Banho de Sol

O pediatra do Lorenzo passou vitamina D para ser administrada todos os dias, e ainda disse que se ele estivesse tomando fórmula, nem precisaria, mas leite materno, sim, precisa (!?). A falta de sol nessa época do ano acaba causando a deficiencia dessa vitamina tanto no bebê quanto na mãe. Fiquei me lembrando das mamães que vejo sempre pela manhã andando com seus bebês no carrinho, e me senti até culpada em não me organizar pra também sair com ele mais cedo para tomar um solzinho. Resolvi ler a respeito do banho de sol, mas pro conforto da minha consciência, fica meio difícil fazer isso aqui, já que o bebê precisaria estar com a pele exposta o maximo que der. Meio difícil ter alguma parte exposta a não ser o rosto em temperatura abaixo de zero, muito menos roupa fininha, como sugere esse site. Banho de sol em casa também nem pensar, já que os raios que ativam a vitamina D no organismo não passam pelo vidro, e fora de cogitação deixar a janela aberta.
Falando nisso, foi outra coisa que o pediatra da Luna recomendou, abrir as janelas, para evitar a “secura”do ar dentro de casa. Com o aquecimento, o ar fica super seco, as narinas pedem socorro, a pele parece de cobra. Segundo ele, humidificador só serve pra juntar bactérias e não funciona, então o conselho é: vista-se o máximo que puder e abra as janelas. Tenho que confessar que a gente fica mal acostumado com esse conforto do quentinho dentro de casa, não sentir frio ao tirar a roupa pra tomar banho e nem sentir a bunda gelada quando vai ao banheiro. Qualquer friozinho que a gente sinta, já vamos la ajustar o aquecimento, antes de pensar em colocar alguma blusa e o mesmo acontece no verão, com o ar condicionado. Qualquer excesso de calor, corremos fechar a janela e ligar o ar, mesmo eu me forçando a lembrar que no Brasil eu passo calor e frio sem esses recursos, (já que nao tem aquecimento e nao tínhamos ar condicionado em casa), ainda assim me rendo ao conforto e fecho as janelas quando estamos no extremos das estações.

nevasca e natal

Fazia tempo que não pegava uma nevasca boa em NY, todas as vezes que aconteceram, estávamos no Brasil, curtindo aquele calor delicioso. Minha mãe se aventurou bem no dia D, e foi às compras, tudo em liquidação pós Natal, aproveitou a Crate and Barrel, e a Zara. Não tive a mesma coragem, e o Lorenzo em casa me dá mais vontade de hibernar nesse inverno. Ai que saudades de passar essa época no Brasil, aquele clima de final de ano, de férias… indo viajar pra praia. I miss it soooo much! Pra piorar os amigos que vão pro caribe, pro Rio, litoral de SP, nos fazem a maior inveja postando em tempo real pelo Facebook móvel. Pra me consolar um pouquinho, e ficar feliz em estar aqui nessa época, recebi um email marketing de uma loja de brinquedos do Brasil que me fez lembrar o quanto gastei nuns presentes meia boca no ano passado, no Natal. Uma parcela do mesmo brinquedo no Brasil compra um a vista aqui.
natal em ny

