoço, num bar no happy-hour, da fofoca e simpatia das manicures do salão de beleza, da gritaria na feira, da troca de olhares entre as pessoas.

Back to NY ainda estou meio “estranha”, no próximo post explico melhor. Mas amanhã tudo deve começar a voltar ao normal, assim espero.