Piolhos Americanos

Será que os piolhos americanos são diferentes dos nossos? Pela reação do pessoal aqui, parece que são seres extra-terrestres vindo de um planeta imundo, e que a higiene é algo totalmente ligado a infestação na pobre cabecinha das crianças. Ano passado, os filhos de um amigo pegaram, e foi um auê. Desinfetaram a casa inteira, lavaram tudo, cortinas, lençois, tapetes, e ele me contando, só me vinha à mente a lembrança da minha época de piolhos, quando minha avó ficava “caçando” eles na minha cabeça, as vezes usando aquele pente fino e depois um remédio que parecia uma latinha de detefon. Nada de desinfetar a casa inteira, mesmo porque, os piolhos não sobrevivem fora do couro cabeludo. Apesar de ainda existir muito preconceito, pois muita gente acha que a infestação se dá por descuido com a higiene por parte dos pais,é bom saber que eles não escolhem classe social, sexo ou idade. E que a lavagem de cabelo evita uma série de problemas e faz parte dos bons hábitos de higiene, porém, não é ela que evita ou mata os piolhos.
Na escola da Luna, essa semana, foi detectado em alguma criança. Espalhou-se um meio pânico, mandaram os lençois para casa, de todos, para serem lavados, e contrataram um especialista no assunto para avaliar a escola. Juro, que imaginei um exterminator equipadíssimo, tipo o filme Ghostbusters, com um super aparelho hi-tech desinfetando a cabeça de todas as crianças para matar os possíveis bichinhos ferozes. Uma contradição se você pensar, que eles nem ligam e já se acostumaram de ver tantos ratinhos soltos pela rua, nas plataformas do metrô, na calçada, nos parques…

First Playdate

Temperatura hoje um pouco melhor, calor, mas ao menos um ventinho, até deu pra sair da toca. Incrível como mudamos em Abril e ainda estou arrumando esse apto. Os lugares definitivos que arrumei, ainda não me convenceram e minha dúvida tipicamente libriana não me dá sossego.
Hoje tivemos o primeiro playdate da Luna. Sempre achei estranho essa história de playdate, ir na casa de uma pessoa que não conheço, ter 2 horas de assunto com alguém que talvez não tenha nada a ver comigo, só para as crianças brincarem… me arrepia, mas o que não fazemos pelos filho não é? E lá fomos nós pra casa da Ruby, amiguinha de escola da Luna. A mãe dela sempre achei simpática nas poucas vezes que nos vimos na escola, o pai sempre achei esquisitão. Ele tem um tipo roqueiro, uma barbicha descolada, cara de Harley Davidson, tatuagem, aquele estilo de pessoa que você nunca imaginaria sendo pai. Uma pena que ele não estava lá, tinha viajado, assim o conheceríamos melhor. Engraçado que quando você vai na casa e alguém em São Paulo, não tem muito com o que se surpreender… o máximo é ah o apto é enooormeee, ou o apê é bem decorado, ou a casa é gigante, ou pequena, mais modesta, com ou sem piscina. Aqui a gente sempre fica ultra curioso, porque tudo pode ser SUPER diferente, nada é padrão em questão da arquitetura interna dos aptos. Já fomos em lofts enormes, com canos todos à mostra… em basements super cool, uma amiga da Luna morava num triplex, sendo que o primeiro piso era o térreo do apto, e o restante era pra baixo! Ao invés de subir as escadas pra ver o resto do apto, você descia. A cozinha era super diferente, com armários até o teto, esse com pé direito altíssimo. É sempre uma gostosa aventura, e hoje não foi diferente. Um apê enorme no Brooklyn, que ao entrar no prédio super estilo chique, você se surpreende coma entrada do apto, que é um portãozinho de madeira, tipico de fazenda. Dentro, uma sala IMENSA e pé direito super alto, com um bar super cool, aqueles de bares dos anos 50 imitando a trazeira de um carro bem antigo, com farol que ascende e tudo. Uma decoração que eu jamais teria a idéia de fazer, ainda sou meio presa ao estilo certinho que a gente ve na casa cor, e nos aptos decorados no Brasil. Na casa deles, tudo tinha um estilo super próprio, que somente pela decoração você já dizia que tipo de pessoa morava alí. Tudo meio rock and roll, disco de vinyl, móveis modernos misturados com móveis bem antigos, aqueles rádios da época do seu tataravô, espelho dos anos 50, um peixe nada ver pendurado na parede, mas que na casa dos outros fica super no estilo, mas na minha eu acharia ridículo. Super diferente, uma super coluna no meio do ambiente, da estrutura do prédio, parecia parte da decoração. Quando no Brasil vc veria uma coluna dessa no meio da sua sala? Mesmo quando estávamos procurando apto, víamos cada coisa bizarra, ao mesmo tempo super interessante. Um que fomos tinha uma cozinha maravilhosa, mas com 2 pias… era em bairro de judeu, e aí o corretor nos explicou a razão. Imagine eu com duas pias? As duas iam ficar lotadas de pratos sujos hehehee, o bom é que uma poderia ficar reservada somento pro banho do bebê . Deveria existir um tour aqui em Ny somente para conhecer as casas cool e diferentes que existem, abre os horizontes, refresca a mente e dá um reset nos nossos conceitos!
Enfim, foi melhor que o esperado, ela super simpática, ficamos bem a vontade, e as duas horas passaram rapidinho! Só faltaram a fotos, esquecemos a câmera em casa.

Viajando para NY Low Budget (UPDATED)

Tenho recebido vários emails me perguntando dos PDF que disponibilizei dos posts dos 6 dias em NY. Achei que estivesse no servidor, mas mil desculpas, não estava. Coloquei novamente e vocês podem baixar aqui. Muito pedido de dicas, hotéis, compras, etc. Nem sei se as dicas do PDF estão atualizadas, mas vou dar um resuminho sobre essa época por aqui.
Julho é MUITO calor, literalmente abrindo um forno em sua temperatura máxima, é essa a sensaçao. Traga o sapato mais confortável, não adianta querer ficar elegante em NY com as sandálias altas dos shopping de São Paulo, aqui elas não tem vez, ou seu pé vai reclamar e muito!
Transporte:
Metrô, metrô e metrô. Mais barato, rápido e você consegue planejar com mais precisão o tempo para chegar onde precisa. No google maps, ele ainda dá a opção de você entrar o seu destino, e a hora que precisa chegar lá, e ele mostra que horas então deve sair.
Acesse o Hopstop.com, ou o site da MTA para fazer o planejamento. Para quem é friorenta como eu, apesar do calor infernal, esteja preparado para o ar condicionado pólo norte que eles usam no metrô, lojas e ônibus. A melhor opção de cartão, para quem vai passar mais de 3 dias, é o “1 week unlimited”. Serve para metrô e ônibus, quantas vezes quiserem, durante os 7 dias. Atenção no final de semana quando o metrô normalmente passa por manutenção e as linhas viram uma zona só. No site da MTA tem todas as mudanças das linhas, acesse aqui, e veja o que muda.
JFK- Manhattan, Brooklyn, Queens (UPDATED)
Metro & AirTrain é a opção mais barata. Em qualquer terminal, pegue o Air Train para a estação Jamaica (melhor para quem vai pro Upper East Side de Manhattan) ou Howard Beach Station (para quem vai pro Brooklyn e Downtown/Midtown Manhattan). Pegue o trem A que vai cruzar o Brooklyn e subir Manhattan inteira pelo West Side, portanto se seu destino é algum hotel/casa de amigos do lado west (da 6th avenue até a 12th avenue) essa opção fica bem fácl, já que o A faz todo esse percurso (como ele é expresso, talvez necessite a transferencia pelo C ou E dependendo de onde precise descer).
Yellow Cab – O famoso Táxi amarelinho, que tem uma taxa fixa se não me engano de U$45.00 para Manhattan, mas cobra pelo taximetro indo para outras localidades.
GoAirLink – Pra quem viaja sozinho, uma ótima opção. Para Manhattan, você divide a van com algumas outras pessoas e paga em torno de U$20.00 por pessoa.
Fuja das pessoas que oferecem transporte assim que você sai no saguão, normalmente vão lhe cobrar mais caro que o táxi e não acho que seja tão seguro.
Hospedagem:
Hotel é sim, bem caro… acho que a Claudia tem até mais dicas do que eu para conseguir um preço bom, como o Priceline, que você dá o lance de quanto quer pagar por uma diária e eles acham (ou não) algo naquele valor. Vale a pena tentar! Outra boa dica, use o craigslist para procurar apartamentos temporários, muita gente aluga apartamentos bons, por poucos dias com diárias bem mais baratas que as dos hotéis. ** cuidado com os SCAMS, ver dicas no meus cmentários.
Compras:
Para as mamães, recomendo a Babies R Us, Buy Buy Baby, roupinhas descoladas na Century 21 e na Daffy’s, Children’s Place e Liquidação da Baby Gap, é economia certa no bolso. Para presentear os amigos do Brasil, sem gastar muito, e sendo bem original, não deixe de visitar a Pylones é minha melhor recomendação. Tudo muito criativo, com preços super acessíveis. Chinatown é uma boa pedida, acredito eu, pois é sempre lotado de brasileiros, mas eu nunca comprei muita coisa lá. Não gosto do atendimento, não gosto da falta de educação daqueles chineses, nem da quantidade de gente que circula por alí todos os dias. Não deixe de passar na Ricky’s, cheia de bugingangas para nós mulheres, cheia de criatividade e preço nem sempre muito alto. Quem usa perucas, vai se deliciar por lá. Forever 21 também tem muitas coisas baratas, não posso falar muito pois raramente vou, mas vejo que faz sucesso com a galera da compra compulsiva em NY.
Comidinhas
Adoro o restaurante italiano Intermezzo, que fica no Chelsea entre 21 e 20 na 8th avenue. O preço de almoço fixo é ótimo, a comida bem feitinha e saborosa. Melhor comida chinesa na minha opinião, é o Grand Scheszuan, da 24th street com 9th avenue, onde tem o melhor soup dumplin que já comi. O lunch special deles custa em torno de U$ 5.00 e tem várias ótimas opções. Outra recomendação boa e barata, é o Outback na 23rd com 6th avenue. Lunch Special por 9.95 inclui um filézão com 2 acompanhamentos, e uma sopa de batata MARAVILHOSA.
Não deixe de ir:
no Chelsea Market comer o brownie de caramelo da Fat Witch,
no Rice for Riches no Soho comer o arroz doce delicioso e curtir o ambiente super agradável
na Dean Deluca experiemtar o short cake de côco e de morango, que tem uma massa de pão de ló que parece um algodão de tão macia.
Para Refrescar:
As piscinas públicas são boas opções, deu calor, ache uma e corra pra lá.
Nos Playgrounds (se você estiver acompanhado de uma criança) os sprinklers são bons quebra- galhos, mas só de por o pé naquela água gelada, o calor passa rapidinho.
Se nenhuma dessas opções estiver ao eu alcance em uma situação de emergência, apenas corra para dentro de uma loja, refresco garantido!
UFA! cansei, e era só para ser um resuminho.

To viva

UAU, quase 1 mês sem escrever no blog… não me lembro de ter ficado tanto tempo longe. Ah, esse ano está sendo único, muita coisa acontecendo, diria que é um ano furacão, tanta coisa ao mesmo tempo, que sinto que cada vez que estou na metade da montanha, vem uma avalanche e me derruba um pouco. Já aconteceu de tudo, decepção com “amigo”, com família, comigo, enfim, com quase tudo que me cerca. Quando soube que teria que mudar porque a dona queria vender o apê, tive a certeza que só faltava mesmo cair o piano na cabeça. Adorávamos o apto no Brooklyn, tamanho ótimo, bairro legal e metrô perto. Começamos a procurar outros, e concluímos que teríamos que realmente abdicar de algo, preço, tamanho ou distância do metrô. Igual ao nosso, custo/bairro/condução, não achamos nenhum. Por um deles nos apaixonamos, tinha até quintal de 300sqf, maravilhoso, MAS o bairro inviabilizava tudo. Conflitos raciais (judeus de um lado da calçada, negros do outro), e ao consultar um policial, ele não nos recomendou (imaginei ele em São Paulo hehehe).
Depois de muito procurar, qualquer coisa decente que ficasse no valor que procurávamos, era menor, ou bem longe do metrô. Olhando os anúncios vi um em Manhattan, mas logo imaginei que se estava esse valor, deveria ser minúsculo. Que nada, era menor, mas era como os outros que tinhamos visto antes no próprio Brooklyn. Já que teriamos que sacrificar o tamanho, não importava onde fosse, optamos pelo de Manhattan. Mais perto do trabalho, da escola da Luna, facilitaria minha vida mas não imaginei que tudo seria TÃO diferente. O Brooklyn é um bairro bem mais “família”, mais sossegado, e as pessoas que se encontram na rua, são mais “amigáveis”. Perdemos espaço, mas ganhamos outras coisas, por exemplo, praticamente não ando mais de metrô. Meu transporte é a bicicleta, Luna vai e volta da escola em duas rodas, papai leva, mamãe busca. Vamos e voltamos do trabalho, também na magricela, com isso ganhamos tempo e ficamos um pouco em forma. Em compensação, o tempo que usávamos para leitura, (no mínimo 1 hora por dia no metrô) já não temos mais, e acabamos ocupando o tempo ganho do transporte com outras coisas. O condomínio, ao contrário do outro, tem playground, muito verde e vários eventos, portanto, pra Luna se divertir ficou bem mais fácil e mais perto, só descer as escadas. O mais legal, é que “the best friends”, moram há menos de 10 minutos daqui, andando.
Não sei como será no inverno, mas também ainda nem quero pensar nele, que fique bem longe. Como o apartamento é menor, e tivemos que fazer umas modificações para atender as nossas necessidades, mesmo depois de quase 2 meses da mudança, ainda está uma zona, não conseguimos organizar tudo e por isso estamos escravos no final de semana, tentando liquidar essa pendência o mais rápido possível antes que o verão de verdade resolva aparecer pra ficar.
No meio desse turbilhão de acontecimentos, não sobra tempo, nem muita disposição para escrever aqui no blog…cabeça a mil, emoções a dois mil e cansaço a três mil. Mas logo (espero) tudo vai se normalizar e voltarei com mais frequência. E assim que puder vou contando as novidades, pois 2010 promete, me dá até medo! Tenho fotinhos pra colocar, mas essa tarefa fica para depois.

Mudança!

Pois é, de novo… estamos mudando. Cansa só de pensar, é tanta coisa pra resolver, tanta coisa que a gente tem e não lembrava, mas como eu disse, esse ano é o ano de cortar excessos, um exercício dificil, mas necessário. Acabei de perceber, retirando as coisas do storage que tenho simplesmente 8 caixas grandes de roupas da Luna que fui guardando pro próximo baby, caso seja menina. Acabei de perceber que terei que fazer um bazar antes mesmo de ficar grávida novamente pois nesse ape, não teremos storage. Estou pensando em tirar as fotos, colocar num blog separado, e mandar bala. As roupas são praticamente novas, algumas literalmente nova, pois ela nem usou. Que eu tenha ânimo pra fazer tudo isso!
Depois vem um post falando mais sobre a mudança, procura de apto, bairros, tamanhos e etc.

Mc Chic

Assim que cheguei em NY, ha 11 anos atras, so comia no Mc Donalds. Era meu porto seguro, sabia o que iria encontrar, ou quase isso, ja que o cardapio daqui e bem diferente do Brasil. Alem do cardapio, o atendimento, o cuidado com a aparencia, e claro, o preco. Enfim, nunca gostei do ” ambiente” MC Donald’s daqui. Para minha surpresa, semana passada, apos sair de uma consulta medica, morrendo de fome num local que nao conheco muito bem onde comer, e com muita pressa, fui matar saudades dele. Quando entrei pensei que tinha entrado na porta errada. Uma musica ambiente tipo ” longe”, decoracao modernosa, um homem com headset organizando a fila, mantendo o ambiente organizado.
Olhem os detalhes dos banquinhos, a TV plasma, os sofazinhos, cadeiras… adorei. Aprovado, fica na 56st com 8th avenue.
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Sedentária, mas nem tanto

É mais fácil ser sedentário em São Paulo do que em NY, uma boa notícia para os sedentários daqui que como eu, odeiam academia. Aqui queira ou não, temos que andar, pois a maioria não tem carro. Pude comprovar isso agora que fiz exames em São Paulo, e vi que o meu colesterol BOM, baixou, e a falta de exercício influencia diretamente nesses valores. Medi assim que saí de NY, e novamente fiz o exame poucos dias antes de sair do Brasil. Agora, com o Fitbit, ficou mais evidente, descobri que ando em média 5km por dia. Ele calcula todos os passos, desde a hora que voce coloca, até a hora que tira, portanto um dia inteiro com ele, saberá exatamente quanto você andou. O mais interessante é que além disso que qualquer pedômetro faz, ele calcula inúmeras outras coisas, registra a atividade do seu sono, calcula quantas horas efetivamente você dormiu, se acordou durante a noite, se o sono foi tranquilo ou agitado. No seu profile online, pode registrar o que comeu todos os dias, e ainda calcula as calorias aproximadamente. Agora minha cardiologista vai ter que concordar comigo que mesmo eu estando na terra da junk food, consigo ser mais saudável aqui do que no Brasil.

Check Up

Check-up pra mim é (ou seria) quando vamos ao médico fazer exames preventivos, para ver se está tudo bem. Pra saber se está tudo bem, no meu ponto de vista deveria-se fazer vários exames, mais sofisticados do que simplesmente um exame de sangue completo e um ecocardiograma. Num checkup, e com esses exames, como diagnosticariam por exemplo, algum tumor na cabeça, fígado, rins, etc? Obviamente não sou médica, mas acredito que o exame de sangue não vá acusar esse tipo de coisa, ou estou errada? Como veria que uma pessoa está prestes a ter um AVC? Mesmo tendo 35 anos acredito que esses exames que hoje em dia fazem pra pessoas de mais idade, deveria ser indicado, exatamente para detectar algo precoce. Teste ergométrico não deveria ser recomendado apenas pra quem apresenta sintomas como dor no peito etc, mas sim pra qualquer pessoa que queira fazer um check-up exatamente para saber se está TUDO bem.
Como sou meio neura (deu pra perceber né?) fui na cardiologista da minha mãe no Brasil. Linda, pediu vários exames PREVENTIVOS, mas como não tenho convênio no Brasil, todas as receitas para que meu médico daqui fizesse os pedidos dos mesmos exames. Obviamente ele me achou ultra exagerada… mas pediu.
O que minha médica do Brasil viu, aqui nem comentaram a respeito, tudo normal. A gente reclama dos nossos médicos mas os daqui não ficam muito atras não. Aliás desde que estou aqui, posso dizer que de todos os que já fui, e depois de trocar várias vezes, apenas dois eu recomendaria de olhos fechados, meu Family Doctor (seria o clínico geral) e minha ginecologista. Quando fazemos exames em especialistas, eles vão direto pro Family Doctor, sempre, e ele tem controle de tudo que você tem em todas as áreas. Isso é uma das coisas que prefiro o sistema daqui, pois ele já recebeu meu exame que fiz na quinta feira passada, já viu o resultado e me ligou hoje pela manhã para pedir que eu vá lá pra ele conversar sobre o resultado. Me incomoda um pouco os exames não ficarem comigo, ficam com o especialista e copia pro meu médico, mas tudo bem, a agilidade que resulta desse processo, compensa.